Formação dos Chefes das Repatições e Funcionários Municipais de Educação. Dr. DOMINGOS KUDIHINGANA KISSUNGE

Documentos relacionados
Secretariado do Conselho de Ministros

Ministério da Ciência e Tecnologia

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular ORGANIZAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR Ano Lectivo 2011/2012

APRESENTAÇÃO 1. CARGA HORÁRIA DE ESTÁGIO 2. A COORDENAÇÃO DE ESTÁGIOS 2.1. SUPERVISÃO GERAL DE ESTÁGIOS 2.2. COORDENADORES DE CURSO 3.

Ministério das Obras Públicas

NCE/14/01786 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos

Ministério da Administração do Território

Ministério da Comunicação Social;

Ministério do Comércio

Ministério da Comunicação Social;

Agrupamento de Escolas n.º 2 de Beja. Regulamento Interno. Biblioteca Escolar

Programa para o Departamento de Engenharia Cerâmica e do Vidro Mário Guerreiro Silva Ferreira

Regulamento Interno. Dos Órgãos. de Gestão. Capítulo II. Colégio de Nossa Senhora do Rosário

PRINCÍPIOS PARA A REVISÃO DO MODELO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO. 1) Objecto e finalidades da revisão do regime jurídico da avaliação:

ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Secretaria de Estado para o Desenvolvimento Rural

PROGRAMA DE METODOLOGIA DO ENSINO DE EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA

PROGRAMA DE EMPREENDEDORISMO 12ª Classe

Ministério dos Transportes

ESCOLA SECUNDÁRIA COM 2º E 3º CICLOS DE GIL VICENTE. CURSOS PROFISSIONAIS Regulamento da Formação em Contexto de Trabalho (Proposta de trabalho)

Ministério da Comunicação Social

Estatuto Orgânico do Ministério da Administração Pública, Emprego e Segurança Social

REGULAMENTO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA

Ministério do Comercio

MINISTÉRIO DO COMÉRCIO

Informações básicas. Programa Ensino Integral

AVALIAÇÃO INTERNA DO DESEMPENHO DOCENTE - AVALIAÇÃO DO DIRETOR CRITERIOS DE AVALIAÇÃO

PÓS-GRADUAÇÃO EM ACTIVIDADE FÍSICA NA GRAVIDEZ E PÓS-PARTO

MANUAL DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO ADMINISTRAÇÃO

Nº 13 AEC - Papel e Acção na Escola. e-revista ISSN

MANUAL DO PROGRAMA DE ESTAGIO SUPERVISIONADO CAMPUS COLINAS DO TOCANTINS-TO

CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE RIO MAIOR

CENTRO DE INVESTIGAÇÃO PAULA FRASSINETTI (CIPAF) REGULAMENTO

REFORMA EDUCATIVA. ENSINO PRIMÁRIO (5ª e 6ª Classes)

MINISTÉRIO DO COMÉRCIO

ESTATUTO 10 de setembro de 2014

Educação Financeira em Angola, um projecto do Banco Nacional de Angola. WORKSHOP SOBRE INCLUSÃO E FORMAÇÃO FINANCEIRA Lisboa, 11 de Julho de 2013

Ministério da Cultura

REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR LESTE MINISTÉRIO DAS FINANÇAS GABINETE DA MINISTRA. Diploma Ministerial Nº 5/2009, De 30 de Abril

MANUAL DE NORMAS Ato: Resolução Nº 012/2011- CONSUP

MESTRADO EM PSICOLOGIA SOCIAL E DAS ORGANIZAÇÕES GUIA DE ORGANIZAÇÃO E DE FUNCIONAMENTO DOS ESTÁGIOS

REGIMENTO INTERNO CENTRO DE PÓS-GRADUAÇÃO, PESQUISA E EXTENSÃO

CRECHE/JARDIM DE INFÂNCIA A QUINTA DOS SONHOS PROJECTO EDUCATIVO

REGULAMENTO DE APOIO A INICIATIVAS EMPRESARIAIS ECONÓMICAS DE INTERESSE MUNICIPAL

Proposta para a construção de um Projecto Curricular de Turma*

SÍNTESE DO ACORDO COM O ME EM 07/01/2010 QUE O SEPLEU NÃO ASSINOU

CAPÍTULO I. Denominação, Natureza, Âmbito, Duração, Sede e Objecto

ESCOLA SECUNDÁRIA MANUEL TEIXEIRA GOMES

Atividades Complementares Curso de Gestão em Recursos Humanos

Ministério do Interior

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ CÂMPUS CURITIBA

Diário da República, 1.ª série N.º de Julho de (CNC), anexo ao presente decreto -lei e que dele faz parte integrante. Artigo 2.

Decreto n.º 94/03, de 14 de Outubro

ISCED de Luanda FICHA DE UNIDADE CURRICULAR /2012

Regulamento do Centro de Investigação em Educação e Psicologia da Universidade de Évora (CIEP-UE)

Província de Cabinda

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DO SABUGAL. Relatório de AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DO PESSOAL DOCENTE

PREFEITURA MUNICIPAL DE PALMAS GABINETE CIVIL

REGULAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE SOBRAL DE MONTE AGRAÇO

COORDENAÇÃO DE PROJETOS E DOS PLANOS ANUAL E PLURIANUAL DE ATIVIDADES

Regulamento de Estágio Supervisionado Licenciatura em Música

GOVERNO REGIONAL DOS AÇORES

VOTAÇÃO NO EXTERIOR REGULAMENTO SOBRE O EXERCÍCIO DO VOTO NO EXTERIOR DO PAÍS

Ministério da Agricultura

Resolução nº 111, de 20 de dezembro de 2011.

ESCOLA DE AVIAÇÃO CIVIL DE POUSO ALEGRE EAPA REGIMENTO INTERNO TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES CAPÍTULO I DA DENOMINAÇÃO


PERFIL PROFISSIONAL DO GESTOR DE PROJETOS DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

CONSELHO DE MINISTROS

Resolução nº 30/CONSUP/IFRO, de 03 de outubro de 2011.

NCE/15/00099 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos

MAPA DE PESSOAL / ANO DE 2012

Ciências / TIC na Escola Dimensões de Cidadania. Adelina Machado João Carlos Sousa

Plano de Comunicação/Divulgação Pós LIFE

PLANO DE TRABALHO. Do Serviço de Psicologia e Orientação

REGULAMENTO DE CURSO PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAC GOIÁS

INSTITUTO POLITÉCNICO DE PORTALEGRE ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO ESTATUTOS. CAPÍTULO I Disposições Gerais. SECÇÃO I Princípios Fundamentais

3574 DIÁRIO DA REPÚBLICA I SÉRIE-A N. o de Junho de 2003 MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E DO ENSINO SUPERIOR

REGULAMENTO DO CONSELHO PEDAGÓGICO DA FACULDADE DE EDUCAÇÃO

Regimento do Conselho Municipal de Educação de Cinfães

Diário da República, 1.ª série N.º de Junho de

Ministério da Justiça

Regulamento do Mestrado Profissional em Administração Pública em Rede Nacional

REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO INTRODUÇÃO

REGULAMENTO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS - DEX UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS - UFLA

Cenpec. Interdependência competitiva entre escolas em territórios vulneráveis. Introdução. Objetivo geral. Coordenação de Desenvolvimento de Pesquisas

JORNAL OFICIAL. Sumário REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA. Quarta-feira, 18 de maio de Série. Número 89

Agrupamento de Escolas Anselmo de Andrade

Lei n.º 21/2008 de 12 de Maio

Manda o Governo, pelos Ministros de Estado e das Finanças e das Obras Públicas Transportes e Comunicações, o seguinte: Artigo 1.º.

ACORDO DE PRINCÍPIOS PARA A REVISÃO DO ESTATUTO DA CARREIRA DOCENTE E DO MODELO DE AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES DOS ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO

Curso de Monitores/Animadores de Colónias/Campos de Férias 2016

REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DO CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS PORTUGUÊS INGLÊS.

PEDAGOGIA ENADE 2005 PADRÃO DE RESPOSTAS - QUESTÕES DISCURSIVAS COMPONENTE ESPECÍFICO

GABINETE DO PREFEITO

REGIMENTO INTERNO SISTEMA INTEGRADO DE BIBLIOTECAS REGIONAIS (SIBRE) DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS

Transcrição:

Formação dos Chefes das Repatições e Funcionários Municipais de Educação Dr. DOMINGOS KUDIHINGANA KISSUNGE

1. Competências do Ministério da Educação; 2. Competências das Repartições Municipais da Educação. 3. A Reforma Educativa em Angola. 4. Objectivos da Reforma Educativa. 5. Algumas Dificuldades para o Éxito da Reforma.

6. Perspectivas para o exito da Reforma Educativa. 7. Formação dos Chefes das Repartições e outros funcionários Municipais da Educação. 8. Conclusões. 9. Recomendações.

Competências do Ministério da Educação São competências do MED: a) Estudar e propor ao Governo medidas e procedimentos em matéria de Educação;

b) Coordenar a implementação de Programas e medidas que visem o desenvolvimento da ; c) Estimular a participação da Sociedade na implementação dos programas do Governo no domínio da Educação; d) Promover a cooperação com outros Países, Instituições Congéneres, bem como organismos internacionais especializados;

Competências das Repartições Municipais da Educação A nível Municipal compete à Municipal de Educação: a) Superintender os estabelecimentos de educação pré-escolar, do ensino primário e do 1.º ciclo do ensino secundário;

b) Construir, apetrechar e manter os estabelecimentos de educação pré-escolar e os estabelecimentos escolares do ensino primário; c) Promover a criação de centros de alfabetização, dirigir e orientar a sua actividade no Município; d) Gerir os recursos humanos dos estabelecimentos escolares e dos órgãos e serviços;

e) Promover a aquisição de material escolar e proceder à distribuição aos estabelecimentos de ensino; f) Materializar as orientações, instruções e políticas superiormente definidos no domínio de educação, ensino e alfabetização;

g) Propor a nomeação e exoneração dos Chefes de Secção da Repartição Municipal; h) Exercer o poder disciplinar sobre os titulares de cargo de chefia dos estabelecimentos escolares, centros de alfabetização;

i) Aplicar e controlar a execução dos planos de estudo, programas e calendários escolares; l) Exercer o controlo sobre os estabelecimentos do ensino público e privado nos da lei; m) Exercer o controlo sobre o uso das licenças passadas no âmbito da educação e ensino; I

m) Elaborar a folha de salário dos docentes e funcionários administrativos dos estabelecimentos escolares e remeter à Administração Municipal; n) Emitir os certificados de habilitações literárias dos alunos que concluam o ensino primário;

o) Organizar uma base de dados com informações referentes à área de educação, ensino e alfabetização do Município;

A Reforma Educativa em Angola A Reforma Educativa em todo País foi planificada para ocorrer em 5 Fases: 1ª Fase, Preparação (2002-2012); 2ª Fase, Experimentação (2004-2010)

3ªFase, avaliação e cooreção (2005-2012); 4ª Fase, Generalização (2006-2011); 5ª Fase, Avaliação Global (2012).

Objectivos da Reforma Educativa A reforma preve os seguintes objectivos principais: a) Melhorar a qualidade do Ensino; b) Melhorar a Eficácia do sistema educativo e da sua equidade;

" Para o cumprimento de tais objectivos, o Governo angolano através do Ministério da educação fez a reforma Curricular, a elaboração de novos manuais escolares, os instrumentos de avaliação, apetrechamento de salas de aulas, a construção de novas escolas e a formação inicial e continua dos professores, Directores e Inspectores escolares.

Algumas dificuldades para o exito da reforma - Incapacidade de alguns professores para lecionar no Ensino Primário, principalmente para a Monodocência, na 5ª e 6ª Classe, precisamente paras disciplinas de educação Física, Musical, educação Laboral e plástica.

" - quantidade insuficiente de livros e cadernetas para avaliação continua dos alunos; " Sobre lotação de salas de aulas, mais de 35 alunos por sala. " Alunos a estudarem ao ar livre, se sala de aula.

Perspectivas para o exito da Reforma; - Divulgação do Relatório da avaliação Global; - Introdução de Correções; - Trabalhar os pontos de estrangulamnto da reforma por Município.

Formação dos Chefes de Repartições e Outros Funcionários Municipais da educação. A formação deve dotar Competências:. Supervisão Pedagógica;.Gestão Curricular;. Gestão Escolar;

. Avaliação e Monotoria dos Projectos educativos das Escolas;. Planificação e elaboração das Estatísticas Escolares;

Conclusões. Introdução de Correções dos pontos francos e constragimentos da reforma;. Capacitar Professores do ensino Primário, para as Competências nas disciplinas de educação física, Musical, laboral, plástica, Língua Portuguesa e Matemática..

.Capacitação de gestores, supervisores e inspectores escolares.

Recomendações. IFAL pode cooperar com o Ministério da Educação para a Superação dos Pontos Fracos e constrangimentos para o exito da reforma Educativa em Angola.. É necessário que haja Protocolos de Cooperação entre as duas Instituições.