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Transcrição:

Brasil Brasil Relatório Analítico Ratings Rating FFS em Escala Nacional Risco Soberano IDR de Longo Prazo em Moeda Estrangeira IDR de Longo Prazo em Moeda Local AA-(bra) BBB BBB Perspectiva Rating Nacional de Longo Prazo Estável IDR Soberano de Longo Prazo em Moeda Estrangeira Estável IDR Soberano de Longo Prazo em Moeda Local Estável IDR Issuer Default Rating Rating de Probabilidade de Inadimplência do Emissor Dados Financeiros 30/06/2012 Total de Prêmios Emitidos (USDmi) 59,8 Total de Prêmios Emitidos (BRLmi) 120,9 Patrimônio Líquido (BRLmi) 228,6 Índice Operacional (%) 40,3 ROA (%) 5,0 Patrimônio Líquido/Ativos (%) 26,6 Total de Passivos/ Patrimônio Líquido (x) 2,8 Pesquisa Relacionada Relatório Analítico: J. Malucelli Resseguradora S.A., 9 de janeiro de 2013; Relatório Analítico: Paraná Banco S.A., 26 de julho de 2012. Analistas Maria Rita Gonçalves +55 21 4503-2621 rita.goncalves@fitchratings.com Esin Celasun +55 21 4503-2626 esin.celasun@fitchratings.com Fundamentos do Rating Aumento dos Ratings: Em dezembro de 2012, a Fitch Ratings elevou o Rating Nacional de Força Financeira de Seguradora (FFS) da (JM). Esta ação reflete a comprovada capacidade de a JM manter bom desempenho, mesmo durante períodos de desaceleração no mercado de seguro-garantia, fortalecida pela experiência e bom histórico da administração. A elevação também considera os confortáveis índices de capitalização, a contínua liderança de mercado e a maior capacidade de retenção da sua resseguradora cativa, a J. Malucelli Resseguradora (JM Re, Rating Nacional FFS AA-(bra) /Perspectiva Estável). Adequado Desempenho Operacional: A Fitch acredita que a alavancagem e a rentabilidade da JM continuarão adequadas, apesar dos efeitos da desacelaração econômica e da queda das taxas de prêmios de seguros decorrentes da forte concorrência em 2012. A agência ressalta que a concentração da carteira continua relativamente alta, assim como a correlação dos negócios com o cenário macroeconômico, comuns a seu nicho de atuação. Liderança e Experiência: Desde 1995, a JM foca o seguro-garantia, posicionando-se como líder entre as seguradoras locais. Entre seus diferenciais, destacam-se a ampla penetração nos negócios de varejo, que representam aproximadamente 50% dos prêmios ganhos, e a boa base de renovação. O crescimento da JM no segmento de garantia foi afetado em 2012 pelos efeitos da maior competição e redução no ritmo de investimentos do país. A Fitch espera um crescimento maior em 2013, motivado pela recuperação da economia. Apoio dos Resseguradores: Desde 2008, a JM conta com a resseguradora do grupo, a JM Re, cuja base de capital foi ampliada após a parceria firmada em 2011 com a Travelers Companies, Inc. (Travelers, IDR A+ /Perspectiva Estável). O bom programa de retrocessão junto aos resseguradores internacionais e ao IRB Brasil Re S.A. (IRB) tem permitido maior retenção de prêmios sem ampliação significativa da exposição a risco. Boa Qualidade de Subscrição: A boa qualidade de subscrição e de regulação de sinistros, a melhoria dos controles internos e a manutenção dos custos sob controle tendem a continuar apoiando o desempenho operacional da JM. Ainda assim, houve significativo aumento na sinistralidade bruta no 1S12, devido a um sinistro no ramo garantia para um único tomador, 100% ressegurado, cuja reversão projetada pela JM é alta. Espera-se que o índice de sinistralidade retorne a um patamar menor e próximo ao dos últimos dois anos a curto prazo. Liquidez Adequada: No 1S12, a liquidez da JM permaneceu adequada e as aplicações e provisões mostravam bom casamento, mesmo considerando a elevada parcela de investimentos até o vencimento e em depósitos a prazo com garantias especiais (DPGEs) (60,5% em junho de 2012). Não são esperadas alterações significativas nos investimentos a curto prazo, os quais devem manter bom rendimento, apesar da queda da taxa de juros. Fatores que Podem Induzir uma Ação de Rating Ação de Rating Positiva: Novas ações de rating positivas estão limitadas, a curto e médio prazos, devido à baixa probabilidade de diversificação do fluxo de receitas da seguradora. Ação de Rating Negativa: Um aumento da alavancagem operacional (prêmios líquidos/patrimônio líquido) para mais de 1,0 vez e/ou um índice combinado que permaneça acima de 85% por um período sustentado, poderia levar a uma ação de rating negativa. Uma deterioração no perfil de crédito da JM Re também poderia afetar negativamente o rating da companhia. www.fitchratings.com.br 9 de

Posição de Mercado e Porte/Escala Seguradora Especializada e Líder em Seguro-garantia Fatores Positivos para o Rating Liderança de mercado, apesar do acirramento da concorrência Carteira estável, com baixa retenção de riscos Participação no seguro obrigatório de danos pessoais causados por veículos automotores de vias terrestres, ou por sua carga, a pessoas transportadas ou não (DPVAT) Bom relacionamento com corretores e canais de distribuição Parceria com a Travelers ampliou a capacidade de retenção Liderança de Mercado, Apesar do Acirramento da Concorrência A JM é uma das seguradoras pioneiras do segmento de seguro-garantia. É beneficiada pela atuação do grupo na Região Sul do país, por sua experiência nos segmentos de concessão e construção, além da base de clientes responsável por apólices de garantia de valores menores que desenvolveu ao longo dos anos. Sua expansão acima da concorrência a partir de 2004, levou a liderança do segmento, apesar da crescente competição desde 2008, com a abertura do mercado de resseguros. A parceria com a Travelers, efetivada em 2011, tem permitido à seguradora maior retenção combinada no ramo garantia, bem como explorar progressivamente oportunidades em outros segmentos correlatos a este nicho através da J. Malucelli Seguros S.A., outra subsidiária do grupo, que iniciou suas operações nos segmentos elementares em 2012. O grupo pretende focar também nichos correlatos ligados aos segmentos de infraestrutura, como os ramos de risco de engenharia, responsabilidade civil, entre outros, diversificando a grade de produtos e receitas. Prêmios Ganhos % Jun12 Jun11 Garantia Financeira 0,2 0,9 Obrigações Privadas 9,2 12,2 Obrigações Públicas 16,0 35,6 Concessões Públicas 0,5 5,9 Segurado - Privado 13,9 4,8 Segurado - Público 35,2 9,8 Garantia Judicial 8,4 14,4 DPVAT 16,6 16,4 Fonte: JM Metodologia Aplicada: Insurance Rating Methodology, 18 de outubro de 2012 A seguradora atua em quase todos os ramos de garantia, conforme quadro de distribuição de prêmios ganhos totais. Sua participação de mercado neste nicho se mantém historicamente elevada apesar do declínio observado nos últimos anos com a maior concorrência e sua postura de evitar participar ativamente da guerra de preços deste mercado. Os prêmios da JM no primeiro semestre 2012 declinaram 13% na comparação com igual período de 2011, similar à queda observada no mercado. Ainda assim, sua participação de mercado se manteve em torno de 30% em junho de 2012 e 2011 e 35,3%, em 2010. Na visão da Fitch, a liderança de mercado no ramo garantia não tende a se alterar a médio prazo, apesar da expectativa de acirramento da concorrência, com o aumento do número de participantes motivado pelo desenvolvimento recente do mercado e potencial incremento no volume de investimentos em infraestrutura a médio prazo. Além disso, apesar da diversificação progressiva do grupo JM após a parceria com a Travelers, este segmento deve permanecer como um dos principais ramos de atuação do grupo. Carteira Estável, com Baixa Retenção de Riscos Os produtos do ramo garantia respondem por cerca de 90% dos prêmios da JM. No Brasil, estes tipicamente apresentam baixa retenção de riscos e maior concentração de tomadores na carteira, ainda que a JM mantenha foco em produtos voltados a pequenos e médios tomadores em seguro-garantia. A participação dos vinte maiores tomadores permanece alta e gira em torno de 50% dos prêmios emitidos e 35% da importância segurada. Assim, a seguradora está muito exposta às oscilações nas taxas de prêmios do mercado de garantia e aos potenciais sinistros em montantes significativos. 2

Governança Corporativa Apesar dos contínuos avanços nas regras de governança da JM, estas, em geral, são similares às de outros participantes do mercado e neutras para o rating da companhia. O grupo JM tem ampliado esforços para aperfeiçoar suas práticas e controles e a companhia tem se beneficiado da participação da Travelers como acionista. Na visão da Fitch, houve melhorias signficativas apesar de ainda haver espaço para aprimoramentos. A maioria das decisões da seguradora e de sua holding é tomada de forma colegiada em comitês. O conselho da holding de seguros, responsável pela maioria das discussões estratégicas, não possui membros independentes e é conduzido pelos membros do grupo JM e por dois executivos da Travelers, com poder de veto. Em 2011, a estrutura do grupo sofreu algumas alteraçoes e vários comitês foram criados. Alexandre Malucelli, um dos acionistas, passou a CEO da holding e a presidir a estrutura do grupo JM. Na seguradora, a diretoria passou a ser comandada pelo presidente João Possiede e pelo vice-presidente Gustavo Hernrich. A curto e médio prazos é esperada maior contribuição da geração de negócios estruturados ligados a projetos de infraestrutura e de obrigações públicas e privadas, além da manutenção do fluxo recorrente originado por concessões públicas, especialmente se de fato houver retomada do desenvolvimento econômico, além de maior maturação dos investimentos planejados no país. Na subscrição no ramo de garantia judicial, especialmente em questões tributárias, o grupo também tem adotado uma abordagem mais cautelosa após o crescimento significativo deste segmento até 2010, principalmente em seguros relacionados a questões fiscais. Desde então, a seguradora tem adotado critérios um pouco mais rígidos de aprovação em relação à média geral do mercado e espera-se que este segmento não ultrapasse mais de 15% de seus negócios futuros. Entre as vantagens competitivas da JM estão a estabilidade de sua carteira de garantias, devido à participação em segmentos de renovação anual, como o de concessionárias, e o maior peso relativo em comparação a concorrência de suas atividades de varejo (ou seja, em transações de menor tamanho e complexidade). Além disso, houve aumento dos limites de automaticidade da seguradora e esta conta com um elevado grau de automação desenvolvido no processo de análise nesse segmento. O pronto atendimento nos pequenos negócios também está entre os diferenciais da empresa. Desde 2007, a companhia ampliou o número de escritórios próprios, de funcionários, bem como suas estruturas internas de suporte. Participação no DPVAT A participação no DPVAT continua estável, uma vez que a JM, assim como a maioria das seguradoras brasileiras, detém parcela pouco representativa neste consórcio, no qual sua participação na gestão é passiva. Apesar do montante relevante de suas receitas no resultado agregado, este segmento contribui com uma pequena parcela da geração de resultados recorrentes, próxima a BRL1 milhão no 1S12. O DPVAT agrega geralmente baixo resultado técnico devido à alta sinistralidade, apesar de adicionar diversificação à fonte de ingressos com poucos custos administrativos associados. Bom Relacionamento com Corretores e Canais de Distribuição A rede de atendimento da JM é uma das mais amplas entre as seguradoras independentes e especializadas no seguro-garantia. Conta com nove filiais localizadas nas principais capitais do país, além da matriz em Curitiba (PR) e mais de mil corretores ativos, que atendem os cerca de seiscentos tomadores por mês entre os 45 mil cadastrados. Essa presença, aliada à agilidade na análise dos segurados e ao bom histórico da companhia, explica a maior exposição aos pequenos e médios tomadores. Parceria com a Travelers Ampliou a Capacidade de Retenção Em novembro de 2010, o Paraná Banco S.A. (Paraná Banco, Rating Nacional de Longo Prazo A(bra) /Perspectiva Estável) firmou um acordo com o grupo Travelers, líder no segmento properties & casualty (P&C), aprovado pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), em junho de 2011. Naquele mesmo ano, a Travelers injetou BRL657 milhões na J. Malucelli Participações em Seguros e Resseguros (JMPSR), a holding de seguros, e em suas subsidiárias, que, após a distribuição de BRL110 milhões de dividendos ao Paraná Banco, tiveram a base de capital ajustada. Este aumento de capital propiciou um significativo incremento na capacidade de retenção de prêmios e negócios de seguro-garantia para o grupo. Em dezembro de 2012, o grupo norte-americano exerceu sua opção e aumentou a participação para 49,5% de 43,4% no capital da JMPSR. Este aumento de participação está em fase de homologação pelo regulador. Perspectiva e Planos de Negócios Com a possibilidade de maior retenção combinada da JM e JM Re, a seguradora planeja 3

manter a liderança de mercado em seguro-garantia a médio prazo e expandir os negócios. A longo prazo, a estratégia do grupo JM visa também a aproveitar as oportunidades de venda cruzada e de outros segmentos correlatos ao nicho de garantia. O plano de negócios destas novas atividades está em estágio avançado e tem sido implementado progressivamente desde o 2S11. A diversificação de produtos tende a ocorrer de forma gradual e a Fitch espera que o grupo mantenha parâmetros conservadores para que não haja maiores pressões sobre a estrutura atual, desempenho, alavancagem e perfil creditício, a médio prazo. Na visão da Fitch, as projeções de crescimento para a JM são factíveis, embora as estimativas no ramo garantia continuem impondo um ritmo mais moderado de expansão devido aos efeitos da maior competição de preços e dos impactos no volume de negócios, em função dos atrasos nos investimentos, principalmente de grandes projetos públicos com a maior volatilidade da economia. Apresentação de Contas Este relatório é baseado em balanços auditados, sem ressalvas, e segue as regras locais (Brazilian GAAP (BR GAAP)). Desde 2011, a Superintendência de Seguros Privados (Susep) fez algumas alterações e reclassificações de rubricas no plano de contas das seguradoras brasileiras, com o objetivo de deixá-las mais em linha com as regras internacionais de contabilidade prescritas pelo International Accounting Standards Board (IASB), o comitê de normas internacionais contábeis. Estrutura Societária Positiva Para o Rating A participação da Travelers na JMPSR tende a favorecer o desenvolvimento dos negócios,. Entre os benefícios da associação estão a ampliação da capacidade de financiamento e alavancagem do grupo, a transferência da competência técnica e os potenciais ganhos com o desenvolvimento futuro da venda cruzada de produtos e diversificação de receitas. A holding absorveu as atividades estratégicas e de apoio comuns, como administração, compliance, auditoria, tecnologia, riscos, atuário, RH, legal, comercial, finanças e planejamento estratégico, enquanto as diretorias técnicas de subscrição, comercial e sinistro permaneceram sob cada seguradora. Mesmo após alguns ajustes na estrutura e o reforço da equipe de executivos das empresas com a entrada de novos profissionais, a estrutura da JM permaneceu enxuta, com alguns diretores Organograma Societário* J.Malucelli Holding 54,6% Paraná Banco J.Malucelli Resseguradora acumulando funções na holding. Em junho de 2012, o grupo de empresas de seguros contava com mais de 240 funcionários, sendo 165 destes alocados na JM (187 em junho de 2011). Os ativos combinados, patrimônio e resultados somavam respectivamente BRL177 milhões, BRL946 milhões, BRL41 milhões em junho de 2012. 45,4% Outros 50,5% 49,5 % Travelers J. Malucelli Participações em Seguros e Resseguros 100% J.Malucelli Seguradora J.Malucelli Seguros (*) Pendente de aprovação do aumento de capital. Fonte: Fitch. 4

Perfil da Indústria e Ambiente Operacional O mercado de seguro-garantia foi um dos poucos segmentos que registrou queda surpreendente nos prêmios no 3T12 em comparação ao 3T11, de 8,4%, atingindo BRL562 milhões. Isso pode ser atribuído tanto ao atual excesso de capacidade no mercado que levou à redução das taxas de prêmios de seguros, quanto aos atrasos dos principais projetos ligados à infraestrutura no país, devido à desacelaração econômica e à maior volatilidade no cenário internacional. Com isso, o crescimento médio anual caiu para 19% entre 2008 e o 3T12. Este segmento ainda permanece concentrado em poucas seguradoras, apesar do acréscimo no número de participantes nos últimos anos. As cinco maiores seguradoras responderam por cerca de 60% dos prêmios no 3T12 (67% e 80% em 2011 e 2010, respectivamente). Parte deste comportamento é explicada pelo fato de que, geralmente, as operações são ligadas a grandes projetos e concessionárias, apesar do maior desenvolvimento das operações de varejo voltadas a empresas de médio porte nos últimos anos. Apesar dos casos pontuais de sinistro, os índices de sinistralidade liquida têm sido historicamente baixos (15,0%, 14,0% e 13,8% no 3T12, em 2011 e em 2010, respectivamente). Uma vez que se observa alta competição e uma tendência de elevação de retenção (46% no 3T12, 38% em 2011 e 25% em 2010), será crucial que as seguradoras não percam o conservadorismo na subscrição dos riscos para manutenção de seus resultados vis-à-vis suas participações de mercado. Além disso, dada a alta correlação do setor com os projetos de infraestrutura do governo, são esperadas a retomada de um ritmo de crescimento maior, devido ao recém-anunciado programa de investimento do governo, que totaliza BRL133 bilhões e à eliminação do imposto sobre operações financeiras (IOF), de 7,38%, para operações de seguro-garantia. A Fitch observa que os investimentos movidos pelo Plano de Aceleração de Crescimento (PAC) e pelos eventos ligados à Copa do Mundo, em 2014, e aos Jogos Olímpicos, em 2016, devem continuar beneficiando a trajetória do seguro-garantia a médio prazo. O mesmo deve ocorrer com outros ramos, como os de responsabilidade, engenharia, imobiliário e de transportes, a curto e médio prazos. Análise dos Concorrentes JM Mantém Bom Desempenho Operacional Os indicadores da JM refletem seu bom desempenho operacional. A baixa sinistralidade no seguro-garantia, combinada ao volume crescente de negócios com maior retenção, tem contribuído para a elevada rentabilidade e adequados índices de solvência, apesar da maior pressão na capitalização desde 2008, com a incorporação progressiva da alocação de novos fatores de risco no calcúlo de capital regulatório. Comparação com os Concorrentes Média 12/2009-6/2012 (%) Rating Sinistralidade Líquida Índice Combinado ROA Provisões Técnicas Líquidas/ Prêmios Prêmios Ganhos Ganhos Líquidos/PL Passivos/PL Líquidos Ativos Líquidos/ Provisões Técnicas Líquidas Fator Seguradora BBB+(bra) 71,8 110,7 20,4 37,1 194,2 170,9 273,5 37,8 J Malucelli Seguradora AA-(bra) 43,5 54,4 5,9 48,8 306,9 188,1 188,8 85,9 Média dos Concorrentes n.a. 49,7 106,1 0,5 81,2 517,3 199,0 166,2 29,5 Fonte: Fitch Prêmios Ganhos Líquidos (BRL mi 5

Capitalização e Alavancagem Jun./2012 2011 2010 Expectativas da Fitch Prêmios Ganhos Líquidos/PL 50,3% 46,2% 49,4% A base de capital da JM deve continuar adequada. É esperada maior pressão na Passivos/PL 2,8 x 2,3 x 3,2 x alavancagem, a médio e longo prazos, Índice de Capital Regulatório* 372,0% 406,9% 573,4% com a retomada do crescimento dos negócios e exigências prudenciais de capital. Provisões Técnicas/Passivos 79,1% 77,1% 68,7% (*) Índice de Capital Regulatório = Patrimônio Líquido Ajustado/ Capital Mínimo Exigido Fonte: Fitch Capital Adequado Boa qualidade da base de capital Alavancagem moderada, apesar da expectativa de crescimento dos negócios Sem dívida financeira Boa Qualidade da Base de Capital A base de capital da JM se manteve estável após a entrada da Travelers, uma vez que a injeção de capital de BRL80 milhões na seguradora, em 2011, foi em montante similar aos dividendos pagos naquele mesmo ano. A baixa retenção de riscos e a boa rentabilidade têm contribuído para reduzir pressões futuras sobre a alavancagem, devido ao crescimento dos negócios. Além disso, a base de capital atual se compara bem em relação aos pares e tende a suportar um crescimento de negócios moderado. É composta por capital nível 1, não sendo esperados volumes de distribuição significativos a médio prazo. Os ativos intangíveis em valor ínfimo, compostos pelo ágio decorrente da incorporação da controladora Porto de Cima Holding Ltda., estão sendo amortizados em sessenta meses desde 2011. Estes são apresentados líquidos da provisão para suportar a integridade do PL, constituída pelo valor da diferença entre o ágio e o benefício fiscal. Os créditos tributários, equivaliam a 11% do PL da seguradora em junho de 2012. O capital regulatório deduz parcialmente estes ativos e equivalia a altos 3 vezes (x) o capital mínimo exigido. Alavancagem Moderada, Apesar da Expectativa de Crescimento dos Negócios Mesmo diante da ampliação dos negócios, a alavancagem da JM tem sido administrada através da maior retenção de resultados. Isto explica o aumento da base de capital e o fato dos passivos equivalerem a cerca de 3,0x o PL da seguradora no final de junho de 2012 em linha com a maioria dos pares, ainda que a média destes esteja em torno de 5,6x, devido a alguns participantes do mercado. Sem Dívida Financeira Como seus pares no Brasil, a JM não apresenta dívida financeira e não deverá contratar nenhuma a curto prazo. 6

Performance Financeira e Resultados Jun./ 2012 2011 2010 Expectativas da Fitch Sinistralidade Líquida 47,4 % 37,8 % 39,6% A sinistralidade da seguradora deve retornar a patamares Despesas mais baixos beneficiando sua performance. Os custos Administrativas/Prêmios 21,5 % 20,1 % 14,7 % operacionais maiores desde 2010 devem permanecer relativamente estáveis até que se observe maior Índice Combinado 65,7% 60,1% 45,9% retomada do desenvolvimento do mercado. Índice Operacional 40,3% 26,4% 14,8% ROA 4,4% 6,1 % 7,2% Fonte: Fitch Boa Rentabilidade Boa rentabilidade, apesar de algum declínio Sinistralidade líquida comportada, apesar do pico recente Custos administrativos sob controle Bons retornos financeiros Boa Rentabilidade, apesar de Algum Declínio A elevada rentabilidade da JM tem sido favorecida por uma combinação de fatores, entre os quais destacam-se a comportada sinistralidade no ramo garantia, aliada aos contratos de resseguros adequados, ao aumento de negócios com a crescente retenção de prêmios e aos custos operacionais sob controle. Além do resultado operacional adequado, os bons desempenhos financeiros mantêm relevante contribuição devido à expansão das reservas e à ampliação dos negócios. Apesar da expectativa de menor crescimento a curto e médio prazos e de algum incremento dos custos e da sinistralidade, tal qual observado no 1S12, a Fitch acredita que a rentabilidade e o desempenho, em geral, da JM tendem a continuar adequados. Sinistralidade Líquida Comportada, Apesar do Pico Recente Historicamente, a JM tem mantido baixa sinistralidade em seguro-garantia, refletindo suas boas práticas, o bom relacionamento e o conhecimento dos tomadores. Na última década, a média histórica neste segmento da JM não ultrapassou 4% em comparação aos 15% do mercado (10% em junho de 2012 e 14% em 2010). Meso assim, esta foi afetatada significativamente no 1S12 com um sinistro para um único tomador de uma obrigação pública, para o qual a seguradora tem 100% do risco ressegurado. A sinistralidade bruta atingiu 112%, enquanto a líquida foi de 21% no período. Para os próximos períodos, a Fitch espera que haja redução na sinistralidade da companhia e que esta retorne a patamares anteriores favorecendo seu desempenho operacional. No caso do DPVAT, a agência não espera alterações, dado que esta permanece elevada e oscila entre 85% e 90%, aumentando os indicadores consolidados das carteiras. Custos Administrativos sob Controle Mesmo após o reforço de sua estrutura para suportar o crescimento a partir de 2010, a JM manteve os custos sob controle. Em 2012, seus indicadores relativamente estáveis permanecem abaixo da média dos pares e são beneficiados pelo compartilhamento de atividades entre o grupo. Para 2013, estes devem seguir alinhados à geração de negócios e não devem comprometer a eficiência, a médio e longo prazos. Bons Retornos Financeiros Bons retornos das aplicações financeiras continuaram a contribuir para a rentabilidade, mesmo diante do cenário de queda da taxa de juros. Embora se espere uma queda gradual nas receitas financeiras, estas devem se estabilizar em um patamar relativamente mais baixo. 7

Investimentos e Liquidez Jun 2012 2011 2010 Expectativa da Fitch Títulos de renda fixa (% do total) 90% A política de investimentos da JM, assim como seus 87% 87% indicadores, não deve se alterar a médio prazo, dado Títulos públicos (% do total) 19% 18% 12% que a seguradora mantem uma alocação maior em Rotação das Contas a Cobrar (em dias) 140 131 DPGEs focando a rentabilidade dos investimentos. 135 Ativos Líquidos/Provisões 0,74x 0,85x 0,81x Ativos Líquidos/Provisões Técnicas Líquidas 1,79 1,67 x 1,59 x Fonte: Fitch Boa Liquidez e Carteira Conservadora Risco de mercado e liquidez sob controle Concentração elevada dos investimentos em DPGEs Risco de Mercado e Liquidez sob Controle A JM mantém baixa exposição a risco de oscilações nas taxas de juros local, embora não estipule um limite de perda para o risco de mercado. Os investimentos são marcados a mercado e o impacto contábil de um choque de 50% de queda da taxa de juros produziria um efeito negativo de apenas 3% na carteira de títulos. Parcela significativa da carteira foi alongada desde 2009, e boa parte dos títulos está concentrada em renda fixa, mantidos até ao vencimento, embora cerca de 51% dos investimentos tenham vencimento em até 12 meses, o que geralmente, está alinhado ao perfil de negócios gerados pela JM. Não são esperadas alterações significativas na carteira até 2013, porém a seguradora pretende ajustar sua estratégia de investimento gradualmente para o novo patamar das taxas de juros no país, dentro dos limites prudenciais permitidos pelos reguladores. A liquidez da JM tem sido administrada com foco no baixo volume de sinistros e compromissos da seguradora. No entanto, o índice de ativos financeiros líquidos aumentou para 1,8x as provisões líquidas das provisões de resseguros e seu crescimento tem acompanhado a maior geração de negócios, comparando-se favoravelmente em relação aos concorrentes. Concentração Elevada dos Investimentos em DPGEs Embora o perfil de investimentos das seguradoras brasileiras seja relativamente limitado pela estrutura regulatória local conservadora na alocação das provisões técnicas, o gestor da carteira de investimentos da JM, o Paraná Banco, tem procurado obter maior lucratividade. Entre 2009 e 2011, o banco utilizou a estratégia de ampliar os investimentos em DPGEs, considerados de baixo risco de crédito, apesar de sua baixa liquidez por não poderem ser resgatáveis antecipadamente ou possuir mercado secundário. A carteira de DPGEs é diversificada em termos de tomadores, uma vez que seus limites de investimento são dados pelo esquema de garantia dos DPGEs, de até BRL20 milhões por aplicador. O retorno das aplicações tem sido vantajoso, pois estes títulos possuem rendimentos entre 111% e 125% do CDI, e prazo médio de dois a três anos. Entretanto, a Susep comunicou às seguradoras, em dezembro de 2011, que estes depósitos não poderão mais servir de lastro das reservas obrigatórias e terão que ser substituídos. Até junho de 2012, as aplicações nos DPGEs atingiram 61% do total da carteira de investimento e 57% dos ativos garantidores (64% da carteira total e 61% dos ativos garantidores em dezembro de 2011). A Fitch acredita que a JM não terá maiores problemas para substituir progressivamente o lastro de suas reservas obrigatórias por outros ativos e que, assim como as demais seguradoras, será impactada pela perspectiva do cenário de menor taxa de juros e inflação. 8

Adequação de Provisões (%) Jun 2012 2011 2010 Expectativas da Fitch Provisões Técnicas Líquidas/Prêmios Apesar do aumento necessário das provisões para cobrir sinistros, não são Ganhos Líquidos 1,8 x 2,0 x 2,2 x esperadas alterações significativas no perfil de reservas da JM a médio prazo. (Provisões para Sinistros + IBNR) (% A Fitch acredita que a cobertura das provisões técnicas dos prêmios ganhos de Provisões Técnicas) 38,2% 13,9% 10,7% líquidos não deve ficar abaixo de 1x. (Provisões para Sinistros + IBNR) (t- 1)) (% de sinistros incorridos (t))* 13% 93,2% 147,0% (*) t = período atual e t-1 = período anterior Fonte:Fitch Provisões Técnicas Alinhadas às Regras Regulatórias e ao Ambiente Local Provisões líquidas adequadas à baixa retenção e sinistralidade Testes de adequação dos passivos (TAPs) indicam provisões técnicas adequadas Provisões Líquidas Adequadas à Baixa Retenção e Sinistralidade As seguradoras brasileiras, assim como a JM, seguem as regras prudenciais locais de provisionamento, para fazer frente aos compromissos e sinistros avisados. A principal obrigação assumida pelas seguradoras locais é o pagamento de sinistros e débitos junto aos resseguradores, reflexo do elevado volume de cessão de negócios, em torno de 62% ao final de junho de 2012. Além disso, a constituição de provisões para a parcela ressegurada também é proporcional ao volume de prêmios diferidos e ocorre no início da transação, sendo posteriormente complementada, se necessário. Em 2012, o aumento das provisões de sinistros a liquidar refletiu o pontual incremento da sinistralidade. Os testes de estresse, com mudanças nas taxas de juros, sinistralidade e custos comprovam a prudência de seu perfil de constituição de provisões. TAPs Indicam Provisões Técnicas Adequadas O ultimo teste de adequação de reservas exigido pelo regulador, elaborado por uma empresa tercerizada com base nos números de 2011, indicou o posicionamento satisfatório da JM. Resseguros, Administração de Risco e Risco de Catástrofe Boa Flexibilidade Permitida pelo Programa de Retrocessão Resseguro de prêmios realizado inteiramente com a JM Re Boa qualidade da retrocessão Níveis de retenção conservadores Resseguro de prêmios realizado inteiramente com a JM Re A JM ressegura todos os riscos com a JM Re desde junho de 2008, o que permitiu ao grupo maior liberdade na aceitação de negócios, garantindo a ampliação da retenção de riscos neste. Assim, apesar da maior disputa no mercado local, a JM têm conseguido administrar suas necessidades de resseguros de forma consistente e mantém bons limites de automaticidade e risco. Boa Qualidade de Retrocessão O programa de retrocessão da JM Re conta com o apoio de resseguradores internacionais e permite boa flexibilidade na aceitação de riscos. A carteira da JM Re é concentrada principalmente em resseguradores internacionais, com os quais a companhia mantém 9

relacionamento comercial. Estes possuem boa qualidade creditícia, em sua maioria classificados com rating grau de investimento. A JM Re continua a utilizar contratos de quotaparte, a fim de permitir o compartilhamento proporcional de prêmios e sinistros em todas as importâncias seguradas, combinados aos contratos de excesso de perda, que permitem a cessão de perdas relativas aos sinistros acima do limite técnico da seguradora. Níveis de Retenção Conservadores Apesar da maior retenção de riscos desde 2009, com a criação da JM Re e do desenvolvimento do mercado de resseguros, que permitiu aumento dos limites de automaticidade da seguradora e novos contratos com melhores condições, a retenção de prêmios está em torno de 48% em bases anuais. Este percentual ainda está abaixo do observado em outros mercados na América Latina ou em desenvolvimento, sendo que o limite máximo de perda no ramo garantia manteve-se em torno de 2,8% do PL ajustado da JM. Em parte, isto é explicado pelo perfil conservador das regras prudenciais locais para concentração, devido ao potencial de severidade de perdas do produto, ainda que a sinistralidade histórica do mercado seja baixa. 10

Apêndice A: Planilha Financeira J.MALUCELLI SEGURADORA S.A. (Milhares de Reais, não-consolidado) ESTRUTURA DO BALANÇO Jun-12 Dez-11 Dez-10* Dez-09 Dez-08 A. Ativos Líquidos 373.175 328.424 266.613 203.525 121.757 1. Valores de Liquidez Imediata 1.226 1.346 5.842 965 3.421 2. Valores Negociáveis 371.949 327.078 260.771 202.560 118.336 2.1 Carteira de Títulos e Valores Mobiliários 371.900 327.026 260.719 202.508 118.261 2.2 Outras Aplicações 49 52 52 52 75 B. Crédito das Operações 442.464 344.010 321.220 323.511 343.205 1. Prêmios a Receber 84.674 103.911 129.331 83.641 125.554 2. Operações com Seguradoras e Resseguradoras 40.387 31.279 28.316 21.256 22.667 3. Outros Créditos Operacionais 26.987 20.797 1.044 995 6.635 4. Ativos de Resseguros (Provisão Técnica) 290.416 188.023 162.529 217.619 188.349 C. Empréstimos e Depósitos Compulsórios 0 0 0 0 0 D. Depósitos Judiciais e Fiscais 1.218 970 87 0 0 E. Custo de Aquisição Diferidas 29.446 28.133 30.231 27.623 25.497 F. Outros Ativos 0 0 0 0 0 G. Imobilizado e Ativo Diferido 10.560 11.446 11.050 922 769 H. Intangível 403 4 4 3.375 5.540 I. Participações Societárias e Outros Investimentos 1.708 1.382 1.173 1.134 1.116 J.TOTAL DO ATIVO 858.974 714.369 630.378 560.090 497.884 K. Provisões Técnicas 498.969 384.838 329.879 298.989 249.799 1. Sinistros a liquidar 172.676 43.469 33.683 31.525 29.012 2. Eventos Incorridos mas Não Avisados 18.042 10.092 1.651 929 1.118 3. Outras Provisões 308.251 331.277 294.545 266.535 219.669 L. Obrigações com Financeiras 0 0 0 0 0 M. Obrigações com Seguros, Resseguros, Previdência e 81.327 71.136 96.954 58.192 77.446 Capitalização N. Contas a Pagar 24.139 23.878 25.575 15.581 18.888 O. Contingências Fiscais, Trabalhistas e Civis 72 55 252 78 78 P. Outros Passivos 25.913 18.915 27.833 75.192 68.864 Q. TOTAL DO PASSIVO 630.420 498.822 480.493 448.032 415.075 R. PATRIMÔNIO LÍQUIDO 228.554 215.547 149.886 112.058 82.809 1. Capital Social 120.000 120.000 40.000 40.000 40.000 2. Reservas de Capital 35.626 35.626 15.775 15.747 15.747 3. Reservas de Reavaliação 0 0 0 0 0 4. Reservas de Lucros e Prejuízos Acumulados 72.928 59.921 94.110 56.311 27.062 5. Participações Minoritárias 0 0 0 0 0 (*) Reclassificado 11

Apêndice A: Planilha Financeira (Continuação) J.MALUCELLI SEGURADORA S.A. (Milhares de Reais, Controlador) 6 meses 12 meses 12 meses 12 meses 12 meses RESULTADOS Jun-12 Dez-11 Dez-10 Dez-09 Dez-08 1. Prêmios Seguros, Contribuições de Planos de Previdência e de Capitalização 120.889 290.987 281.041 251.381 234.210 2. Variação das Provisões Técnicas de Seguros,Previdência e Capitalização 1.883 13.197 28.593 17.528 20.235 3. Prêmios Ganhos 119.006 277.790 252.448 233.853 213.975 4. Prêmios Cedidos 61.549 178.282 178.376 178.563 176.533 5. Prêmios Ganhos Líquidos 57.457 99.508 74.072 55.290 37.442 6. Sinistros 141.469 46.256 33.854 28.195 24.279 7. Resgates e Benefícios de apólices de vida, Previdência e Capitalização 0 0 0 0 0 8. Recuperação de Sinistros de Resseguradores 120.375 10.592 7.141 3.846 5.817 9. Sinistros Salvados e Ressarcidos 0 197-89 81 834 10. Variação das Provisões de Sinistros e de Eventos Ocorridos não Avisados 6.146 2.151 2.527 3.013 1.369 11. Sinistros Retidos 27.240 37.618 29.329 27.281 18.997 12. Custos de Aquisição 14.154 27.849 26.887-20.079-14.396 13. Recuperação de Comissões de Resseguradores 21.633 44.156 44.931 0 0 14. Despesas Administrativas e Tributárias 25.576 55.915 37.114 27.554 23.480 15. Outras Receitas e Despesas Operacionais 7.561 17.394 14.369 9.367 6.984 16. Custos de Operação Líquidos 10.536 22.214 4.701-1.892 2.099 17. Resultado Técnico das Operações 19.681 39.676 40.042 29.901 16.346 18. Receitas Financeiras 16.611 36.996 26.129 16.932 14.364 19. Despesas Financeiras 2.007 3.474 3.050 0 3.609 20. Resultado Operacional 34.285 73.198 63.121 46.833 27.100 21. Resultado Não Operacional 0 0 0 0 0 22. Resultado Patrimonial 254 193-3.371-2.167-2.890 23. Lucros ou Prejuízo Antes de Impostos e Participações Minoritárias 34.539 73.391 59.750 44.666 24.211 24. Impostos 14.991 28.580 21.951 15.417 6.889 25. Participações Minoritárias 0 0 0 0 0 26. LUCRO OU PREJUÍZO LÍQUIDO 19.548 44.811 37.799 29.249 17.322 PRINCIPAIS INDICADORES Jun-12 Dez-11 Dez-10 Dez-09 Dez-08 I. Performance 1. Retenção 48,3% 35,8% 29,3% 23,6% 17,5% 2. Sinistralidade Incorrida Bruta 118,9% 16,7% 13,4% 12,1% 11,3% 3. Sinistralidade Incorrida Líquida 47,4% 37,8% 39,6% 49,3% 50,7% 4. Despesas de Comercialização/Prêmios Ganhos 11,9% 10,0% 10,7% -8,6% -6,7% 5. Despesas Administrativas/Prêmios Ganhos 21,5% 20,1% 14,7% 11,8% 11,0% 6. Custos de Operação Líquidos/Prêmios Ganhos Líquidos 18,3% 22,3% 6,3% -3,4% 5,6% 7. Resultado Técnico das Operações/ Prêmios Ganhos 16,5% 14,3% 15,9% 12,8% 7,6% 8. Índice Combinado 65,7% 60,1% 45,9% 45,9% 56,3% 9. Índice Operacional 40,3% 26,4% 14,8% 15,3% 27,6% 10. Resultado Financeiro/Prêmios Ganhos 12,3% 12,1% 9,1% 7,2% 5,0% 11. Retorno sobre Ativos Médios 5,0% 6,7% 6,4% 5,5% 5,0% 12. Retorno sobre Patrimônio Médio 4,4% 6,1% 7,2% 7,5% 5,8% II. Capitalização e Alavancagem 1. Passivo/Patrimônio Líquido (x) 2,76 2,31 3,21 4,00 5,01 2. Provisões Técnicas/Passivo 79,1% 77,1% 68,7% 66,7% 60,2% 3. Dívida Financeira/Passivo 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 4. Provisões Técnicas (líquidas de PPNG de Resseguro Cedido)/Prêmios 1,81 1,98 2,26 1,47 1,64 Ganhos Líquidos (x) 5. Prêmios Ganhos Líquidos/Patrimônio Líquido 50,3% 46,2% 49,4% 49,3% 45,2% 6. Patrimônio Líquido/Ativo 26,6% 30,2% 23,8% 20,0% 16,6% 7. Capital Regulatório 372,0% 406,9% 573,4% 573,7% 391,0% 8. (Provisão de Sinistro a Liquidar + IBNR)/Provisões Técnicas 38,2% 13,9% 10,7% 10,9% 12,1% 9. (Provisão de Sinistro a Liquidar + IBNR) (t-1)/sinistros Ocorridos (t) 13,0% 93,2% 147,0% 106,9% 57,9% III. Investimentos e Liquidez 1. Ativos Líquidos/Provisões Técnicas (líquidas da PPNG de Resseguro 1,79 1,67 1,59 2,50 1,98 Cedido) (x) 2. Ativos Líquidos/(Provisões Técnicas (líquidas da PPNG de Resseguro 1,79 1,67 1,59 2,50 1,98 Cedido)+Divida Financeira) (x) 3. Ativos Liquidos/Passivos 59,2% 65,8% 55,5% 45,4% 29,3% 4. Imobilizado e Ativo Diferido /Ativo Total 1,2% 1,6% 1,8% 0,2% 0,2% 5. Rotação das Contas a Cobrar (em dias) 140 131 135 150 154 12

Apêndice B: Outras Considerações sobre o Rating Abordagem do Grupo FFS O rating da JM se baseia em sua força financeira intrínseca. O rating considera os benefícios da integração entre a seguradora e a JM Re, além da ampla capacidade de retenção combinada e a abordagem comercial e do uso da mesma marca. Graduação (Notching) Não se aplica ao emissor. 13

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