O PSICÓLOGO NO PRONTO-SOCORRO: UMA PRÁTICA POSSÍVEL?... 146 BRINCADEIRAS HOSPITALARES: TRABALHANDO RECREAÇÕES PEDAGOGICAMENTE COM PACIENTES INTERNADOS... 147 DESIGN DA NOTÍCIA: O DESENVOLVIMENTO DA INDÚSTRIA GRÁFICA E A VISUAL NO JORNAL DIÁRIO... 148 O RESGATE DA ALIMENTAÇÃO SAUDAVEL: O INTERESSE DAS CRIANÇAS EM PRODUZIR E CONSUMIR ALIMENTOS REGIONAIS... 149 ORGANIZAÇÃO DA IX JORNADA DE DA FACLEPP/UNOESTE: E TECNOLOGIA... 150
PSICOLOGIA O PSICÓLOGO NO PRONTO-SOCORRO: UMA PRÁTICA POSSÍVEL? RAVELLI, REBECCA MAZZARO (Discente de curso de graduação - UNOESTE) FUNES LUZIO, ALÍCIA GISSELLE (Discente de curso de graduação - UNOESTE) COLADELLO, ALINE CRISTINA (Discente de curso de graduação - UNOESTE) RAMOS, KADIJA BRANQUINHO (Discente de curso de graduação - UNOESTE) SHIBUYA, FRANCINE MAYRA GUTIERRES (Discente de curso de graduação - UNOESTE) NUNES BARROSO, ANDREA (Docente - UNOESTE) Todo o adoecimento traz uma situação de crise. Entende-se por situação de crise um período transitório de desorganização psíquica frente a uma situação não conhecida. Dependendo da estrutura psíquica do paciente e do grau de sua patologia, esse período pode se alongar e ser gerador de muita ansiedade, sofrimento e busca do atendimento médico. O ambiente hospitalar, na sua maioria, é frio de pouco acolhimento, cheio de procedimentos invasivos e dolorosos. A falta de qualificação de profissionais da área de saúde faz com que essas pessoas não consigam atendimentos adequados, acarretando uma árdua, cara e cansativa procura pela cura de seus sintomas. A conseqüência é muita ansiedade, angústia e depressão, piorando mais ainda o seu quadro clínico. Os pacientes com queixas psicossomáticas chegam a ser 50% dos atendimentos diários de um pronto-socorro. São pacientes extremamente caros, pois em função do seu processo depressivo, procuram consultas médicas buscando causas somáticas para seus problemas. Consomem desenfreadamente medicamentos como analgésicos, antiinflamatórios e exames médicos, em sua maioria receitada pelo próprio médico desconhecendo a condição do paciente que procura por uma confirmação orgânica para os seus problemas emocionais. Administrar e entender a desorganização psíquica trazida pelo processo de adoecer, minimizar o sofrimento da situação hospitalar, auxiliar na comunicação entre a tríade família- paciente- equipe médica e encaminhar pacientes crônicos para atendimentos psicológicos. Abordagem psicanalítica enfatizando a associação livre e a escuta diferenciada, com a utilização de técnicas de vivências, relaxamento e uso de material gráfico. Foram atendidos 4.000 pacientes desde 2004, sendo estes 30% encaminhados para o serviço de psicologia. Toda triagem foi feita somente pelo serviço de psicologia, pois foi verificada uma dificuldade por parte dos profissionais de saúde em identificar conflitos emocionais nos pacientes e seus acompanhantes, devido ao desconhecimento do funcionamento psíquico na sua formação profissional. Fato esse que contribui para a desumanização do ambiente hospitalar, despersonificação do ser humano, mecanização dos procedimentos e hostilidade no tratamento, acarretando uma situação de desgaste emocional tanto por parte do paciente, da família e da equipe hospitalar. A própria estrutura física do espaço da Unidade de Emergência também contribui para essa desorganização. O trabalho do psicólogo no prontosocorro é possível e extremamente necessário no auxílio do tratamento do paciente, família e equipe médica. É importante proporcionar um ambiente multiprofissional, em que todos os profissionais possam trabalhar com um objetivo comum. Este trabalho consiste em um relato de experiências obtidas no Hospital Universitário de Pres. Prudente, com base teória psicanalítica, onde temos como referência principal o livro: Psicossoma II: Psicossomática Psicanalítica; Casa do Psicólogo, São Paulo, 1998. 146
BRINCADEIRAS HOSPITALARES: TRABALHANDO RECREAÇÕES PEDAGOGICAMENTE COM PACIENTES INTERNADOS MINCA CAMPIONI, GEISA CARLA (Discente de curso de graduação - UNOESTE) T.O BERTUCCHI, EDILAINE (Docente - UNOESTE) Tema e delimitação do Problema: A questão central de nosso trabalho tem por finalidade, auxiliar no desenvolvimento da criança que se encontra hospitalizada e também em crianças que se encontram na demora angustiante de uma sala de espera. Oferecendo-lhe um ambiente mais alegre e acolhedor, e ajudando-a assim, a supera os traumas e medos que são causados pelo ambiente hospitalar. O presente objetivo pretende estimular as brincadeiras e as atividades lúdicas nas crianças, principalmente nas hospitalizadas, devolvendo a elas o direito e a alegria de brincar.. Trata-se de uma metodologia qualitativa utilizando a reflexão teórico-crítica. Sobre o material obtido, buscando a compreensão dentro da conjuntura atual, do entendimento do planejamento e suas relações com o poder local e da questão do espaço adequado para crianças hospitalizadas terem oportunidade de brincar no hospital. Auxiliar a criança encontrar seu caminho de volta do seu contexto pelo contato social com o seu mundo. Propiciar situações de jogos e recuperação. Garantir a continuidade didática da escola com a criança. Contribuir à família com novos projetos para melhorar o desenvolvimento da criança.. Pretende-se contribuir com um dos aspectos que marcam a infância de qualquer criança; o brincar e os brinquedos. Dessa forma, este projeto tem como objetivo contribuir com as brincadeiras no cotidiano infantil da criança hospitalizada.. O problema que se coloca é, quais as contribuições que a brincadeira levará às crianças hospitalizadas?. A Pedagogia Hospitalar busca modificar situações e atitudes junto ao enfermo, os quais não podem ser confundidas com o atendimento à sua enfermidade. Deve haver cuidados especiais no desenvolvimento das atividades, a fim de que não venha interferir no processo terapêutico da equipe de saúde. Referências Bibliográficas CHIATTONE, H. B. de C. A criança e hospitalização. In: ANGERAMI-CAMON, V. A. (Org.). A psicologia no hospital. 2ª ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003. LINDQUIST, I. A criança no hospital: terapia pelo brinquedo. São Paulo: Página Aberta, 1993. MOYLES, J. R. Só brincar? O papel do educador na educação Infantil. Porto Alegre: Arte Médica, 2002. LINDQUIST, I. Brincar no Hospital. In: FRIEDMANS, A.; MICHELET, A.; AFLALO, C. O direito de brincar: a brinquedoteca. São Paulo: Scritta, 1994.. 147
DESIGN DA NOTÍCIA: O DESENVOLVIMENTO DA INDÚSTRIA GRÁFICA E A VISUAL NO JORNAL DIÁRIO MOTA, MARCELO JOSÉ DA (Docente - UNOESTE) O progresso das técnicas e os desafios da humanidade no universo contemporâneo com a convergência digital provocaram mudanças significativas no paradigma social. Para os processos de comunicação e design, a era da informação indica a fragmentação e a sobreposição de imagens, simbolicamente representadas que instigam o olhar humano a elementos gráficos e visuais. A evolução da mídia impressa, da imprensa popular e da tecnologia disponível na configuração do produto editorial, permitem a flexibilização do trabalho entre os atores envolvidos e a busca de melhores resultados nas etapas que necessitam de um tratamento visual na página de um periódico. Esta pesquisa tem como proposta apontar a participação do departamento de arte, pré-impressão e a atuação do designer gráfico na equipe de um jornal impresso diário, isto é apresentar as condições operacionais e as raízes técnicas no desenvolvimento do produto, indicando rumos e perspectivas para seu processo gráfico e visual. O principal objetivo refere-se à reflexão entre design e sua colaboração com a edição do jornal diário através do questionamento entre as formas funcionais e expressivas do pensar gráfico na mídia impressa. Trata-se de uma pesquisa descritiva, desenvolvida através do raciocínio dedutivo, de um estudo histórico do surgimento da imprensa popular e do desenvolvimento da indústria gráfica brasileira com a formação do departamento de arte e pré-impressão. A pesquisa ressalta a importância do design no desenvolvimento da indústria gráfica e a estruturação do jornal enquanto produto. Foram considerados os fatores que permitem ao usuário o fácil acesso aos periódicos, o consumo da informação/notícia e seus elementos constitutivos na imagem do produto editorial, pelo meio e pela técnica em que é representada pelo designer. Os resultados obtidos, através do resgate histórico do jornal como mídia de massa e a análise da evolução do design e da produção gráfica, proporcionado pelo resgate da Teoria do Desenho Industrial, fomentam bases para a solução de questões comunicacionais, de configuração do produto editorial e do layout da página impressa. O objeto de estudo da pesquisa são os jornais brasileiros: Folha de São Paulo São Paulo, SP, formato standard; Jornal do Brasil Rio de Janeiro, RJ, formato berliner e Jornal da Cidade Bauru, SP, formato standard. Os jornais escolhidos como objeto de estudo são devido à importância nacional e regional de suas contribuições com o design de página, tecnologia editorial e processos gráficos. Participaram da pesquisa os atores, fatores técnicos, morfológicos e históricos que envolvem a imprensa com a manipulação de imagens e elementos visuais, diagramação e saída para impressão dos jornais brasileiros. Tem como ponto de partida o surgimento do jornal diário e a contribuição histórica da comunicação de massa, por outro lado a contribuição do design e da linguagem visual no uso e na prática de suas funções comunicacionais frente à imprensa popular. 148
O RESGATE DA ALIMENTAÇÃO SAUDAVEL: O INTERESSE DAS CRIANÇAS EM PRODUZIR E CONSUMIR ALIMENTOS REGIONAIS RAPOSO GUERRERO, JANAINA (Discente de curso de graduação - UNOESTE) T.O BERTUCCHI, EDILAINE (Docente - UNOESTE) Tema e delimitação do Problema: A questão central de nosso trabalho tem por finalidade, auxiliar a criança, escola e família a importância da alimentação saudável para o bom desenvolvimento escolar. Oferecendo-lhe um ambiente propicio para plantar e consumir alimentos de fácil produção na escola e em casa ajudando-a assim, a conscientização da importância das verduras, legumes e frutas no organismo humano. O presente objetivo pretende estimular as mudanças alimentares desde a infância. Contribuir com a reeducação de modos alimentares nas famílias e sociedade em geral. Trata-se de uma metodologia qualitativa utilizando a reflexão teórica-crítica. Sobre o material obtido, buscando a compreensão dentro da conjuntura atual, do entendimento do planejamento e suas relações com o poder local e da questão do espaço adequado para crianças terem oportunidade de plantar e consumir seu próprio alimento. Auxiliar a criança encontrar meios para produzir alimentos de fácil produção em suas casas para o consumo saudável. Propiciar situações de estimulo alimentar. Garantir a continuidade didática da escola com a criança. Contribuir à família com novos projetos para melhorar a alimentação das crianças e da família em geral.. Pretende-se contribuir para uma reeducação alimentar, melhor qualidade de vida para todos com ligação e continuidade escola-família sociedade.. Quais as contribuições que as frutas, legumes e verduras auxiliarão no desenvolvimento das crianças com a reeducação alimentar?. Teoricamente há duas correntes: social e cultural, tendo por necessidade a reeducação alimentar, a preservação e conservação do meio ambiente Referências Bibliográficas ALENCAR, C.; GENTILLI P. Educar na esperança em tempos de desencanto. Petrópolis: Vozes, 2003. APPLE, M. Ideologia e currículo. São Paulo: Brasiliense, 1982.. Educação e poder. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989. ARIES, P. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: Guanabara, 1986. BOBBIO, N. O futuro da democracia: uma defesa das regras do jogo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986. O conceito de sociedade civil. Rio de Janeiro: Graal, 1987.. A era dos direitos. São Pauto: Campus, 1992. BRANDÃO, C. R. (Org.). A questão política da educação popular. São Paulo: Brasiliense, 1980.. O educador: vida e morte. 5. ed. Rio de Janeiro: Graal, 1984. BURSZTYN, M. (Org.). A difícil sustentabilidade: política energética e conflitos ambientais. 1 Rio de Janeiro:. Garamond, 2001. BYINGTON, C. A. B. Pedagogia simbólica: a construção amorosa do conhecimento do ser. Rio de Janeiro: Rosa dos tempos, 1996. CAMPBELL, J. O poder do mito. São Pauto: Patas Athena, 1990. CANI VEZ, P. Educar o cidadão? Campinas: Papirus, 1991. CARVALHO, J. M. A construção da ordem. Rio de Janeiro: Campus, 1980.. 149
ORGANIZAÇÃO DA IX JORNADA DE DA FACLEPP/UNOESTE: E TECNOLOGIA FLUMINHAN, ANTONIO (Docente - UNOESTE) VICENTINI, ERICA DE CAMPOS (Docente - UNOESTE) A Jornada de Educação é um evento acadêmico organizado anualmente pela Faculdade de Ciências, Letras e Educação de Presidente Prudente (FACLEPP), e que está devidamente inserida no calendário oficial de eventos da Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE). A nona edição da Jornada de Educação foi realizada na primeira semana de maio de 2008 e teve como temática: Educação e Tecnologia, com o objetivo de criar um ambiente propício para a reflexão sobre os impactos da tecnologia na educação e sua aplicação nas diferentes áreas do conhecimento. No presente ano, um total de 1093 participantes, sendo 1014 regularmente inscritos no evento, teve a oportunidade de assistir e aprender intensamente com as 05 palestras e conferências, 03 mesas redondas, 44 mini-cursos e oficinas, 03 exposições e apresentações artísticas, que foram realizadas durante os cinco dias de duração da Jornada. Para a realização efetiva de todas estas atividades, foram especialmente convidados professores e pesquisadores oriundos de 10 Instituições de ensino e pesquisa de Presidente Prudente e de outras regiões do Brasil, além de cerca de 35 docentes da própria UNOESTE. Entre os participantes, foi observada uma predominância de estudantes dos dez cursos de graduação da FACLEPP e outros cursos da UNOESTE (total de 798 inscritos), mas com uma expressiva presença de visitantes oriundos de outras instituições de ensino de Presidente Prudente e região (total de 197 inscritos). Entre as características marcantes da IX Jornada de Educação da FACLEPP, um padrão que tem sido adotado com muita eficiência tem sido a realização das cerimônias de abertura e de encerramento de forma coletiva (envolvendo todos os participantes numa mesma sessão), mas com a realização de atividades específicas para cada uma das áreas de conhecimento dos cursos da Faculdade nos demais dias da semana. Esta divisão das atividades na forma de mini-cursos e oficinas permite que sejam oferecidas diversas opções, mesmo dentro da mesma área do conhecimento, de modo a atender interesses pessoais do público. Uma vez mais, a Jornada de Educação foi bem sucedida em propiciar aos professores e alunos (na sua maioria futuros educadores) e comunidade acadêmica em geral, oportunidades de discussão e práticas de ensino, aprendizagem e avaliação que favoreçam a reflexão sobre a educação. Tendo alcançado plenamente os seus objetivos, o evento consolida o seu papel e fortalece a presença na comunidade acadêmica da Universidade como atividade extracurricular que complementa a formação sólida de seus alunos e estimula a discussão de tópicos relevantes em educação. 150