Demonstrações Financeiras Avista S/A. Administradora de Cartões de Crédito

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Transcrição:

Demonstrações Financeiras Avista S/A. Administradora de Cartões de Crédito 31 de dezembro de 2013 com Relatório dos Auditores Independentes

Demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2013 Índice Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras... 1 Demonstrações financeiras auditadas Balanços patrimoniais... 3 Demonstrações do resultado... 5 Demonstrações do resultado abrangente... 6 Demonstrações das mutações do patrimônio líquido... 7 Demonstrações dos fluxos de caixa... 8 Notas explicativas às demonstrações financeiras... 9

Condomínio São Luiz Av. Presidente Juscelino Kubitschek, 1830 Torre I - 8º Andar - Itaim Bibi 04543-900 - São Paulo - SP - Brasil Tel: (5511) 2573-3000 ey.com.br Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras Aos Acionistas e Administradores da Avista S/A. Administradora de Cartões de Crédito Barueri SP Examinamos as demonstrações financeiras da Avista S/A Administradora de Cartões de Crédito ( Companhia ), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras A Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às pequenas e médias empresas (NBC TG 1000), assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia destes controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que as evidências de auditoria obtidas são suficientes e apropriadas para fundamentar nossa opinião. 1 Uma empresa-membro da Ernst & Young Global Limited

Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Avista S/A Administradora de Cartões de Crédito em 31 de dezembro de 2013, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às pequenas e médias empresas (NBC TG 1000). Ênfase Reapresentação das demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2012 Em 12 de abril de 2013, emitimos originalmente nosso relatório de auditoria com opinião sem modificação sobre as demonstrações financeiras relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2012 da Avista S/A Administradora de Cartões de Crédito, que ora estão sendo reapresentadas. Conforme descrito na Nota 4, as demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2012 foram ajustadas e reclassificadas para correção de erros e práticas contábeis e estão sendo reapresentadas para refletir os assuntos descritos na referida nota explicativa. Em função da relevância dos ajustes e reclassificações, estamos reemitindo nesta data a nossa opinião sem modificação, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às pequenas e médias empresas (NBC TG 1000), que compreendem o balanço patrimonial de 31 de dezembro de 2012, bem como as demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data. São Paulo, 30 de abril de 2014. ERNST & YOUNG Auditores Independentes S.S. CRC-2SP015199/O-6 Daniel G. Maranhão Jr. Contador CRC-1SP215856/O-5 2

Balanços patrimoniais 31 de dezembro de 2013 Notas 31/12/2013 31/12/2012 01/01/2012 Ativo (reapresentado) (reapresentado) Circulante Caixa e equivalentes de caixa 5 3.766 973 592 Aplicações financeiras - 21 15 10 Contas a receber 6 128.326 95.728 65.364 Tributos a recuperar - 8 9 7 Créditos diversos - 120 139 490 Total do ativo circulante 132.241 96.864 66.463 Não circulante Contas a receber de partes relacionadas 11 1.417 689 473 Impostos diferidos 19 5.767 2.271 2.074 Créditos diversos - 9-200 Imobilizado 7 7.985 7.569 2.981 Intangível - 669 549 281 Total do ativo não circulante 15.847 11.078 6.009 Total do ativo 148.088 107.942 72.472 3

Notas 31/12/2013 31/12/2012 01/01/2012 Passivo (reapresentado) (reapresentado) Circulante Empréstimos e financiamentos 8 43.923 28.053 29.419 Obrigações com estabelecimentos credenciados 9 46.933 43.309 28.873 Obrigações trabalhistas e tributárias 10 5.384 3.746 2.173 Contas a pagar - 554 632 332 Dividendos a pagar - 17 17 119 Total do passivo circulante 96.811 75.757 60.916 Não circulante Empréstimos e financiamentos 8 23.187 21.210 5.147 Provisões para demandas judiciais 12 1.200 - - Total do passivo não circulante 24.387 21.210 5.147 Patrimônio líquido Capital social 13.1 27.000 14.000 4.643 Reserva de lucros 13.2 - - 1.766 Prejuízos acumulados - (110) (3.025) - Total do patrimônio líquido 26.890 10.975 6.409 Total do passivo e patrimônio líquido 148.088 107.942 72.472 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 4

Demonstrações dos resultados Exercício findo em 31 de dezembro de 2013 Notas 31/12/2013 31/12/2012 (reapresentado) Receita operacional líquida 14 38.115 22.724 Custo dos serviços prestados 15 (14.908) (9.498) Lucro bruto 23.207 13.226 Receitas (despesas) operacionais: Administrativas, comerciais e gerais 16 (46.850) (25.561) Despesas financeiras 17 (10.416) (8.025) Receitas financeiras 17 114.229 57.712 Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas 18 (74.862) (28.857) (17.899) (4.731) Lucro operacional antes da provisão para o imposto de renda e contribuição social 5.308 8.495 Imposto de renda e contribuição social - corrente 19 (5.738) (3.612) Imposto de renda e contribuição social - diferido 19 3.496 197 Lucro líquido do exercício 3.066 5.080 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 5

Demonstrações dos resultados abrangentes Exercício findo em 31 de dezembro de 2013 31/12/2013 31/12/2012 (reapresentado) Lucro líquido do exercício 3.066 5.080 Outros resultados abrangentes - - Resultado abrangente do exercício 3.066 5.080 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 6

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido Exercício findo em 31 de dezembro de 2013 Reservas de lucros Prejuízos Notas Capital social Legal Retenção acumulados Total Saldos em 31 de dezembro de 2011 4.643 256 4.620-9.519 Constituição de provisão para créditos de liquidação duvidosa 4 - - (3.110) - (3.110) Saldos em 1º de janeiro de 2012 (reapresentando) 4.643 256 1.510-6.409 Integralização de capital (reapresentado) - 4.500 (131) (1.510) (2.859) - Integralização de capital (reapresentado) - 4.500 - - (4.500) - Integralização de capital - 357 - - - 357 Lucro líquido do exercício (reapresentado) - - - - 5.080 5.080 Dividendos mínimos obrigatórios - - - - (255) (255) Transações com acionistas 13.4 - - - (616) (616) Absorção de prejuízos acumulados - - (125) - 125 - Saldos em 31 de dezembro de 2012 (reapresentado) 14.000 - - (3.025) 10.975 Integralização de capital 13 5.000 - - - 5.000 Integralização de capital 13 8.000 - - - 8.000 Lucro líquido do exercício - - - - 3.066 3.066 Transações com acionistas 13.4 - - - (151) (151) Saldos em 31 de dezembro de 2013 27.000 - - (110) 26.890 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 7

Demonstrações dos fluxos de caixa Exercício findo em 31 de dezembro de 2013 31/12/2013 31/12/2012 Fluxo de caixa das atividades operacionais (reapresentado) Lucro antes do imposto de renda e contribuição social 5.308 8.495 Ajustes para reconciliar o lucro líquido ao caixa aplicado nas atividades operacionais Depreciações e amortizações 1.826 889 Valor residual de ativo imobilizado alienado 94 14 Provisão para demandas judiciais 1.200 - Provisão para créditos de liquidação duvidosa 7.540 493 Atualização monetária e juros sobre empréstimos e financiamentos 9.812 6.520 Variações nos ativos e passivos operacionais Contas a receber (40.138) (30.857) Tributos a recuperar 1 (2) Créditos diversos 10 351 Obrigações com estabelecimentos credenciados 3.624 14.436 Obrigações trabalhistas e tributárias 1.969 1.573 Contas a pagar (78) 332 Imposto de renda e contribuição social pagos (6.069) (3.612) Fluxo de caixa líquido aplicado nas atividades operacionais (14.901) (1.368) Fluxo de caixa das atividades de investimentos Aplicações em títulos e valores mobiliários (6) (5) Acréscimo do imobilizado e intangível (2.456) (5.761) Baixa de investimentos - 200 Fluxo de caixa líquido aplicado nas atividades de investimentos (2.462) (5.566) Fluxo de caixa das atividades de financiamentos Amortização de principal e juros (118.899) (75.601) Ingressos de empréstimos 126.934 83.778 Transações com partes relacionadas/acionistas (879) (862) Integralização de capital 13.000 - Fluxo de caixa líquido gerado pelas atividades de financiamentos 20.156 7.315 Aumento de caixa e equivalentes de caixa 2.793 381 Caixa e equivalentes de caixa em 1º de janeiro 973 592 Caixa e equivalentes de caixa em 31 de dezembro 3.766 973 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 8

Notas explicativas às demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2013 1. Contexto operacional A Avista S/A. Administradora de Cartões de Crédito ( Avista ou Companhia ) iniciou suas operações em novembro de 2001, ano de sua fundação, e atua como instituição emissora, credenciadora e processadora de transações com cartões da bandeira Avista. A Companhia tem por objetivo social (i) Administração de cartões de créditos; (ii) emissão de vale alimentação, vale-refeição e similares; (iii) correspondente de instituições financeiras; e (iv) atividades de serviços auxiliares financeiros. Sua atuação no mercado é estruturada de forma verticalizada, uma vez que seus serviços abrangem as fases do processo necessárias para funcionamento de uma cadeia de cartões, o que compreende a emissão de cartões com concessão de limites de créditos aos seus portadores, o credenciamento de estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços, a captura e processamento eletrônico das transações realizadas na cadeia e o aluguel, a instalação e a manutenção de terminais eletrônicos, sem a dependência de terceiros em todas as etapas. A Avista tornou-se uma bandeira de cartões de crédito voltada ao público de menor renda, que tem seus gastos concentrados em estabelecimentos (principalmente supermercados, farmácias e artigos de moda) situados nas periferias das grandes cidades. A carteira da Avista possui mais de 2,2 milhões de portadores de cartões, aceitos em mais de 120 mil estabelecimentos credenciados nas regiões metropolitanas da Grande Vitória (ES), Grande Belo Horizonte (MG), Grande Rio de Janeiro (RJ) e Grande São Paulo (SP). A Avista S/A iniciou expansão geográfica rumo à região Nordeste com operações nas principais capitais nordestinas, que são Fortaleza, Recife e Salvador. 1.2. Aprovação das demonstrações financeiras As demonstrações financeiras da Avista S/A Administradora de Cartões de Crédito para o exercício findo em 31 de dezembro de 2013 foram aprovadas e autorizadas para a emissão pela diretoria da Companhia, em 30 de abril de 2014, considerando os eventos subsequentes ocorridos até esta data. 2. Apresentação das demonstrações financeiras e principais práticas contábeis As demonstrações financeiras da Companhia para o exercício findo em 31 de dezembro de 2013 foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis a pequenas e médias empresas (NBC TG 1000). 9

31 de dezembro de 2013 2. Apresentação das demonstrações financeiras e principais práticas contábeis--continuação As demonstrações financeiras foram elaboradas com base no custo histórico, exceto quando informado de outra forma, conforme descrito no resumo de práticas contábeis. O custo histórico geralmente é baseado no valor das contraprestações pagas em troca de ativos. As demonstrações financeiras são apresentadas em Reais (R$), que é a moeda funcional da Companhia. Os dados não financeiros incluídos nessas Demonstrações Financeiras, tais como quantidade de estabelecimentos, número de portadores e seguros não foram examinados pelos auditores independentes. As demonstrações financeiras foram elaboradas no curso normal dos negócios. A Administração efetua uma avaliação da capacidade da Companhia de dar continuidade as suas atividades durante a elaboração das demonstrações financeiras. A Companhia está adimplente em relação às cláusulas de dívidas na data da emissão dessas demonstrações financeiras e a Administração não identificou nenhuma incerteza relevante sobre a capacidade da Companhia de dar continuidade as suas atividades nos próximos 12 meses As principais práticas contábeis aplicadas na preparação das demonstrações financeiras estão definidas a seguir: 2.1. Reconhecimento de receita A receita é reconhecida na extensão em que for provável que benefícios econômicos serão gerados para a Companhia e quando possa ser mensurada de forma confiável. A receita é mensurada com base no valor justo da contraprestação recebida, excluindo descontos, abatimentos e impostos ou encargos sobre vendas. A Companhia avalia as transações de receita de acordo com os critérios específicos para determinar se está atuando como agente ou principal e, ao final, concluiu que está atuando como principal em todos os seus contratos de receita. Os critérios específicos, a seguir, devem também ser satisfeitos antes de haver reconhecimento de receita: a) Receitas decorrentes da prestação de serviços de captura e processamento das transações com cartões de pagamentos Transações com cartões de crédito (Taxas de administração e utilização): Taxa de administração (MDR): decorrentes da captura das transações com cartões de crédito que são apropriadas ao resultado da Companhia na data da captura em percentual do volume transacionado. 10

31 de dezembro de 2013 2. Apresentação das demonstrações financeiras e principais práticas contábeis--continuação 2.1. Reconhecimento de receita--continuação a) Receitas decorrentes da prestação de serviços de captura e processamento das transações com cartões de pagamentos--continuação Transações com cartões de crédito (Taxas de administração e utilização):-- Continuação Taxa de utilização: decorrentes da prestação de serviços aos titulares dos cartões de crédito. Outros serviços de processamento: Decorrentes dos serviços prestados para as empresas parceiras mediante captura, roteamento e transmissão de transações realizadas com cartões de benefícios (voucher), tais como alimentação, refeição, entre outros, além dos cartões private label. Essas receitas são constituídas de tarifas cobradas e são reconhecidas no resultado na data da captura e processamento. b) Receita de aluguel de equipamentos de captura A Companhia recebe de sua rede de estabelecimentos credenciados aluguel pela disponibilização de equipamentos de captura. A receita por aluguel é reconhecida no resultado no mês de referência do aluguel. c) Receita de juros A receita de juros é reconhecida quando for provável que os benefícios econômicos futuros deverão fluir para a Companhia e o valor da receita possa ser mensurado com confiabilidade. A receita de juros é reconhecida pelo método linear com base no tempo e na taxa efetiva de juros sobre o montante do principal em aberto, sendo essa taxa aquela que desconta exatamente os recebimentos de caixa futuros estimados durante a vida estimada do ativo financeiro em relação ao valor contábil líquido inicial desse ativo. A receita de juros é incluída na rubrica Receita financeira, nas demonstrações do resultado. 11

31 de dezembro de 2013 2. Apresentação das demonstrações financeiras e principais práticas contábeis--continuação 2.2. Custo dos serviços prestados Os custos dos serviços prestados são reconhecidos de acordo com o regime de competência. Os principais são relativos a: (i) rede de captura de transações e com as operadoras de telefonia; (ii) processamento de dados; (iii) serviços de atendimento telefônico aos clientes e estabelecimentos credenciados; (iv) manutenção dos equipamentos POS (v) materiais utilizados pelos estabelecimentos na captura de transações; (vi) credenciamento de novos estabelecimentos; (vii) serviços de distribuição e entrega de faturas e cobranças e (viii) tarifas bancárias sobre baixas de faturas. 2.3. Instrumentos financeiros Os ativos e passivos financeiros da Companhia são reconhecidos a partir da data em que os mesmos se tornam parte das disposições contratuais de tais instrumentos financeiros e incluem, principalmente, caixa e equivalentes de caixa, contas a receber, empréstimos, contas a pagar, obrigações com estabelecimentos credenciados e outras dívidas. Os ativos e passivos financeiros da Companhia são inicialmente registrados pelo valor justo. Os custos da transação diretamente atribuíveis à aquisição ou emissão de ativos e passivos financeiros (exceto por ativos e passivos financeiros reconhecidos ao valor justo por meio do resultado) são acrescidos ou deduzidos do valor justo dos ativos ou passivos financeiros, se aplicável, após o reconhecimento inicial. Posteriormente ao reconhecimento inicial, os instrumentos financeiros são mensurados conforme descritos a seguir: i) Disponível para venda Para instrumentos financeiros classificados como disponíveis para venda, a Companhia avalia se há alguma evidência objetiva de que o investimento é recuperável a cada data do balanço. Após mensuração inicial, os ativos financeiros disponíveis para venda são mensurados a valor justo, com ganhos e perdas não realizados reconhecidos diretamente dentro dos outros resultados abrangentes, quando aplicável; com exceção das perdas por redução ao valor recuperável dos juros calculados utilizando o método de juros efetivos e dos ganhos ou perdas com variação cambial sobre ativos monetários que são reconhecidos diretamente no resultado do período. 12

31 de dezembro de 2013 2. Apresentação das demonstrações financeiras e principais práticas contábeis--continuação 2.3. Instrumentos financeiros--continuação ii) Empréstimos e recebíveis Empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos, com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados em um mercado ativo. Após a mensuração inicial, esses ativos financeiros são contabilizados ao custo amortizado, utilizando o método de juros efetivos (taxa de juros efetiva), menos perda por redução ao valor recuperável. O custo amortizado é calculado levando em consideração qualquer desconto ou prêmio na aquisição e taxas ou custos incorridos. A amortização do método de juros efetivos é incluída na linha de receita na demonstração de resultado. As perdas por redução ao valor recuperável são reconhecidas como despesa no resultado. iii) Baixa de ativos financeiros A Companhia baixa um ativo financeiro quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa provenientes desse ativo expiram ou transferem o ativo e substancialmente todos os riscos e benefícios da propriedade para um terceiro. iv) Baixa de passivos financeiros A Companhia baixa passivos financeiros somente quando as obrigações do mesmo são extintas e canceladas ou quando vencem. A diferença entre o valor contábil do passivo financeiro baixado e a contrapartida paga e a pagar é reconhecida no resultado. Quando um passivo financeiro existente for substituído por outro do mesmo montante com termos substancialmente diferentes, ou os termos de um passivo existente forem significativamente alterados, essa substituição ou alteração é tratada como baixa do passivo original e reconhecimento de um novo passivo, sendo a diferença nos correspondentes valores contábeis reconhecida na demonstração do resultado. v) Método de juros efetivos O valor contábil de um instrumento financeiro avaliado ao custo amortizado é calculado pela Companhia como o valor a ser pago ou a ser recebido no vencimento, acrescido ou diminuído de qualquer prêmio ou desconto, líquidos de quaisquer taxas e custos de transação incorridos e de reembolsos de valor principal. Quando os custos de transação são incorporados ao custo de aquisição de um instrumento financeiro, com fluxos de pagamentos fixos ou determináveis, a Companhia apura a taxa de juros efetiva da operação de forma a amortizar esses custos em razão da fluência do prazo do instrumento financeiro. 13

31 de dezembro de 2013 2. Apresentação das demonstrações financeiras e principais práticas contábeis--continuação 2.3. Instrumentos financeiros--continuação v) Método de juros efetivos--continuação A Companhia utiliza o método de juros efetivos para calcular, principalmente, o custo amortizado de um instrumento de dívida, fornecedores e recebíveis, alocando suas respectivas receita e despesas com juros ao longo do período de vigência dos contratos. A taxa de juros efetiva é a taxa que desconta os recebimentos e desembolsos de caixa futuros estimados durante a vida estimada desses instrumentos financeiros ou, quando apropriado, durante um período menor, para o valor contábil líquido na data do reconhecimento inicial, enquanto que a receita/despesa é reconhecida com base nos juros efetivos para os instrumentos financeiros não caracterizados como mensurados a valor justo por meio do resultado. 2.4. Outros ativos e passivos Um ativo é reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que seus benefícios econômicos futuros serão gerados em favor da Companhia e seu custo ou valor puder ser mensurado com segurança. Um passivo é reconhecido no balanço patrimonial quando a Companhia possui uma obrigação legal ou constituída como resultado de um evento passado, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para liquidá-lo. São acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias ou cambiais incorridas. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. Os ativos e passivos são classificados como circulantes quando sua realização ou liquidação é provável que ocorra nos próximos 12 meses. Caso contrário, são demonstrados como não circulantes. 2.5. Caixa e equivalentes de caixa e aplicações financeiras Caixa e equivalentes de caixa incluem substancialmente depósitos à vista denominados em reais, com alto índice de liquidez de mercado e vencimentos não superiores a 90 dias, ou para os quais inexistem multas ou quaisquer outras restrições para seu resgate imediato, junto ao emissor do instrumento. 14

31 de dezembro de 2013 2. Apresentação das demonstrações financeiras e principais práticas contábeis--continuação 2.5. Caixa e equivalentes de caixa e aplicações financeiras--continuação Os equivalentes de caixa são classificados como ativos financeiros na categoria empréstimos e recebíveis e estão registrados pelo valor original acrescido dos rendimentos auferidos até as datas de encerramento das demonstrações financeiras, apurados pelo critério "pro rata temporis", que equivalem aos seus valores de mercado, não havendo impacto a ser contabilizado no patrimônio líquido da Companhia. 2.6. Contas a receber São reconhecidos inicialmente pelo valor justo de acordo com as condições contratadas e ajustados pelo montante estimado de eventuais perdas esperadas. As perdas estimadas de recuperabilidade dos valores recebíveis são constituídas com base em montante considerado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas e considera principalmente expectativa com base no histórico de perdas. 2.7. Imobilizado Avaliado ao custo histórico, deduzido das respectivas depreciações acumuladas e perdas de redução ao valor recuperável acumuladas. A depreciação é calculada pelo método linear, que leva em consideração a vida útil estimada dos bens. A vida útil estimada, os valores residuais e os métodos de depreciação são revisados anualmente, e o efeito de quaisquer mudanças nas estimativas é contabilizado prospectivamente. Custos subsequentes são incorporados ao valor residual do imobilizado ou reconhecidos como item específico, conforme apropriado, somente se os benefícios econômicos associados a esses itens forem prováveis e os valores mensurados de forma confiável. Demais reparos e manutenções são reconhecidos diretamente no resultado, quando incorridos. Um item do imobilizado é baixado após alienação ou quando não há benefícios econômicos futuros resultantes do uso contínuo do ativo. Quaisquer ganhos ou perdas na venda ou baixa de um item do imobilizado são determinados pela diferença entre os valores recebidos na venda e o valor contábil do ativo e são reconhecidos no resultado. A depreciação é calculada usando o método linear com base nos percentuais descritos na Nota 7. 15

31 de dezembro de 2013 2. Apresentação das demonstrações financeiras e principais práticas contábeis--continuação 2.8. Intangível As licenças de software são capitalizadas com base nos custos incorridos para adquirir os softwares e fazer com que estejam prontos para sua utilização. Esses custos são amortizados ao longo de sua vida útil anual estimada, que normalmente não ultrapassa cinco anos. 2.9. Contas a pagar a estabelecimentos credenciados Representado pelos valores das transações realizadas pelos titulares de cartões de crédito, sendo os saldos de contas a pagar aos estabelecimentos credenciados deduzidos das taxas de administração/utilização, cujos prazos de recebimento dos clientes e de pagamento aos estabelecimentos são inferiores há um ano. 2.10. Empréstimos e financiamentos Os empréstimos e financiamentos são sujeitos à atualização monetária, segundo os índices contratuais. Os juros incorridos são reconhecidos pro rata temporis. Os compromissos contratuais com juros pré-fixados são considerados pelo valor presente, calculado segundo as taxas e prazos contratuais pro rata dia. 2.11. Arrendamentos A Companhia arrenda certos bens do imobilizado. Os arrendamentos do imobilizado, nos quais a Companhia detém, substancialmente, todos os riscos e benefícios da propriedade, são classificados como arrendamentos financeiros. Estes são capitalizados no início do arrendamento pelo menor valor entre o valor justo do bem arrendado e o valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento. Cada parcela paga do arrendamento é alocada, parte ao passivo e parte aos encargos financeiros, para que, dessa forma, seja obtida uma taxa constante sobre o saldo da dívida em aberto. As obrigações correspondentes, líquidas dos encargos financeiros, são incluídas em passivos de curto e de longo prazo. Os juros das despesas financeiras são reconhecidos na demonstração do resultado durante o período do arrendamento, para produzir uma taxa periódica constante de juros sobre o saldo remanescente do passivo para cada período. O imobilizado adquirido por meio de arrendamentos financeiros é depreciado durante a vida útil do ativo. 16

31 de dezembro de 2013 2. Apresentação das demonstrações financeiras e principais práticas contábeis--continuação 2.12. Imposto de renda e contribuição social - correntes e diferidos As despesas de imposto de renda (IRPJ) e contribuição social (CSLL) do período compreendem os impostos corrente e diferido. Os impostos sobre a renda são reconhecidos na demonstração do resultado, exceto na proporção em que estiverem relacionados com itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido ou no resultado abrangente. O imposto de renda e a contribuição social, do exercício corrente e diferido, são calculados com base nas alíquotas de 15%, acrescida do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente para IRPJ e 15% sobre o lucro tributável para a CSLL. A provisão desses tributos está apresentada na rubrica Obrigações tributárias. Os tributos diferidos decorrentes de diferenças temporárias foram constituídos levando em consideração a expectativa de geração de lucros tributáveis futuros, sendo apresentadas na rubrica Imposto de renda e contribuição social diferidos. As demonstrações financeiras encerradas em 31 de dezembro de 2013 foram elaboradas considerando as regras do Regime Tributário de Transição (RTT), que nesse momento, não resultaram em quaisquer efeitos tributários. 2.13. Demonstrações dos fluxos de caixa As demonstrações dos fluxos de caixa refletem as modificações no caixa e equivalentes de caixa que ocorreram nos exercícios apresentados utilizando o método indireto. As demonstrações dos fluxos de caixa foram preparadas e estão apresentadas de acordo com o pronunciamento contábil aplicável as pequenas e médias empresas (NBC TG 1000). 3. Julgamentos, estimativas e premissas contábeis significativas 3.1. Julgamentos A preparação das demonstrações financeiras individuais da Companhia requer que a Administração faça julgamentos e estimativas e adote premissas que afetam os valores apresentados de receitas, despesas, ativos e passivos, bem como a divulgação de passivos contingentes, na data-base das demonstrações financeiras. Ativos e passivos sujeitos a estimativas e premissas incluem vida útil do ativo imobilizado, provisão para créditos de liquidação duvidosa, provisão para redução ao valor recuperável de ativos, provisão para demandas judiciais e de instrumentos financeiros. 17

31 de dezembro de 2013 3. Julgamentos, estimativas e premissas contábeis significativas--continuação 3.2. Estimativas e premissas Com base em premissas, a Companhia faz estimativas com relação ao futuro. Por definição, as estimativas contábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. As estimativas e premissas que apresentam um risco significativo, com probabilidade de causar um ajuste relevante nos valores contábeis de ativos e passivos para o próximo exercício social, estão contempladas abaixo. a) Vida útil de ativos não circulantes A Companhia revisa anualmente a estimativa de vida útil dos itens do ativo imobilizado levando em consideração as condições de uso/desgaste, obsolescência tecnológica, manutenção e política de substituição. b) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD) A Companhia avalia periodicamente a existência de qualquer evidência objetiva de que o contas a receber esteja deteriorado. A provisão para créditos de liquidação duvidosa é constituída com base nas análises de riscos de realização dos créditos a receber e inadimplência histórica, e está demonstrada em montantes consideradas suficientes para cobertura de eventuais perdas. c) Tributos De acordo com a legislação vigente, os livros fiscais da Companhia estão sujeitos a revisão pelas autoridades, retroativamente, por períodos variáveis de tempo, com referência aos tributos federais, estaduais, municipais e contribuições trabalhistas. d) Provisões para demandas judiciais A Companhia reconhece provisão para causas trabalhistas e cíveis. A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos advogados internos e externos. As provisões são revisadas e ajustadas para levar em conta alterações nas circunstâncias, tais como prazo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposições adicionais identificadas com base em novos assuntos ou decisões de tribunais. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados em razão de imprecisões inerentes ao processo da sua determinação. A Companhia revisa as estimativas e as premissas pelo menos anualmente. 18

31 de dezembro de 2013 3. Julgamentos, estimativas e premissas contábeis significativas 3.2. Estimativas e premissas--continuação e) Perda por redução ao valor recuperável de ativos não financeiros A Administração revisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstancias econômicas, operacionais ou tecnológicas, que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Sendo tais evidências identificadas e o valor contábil líquido exceder o valor recuperável, é constituída provisão para desvalorização, ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável. Essas perdas são lançadas ao resultado do exercício quando identificadas. O valor contábil de um ativo ou de determinada unidade geradora de caixa é definido como sendo o maior entre o valor em uso e o valor líquido de venda. Na estimativa do valor em uso do ativo, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados ao seu valor presente utilizando uma taxa de desconto antes dos impostos que reflete o custo médio ponderado de capital para a indústria em que opera a unidade geradora de caixa. Os fluxos de caixa derivam do orçamento anual e não incluem atividades de reorganização com as quais a Companhia ainda não tenha se comprometido ou investimentos futuros significativos que melhorarão a base de ativos da unidade geradora de caixa objeto de teste. O valor recuperável é sensível à taxa de desconto utilizada no método de fluxo de caixa descontado, bem como aos recebimentos de caixa futuros esperados e à taxa de crescimento utilizada para fins de extrapolação. O valor líquido de venda é determinado, sempre que possível, com base em contrato de venda firme em uma transação em bases comutativas, entre partes conhecedoras e interessadas, ajustado por despesas atribuíveis à venda do ativo, ou quando não há contrato de venda firme, com base no preço de mercado de um mercado ativo, ou no preço da transação mais recente com ativos semelhantes. f) Valor justo de instrumentos financeiros Quando o valor justo de ativos e passivos financeiros apresentados no balanço patrimonial não puder ser obtido em mercados ativos, é determinado utilizando técnicas de avaliação, incluindo o método de fluxo de caixa descontado. Os dados para esses métodos se baseiam naqueles praticados no mercado, quando possível. Contudo, quando isso não for viável, um determinado nível de julgamento é requerido para estabelecer o valor justo. O julgamento inclui considerações sobre os dados utilizados como, por exemplo, risco de liquidez, risco de crédito e volatilidade. Mudanças nas premissas sobre esses fatores poderiam afetar o valor justo apresentado dos instrumentos financeiros. 19

31 de dezembro de 2013 4. Reapresentação das demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2012 A Administração da Companhia, no processo de elaboração das demonstrações financeiras referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013, revisou suas práticas contábeis referentes ao reconhecimento de provisão para perdas estimadas de créditos de liquidação duvidosa sobre o contas a receber e a classificação de transações financeiras com acionistas para melhor classificação dada sua a natureza, e estão resumidos nos quadros abaixo e refletem as reapresentações dos dados correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2012: 20

31 de dezembro de 2013 4. Reapresentação das demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2012--Continuação 4.1. Reapresentação das demonstrações financeiras Reapresentação do saldo em 31 de dezembro de 2012 e 1º de janeiro de 2012 (equivalente à reapresentação dos saldos divulgados em 31 de dezembro de 2011) Em milhares de R$ Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 Saldo Saldo originalmente Saldo originalmente Saldo Ativo apresentado Ajustes reapresentado apresentado Ajustes reapresentado Circulante 102.541 (5.677) 96.864 71.647 (5.184) 66.463 Contas a receber 101.405 (a) (5.677) 95.728 70.548 (a) (5.184) 65.364 Outros ativos circulantes 1.136-1.136 1.099-1.099 Não circulante 9.423 1.655 11.078 3.935 2.074 6.009 Imposto de renda e contribuição social diferidos - (c) 2.271 2.271 - (c) 2.074 2.074 Contas a receber de partes relacionadas 1.305 (b) (616) 689 473-473 Outros ativos não circulantes 8.118-8.118 3.462-3.462 Total do ativo 111.964 (4.022) 107.942 75.582 (3.110) 72.472 Passivo e patrimônio liquido Circulante 75.757-75.757 60.916-60.916 Não circulante 21.210-21.210 5.147-5.147 Patrimônio líquido 14.997 (a)/(b)/(c) (4.022) 10.975 9.519 (a)/(c) (3.110) 6.409 Capital social 14.000-14.000 4.643-4.643 Reservas de lucros 997 (997) - 4.876 (3.110) 1.766 Prejuízos acumulados - (3.025) (3.025) - - - Total do passivo e patrimônio líquido 111.964 (4.022) 107.942 75.582 (3.110) 72.472 (a) (b) (c) Refere-se à constituição da provisão para créditos sobre liquidação duvidosa; Refere-se a transações de empréstimos com acionistas; Refere-se ao efeito tributário sobre a provisão para créditos sobre liquidação duvidosa. 21

31 de dezembro de 2013 e 2012 4. Reapresentação das demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2012 --Continuação 4.2. Reapresentação da demonstração do resultado Em 31 de dezembro de 2012 Saldos originalmente apresentados Ajustes Saldos reapresentados Receita operacional líquida 22.724-22.724 Custo dos produtos prestados (9.498) - (9.498) Lucro Bruto 13.226-13.226 Receitas (despesas) operacionais: Administrativas, comerciais e gerais (25.561) - (25.561) Despesas financeiras (8.025) - (8.025) Receitas financeiras 57.712-57.712 Outras receitas (despesas) operacionais liquidas (28.364) (a) (493) (28.857) Lucro operacional antes do imposto de renda e da contribuição social 8.988 (493) 8.495 IRPJ e CSLL - corrente (3.612) - (3.612) IRPJ e CSLL - diferido - (c) 197 197 Lucro líquido do exercício 5.376 (296) 5.080 4.3. Reapresentação da demonstração do fluxo de caixa Em 31 de dezembro de 2012 Saldos originalmente apresentados Ajustes Saldos reapresentados Lucro líquido antes dos impostos 8.988 (a) (493) 8.495 Provisão para créditos de liquidação duvidosa - (a) 493 493 Atualização monetária e juros sobre empréstimos e financiamentos - (d) 6.520 6.520 Outros ajustes gerados pelas atividades operacionais (16.876) - (16.876) Fluxo de caixa líquido aplicado nas atividades operacionais (7.888) 6.520 (1.368) Fluxo de caixa líquido aplicado nas atividades de investimentos (5.566) - (5.566) Captações (liquidações) empréstimos, líquidos 14.697 (d) (6.520) 8.177 Transações com partes relacionadas (862) - (862) Fluxo de caixa líquido gerado pelas atividades de financiamentos 13.835 (6.520) 7.315 Aumento de caixa e equivalentes de caixa 381-381 (a) Refere-se à constituição da provisão para créditos sobre liquidação duvidosa; (d) Refere-se à reclassificação das despesas de juros sobre empréstimos para melhor apresentação. 22

31 de dezembro de 2013 e 2012 5. Caixa e equivalentes de caixa 31/12/2013 31/12/2012 Recursos em espécie 4 96 Bancos 3.762 877 3.766 973 6. Contas a receber Composição por operação 31/12/2013 31/12/2012 (reapresentado) Faturas emitidas a clientes 71.700 46.797 Compras autorizadas a faturar 44.571 42.418 Faturas negociadas 25.272 12.190 141.543 101.405 Provisão para créditos de liquidação duvidosa (13.217) (5.677) 128.326 95.728 Composição por vencimento 31/12/2013 31/12/2012 (reapresentado) A vencer 98.774 79.232 Vencidos Vencidos em até 90 dias 18.616 13.433 Vencidos entre 90 e 180 dias 24.153 8.740 42.469 22.173 Provisão para créditos de liquidação duvidosa (13.217) (5.677) 128.326 95.728 6.1. Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa A Companhia constitui provisão para créditos de liquidação duvidosa sobre os valores a receber, com base em análises de riscos de realização levando em consideração o histórico de baixa dos créditos a receber por inadimplência nos últimos seis meses. Segue abaixo movimentação da provisão: 2013 2012 Saldo anterior (5.677) (5.184) Constituição (7.540) (493) Saldo final (13.217) (5.677) Conforme descrito na Nota Explicativa nº 18 a perda, líquida das recuperações, apurada no exercício de 2013 foi de R$68.861 (R$26.767 em 2012). 23

31 de dezembro de 2013 e 2012 7. Imobilizado Movimentação do custo do imobilizado 31/12/2013 Adições Baixa 31/12/2012 Móveis e utensílios 1.541 459-1.082 Veículos 1.351 53 (166) 1.465 Equipamentos de informática 7.480 1.522-5.958 Máquinas e equipamentos 1.339 188-1.151 Benfeitorias em imóveis 213 - - 213 11.924 2.222 (166) 9.869 31/12/2012 Adições Baixa 31/12/2011 Móveis e utensílios 1.082 184-898 Veículos 1.464 400 (40) 1.104 Equipamentos de informática 5.958 4.627-1.331 Máquinas e equipamentos 1.151 279-872 Benfeitorias em imóveis 213 - - 213 9.868 5.490 (40) 4.418 Movimentação da depreciação do imobilizado % - Taxa média anual de depreciação 31/12/2013 Depreciação Baixa 31/12/2012 Móveis e utensílios 10% (667) (113) - (554) Veículos 20% (697) (228) 73 (542) Equipamentos de informática 20% (2.299) (1.304) - (995) Máquinas e equipamentos 10% (260) (51) - (209) Benfeitorias em imóveis 8% (16) (16) - (3.939) (1.712) 73 (2.300) % - Taxa média anual de depreciação 31/12/2012 Depreciação Baixa 31/12/2011 Móveis e utensílios 10% (554) (98) - (456) Veículos 20% (542) (280) 26 (288) Equipamentos de informática 20% (995) (415) - (580) Máquinas e equipamentos 10% (209) (96) - (113) (2.300) (889) 26 (1.437) 24

31 de dezembro de 2013 e 2012 7. Imobilizado--Continuação Valor residual líquido 31/12/2013 31/12/2012 Móveis e utensílios 874 528 Veículos 654 922 Equipamentos de informática 5.181 4.963 Máquinas e equipamentos 1.079 942 Benfeitorias em imóveis 197 213 7.985 7.569 A Administração da Companhia revisou os valores residuais e o tempo de vida útil estimada e concluiu que o valor residual e as taxas de depreciação utilizadas estão adequadas. 8. Empréstimos e financiamentos Taxa de juros Amortização Vencto 31/12/2013 31/12/2012 Contas garantidas 0,50% a.m. + CDI Mensal 31/12/2013 1 - Capital de giro (a) 0,31% a 1% a.m. + CDI Mensal 01/12/2016 62.939 45.004 Arrendamento mercantil (b) 0,79% a 1,80% a.m. Mensal 07/08/2016 4.170 4.259 67.110 49.263 Parcela de curto prazo 43.923 28.053 Parcela de longo prazo 23.187 21.210 (a) Os financiamentos de capital de giro são operações com prazos superiores a 180 dias, investidos na alavancagem dos negócios da Companhia no curto prazo; (b) Refere-se a arrendamento mercantil para aquisição de equipamentos de informática. As linhas de financiamentos possuem como garantia aval dos acionistas e recebíveis que são vinculados em conta de cobrança nas instituições credoras. A abertura das parcelas de longo prazo encontra-se demonstrada da seguinte forma em 31 de dezembro de 2013: 31/12/2013 Dez/2015 17.756 Dez/2016 5.431 23.187 25

31 de dezembro de 2013 e 2012 9. Obrigações com estabelecimentos credenciados As obrigações com estabelecimentos credenciados em 31 de dezembro 2013 estavam representadas por R$46.933 (R$43.309 em dez/2012). O prazo de recebimento dos clientes é de 28 dias contados da data da operação e o prazo médio de liquidação aos estabelecimentos comerciais credenciados é de 34 dias a partir da data da transação. As transações parceladas ocorrem em prazos máximos de 12 meses, portanto, o saldo a pagar em 31 de dezembro de 2013 corresponde ao fluxo máximo de um ano. 10. Obrigações trabalhistas e tributárias 31/12/2013 31/12/2012 Contribuições sociais a recolher 812 492 Provisões para férias e encargos incidentes 1.833 785 Salários a pagar e outras remunerações 1.639 541 Impostos e taxas federais e municipais a recolher 257 138 Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido 843 1.790 5.384 3.746 11. Transações com partes relacionadas 31/12/2013 31/12/2012 Ativo não circulante WIG Participações Ltda. (a) 1.037 689 Acionistas PF 380-1.417 689 Receitas FIDC-NP Recupera (b) 1.273 2.000 1.273 2.000 (a) Refere-se a empréstimos (mútuos) sem à incidência de juros e prazo de vencimento em até 24 meses. (b) Refere-se à venda de títulos a receber vencidos e inadimplentes ao FIDC-NP Recupera pelo valor de R$1.273 (R$2.000 em 2012). A totalidade da carteira que se encontrava baixada nas demonstrações financeiras da Companhia em 31 de dezembro de 2013 é de R$70.134 em 2013 (R$38.814 em 2012). No exercício de 2012, iniciaram-se as operações do Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Não Padronizados Recupera ( FIDC-NP Recupera ), sob a forma de condomínio fechado nos termos da instrução CVM nº 356/01, pelo regulamento e pelas demais disposições legais e regulamentares aplicáveis. 26

31 de dezembro de 2013 e 2012 11. Transações com partes relacionadas--continuação A Companhia firmou contrato de cessão de créditos sem coobrigação junto ao Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios Não Padronizado Recupera ( FIDC-NP Recupera ), no qual realiza a vendas destes direitos creditórios, vencidos e não pagos, em moeda corrente nacional, e de todos os direitos que lhes sejam acessórios, inclusive, dentre outros, os referentes a encargos a eles relacionados, em caráter definitivo, irrevogável e irretratável, ofertando-os de acordo com as regras e procedimentos previstos no contrato de cessão de créditos. A Companhia não detém qualquer participação no FIDC-NP Recupera, seja por meio de quotas seniores e/ou subordinadas. 12. Provisão para demandas judiciais A Companhia é parte em processos judiciais e administrativos perante vários tribunais e órgãos do poder judiciário, surgidos no curso normal das operações, envolvendo questões trabalhistas e tributárias. As provisões para as eventuais perdas decorrentes desses processos são estimadas e atualizadas pela Administração, amparada pela opinião de seus consultores legais internos e externos. Em 31 de dezembro 2013, devido a mudanças na expectativa de risco de perda foi registrada provisão para demandas judiciais cíveis e trabalhistas no montante de R$1.200. 13. Patrimônio líquido 13.1. Capital social Em 31 de dezembro de 2013 o capital social da Companhia era de R$27.000 (R$ 14.000 em 2012), representado por 24.200.000 (vinte e quatro milhões e duzentas mil) de ações ordinárias e 2.800.000 (dois milhões e oitocentas mil ações) preferencias (14.000.000 em 2012), nominativas, com valor unitário de R$1,00 (um real), Em 06 de novembro de 2013 foi realizado aumento de capital social no montante total de R$5.000, passando de R$14.000 para R$19.000, mediante a emissão de 5.000.000 (cinco milhões) ações ordinárias, nominativas e com valor nominal de R$1,00 (um real) cada uma. Em 20 de dezembro de 2013 foi realizado novo aumento do capital social no montante total de R$8.000, passando de R$19.000 para R$27.000, mediante a emissão de 8.000.000 (oito milhões) ações ordinárias, nominativas e com valor nominal de R$1,00 (um real) cada uma. 27

31 de dezembro de 2013 e 2012 13. Patrimônio líquido--continuação 13.1. Capital social--continuação Composição societária é como segue: Sócio acionista Quantidade de ações ordinárias Quantidade de ações preferenciais Valor unitário Total de ações WIG Participações - 700.000 1,00 700.000 Walter José Piana - 431.200 1,00 431.200 Walter José Boina Piana - 649.600 1,00 649.600 Giovanni Piana Netto - 649.600 1,00 649.600 Ivie Piana Garcia - 369.600 1,00 369.600 Fundo de Investimento em 24.200.000 Participações Piana 24.200.000-1,00 Totais 24.200.000 2.800.000 27.000.000 13.2. Reserva legal Constituída a alíquota de 5% sobre o lucro líquido do exercício, até atingir o montante de 20% do capital social, de acordo com a Lei das Sociedades por Ações. 13.3. Distribuição de lucros A distribuição de lucros obedecerá às destinações de seu estatuto social, o qual contém os seguintes critérios: 5% para reserva legal; Distribuição de dividendos mínimos obrigatórios, em percentual a ser definido pela Assembleia Geral, respeitando as regras previstas na legislação vigente e em seu estatuto, que prevê a distribuição mínima de 5% do lucro líquido do exercício com reversão das provisões e diferimentos, após a constituição da reserva legal. 13.4. Transações com acionistas Refere-se a transações de empréstimos com acionistas pessoas físicas da Companhia, para os quais não há remuneração e o prazo contratual de é 24 meses, podendo ser renovado por igual período. 28

31 de dezembro de 2013 e 2012 14. Receita operacional líquida 31/12/2013 31/12/2012 Taxa de utilização 22.359 13.987 Taxa de administração 11.821 8.300 Aluguel de POS e serviços SMS 4.735 785 Outras taxas e serviços 2.741 2.137 Impostos incidentes (PIS, COFINS e ISS) (3.541) (2.485) 38.115 22.724 15. Custos dos serviços prestados 31/12/2013 31/12/2012 Custos com comunicação (4.113) (2.215) Custos com distribuição (5.468) (3.809) Custos com cobrança e baixas de faturas (3.429) (2.301) Custos com prestadores de serviços (1.898) (1.173) (14.908) (9.498) 16. Despesas administrativas, comerciais e gerais 31/12/2013 31/12/2012 Despesas com pessoal (22.798) (13.318) Serviços técnicos profissionais (8.049) (6.829) Despesas com viagens (4.412) (2.214) Despesas comerciais (7.744) (3.004) Impostos, taxas e contribuições - (38) Outras despesas gerais (3.847) (158) (46.850) (25.561) 29