Solicitação de Proposta (SDP)



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Transcrição:

Solicitação de Proposta (SDP) Data: 10 de novembro de 2011 Prezado(a) Senhor(a), Assunto: SDP para prestação de serviços de Consultoria Meio Ambiente 1. V.Sa. está convidado(a) a apresentar uma proposta de serviços de Consultoria especializada para Elaboração do Plano de Manejo da Reserva Extrativista de Chocoaré- Mato Grosso/PA, São João da Ponta/PA, Caeté-Taperaçu/PA, Araí-Peroba/PA, Soure/PA e Cururupu/MA. 2. Para permitir o envio da proposta, foram anexados os seguintes documentos: i. Instruções aos Licitantes Anexo I ii. Termos de Referência Anexo II iii. Modelo de Submissão de Proposta Anexo II iv. Planilha de Preços Aenxo IV v. Modelo de Garantia de Execução Anexo V vi. Modelo de Contrato de Prestação de Serviços de Consultoria Profissional e Anexo VI Condições Gerais do PNUD para Contrato de Serviços Profissionais 3. Anexo Sua oferta, que compreende a proposta técnica e a proposta financeira, em envelopes lacrados e separados, deverá ser enviada ao endereço abaixo até às 15:00h do dia 12 de dezembro de 2011 (horário de Brasília). Referência: RFP 14270/2011 Projeto BRA/08/002 Endereço: EQSW 103/104 Lote 1, Bloco D, Setor Sudoeste - Brasília DF, Brasil ZIP CODE 70670-350 Aos Cuidados: Unidade de Compras Telefone: + 55 61 3038-9300 Telefax: + 55 61 3038-9010 4. A reunião de audiência prévia será realizada dia 23 de novembro de 2011 às 15:00 h (horário de Brasília) no endereço acima indicado. 5. Caso V.Sa. solicite informações adicionais, faremos o possível para enviar tais informações rapidamente, porém, o atraso em fornecê-las não será considerado como um motivo para a prorrogação do prazo de apresentação de sua proposta. 6. V.Sa. deverá acusar o recebimento desta carta e indicar se pretende ou não apresentar proposta. Atenciosamente,

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A. Introdução 1. Assuntos Gerais Instruções aos Licitantes Anexo I Contratação de pessoa jurídica para a realização de serviços de Consultoria especializada para Elaboração do Plano de Manejo da Reserva Extrativista de Chocoaré- Mato Grosso/PA, São João da Ponta/PA, Caeté-Taperaçu/PA, Araí-Peroba/PA, Soure/PA e Cururupu/MA. 2. Custo da proposta O Licitante deverá arcar com todos os custos relacionados à elaboração e apresentação da Proposta, sendo que o PNUD não será responsável nem responderá, em nenhuma circunstância, por tais custos, independentemente da condução ou do resultado da solicitação. B. Documentos da Licitação 3. Conteúdo dos documentos da licitação As propostas deverão oferecer serviços de forma a atender integralmente o exigido no objeto. As propostas que oferecerem apenas parte do objeto exigido serão rejeitadas. O Licitante deverá examinar todas as instruções, modelos, termos e especificações correspondentes constantes nos Documentos da Licitação. A falta de observância a esses documentos será por conta e risco do Licitante e poderá afetar a avaliação da Proposta. 4. Esclarecimentos dos documentos da licitação O Licitante em potencial que solicitar qualquer esclarecimento a respeito dos Documentos da Licitação poderá enviar notificação ao PNUD, por escrito, encaminhando-a ao endereço para correspondência da organização ou ao número de fax indicado na SDP. O PNUD responderá por escrito a qualquer pedido de esclarecimento dos Documentos da Licitação que receber até duas semanas antes do final do prazo para apresentação das Propostas. Serão enviadas cópias por escrito da resposta (inclusive uma explicação da pergunta, porém sem identificar sua fonte) a todos os Licitantes em potencial que tiverem recebido os Documentos da Licitação. 5. Alterações aos documentos da licitação O PNUD poderá, a qualquer tempo antes do final do prazo para apresentação das Propostas, por qualquer razão, seja por sua iniciativa própria ou em atendimento a algum pedido de esclarecimento de um Licitante, modificar os Documentos da Licitação. Todos os Licitantes que tiverem recebido os Documentos da Licitação serão notificados, por escrito, a respeito de todas as alterações dos Documentos da Licitação. Para possibilitar aos Licitantes a realização de ajustes em suas propostas, o PNUD poderá, a seu critério, prorrogar o prazo para apresentação das Propostas. C. Elaboração das Propostas 6. Idioma da proposta

A Proposta, os documentos a ela relacionados e demais correspondências trocadas entre a Licitante e o PNUD, deverão ser escritas no idioma inglês ou em português para o caso de licitantes nacionais. Qualquer literatura impressa fornecida pelo Licitante poderá ser escrita em outro idioma contanto que esteja acompanhada de sua tradução para o inglês nas passagens pertinentes, sendo que, neste caso, para fins de interpretação da Proposta, a tradução para o inglês prevalecerá. 7. Documentos que compõem a proposta A Proposta deverá conter os seguintes componentes: (a) Formulário de submissão da Proposta; (b) Parte operacional e técnica da Proposta, inclusive documentação que comprove que a Licitante atende a todos os requisitos; (c) Planilha de Preços, preenchida de acordo com as cláusulas 8 e 13; (d) Garantia de Proposta nos valores conforme abaixo: (i) R$ 2.500,00 para o LOTE 1; (ii) R$ 2.500,00 para o LOTE 2; (iii) R$ 2.500,00 para o LOTE 3 and (iv) R$ 2.500,00 par o LOTE 4 A garantia definida nesta seção será aceita em Dólares norte-americanos ou em qualquer outra moeda conversível, na forma de cheque administrativo ou fiança bancária. 8. Licença de Exportação Todos os licitantes/fornecedores deverão estar cientes de que os bens e serviços serão em benefício do Governo no âmbito da assistência ao desenvolvimento do PNUD, sendo que os bens adquiridos serão normalmente transferidos aos parceiros nacionais, ou a alguma entidade por ele indicada, de acordo com as políticas e os procedimentos do PNUD. O licitante/fornecedor deverá incluir em sua proposta: Uma declaração a respeito da necessidade ou não de se obter licenças de importação ou exportação com respeito às mercadorias a serem adquiridas ou ao serviço a ser prestado, inclusive quaisquer restrições quanto ao país de origem, uso/duplo uso, natureza dos bens ou serviços, inclusive, e disponibilização aos usuários finais; Confirmação de que obteve as licenças dessa natureza no passado e que espera obter todas as licenças necessárias, caso sua proposta seja vencedora. 9. Formato da Proposta O Licitante deverá estruturar a parte operacional e técnica de sua Proposta da seguinte maneira: (a) Plano de Gerenciamento Esta seção deverá trazer informação corporativa do Licitante incluindo data e local de constituição e uma descrição concisa das atividades relacionadas ao objeto da licitação atuais do Licitante, devendo dar ênfase aos serviços relacionados à Proposta.

Esta seção também deverá descrever as unidades organizacionais que ficarão responsáveis pelo contrato, e a abordagem gerencial que será adotada na execução do objeto. O Licitante deverá relatar sua experiência em projetos similares e identificar a(s) pessoa(s) que representará(ão) o Licitante em qualquer negociação futura com o PNUD. (b) Planejamento de Recursos Esta seção deverá explicitar recursos humanos, capacidades e instalações do Licitante necessárias para a execução do objeto desta licitação, descrevendo as atuais competências/instalações do Licitante e quaisquer planos de expansão. (c) Metodologia Proposta Esta seção deverá demonstrar a capacidade do Licitante em atender às especificações, identificando os componentes propostos às exigências, conforme especificado, item a item, fornecendo uma descrição detalhada das características essenciais de performance propostas, e demonstrando como a metodologia proposta atende às especificações ou as excede. A parte operacional e técnica da Proposta não deverá conter nenhuma informação sobre preço dos serviços ofertados. As informações sobre preços estarão separadas e incluídas apenas na Planilha de Preços apropriada. É obrigatório que o sistema de numeração da Proposta do Licitante corresponda ao sistema de numeração utilizado no corpo desta SDP. Todas as referências ao material descritivo e folhetos deverão ser incluídas no parágrafo correspondente da resposta, embora os próprios materiais/documentos possam ser fornecidos como anexos à Proposta/ resposta. As informações que o Licitante considerar sigilosas e exclusivas, se houver, deverão estar marcadas com a palavra exclusiva ao lado da parte do texto em questão, e serão, dessa forma, tratadas como tal. 10. Preços da Proposta O Licitante deverá indicar na Planilha de Preços nos termos dos Documentos da Licitação, os preços propostos para a realização dos serviços objeto da licitação. 11. Moedas da Proposta Todos os preços deverão estar cotados em dólares norte-americanos ou em qualquer moeda de livre conversibilidade. Para efeitos de comparação, propostas cotadas em outras moedas serão convertidas em dólares norte-americanos pela taxa de câmbio mensal das Nações Unidas. 12. Período de validade das propostas As Propostas deverão permanecer válidas por 120 (cento e vinte) dias após a data de apresentação da Proposta prevista pela entidade contratante do PNUD, de acordo com a cláusula de prazo. A Proposta com validade inferior ao solicitado poderá ser rejeitada pelo PNUD com base no argumento de que ela não está de acordo com as exigências. Em circunstâncias excepcionais, o PNUD poderá solicitar a prorrogação do prazo de validade da proposta. Esta solicitação e as respostas deverão ser feitas por escrito. O Licitante que aceitar o pedido não estará obrigado nem autorizado a modificar sua Proposta. 13. Formato e assinatura das propostas

O Licitante deverá submeter a proposta em duas vias, devidamente identificadas cada uma como Proposta Original e Cópia da Proposta, conforme o caso. Qualquer discrepância entre elas, a via original prevalecerá. As duas vias da Proposta serão digitadas ou escritas em tinta indelével e serão assinadas pelo Licitante ou a pessoa ou as pessoas devidamente autorizadas pelo Licitante para assinar o contrato. A última forma mencionada deverá ser indicada por procuração, por escrito, acompanhando a Proposta. A Proposta não deverá conter entrelinhas, rasuras ou texto sobrescrito, exceto o quanto necessário a fim de corrigir erros feitos pelo Licitante, caso em que tais correções deverão ser rubricadas pela pessoa ou pelas pessoas que assinarem a Proposta. 14. Pagamento O PNUD efetuará os pagamentos ao Contratado após aceitação, pelo PNUD, das faturas apresentadas pelo contratado, à medida que forem atingidas as respectivas etapas mais importantes. D. Apresentação de Propostas 15. Lacração e marcação de propostas O Licitante deverá lacrar a Proposta em um envelope externo e dois envelopes internos, conforme os detalhes abaixo. (a) O envelope externo deverá ser: Endereçado a EQSW 103/104 Lote 1, Bloco D, Setor Sudoeste - Brasília DF, Brazil ZIP CODE 70670-350 Aos cuidados da Unidade de Compras Entidade Contratante do PNUD Endereço e, Marcado com SDP: RFP 14270/2011/2010 Project BRA/08/002 (b) Ambos os envelopes internos deverão indicar o nome e o endereço do Licitante. O primeiro envelope interno deverá conter as informações especificadas na Cláusula 9 (Formato da Proposta) acima, com as vias devidamente identificadas como Original e Cópia. O segundo envelope interno deverá conter a tabela de preços devidamente identificada como tal. Observe que se os envelopes internos não estiverem lacrados e identificados conforme as instruções desta cláusula, o PNUD não assumirá nenhuma responsabilidade pelo extravio da Proposta ou sua abertura prematura. 16. Prazo para apresentação das propostas

As Propostas deverão ser entregues ao PNUD no endereço especificado na cláusula Lacração e marcação das Propostas até às 15:00 do dia 12 de dezembro de 2011 (horário de Brasília). O PNUD poderá, a seu critério, prorrogar o prazo para apresentação das Propostas por meio de alteração aos documentos da licitação de acordo com a cláusula Alteração aos Documentos da Licitação, e, neste caso, todos os direitos e as obrigações do PNUD e dos Licitantes previamente sujeitos ao prazo ficarão, a partir desse momento, sujeitos ao prazo assim prorrogado. 17. Propostas em Atraso As Propostas recebidas no PNUD após o término do prazo para apresentação de propostas, conforme previsto na cláusula Prazo para apresentação de propostas serão rejeitadas. 18. Modificação e retirada de Propostas O Licitante poderá retirar sua Proposta depois de apresentada e antes da abertura dos envelopes desde que comunicado por escrito ao PNUD. A notificação de retirada do Licitante deverá ser elaborada, lacrada, marcada e despachada de acordo com o disposto na cláusula Prazo para Apresentação de Propostas. A notificação de retirada também poderá ser enviada via telex ou fax, porém, seguida de uma via de confirmação assinada. Nenhuma Proposta poderá ser modificada posteriormente à data final para apresentação de propostas. Nenhuma Proposta poderá ser retirada no intervalo entre o prazo para apresentação de propostas e o término do período de validade da proposta especificado pelo Licitante no Modelo de Submissão da Proposta. E. Abertura e Avaliação das Propostas 19. Abertura das propostas A entidade contratante abrirá as Propostas na presença de um Comitê designado pelo PNUD. 20. Esclarecimento de propostas Com o intuito de auxiliar na análise, avaliação e comparação de Propostas, o PNUD poderá, a seu critério, diligenciar junto ao Licitante esclarecimentos a respeito de sua Proposta. O pedido de esclarecimento e a resposta deverão ser realizadas por escrito, sendo que não deverão ser solicitadas, oferecidas nem permitidas alterações no preço e na substância da Proposta. 21. Análise preliminar O PNUD analisará as Propostas para determinar se estas estão completas ou não, se houve erros de cálculo, se os documentos são válidos e se as Propostas se ajustam na sua substância aos termos da licitação.. Erros aritméticos poderão ser retificados com base no seguinte: Se houver alguma diferença entre o preço unitário e o preço total o qual é obtido pela multiplicação do preço unitário pela quantidade, o preço unitário prevalecerá e o preço total será então corrigido. Caso o Licitante não ratifique a correção dos erros, sua Proposta será rejeitada. Se houver alguma diferença entre valores por extenso e algarismos, prevalecerá o valor expresso por extenso.

Anteriormente à avaliação detalhada, o PNUD deverá determinar a capacidade substancial de cada Proposta de atender à Solicitação de Propostas (SDP). Para fins destas Cláusulas, uma Proposta substancialmente capaz de tal atendimento será aquela que estiver em conformidade com todos os termos e as condições da SDP, sem desvios relevantes. A decisão do PNUD quanto à capacidade de atendimento de uma Proposta baseia-se no conteúdo da própria Proposta, sem recorrer a comprovações extrínsecas. A Proposta que for considerada como não sendo substancialmente responsiva será rejeitada pelo PNUD e não poderá ser transformada em proposta responsiva pelo Licitante por meio de correção da falta de regularidade. 22. Avaliação e comparação de propostas Um procedimento de duas etapas será utilizado na avaliação das propostas, sendo que a avaliação da proposta técnica estará concluída antes de a proposta de preço ser aberta e comparada. A proposta de preço das Propostas será aberta somente para as ofertas que obtiveram a nota técnica mínima de 70% do máximo total de pontos na avaliação das propostas técnicas. A proposta técnica será avaliada com base na sua capacidade de atendimento ao Termo de Referência (TDR). Na Segunda Etapa, as propostas de preço de todos os licitantes que tiverem atingido a nota mínima de 70% na avaliação técnica, serão comparadas. Será adjudicada a Licitante que ofertar o menor preço. Anteriormente à adjudicação, será realizada uma certificação da proposta identificada como melhor classificada considerando: a) Requisitos legais e administrativos b) Requisitos técnicos e regulamentares (quando aplicáveis) c) Capacidade financeira. a) Requisitos legais e administrativos No caso de licitantes brasileiros, a situação jurídica e fiscal será verificada de acordo com a apresentação dos seguintes documentos: a) Ato constitutivo Declaração de Firma Individual, Estatuto ou Contrato Social - em vigor, devidamente registrado ou inscrito no órgão competente, e com a comprovação da diretoria em exercício. b) Declaração de inexistência de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos c) Certidão Negativa de Débitos com os Tributos e Contribuições Federais emitida pela Receita Federal do Brasil; d) Certidão Negativa de Débitos com os Tributos e Contribuições Estaduais ou do Distrito Federal expedida pelo órgão competente; e) Certidão Negativa de Débitos com os Tributos e Contribuições Municipais expedida pelo órgão competente; f) Certidão Negativa de Débito (CND), emitida pela Receita Federal do Brasil; g) Certidão de Regularidade do FGTS, expedida pela Caixa Econômica Federal (CEF);

h) Os Documentos exigidos nas alíneas c a g poderão ser substituídos por Registro no SICAF Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores do Governo Federal. Os documentos exigidos nas alíneas a e b deverão ser, obrigatoriamente, apresentados na sua integralidade. Licitantes estrangeiros deverão apresentar, sempre que aplicável a documentação de seu país de origem. c) Capacidade Financeira Os licitantes brasileiros devem apresentar os seguintes documentos: a) Balanço Patrimonial e Demonstração de Resultados referentes ao último Balanço Patrimonial publicado ou registrado na Junta Comercial, já exigíveis e apresentados e apresentados na forma da lei, vedada sua substituição por balancetes ou balanços provisórios; b) Capital devidamente integralizado ou Patrimônio Líquido equivalente, no mínimo, a R$30.000,00 (Trinta mil reais). Os licitantes estrangeiros deverão apresentar, sempre que aplicável, a documentação do seu país de origem equivalente à documentação acima exigida. Critérios de Avaliação Técnica O número possível de pontos especificados em cada critério de avaliação indica a significância relativa ou peso de cada item no total do processo de avaliação. Segue abaixo a pontuação das propostas máxima das propostas técnicas: Critério de avaliação da licitação Pontuação 1. Equipe técnica - experiência profissional 70 2. Proposta Técnica 30 Total 100 O detalhamento do critério de avaliação está descrito nos Termos de Referência. F. Atribuição do Contrato 23. Critérios de atribuição, atribuição do contrato O PNUD reserva-se o direito de aceitar ou rejeitar qualquer Proposta, e de anular o processo licitatório e rejeitar todas as Propostas a qualquer momento antes de adjudicar o contrato, sem que, com isso, venha a incorrer em qualquer responsabilidade perante o Licitante afetado ou em qualquer obrigação de informar ao Licitante ou Licitantes afetados a respeito dos motivos dessa medida tomada pelo PNUD. Antes do término do período de validade da proposta, o PNUD adjudicará ao Licitante habilitado cuja Proposta, após ter sido avaliada, seja considerada a mais capaz de atender às necessidades da organização e da atividade em questão.

24. O direito do PNUD de alterar os requisitos ao adjudicar a proposta O PNUD reserva-se o direito de, à época da adjudicação da proposta, alterar a quantidade dos serviços e bens especificados na SDP sem qualquer alteração no preço ou em outros termos e condições. 25. Assinatura do contrato No prazo de 30 dias a partir do recebimento do contrato, o Licitante vencedor deverá assinar e datar o contrato e devolvê-lo ao PNUD. 26. Garantia de execução No prazo de 30 dias a partir do recebimento do Contrato, o Licitante vencedor deverá providenciar uma garantia de execução conforme o Modelo de Garantia de Execução fornecido nos Documentos da Licitação e de acordo com as Condições Especiais do Contrato. O não cumprimento, por parte do Licitante vencedor, da exigência prevista na Cláusula 24 ou Cláusula 25, constituirá motivo suficiente para a anulação da adjudicação e a perda da garantia da Proposta, se houver, hipótese em que o PNUD poderá adjudicar o contrato ao Licitante de avaliação inferior seguinte ou solicitar a apresentação de novas Propostas. 26. Recursos de Licitantes Nosso procedimento de recursos por parte de licitantes existe para oferecer uma oportunidade de contestação a pessoas ou empresas que não foram contempladas com um pedido de compra ou contrato em processo licitatório. Ele não está disponível para ofertantes/licitantes que não atenderam aos requisitos ou não cumpriram os prazos nem quando todas as propostas/ofertas são rejeitadas. Caso a licitante se sinta prejudicada, poderá encontrar mais informações sobre os procedimentos para protesto de fornecedores no endereço a seguir: http://www.undp.org/procurement/protest.shtml.

Anexo II Termos de Referência (TOR) ELABORAÇÃO DO PLANO DE MANEJO DA RESERVA EXTRATIVISTA DE CHOCOARÉ-MATO GROSSO/PA, SÃO JOÃO DA PONTA/PA, CAETÉ- TAPERAÇU/PA, ARAÍ-PEROBA/PA, SOURE/PA E CURURUPU/MA. 1 CONTEXTUALIZAÇÃO As Reservas Extrativistas e Reservas de Desenvolvimento Sustentável são unidades de conservação genuinamente brasileiras e, dentre as demais categorias previstas no Sistema Brasileiro de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC, Lei Federal Nº. 9.985 de 2000), apresentam uma série de particularidades e diferenciais. Como características gerais, essas duas categorias representam áreas de domínio público com uso concedido às populações tradicionais extrativistas, são geridas por um Conselho Deliberativo, permitem o uso sustentável dos recursos naturais e a implementação de estruturas voltadas para a melhoria da qualidade de vida das comunidades. Nos Planos de Manejo das unidades são definidas as normas de uso, o zoneamento das áreas e os programas de sustentabilidade ambiental e socioeconômica, entre outros aspectos. Nestas categorias também é permitido a visitação pública e a realização de pesquisas científicas. A criação destas unidades é motivada por demanda de populações tradicionais e seus objetivos vão além da conservação da biodiversidade e do próprio uso sustentável. Envolvem o reconhecimento das comunidades tradicionais, de seus territórios e da importância do conhecimento e das práticas locais para a conservação ambiental. As Reservas Extrativistas (RESEX) e Reservas de Desenvolvimento sustentável (RDS) representam também a busca por um modelo diferenciado de desenvolvimento, de economia, de inclusão social e melhoria de qualidade de vida das populações locais, além da valorização do patrimônio cultural desses grupos. As primeiras RESEX foram criadas no ano de 1990 nos estados do Acre, Amapá e Rondônia. A partir de então, o modelo expandiu-se da Amazônia para outros biomas e outros tipos de ecossistemas brasileiros. Apenas dois anos depois da instituição das primeiras RESEX florestais Amazônicas, foram criadas a primeira unidade costeiro-marinha e quatro unidades voltadas para o extrativismo nas Matas de Babaçu. Em 2006 a proposta expandiu-se também para o cerrado propriamente dito, com a criação de duas unidades no Estado de Goiás. Desde a criação das primeiras RESEX até os dias atuais, houve mudanças significativas nas formas como as comunidades tradicionais se organizam e se apropriam dos seus territórios, na visibilidade política e inserção social adquirida por estes grupos, nas políticas públicas e nos procedimentos administrativos de criação e gestão destas áreas. Estes fatores, somados às singularidades das categorias, representaram e ainda representam grandes desafios de gestão, que exigem constantes adaptações e a elaboração de novas ferramentas administrativas. As particularidades dos processos de gestão destas categorias demandam o estabelecimento de procedimentos que garantam a participação qualificada da população local e o uso de metodologias que permitam gerar uma integração dos conhecimentos tradicionais com os técnicocientíficos. Neste sentido, grande atenção foi dada na construção dos procedimentos para elaboração dos Planos de Manejo como instrumentos de gestão das RESEX e RDS, a partir da instituição do SNUC.

Para ajudar na construção e implantação dos processos de gestão das Resex o Governo do Reino da Noruega estabeleceu um Acordo de Cooperação com o PNUD e o Governo Brasileiro, o Projeto BRA/08/002 Gestão de Reservas Extrativistas Federais na Amazônia Brasileira que trabalha a partir de quatro eixos temáticos: i. ordenamento e regularização fundiária; ii. gestão participativa e fortalecimento institucional das organizações locais; iii. planos de manejo e fomento à produção sustentável e; iv. acompanhamento, monitoramento e divulgação do projeto. A elaboração dos Planos de Manejo das RESEX e RDS Federais representa um dos grandes desafios na gestão destas categorias de unidades de conservação, uma vez que este instrumento é essencial para a efetivação das atividades extrativistas de forma sustentável e para garantir a conservação ambiental e a melhoria da qualidade de vida das populações. 2 OBJETO DA CONTRATAÇÃO Contratação de serviço de consultoria especializada para a elaboração do Plano de Manejo das Reservas Extrativistas de Chocoaré-Mato Grosso, São João da Ponta, Caeté-Taperaçu, Araí- Peroba, Soure e Cururupu. O processo licitatório será dividido em 4 (quatro) lotes, e as proponentes deverão apresentar propostas individuais para cada um dos lotes. Abaixo é apresentada a separação dos lotes por abrangência de unidades: LOTE 1 Resex Chocoaré-Mato Grosso/PA e São João da Ponta/PA; LOTE 2 - Resex Araí-Peroba/PA e Resex Marinha Caeté-Taperaçu/PA; LOTE 3 Resex Marinha de Soure/PA; e LOTE 4 Resex Cururupu/MA; 3.CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE DE CONSERVAÇÃO E REGIÃO 3.1 LOTE 1: Resex Chocoaré-Mato Grosso/PA e Resex São João da Ponta/PA; 3.1.1 - Resex Chocoaré-Mato Grosso/PA; A Reserva Extrativista Marinha Chocoaré-Mato Grosso possui predominância de ecossistema manguezal e foi criada para promover o uso auto-sustentável dos recursos naturais renováveis pela população tradicional residente. Esta RESEX está localizada na região do Salgado Paraense, no município de Santarém Novo, estado do Pará (Figura 1 do Anexo I), tendo como principal atividade extrativista a pesca artesanal, com base nos recursos pesqueiros (peixes, crustáceos e moluscos), complementada com a agricultura de subsistência. A sua criação foi fruto da mobilização das comunidades pesqueiras do município, conjuntamente com as entidades de classe, a sociedade civil organizada e o poder público. Esta RESEX foi criada pelo Decreto Presidencial sem número de 13/12/2002 com área de aproximadamente 2.785 ha, beneficiando 13 comunidades pesqueiras que congregam um universo de aproximadamente 700 famílias, o que totaliza cerca 3.500 pessoas. O município de Santarém Novo pertence à mesorregião Salgado Paraense e seus manguezais estão entre os mais preservados da região, apresentando grande biodiversidade. A unidade possui cadastro de usuários, conselho deliberativo implementado com regimento interno instituído e seu plano de utilização está sendo revisado pela comunidade e gestores. Enfrenta conflitos relativos ao uso inadequado de apetrechos de pesca, desmatamento das áreas de transição com terra firme para

agricultura mecanizada com uso de agrotóxicos, pecuária extensiva e desmatamento nas nascentes e margens, causando assoreamento dos igarapés. 3.1.2 Resex São João da Ponta/PA; A Reserva Extrativista de São João da Ponta foi criada pelo decreto presidencial de 13 de dezembro 2002, com uma área de aproximadamente de 3.203,24 ha, sendo 720, 8458 ha de espelho d águas e 2.482,3942 ha de manguezais, com o objetivo de proteger os meios de vidas e cultura das populações tradicionais e assegurar o uso sustentável dos recursos naturais da área. A UC está localizada integralmente no município de São João da Ponta, na macrorregião denominada de Salgado Paraense, banhada pelo Oceano Atlântico, e na microrregião denominada de Guajarina. Tem seu limite ao sul com município de Curuçá e com a Reserva Extrativista Marinha Mãe Grande de Curuçá, tendo o rio Mocajuba como divisor de limites entre as duas Reservas Extrativistas; a oeste o Município de Terra Alta e a nordeste o Município de São Caetano de Odivelas (Figura 2 do Anexo I). A área da Resex constitui-se de um grande manguezal estuarino, com grande biodiversidade e produtividade, que juntamente com os demais municípios litorâneos e costeiros do Pará, compõem a costa de manguezais do Salgado Paraense, a segunda maior formação de manguezais do Brasil, fundamental na conservação da vida marinha e estuarina da zona costeira do Estado do Pará, e na manutenção dos aspectos socioeconômicos e culturais das populações tradicionais dessa região. A Resex São João da Ponta é formada por 5 (cinco) comunidades pólos: Cidade (Ribeirinho) localizada na margem esquerda do Rio Mocajuba; Porto Grande (Ribeirinho), localizada na margem direita do Rio Mojuim; Guarajuba (Ribeirinho), localizada na margem direita do Rio Mojuim; Deolândia (Ribeirinho), localizada na margem esquerda do Rio Mocajuba; Bom-fim (Ribeirinho), localizada na margem direita do Rio Mojuim. As comunidades inseridas na Resex estão organizadas em associações e outras necessitam de conscientização para a forma de organização social adequada, algumas associações, ainda, se mostram capazes de realizar alianças com outros setores da população estadual e nacional, de forma a terem representatividade no Conselho Deliberativo da unidade. A Resex São João da Ponta encontra-se com seu conselho deliberativo implementado e com o regimento aprovado, seguindo a Instrução Normativa nº 02 da ICMBio. Essa instância de cogestão e controle social da Resex é composta por 17 instituições de instituições públicas e da sociedade civil organizada 3.2 LOTE 2: Resex Araí-Peroba/PA e Resex Marinha de Caeté-Taperaçu/PA; 3.2.1 - Resex Araí-Peroba/PA; A Reserva Extrativista Marinha Araí-Peroba, localizada no Município de Augusto Correa/PA (mesorregião nordeste paraense e distante, aproximadamente, 220 km da capital), foi criada pelo Decreto Presidencial sem número de 20/05/2005, possui uma área aproximada de 11.479,953 ha. Beneficiando 09 (nove) comunidades pesqueiras com aproximadamente 1.300 famílias. Possui conselho deliberativo empossado e plano de utilização. 3.2.2 - Resex Marinha de Caeté-Taperaçu/PA; A Reserva Extrativista Marinha de Caeté-Taperaçu é uma Unidade de Conservação Federal criada por Decreto S/N do dia 20 de maio de 2005, e tem por objetivos básicos proteger os meios de vida e garantir a utilização e a conservação dos recursos naturais renováveis, tradicionalmente utilizados pela população extrativista residente na área de sua abrangência. Há na área ainda sítios arqueológicos tombados, incluindo um já registrado dentro dos limites da RESEX, e diversos patrimônios históricos/arqueológicos em processo de investigação e tombamento.

A RESEX Marinha de Caeté-Taperaçu localiza-se nos limites do município de Bragança/PA, maior município do litoral paraense, possuindo como limites leste-oeste, respectivamente, os municípios de Augusto Correa e Tracuateua, como limite norte o Oceano Atlântico e limite sul porções urbanas do município de Bragança (Figura 3 do Anexo I). O município possui 113 mil habitantes (dados do IBGE 2010), onde a maior parte dessa população tem relação direta e íntima com a RESEX Marinha de Caeté-Taperaçu. Bragança é um importante e reconhecido pólo cultural, científico, turístico e comercial do estado do Pará. Regionalmente, o município possui 397 anos de história, caracterizado sempre por um forte uso da terra e dos recursos pesqueiros, estando entre o 2 a 3º maior registro de desembarque pesqueiro do Pará (este que por sua vez está entre os maiores produtores de pescados marinhos e estuarinos do Brasil). Possui um campus da Universidade Federal do Pará com cursos de mestrado e doutorado na área ambiental, além de ter sido palco durante 10 anos (1995-2005, aproximadamente) de execução de projeto em parceria Brasil-Alemanha intitulado Projeto MADAM (Mangrove Dynamics and Management), além da proximidade com as instituições científicas da capital do estado do Pará, o que faz desta uma área com pesquisas realizadas nas mais distintas áreas do conhecimento. Está situada no litoral amazônico, no setor conhecido como Reentrâncias Paraenses-Maranhenses, área reconhecidamente relevante, inclusive, em nível mundial por abrigar uma das maiores extensões de manguezais do planeta. A referida RESEX possui uma área física de aproximadamente 42 mil hectares, incluindo 25.746,363 ha de manguezais e demais paisagens naturais como rios, estuários, o1 milha náutica em direção ao mar territorial, dunas, praias, campos/pântanos salinos, ilhas com vegetações de terra entre outras. Esse território, estima-se, é utilizado como principal ocupação e fonte de renda para aproximadamente 8 mil famílias usuárias, conforme informações da Associação dos Usuários da RESEX Marinha de Caeté-Taperaçu- ASSUREMACATA. As principais atividades extrativistas desenvolvidas na região é a pesca tendo como principais produtos peixes (como pescadas e bagres), caranguejos, camarões e moluscos (turu, sururu e mexilhões) e a extração em pequena escala de madeiras do manguezal e de outras formações vegetacionais, incluindo frutos, plantas de propriedades terapêuticas e material para construção de moradias e petrechos de pesca. Esta população usuária tradicional organiza-se e representa-se por meio de comitês comunitários (englobando 42 comitês comunitários formados), e estes agrupam-se em Pólos de Comunidades por proximidade geográfica, totalizando 8 Pólos representantes de sua população usuária extrativista. É a RESEX Marinha com o maior número de beneficiários no litoral do estado do Pará (conforme Portaria do INCRA indicando 5 mil famílias beneficiárias do Programa Nacional da Reforma Agrária), e a segunda maior RESEX marinha do Pará em espaço físico. Destaca-se, que apenas 04 comunidades estão inseridas dentro dos limites da RESEX, portanto, há uma forte relação e permeabilidade entre a RESEX e seu complexo entorno, incluindo áreas urbanas, pontos turísticos, áreas de várzea (campos naturais) e comunidades rurais. Apesar da complexidade socioambiental e do contexto geopolítico na qual está inserida a Unidade possui deficiência em sua estrutura de gestão institucional. Possui sua sede administrativa no próprio município de Bragança, dentro do Núcleo de gestão Integrada (NGI)/ICMBio de Bragança-PA, possui veículo próprio, porém não possui embarcação própria para atividades náuticas inerentes à gestão de uma unidade em um sistema costeiro-estuarino. Possui Conselho Deliberativo criado em 2007 (Portaria ICMBio N 17/2007), com atuação ativa desde janeiro de 2010. Entre os demais instrumentos de gestão possui um Plano de Utilização aprovado entre IBAMA (à época) e sua população usuária extrativista em novembro de 2005, Programa de Voluntariado em Unidades de Conservação está em processo de implementação já com algumas atividades em funcionamento, e em elaboração estão o Plano de Proteção e o Recadastramento dos Usuários da RESEX. Ainda não estão concluídos os processos de regularização fundiária, revisão e sinalização dos limites da Unidade.

3.3 LOTE 3: Resex Marinha de Soure/PA; A criação da Reserva Extrativista Marinha de Soure surgiu da mobilização das comunidades pesqueiras, conjuntamente com as entidades de classe, especialmente os caranguejeiros da região, a sociedade civil organizada e o poder público. A unidade foi instituída por meio do Decreto Presidencial sem número de 22/11/2001 e é composta de duas áreas descontínuas, totalizando aproximadamente 27.463 ha (figura 4 no Anexo I). Desse total 12.176 ha são constituídos por ambientes costeiros com predominância do manguezal e 15.289 ha constituídos de área marinha na Baía de Marajó. A Reserva beneficia um universo de aproximadamente 2.700 famílias, totalizado cerca de 10.000 pessoas. Estes extrativistas moram no interior da RESEX (comunidades do Céu, Caju-Una, Pesqueiro e Araruna) e nas zonas urbana e peri-urbana de Soure. A RESEX foi criada para promover o uso auto-sustentável dos recursos naturais renováveis pela população tradicional residente. Está localizada no município de Soure, porção nordeste da ilha de Marajó, no Estado do Pará. A principal atividade extrativista é a pesca artesanal, sendo os principais recursos pesqueiros os peixes, crustáceos e moluscos. Essa atividade é complementada com o extrativismo vegetal (andiroba, açaí, tucumã, etc.) e a agricultura de subsistência. Esta reserva possui exuberantes manguezais, restingas, praias, igarapés e área marinha. Suas praias constituem um atrativo turístico importante para o município. A área apresenta grande riqueza biológica de uma região estuarina considerada como vital para a proteção da costa, para manutenção da produtividade pesqueira e ainda, com inestimável valor paisagístico, recebendo visitantes desde antes da criação da unidade de conservação. Esta visitação tem ocorrido de forma desordenada o que traz muitos impactos negativos e poucos positivos para os extrativistas e para a RESEX. As comunidades próximas aos locais de visitação queixam do desrespeito do visitante aos comunitários e a desvalorização da cultura local nas atividades culturais nas praias. A unidade possui conselho deliberativo atuante; cadastro oficial em processo de atualização; e plano de uso desatualizado e deficiente na sua origem, pois considerou apenas a pesca, deixando outras atividades de grande importância de fora dos acordos. 3.4 LOTE 4: Resex Cururupu/MA A Reserva Extrativista Marinha de Cururupu (Resex Cururupu) foi criada pelo Decreto s/n de 02 de junho de 2004, com área de 185.046 hectares abrangendo ecossistemas costeiromarinhos, estuarianos, extensos manguezais, três baías marinhas (Baía de Lençóis, do Campim, de Mangunça), 15 ilhas habitadas e uma população de aproximadamente de 4.000 pessoas, sendo a pesca artesanal a principal atividade econômica. O objetivo da Reserva é proteger os meios de vida e a cultura das populações tradicionais e assegurar o uso sustentável dos recursos naturais da área. Trata-se de uma área que apresenta diversidade de ambientes flúvio-marinhos considerados como vitais para a proteção da costa, para manutenção da produtividade pesqueira e ainda, com inestimável valor paisagístico, aspectos estes que justificam uma atenção especial e de grande importância para a sustentabilidade do ecossistema e da população extrativista que compõem a paisagem da costa do litoral maranhense. A Resex Cururupu localiza-se no Estado do Maranhão e engloba a zona costeiro-marinha dos municípios de Cururupu e Serrano do Maranhão, sendo o foco principal o município de Cururupu, os demais apenas incluem a porção relativa ao contínuo de áreas de mangue e algumas ilhas, como é o caso dos municípios de Apicum-Açu e de Serrano do Maranhão (Figura 5 no Anexo I). A área da Resex Cururupu encontra-se localizada no interior da APA das Reentrâncias Maranhenses. A delimitação terrestre da Unidade foi baseada no limite interior do manguezal, e o limite marinho por 10 milhas a partir da costa. Para o limite oeste considerou-se a divisa de município com Apicum-Açu e Serrano do Maranhão, e a delimitação sul considerou a divisa municipal com o município de Porto Rico do Maranhão.

As ilhas e comunidades/localidades que compõem a Reserva Extrativista são agrupadas em quatro regiões: - Arquipélago Sul abrange as seguintes comunidades/localidades: Ilhas de Mangunca, Aquiles Lisboa (conhecida como Pta do Almeida), Bom Gosto, Caoca, Prainha, Maracujatiua e Cururupu. - Arquipélago Centro-Sul abrange as comunidades/localidades: Ilha de Caçacueira, São Lucas, Peru, Porto de Pindobal. - Arquipélago Centro-Norte abrange as comunidades/localidades: Valha-Me-Deus, Guajerutiua, Porto Alegre, Ponta Seca, Ilha do Tucum, Ilha das Mocas, Ponta do Marinheiro. - Arquipélago Norte abrange as comunidades/localidades: Ilha de Lençóis, Bate- Vento, Mirinzal, Porto do Meio, Retiro, Beiradão, Urumaru, Iguara, Ilha da Mulata, Ilha de Jabaroca. A unidade de conservação ainda não possui infraestrutura físico-administrativa e logística. O Conselho Deliberativo acaba de ser criado (Portaria ICMBio N 35, de 20 de maio de 2011 - DOU )e o Plano de Utilização foi recentemente discutido/construído junto com as comunidades e passará pela análise do Conselho Deliberativo objetivando a aprovação. 4.ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS A execução dos trabalhos do edital (todos os lotes) deverá obedecer criteriosamente às especificações contidas no presente Edital e os anexos. O detalhamento das atividades a serem realizadas é apresentado a seguir: O processo de elaboração dos Planos de Manejos das RESEX do edital iniciou-se em 2009, a partir da contratação da elaboração dos produtos: i) Estudo Fase I contendo a caracterização da unidade de conservação; ii) versão preliminar de levantamentos de dados complementares do Plano de Manejo e versão preliminar da construção do Plano de Manejo Participativo. Para concluir o processo de elaboração dos planos de manejos, será necessário a contratada: (A)Complementar a caracterização e diagnóstico da unidade de conservação com base em informações primárias e secundárias da unidade de conservação, seu entorno e sua região, utilizando diferentes fontes de pesquisa, tais como, Planos de Manejo de Unidades de Conservação na região da Resex, Planos de Bacias Hidrográficas, Planos de Desenvolvimento Turístico, Planos Diretores Municipais, Zoneamento Ecológico e Econômico e estudos para licenciamento de empreendimentos, entre outros. Além destas fontes, a CONTRATADA deverá fazer um levantamento de informações dos meios físicos e bióticos em bancos de teses e relatórios técnicos em universidade e outras instituições de pesquisa, bem como levantar materiais depositados em Museus Científicos e evidências diretas ou indiretas da presença de espécies obtidas durante as oficinas e reuniões com as comunidades. (B)Sistematizar as informações preliminares dos Estudos Fase I, Estudos Fase II e informações complementares consolidando o Volume I - Diagnóstico da Reserva Extrativista. E com base na realização de oficinas com as comunidades residentes na Reserva Extrativista e no seu entorno, bem como em reuniões com o Grupo de Trabalho e representantes do ICMBio, sem prejuízo de outros participantes identificados posteriormente, sistematizar: (C) Os objetivos específicos de manejo da unidade de conservação, a análise estratégica da unidade de conservação, a análise de cenários, a declaração de significância, o zoneamento, a visão das comunidades sobre a unidade de conservação, a zona de amortecimento, as normas gerais e específicas para o manejo da unidade, o Plano de Uso e os programas de manejo. (D)O Volume II Planejamento da Reserva Extrativista.

(E) Elaborar proposta de versão resumida para o plano de manejo No caso dos lotes 01 e 02, que possuem mais de uma unidade, as atividades A e B deverão ser realizadas obrigatoriamente para o conjunto das unidades contidas no Lote. As atividades C, D e E do lote deverão ser realizadas em cada unidade, considerando os aspectos comuns da região. 5.ESTRATÉGIA DE EXECUÇÃO Os serviços de consultoria, objeto desta contratação, seguirão a metodologia apresentada neste Edital, bem como as orientações da Equipe de Planejamento e da Coordenação de Elaboração e Revisão de Planos de Manejo do ICMBio (CPLAM) à qual o processo estará vinculado à IN ICMBio 01/2007. Caberá à CPLAM/ICMBio a coordenação e supervisão de todo o processo, procedendo a análise, aprovação e elaboração de pareceres quanto aos relatórios e produtos finais e terá pleno acesso a todas as informações e atividades realizadas para a elaboração dos serviços contido no edital. O processo de elaboração do Plano será coordenado pela Equipe de Planejamento que será devidamente designada em Ordem de Serviço pela CPLAM e será composta pelo gestor da Unidade de Conservação, por outros técnicos lotados na unidade de conservação e técnicos da CPLAM. Esta Equipe deverá participar das atividades de campo, reuniões e oficinas. A Equipe de Planejamento tem o papel de coordenar e integrar os diferentes grupos de técnicos envolvidos no processo de planejamento, mantendo as equipes informadas acerca das decisões e encaminhamentos a serem adotados, zelando pela manutenção da definição estratégica adotada pelo ICMBio para elaboração dos Planos de Manejo. O processo de elaboração do Plano, contará ainda com o apoio de um Grupo de Trabalho (GT) formado no âmbito do Conselho Deliberativo da Unidade. O Grupo de trabalho tem o papel de apoiar o processo de elaboração do Plano de Manejo, bem como a realização de oficinas, reuniões e outras atividades relacionadas às comunidades. A contratada deverá designar uma equipe composta de 01 Coordenador, 01 Assessor Técnico e 01 moderador/facilitador (conforme perfil estabelecido no item 11.2). O coordenador será responsável pelo processo de planejamento e execução do contrato. Esse profissional responderá pelo pleno cumprimento das etapas e atividades descritas neste edital e pela elaboração dos produtos, objeto da contratação. No caso de uma licitante ser contratada para mais de um lote, esta deve obrigatoriamente designar 01 (um) Coordenador e 01 Assessor Técnico diferente para cada lote. Durante a execução das atividades o Coordenador deverá se reportar à Equipe de Planejamento. Os produtos decorrentes da consultoria deverão ser recebidos e aprovados por esta instância, sendo o pagamento autorizado pela CPLAM. Em casos excepcionais, a substituição do coordenador, assessor técnico e do moderador/facilitador será permitida, desde que os profissionais apresentados tenham qualificação igual ou superior ao perfil requerido no edital, e sejam aprovadas pela Equipe de Planejamento. A comunicação entre as equipes de planejamento e outros envolvidos no processo de elaboração dos planos de manejo se dará através das seguintes formas: Reuniões/Oficinas/Seminários serão agendadas conforme cronograma de reuniões, oficinas e seminários na Organização do Planejamento das Resex. No caso de reuniões excepcionais deverão

ser agendadas com pelo menos 15 dias antes da data em que ocorrerá. Toda reunião deverá ter por obrigatoriedade uma Ata de Reunião, a qual será de responsabilidade da empresa contratada. Ofícios/Memorandos/Despachos/Convites deverão ser usados para comunicação formal entre os envolvidos no processo de planejamento, obedecendo às normas e recomendações do Manual de Gestão Documental do ICMBio. Todos os documentos oficiais serão obrigatoriamente assinados e encaminhados por servidor do ICMBio com a devida delegação de competência cabendo a CONTRATADA propor, quando necessário, a minuta de documento; Notas Técnicas e Pareceres à CONTRATADA, eventualmente, serão solicitadas informações e opiniões sobre as questões técnicas, administrativas ou financeiras sobre o processo de elaboração de Planos de Manejo, devendo o mesmo fazê-lo por meio de Notas Técnicas que poderão ser elaboradas pelo próprio ou em conjunto com a Equipe de Planejamento, obedecendo às normas e recomendações do Manual de Gestão Documental do ICMBio. A assinatura de pareceres é restrita aos servidores do órgão. Relatórios e atas de reuniões deverão ser tramitados sempre em anexo a documento oficial do ICMBio, seja ofício, despacho ou memorando e, quando necessário, poderão ser enviados por email com autorização expressa da CPLAM ou servidor por esta indicada. Emails - a comunicação eletrônica deverá, preferencialmente, ser realizada através por endereço de email institucional, com cópia para os demais membros das equipes e cópia à CPLAM. Todo tipo de solicitação e, principalmente, definição e propostas de encaminhamento de algum assunto realizado informalmente através de encontros pessoais ou por telefone, só terão validade se registradas posteriormente através de documentos oficiais ou email. 6.PRODUTOS Os produtos deverão ser elaborados para cada lote do edital. No caso dos lotes 01 e 02, que possuem mais de uma unidade, os produtos 01 e 02 deverão ser realizadas obrigatoriamente para o conjunto das unidades contidas no Lote. Os produtos 3, 4 e 5 deverão ser elaborados para cada unidade, porém devem ser considerados os aspectos comuns da região. Em termos geográficos, as atividades e produtos descritos neste Edital deverão abranger toda a área das Reservas Extrativistas conforme descrito em seus decretos de criação e a Região da Unidade de Conservação. 6.1 - PRODUTO 1 - RELATÓRIO DO RECONHECIMENTO DE CAMPO A Organização do Planejamento é a etapa que antecede o início do processo de elaboração do Plano de Manejo e que resultará na pactuação de um plano de trabalho, no qual deverá constar o desenho do processo de planejamento, os acordos metodológicos a serem adotados e o cronograma das atividades, bem como a definição dos responsáveis por cada etapa do processo. O Plano de trabalho, apesar de ser item obrigatório para a realização da consultoria não será passível de pagamento. Para a consecução do Relatório de Reconhecimento de Campo, inicialmente, será realizada uma expedição para reconhecimento da unidade de conservação, conforme descrito abaixo: Lote 01 A Expedição para reconhecimento de campo do lote 01 deverá ter no mínimo: - 04 dias de trabalho na Resex Chocoaré-Mato Grosso/PA; e - 04 dias de trabalho na Resex São João da Ponta/PA.

Lote 02 A Expedição para reconhecimento de campo do lote 02 deverá ter no mínimo: - 05 dias de trabalho na Resex Marinha de Caeté-Taperaçu/PA; e - 04 dias de trabalho na Resex Araí-Peroba/PA. A contratada deve considerar 01 dia de deslocamento entre as unidades. Lote 03 - A Expedição para reconhecimento de campo deverá ter no mínimo 05 dias de trabalho; Lote 04 - A Expedição para reconhecimento de campo deverá ter no mínimo 10 dias de trabalho; e Nesta expedição a CONTRATADA, a Equipe de Planejamento e o Grupo de Trabalho visitarão diferentes localidades nas Reservas Extrativistas contidas no lote e no entorno para colher informações sobre a paisagem, os meios biótico e abiótico, a pressão antrópica e a dinâmica sócioambiental. Durante o reconhecimento deverão ser realizadas reuniões com os Conselhos Deliberativos e encontros com as comunidades, lideranças locais e instituições que sejam representativas no âmbito regional e que possam colaborar de forma direta ou indireta na elaboração do Plano de Manejo. Estas reuniões, denominadas de Reuniões Abertas, têm por objetivo principal a obtenção de informações para consolidar o diagnóstico do plano de manejo, além de informar sobre as atividades para a conclusão do plano de manejo, mobilizar diferentes atores para participação no planejamento das Reservas Extrativistas e identificar a logística para as oficinas. As reuniões deverão ser realizadas nas diferentes localidades, ou em ordenamentos por agrupamento, compostos por duas ou mais localidades próximas e com o envolvimento de diferentes grupos de interesse na unidade de conservação tais como os servidores das Resex, membros do Poder Público Municipal, organizações da sociedade civil, associações de produtores e cooperativas, comunidades pesqueiras, associações de moradores e produtores e outros. Como questões norteadoras, as reuniões abertas serão orientadas para a obtenção de informações quanto à utilização do espaço e dos recursos naturais identificando potencialidades e limitações existentes; análise da situação social e condições de vida; identificação e priorização de problemas. A expedição deverá ser iniciada em no máximo 15 dias após a assinatura do contrato e ao fim do reconhecimento, será realizada uma reunião de organização do planejamento, com duração mínima de dois dias, para definir a estratégia para a realização das oficinas e reuniões, ajustes nos aspectos metodológicos da atividade e ajustes no cronograma que serão consolidados no plano de trabalho. Nesta reunião serão apresentados todos os envolvidos no processo de elaboração, acompanhamento e avaliação do Plano, a metodologia aplicada, os atores envolvidos, e a definição dos seus respectivos papéis no encaminhamento do processo, bem como será definida a Região da Unidade de Conservação. A logística do reconhecimento de campo será organizada pelo ICMBio, que custeará a realização das reuniões para a sua equipe de Planejamento. A CONTRATADA deve custear o deslocamento, hospedagem e alimentação de sua equipe.

PRODUTO 2 VOLUME I: DIAGNÓSTICO DA RESERVA EXTRATIVISTA O Volume I consiste na consolidação dos Estudos Fase I e Fase II, bem como o levantamento complementar descrito no item 4 do edital e na interpretação de uma base cartográfica atualizada para as Resex e região de modo a possibilitar a caracterização e interpretação das relações ecológicas e dinâmicas sociais da unidade de conservação, possibilitando a identificação de valores para a conservação, ameaças, pressões, aspectos positivos atuais e oportunidades. O diagnóstico deverá abranger a Reserva Extrativista, o seu entorno e região onde a análise deve estar voltada à obtenção de um produto integrado sobre o meio físico, biótico e socioeconômico que subsidie o delineamento do zoneamento e o planejamento da unidade de conservação. O diagnóstico da unidade de conservação deverá ser voltado para orientar o planejamento quanto: i) a gestão e o manejo das Resex de modo a orientar a ocupação e uso do ambiente em conformidade com os objetivos de manejo da unidade; ii) ordenamento da atividade extrativista ambientalmente equilibrada de modo a propiciar benefícios socioeconômicos para a população local; iii) a recuperação de áreas degradadas, a manutenção dos ecossistemas e dos processos naturais, a proteção da fauna e flora; v) diretrizes para minimização de impactos de atividades potencialmente impactantes. 6.2 PRODUTO 3 - RELATÓRIO DAS OFICINAS PARTICIPATIVAS O planejamento de uma unidade de conservação é o mais importante instrumento para a gestão territorial e manejo dos recursos naturais, pois envolve decisões compartilhadas do poder público e sociedade civil organizada sobre o uso sustentável dos recursos naturais no interior e no entorno da unidade. O papel do zoneamento como um instrumento de planejamento que objetiva a transformação territorial com base no reconhecimento das diferenças espaciais e temporais sócio-econômicas, histórico, culturais e ambientais em uma localidade. O zoneamento não é mera divisão física para uso do solo e tampouco corresponde a zonas homogêneas e estáticas, mas, se constitui num instrumento político de regulação do uso dinâmico do território orientando o planejamento. Em conjunto com a definição dos objetivos específicos de manejo, missão, visão de futuro e das normas de uso da unidade de conservação, define-se o conjunto de ações de manejo que compõem os programas temáticos para a gestão da unidade. Os elementos do planejamento deverão ser propostos e discutidos em oficinas com as comunidades das Reservas Extrativistas. As oficinas de planejamento são momentos estratégicos para se consolidar arranjos locais que visam dar suporte às ações de gestão ambiental integrada ao extrativismo sustentável como fator de desenvolvimento. Caberá a CONTRATADA organizar a logística das oficinas, em articulação com a chefia da Resex, observando os seguintes itens: mobilização, divulgação, transporte, hospedagem e alimentação dos participantes; local e horário; materiais e equipamentos para a apresentação. Para garantir maior participação da comunidade local, em conjunto com a equipe gestora da Reserva Extrativista, a CONTRATADA deverá realizar etapa de mobilização, considerando os seguintes passos:

-Articular os atores, entidades e lideranças comunitárias na construção das oficinas de planejamento; -Contatar os atores, entidades e lideranças comunitárias nos arquipélagos e realizar reuniões de trabalho, para definir estratégia de execução das oficinas; -Definir uma metodologia de planejamento participativo, baseada em métodos que garantam efetivamente a participação dos envolvidos em articulação com a Equipe de Planejamento e do Grupo de Trabalho. Após a fase de mobilização da comunidade e construção da metodologia de planejamento participativo, deverá ser realizado um conjunto de oficinas para construir o planejamento da Reserva Extrativista, conforme descrito abaixo por lote. Lote 01 A CONTRATADA deverá planejar e moderar 13 oficinas com duração de 02 dias cada, sendo: - 08 Oficinas na Resex Marinha de Caeté-Taperaçu/PA; e - 05 Oficinas na Resex Araí-Peroba/PA. Lote 02 A CONTRATADA deverá planejar e moderar 07 oficinas com duração de 02 dias cada, sendo: - 03 Oficinas na Resex Chocoaré-Mato Grosso/PA; e - 04 Oficinas na Resex São João da Ponta/PA. Lote 03 - A CONTRATADA deverá planejar e moderar 08 oficinas, com duração de 02 dias cada; Lote 04 - A CONTRATADA deverá planejar e moderar, no mínimo, 02 oficinas com duração de 02 dias cada; Cada oficina deve ser planejada para 25 (vinte e cinco) pessoas. A CONTRATADA será responsável pela organização, execução e moderação das oficinas e deverá considerar: A proposição da logística para transporte, alimentação e hospedagem dos participantes, os custos serão assumidos pelo ICMBio; A elaboração e produção de material tais como textos explicativos, mapas, cartilhas, cartazes, banners e outros; pela documentação das oficinas (relatoria, filmagem, gravação de áudio); e pelo material de consumo para moderação (tarjetas, flipchart, canetas e outros), cujos custos correrão de responsabilidade da CONTRATADA. A contratada dever ser responsável pelo custeio das despesas de deslocamento, alimentação e hospedagem da sua equipe; Os relatórios das oficinas irão subsidiar a elaboração do produto 4 Volume II: Planejamento da Resex. 6.3 PRODUTO 4 - VOLUME II: PLANEJAMENTO DA RESERVA EXTRATIVISTA Este produto refere-se a consolidação do Volume II Planejamento da Reserva Extrativista como produto sistematizado a partir das etapas anteriores, quais sejam a consolidação do Volume I Diagnóstico e nas reuniões técnicas e oficinas realizadas para este plano de manejo. Para o planejamento da unidade de conservação, deverá ser realizada uma reunião técnica (07 dias de duração, sendo 01 reunião em cada unidade) denominada Estruturação do Planejamento, a ser realizada, na sede da unidade de conservação, na qual participarão a Equipe de Planejamento e a

CONTRATADA. A partir da avaliação da Equipe de Planejamento, poderão ser incluídos outros participantes que sejam considerados importantes para o planejamento da unidade de conservação. O planejamento consiste na definição da Missão e Visão de Futuro, dos Objetivos Específicos da Reserva Extrativista e definição de alvos de conservação, do Zoneamento, da Zona de Amortecimento, dos Programas de Manejo (considerando o Plano de Uso) com metas e indicadores, Áreas Estratégicas e o Cronograma físico e financeiro. O planejamento deverá apresentar os Programas e Subprogramas nos quais estão organizadas as ações e propostas a serem implantadas na unidade, com o objetivo de promover o manejo sustentável, conservação e proteção dos recursos naturais, valorizando a cultura e proporcionando melhorarias na qualidade de vida das comunidades locais por meio do uso público na unidade de conservação. 6.4 PRODUTO 5 - VERSÃO FINAL E VERSÃO RESUMIDA PARA DIVULGAÇÃO DO PLANO DE MANEJO DA RESERVA EXTRATIVISTA Após análise do Volume II Planejamento da Reserva Extrativista (produto 4) pela Equipe de Planejamento, a CONTRATADA deverá proceder às correções necessárias, elaborando a versão final do Plano de Manejo da Reserva Extrativista para ser apresentada para análise técnica pela CPLAM que emitirá parecer conclusivo. A versão final do Plano de Manejo da Reserva Extrativista consistirá nos Volume I - Diagnóstico, Volume II - Planejamento e Anexos. No caso dos lotes 01 e 02, que possuem mais de uma unidade, o Volume I Diagnóstico será o mesmo para cada um dos Planos de Manejo. A Versão Resumida do Plano de Manejo consiste em um documento com objetivo de disseminar os conceitos do Plano de Manejo com os comunitários da Resex. O documento deverá ter linguagem acessível à comunidade e poderá ser feito em formato de cartilha, cordel, história em quadrinhos ou outro formato aprovado pela equipe de planejamento. Após aprovação da CPLAM, o Plano de Manejo e a Versão Resumida para divulgação serão apresentas ao Conselho Deliberativo da Reserva Extrativista objetivando sua aprovação, que será efetivada por meio de resolução do Conselho Deliberativo. Deve-se considerar que após a apresentação da versão final e da versão resumida de divulgação do Plano ao Conselho Deliberativo, poderão ser necessárias novas alterações e correções, e que deverão ser, após análise da pertinência por parte da Equipe de Planejamento, plenamente atendidas pela CONTRATADA. 7. FORMA DE APRESENTAÇÃO DOS PRODUTOS Todos os produtos deverão ser apresentados completos e com o nível de detalhe e linguagem adequada para sua perfeita compreensão e entregue nos prazos especificados no item 9. Os produtos deverão ser redigidos em português e obedecer às regras gramaticais vigentes. Caso necessário, a revisão ortográfica será feita por pessoa comprovadamente qualificada e com ônus para a CONTRATADA. As versões de todos os produtos serão apresentadas em três vias originais impressas coloridas e três cópias em meio digital, gravadas em formato Word e mapas elaborados segundo o modelo fornecido pela Equipe de Planejamento.

Após análise e revisão da CPLAM, as versões finais dos produtos deverão ser impressos em alta qualidade. A formatação dos documentos observará as orientações constantes do ANEXO. A versão final e a resumida de divulgação dos Planos de Manejo, após aprovação do Conselho Deliberativo, deverão ser apresentadas em cinco cópias impressas coloridas e cinco cópias em meio digital, gravadas em formato Word e Portable Document Format, inclusive os mapas e anexos do Plano de Manejo. 8.CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO DO OBJETO Os serviços deverão ser realizados em conformidade com as cláusulas e demais especificações contidas neste Edital. Os produtos decorrentes desta contratação só serão aceitos se estiverem de acordo com as especificações contidas neste Edital e anexo, e se encaminhados oficialmente via carta ou ofício pela CONTRATADA. Não serão aceitos produtos enviados por meio eletrônico. Na dependência da qualidade dos textos, especialmente no que se refere à ortografia e à gramática vigente, o ICMBio pode, a qualquer momento, exigir a revisão dos textos por especialista que tenha comprovação de sua atuação e com ônus para a CONTRATADA. A aprovação técnica de todos os produtos será da responsabilidade da Equipe de Planejamento que informará a pertinência do pagamento das parcelas, por meio de parecer técnico após a aprovação e a aceitação dos produtos, enviando-o à área competente do ICMBio para pagamento das parcelas devidas. Todos os produtos, em qualquer versão, terão que ser produtos completos e bem acabados e conter todos os elementos que o tornem apto para análise pelo ICMBio. Quaisquer exigências da fiscalização das atividades inerentes ao objeto do contrato deverão ser prontamente atendidas pela CONTRATADA, sem ônus para o ICMBio. O ICMBio poderá rejeitar, no todo ou em parte, o material apresentado se em desacordo com o contrato ou com este Edital. O recebimento dos serviços, a critério do ICMBio, poderá ser provisório, para posterior verificação de sua conformidade com as especificações deste Edital. 9.PRAZOS E FORMAS DE PAGAMENTO Após a apresentação dos produtos o ICMBio terá um prazo máximo de 10 dias úteis para análise e aprovação. Havendo necessidades de ajustes, a contratada deverá atender às recomendações solicitadas para o aprimoramento e a melhoria do Produto num prazo máximo de até 10 dias corridos após o recebimento das recomendações solicitadas pela Equipe de Planejamento. O pagamento do produto será feito após a aprovação da versão final deste pelo ICMBio. O prazo máximo para a execução dos serviços pela contratada é apresentado a seguir por lote, com o prazo a contar da assinatura do contrato.

LOTE 1: 345 dias para execução do contrato PRODUTO PRAZO (dias)* VALOR % Produto 1 - Relatório do reconhecimento de campo; 45 10 Produto 2 Volume I: Diagnóstico das Reservas Extrativistas; Produto 3 - Relatório das oficinas participativas Resex Chocoaré-Mato Grosso/PA; Produto 3 - Relatório das oficinas participativas - Resex São João da Ponta/PA; Produto 4 - Volume II: Planejamento da Reserva Extrativista Resex Chocoaré-Mato Grosso/PA; Produto 4 - Volume II: Planejamento da Reserva Extrativista - Resex São João da Ponta/PA; Produto 5 - Versão final e Versão Resumida para divulgação do Plano de Manejo da Reserva Extrativista - Resex Chocoaré-Mato Grosso/PA ; Produto 5 - Versão final e Versão Resumida para divulgação do Plano de Manejo da Reserva Extrativista - Resex São João da Ponta/PA. 105 20 TOTAL 345 dias 100 * O Prazo se refere ao número máximo de dias para a entrega dos produtos. No caso dos produtos 3, 4 e 5, que possuem 02 produtos, o pagamento será feito individualmente mediante a entrega de cada produto. LOTE 2: 345 dias para execução do contrato PRODUTO PRAZO (dias)* VALOR % Produto 1 - Relatório do reconhecimento de campo; 45 10 Produto 2 Volume I: Diagnóstico das Reservas Extrativistas; Produto 3 - Relatório das oficinas participativas - Resex Araí-Peroba/PA; Produto 3 - Relatório das oficinas participativas - Resex Marinha de Caeté-Taperaçu/PA; Produto 4 - Volume II: Planejamento da Reserva Extrativista - Resex Araí-Peroba/PA; Produto 4 - Volume II: Planejamento da Reserva Extrativista Resex Marinha de Caeté-Taperaçu/PA; Produto 5 - Versão final e Versão Resumida para divulgação do Plano de Manejo da Reserva Extrativista - Resex Araí-Peroba/PA; Produto 5 - Versão final e Versão Resumida para divulgação do Plano de Manejo da Reserva Extrativista - Resex Marinha de Caeté-Taperaçu/PA. 195 315 345 5 5 10 10 20 20 105 20 TOTAL 345 dias 100 * O Prazo se refere ao número máximo de dias para a entrega dos produtos. No caso dos produtos 3, 4 e 5, que possuem 02 produtos, o pagamento será feito individualmente mediante a entrega de cada produto. 195 315 345 5 5 10 10 20 20

LOTE 3: 300 dias para execução do contrato PRODUTO PRAZO (dias) VALOR % Produto 1 - Relatório do reconhecimento de campo; 30 10 Produto 2 Volume I: Diagnóstico da Reserva Extrativista Marinha de Soure; Produto 3 - Relatório das oficinas participativas da Resex de Soure; Produto 4 - Volume II: Planejamento da Reserva Extrativista da Resex de Soure; Produto 5 - Versão final e Versão Resumida para divulgação do Plano de Manejo da Reserva Extrativista de Soure. 90 20 150 10 240 20 300 40 TOTAL dias 100 LOTE 4: 300 dias para execução do contrato PRODUTO PRAZO (dias) VALOR % Produto 1 - Relatório do reconhecimento de campo; 45 10 Produto 2 Volume I: Diagnóstico da Reserva Extrativista de Cururupu; Produto 3 - Relatório das oficinas participativas da Resex de Cururupu; Produto 4 - Volume II: Planejamento da Reserva Extrativista da Resex de Cururupu; Produto 5 - Versão final e Versão Resumida para divulgação do Plano de Manejo da Reserva Extrativista de Cururupu. 105 20 165 10 255 20 300 40 TOTAL 300 dias 100 10.INSUMOS DISPONÍVEIS Todos os equipamentos e materiais permanentes necessários ao trabalho serão de responsabilidade da CONTRATADA, que contará com o apoio do ICMBio na obtenção de documentação, contatos e visitas às comunidades, sempre mediante comunicação antecipada e confirmada pela Equipe de Planejamento. O acesso a toda a documentação existente na sede do ICMBio, na Unidade de Conservação, na Coordenação Regional, que possa auxiliar o trabalho da CONTRATADA, lhe será facilitado, mediante prévia solicitação. Por ocasião do trabalho de campo poderão ser utilizadas as instalações da unidade de conservação, meios de transporte destinados para este fim e outros equipamentos necessários, desde que haja disponibilidade e anuência da Chefia da Unidade. Será providenciado pelo ICMBio uma Carta de apresentação para a CONTRATADA, como responsável técnico pela elaboração do plano de manejo da Resex, com o objetivo de auxiliar na consulta à outras instituições.

Para a execução das atividades previstas nesse Edital, o ICMBio disponibilizará ainda: -Base cartográfica já elaborada para a unidade de conservação; -Acesso aos relatórios de levantamentos de campo, oficinas comunitárias e diagnósticos ambientais e socioeconômicos das Resex; -Processo de Criação das Reservas Extrativistas; -Os relatórios da caracterização de aspectos socioambientais e econômicos das unidades e propostas de estudos complementares das Resex; -Os relatórios da avaliação participativa das caracterizações socioambientais e relatórios circunstanciados das atividades de construção dos planos de manejo -Os relatórios das atividades de construção participativa dos conteúdos dos planos de manejo, cadastros das populações beneficiárias e subsídios para elaboração de mapas temáticos e de zoneamento; 11. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO O critério de avaliação do Edital será na modalidade de Técnica Mínima e Menor Preço. A avaliação será feita para cada um dos lotes sendo facultado à proponente a apresentação de proposta para somente 1 dos lotes. Se a mesma proponente apresentar proposta para mais de 01 lote, os profissionais da equipe técnica não poderão trabalhar em mais de 01 lote. Para a fase de habilitação técnica será adotado um procedimento de duas etapas. Em primeiro lugar será realizada a (i) Habilitação Técnica da empresa (atendimento aos requisitos mínimos), e (ii) Qualificação técnica de caráter classificatório e eliminatório. Somente as licitantes que forem habilitadas nos requisitos mínimos passarão para a fase de qualificação técnica (aferição dos itens pontuáveis da equipe técnica). As licitantes que foram habilitadas nos requisitos mínimos e classificada tecnicamente passarão para a fase de abertura das propostas comerciais ( envelope B ). A licitante para ser considerada classificada tecnicamente deve atingir no mínimo 70% da pontuação máxima possível. 11.1 Habilitação Técnica da Empresa (Atendimento aos Requisitos mínimos) A experiência da empresa será comprovada mediante a apresentação de atestados técnicos, conforme requisitos abaixo: Qualificação e experiência da empresa a) Experiência de 02 trabalhos de elaboração de Planejamento Ambiental. As empresas que não apresentarem a documentação requerida para Habilitação Técnica (atendimento aos requisitos mínimos) não serão habilitadas para avaliação da Equipe Técnica e Proposta Técnica.

A experiência da empresa será comprovada por meio da apresentação de atestados de capacidade técnica, emitidos em favor da licitante, impressos em papel timbrado do emitente, sem rasuras ou entrelinhas, nos quais esteja comprovada a experiência em coordenação e elaboração de Planejamento ou Diagnóstico Ambiental. - Deverá constar, obrigatoriamente, em cada atestado: nome (razão social), CNPJ e endereço completo da Contratante e da Contratada; características do trabalho realizado (denominação, natureza, descrição e finalidade); local de execução dos serviços; período de realização (dd/mm/aa a dd/mm/aa); metodologia e recursos utilizados; data da emissão, nome, cargo, telefone e assinatura do responsável pela emissão do atestado. 11.2 Qualificação Técnica (Critério Geral de avaliação para aferição dos itens pontuáveis) Critério de avaliação da licitação Pontuação Máxima 1. Equipe Técnica 70 2. Proposta Técnica 30 Total 100 As pontuações da Equipe e da Proposta Técnica serão obtidas pelo somatório simples dos itens descritos na Experiência da Equipe técnica e na Proposta Técnica. Serão classificados para a análise da proposta de preço apenas as licitantes que atenderem ao requisito mínimo de 70% no Critério Geral de Avaliação. 11.2.1 Experiência da Equipe Técnica A equipe de trabalho deve ser composta por, no mínimo, 03 (três) profissionais de nível superior, que trabalharão como: (i) Coordenador, (ii) Assessor técnico, e (iii) Moderador/ Facilitador de oficinas. Descrição do Perfil do Coordenador: Formação acadêmica plena na área das ciências sociais, ou ciências ambientais com experiência comprovada em diagnósticos e planejamentos participativos, preferencialmente, em unidades de conservação. O candidato deverá ter disponibilidade irrestrita para viagens em todo o território nacional e ter condições de realizar atividades de campo em situações adversas, incluindo longos deslocamentos a pé, embarcado, em diferentes tipos de veículos e aeronaves. Suas funções incluem: coordenar os trabalhos de campo e de escritório, a sistematização e a consolidação dos resultados, dados e todas as informações obtidas durante toda a contratação. Descrição do Perfil do Assessor Técnico: Formação acadêmica plena na área das ciências ambientais (Biologia, ecologia, Engenharia Ambiental, engenharia Florestal, Agronomia, Oceanografia, ou afins) com experiência comprovada em atividades na área de conservação de bioma costeiro-marinho. O profissional deve assessorar o coordenador no levantamento e análise de dados secundários bióticos e abióticos e dados socioeconômicos. Suas funções incluem: realizar trabalhos de campo e de escritório para elaboração dos produtos objeto de contratação do edital, com enfoque na experiência exigida para o cargo. Descrição do Perfil do Moderador/ Facilitador: Formação acadêmica plena na área das ciências sociais, ou ciências ambientais e curso de formação em organização e moderação de eventos. Experiência na organização e moderação de eventos participativos com povos e comunidades tradicionais (consultas públicas, seminários). Esse profissional participará exclusivamente das atividades relacionadas ao Produto 03 de organização, mediação e sistematização das oficinas participativas.

Equipe técnica e experiência profissional 1. 2. Coordenador Pós-Graduação (LatuSensu) em áreas correlatas ao perfil a) desejado, com carga horária superior a 360h b) Mestrado em áreas correlatas ao perfil desejado 06 c) Doutorado em áreas correlatas ao perfil desejado 09 D d) 2,0 pontos por trabalho de consultoria na elaboração ou coordenação de Diagnósticos e Planejamentos participativos 12 (limite de 05 trabalhos) e) 2,0 ponto para elaboração de cada plano de manejo ou plano de gestão de unidades de conservação, conforme definidas na Lei 9.985/2000 ou em legislação estadual correlata (limite de 05 trabalhos) 12 Assessor Técnico a) Mestrado em áreas correlatas ao perfil desejado 06 b) Doutorado em áreas correlatas ao perfil desejado 09 2,0 pontos por ano ou trabalho de consultoria em atividades c) relacionadas a área de conservação de bioma costeiro-marinho (limite de 05 trabalhos / anos) 3 Moderador/ Facilitador Pontuação Máxima 03 12 Quantidade mínima de profissionais 1 1 a) b) 1,0 ponto por moderação de eventos relacionados a elaboração de Plano de Manejo de UC federal 2,0 pontos para cada trabalho de organização e moderação de eventos participativos com povos e comunidades tradicionais (consultas públicas, seminários) (limite de 5 trabalhos) 04 12 1 Total de pontos 70 A formação da Equipe Técnica será comprovada por meio de apresentação de Currículo Vitae assinado pelo consultor com declaração que esse profissional irá desenvolver os trabalhos descritos no edital, caso a empresa seja vencedora do certame; Os currículos dos profissionais deverão ser apresentados no formato constante no anexo deste edital. Não serão considerados na análise da experiência dos profissionais de Nível Superior trabalhos relativos à elaboração de planos de manejo florestal e atividades relacionadas ao licenciamento de empreendimentos de qualquer natureza. No caso do mesmo profissional apresentar mais de 01 titulação (Pós Graduação, Mestrado e Doutorado), a pontuação será cumulativa. Se a mesma proponente apresentar proposta para mais de 01 lote, os profissionais da equipe técnica não poderão trabalhar em mais de 01 lote.

11.2.2 Proposta Técnica A Análise da proposta técnica consiste em etapa eliminatória, e totalizará no máximo 30,0 pontos. A proposta deverá ser redigida em língua portuguesa, salvo quanto às expressões técnicas de uso corrente, com suas páginas numeradas sequencialmente, sem rasuras, emendas, borrões ou entrelinhas. A Proposta Técnica será a base para a elaboração do Plano de Trabalho, previsto nas atividades do item 6 deste Edital, e após a conclusão do processo de seleção a contratada deverá ajustar o documento conforme recomendações da Equipe de Planejamento. A Proposta Técnica apresentada deverá atender, obrigatoriamente, às seguintes condições: -Contextualização: deve apresentar conhecimento sobre o objeto do Edital e análise sobre o planejamento de Reservas Extrativistas e da Região de inserção da UC; -Metodologia: deve analisar a abordagem multidisciplinar para tratamento do tema, o enfoque participativo e a questão da sustentabilidade além de identificar os referenciais teóricos, as abordagens e os aspectos práticos do trabalho; -Programa de Trabalho: exposição do plano de ação, com cronograma de execução para a consecução dos produtos descritos neste Edital. O programa de trabalho deverá ainda apresentar os recursos humanos, materiais e a necessidade de uso das instalações e equipamentos da unidade de conservação. Embora a Equipe Técnica seja a equipe mínima definida, o programa de trabalho deverá indicar a participação de terceiros apresentando, claramente, os nomes, currículos resumidos e a atribuição de cada durante o processo. O cronograma não deverá ultrapassar os prazos máximos estabelecidos no item 9. Critérios de Avaliação PROPOSTA TÉCNICA PONTUAÇÃO MÁXIMA Contextualização da 5,0 Região Metodologia 20,0 Programa de Trabalho 5,0 Total 30,0 Proposta Técnica Contextualização da Região 5 Pontuação Critério de Avaliação Descrição do Conteúdo da Proposta da Pontuação 0% - Não apresentar texto discursivo sobre a região em que a(s) Resex do lote se encontra(m); 50% - Apresentar texto discursivo sobre a região em que a(s) Resex do lote se encontra(m); 100% - Apresentar texto discursivo sobre a região em que a(s) Resex do lote se encontra(m) com análise de planejamento da(s)

Metodologia 20 Programa de Trabalho 5 0% Até 50%* Até 100%* 0% Até 100%* unidade(s); - Não considerar (i) abordagem multidisciplinar, (ii) enfoque participativo, (iii) critérios de sustentabilidade, (iv) abordagens e aspectos práticos da elaboração de Plano de Manejo; - Considerar (i) abordagem multidisciplinar, (ii) enfoque participativo, (iii) critérios de sustentabilidade, (iv) abordagens e aspectos práticos da elaboração de Plano de Manejo; Considerar e apresentar análise sobre (i) abordagem multidisciplinar, (ii) enfoque participativo, (iii) critérios de sustentabilidade, (iv) abordagens e aspectos práticos da elaboração de Plano de Manejo; - Não apresentar Programa de Trabalho com os itens: 1 - Cronograma de execução para a consecução dos produtos; 2 - Planejamento do uso dos insumos e recursos (equipe técnica, materiais, equipamentos) necessários para a execução dos produtos, além da identificação da necessidade de uso das instalações e equipamentos da unidade de conservação. - Apresentar Programa de Trabalho com os itens: 1 - Cronograma de execução para a consecução dos produtos; 2 - Planejamento do uso dos insumos e recursos (equipe técnica, materiais, equipamentos) necessários para a execução dos produtos, além da identificação da necessidade de uso das instalações e equipamentos da unidade de conservação. *O percentual de pontos será dividido pelo número de itens apresentados no Conteúdo da Proposta; Observações: - Na composição da Proposta Técnica é obrigatório a identificação dos referenciais teóricos utilizados, e no caso da empresa pleitear mais de um lote, deverá ser feita uma Proposta Técnica para cada lote; - O cronograma de trabalho não deverá ultrapassar os prazos máximos estabelecidos no item 9. - Os itens descritos no conteúdo da proposta deverão ser apresentados com clareza e objetividade; 12. SUPERVISÃO DAS ATIVIDADES Não obstante a CONTRATADA seja a única e exclusiva responsável pela execução de todo o objeto, o ICMBio reserva-se o direito de, sem que de qualquer forma restrinja a plenitude desta responsabilidade, exercer a mais ampla e completa fiscalização sobre os materiais, diretamente por gestor designado;

O acompanhamento e a supervisão dos trabalhos estarão a cargo da Equipe de Planejamento indicada pela CPLAM. Os técnicos destacados realizarão reuniões periódicas e quando necessário, participarão das atividades de campo em todo o processo de desenvolvimento do trabalho, conforme o plano de trabalho estabelecido. Os serviços de consultoria técnica contratada seguirão as orientações da Equipe de Planejamento e o constante neste Edital. Caberá a CONTRATADA executar as atividades apresentadas neste Edital e providenciar, caso necessário, a contratação de profissionais para atividades complementares. Todos os equipamentos e serviços de terceiros necessários à preparação do trabalho, tais como serviços de digitação, elaboração de mapas temáticos, preparação e apoio para as oficinas e outros recursos similares correrão por conta da CONTRATADA. A contratada fica obrigada a fornecer todos os elementos de seu conhecimento e competência necessários ao processo de acompanhamento e monitoria do ICMBio. Quaisquer exigências da fiscalização, inerentes ao objeto do contrato, deverão ser prontamente atendidas pela contratada, sem ônus para o ICMBio. Em todas as fases do Plano de Manejo a CONTRATADA deverá cumprir as solicitações. Somente após o cumprimento das exigências serão aprovados os produtos e encaminhada a liberação do pagamento, de acordo com o cronograma de desembolso. O término dos serviços de consultoria ocorrerá somente após a aprovação do Plano de Manejo e de sua versão para divulgação pelo Conselho Deliberativo das Resex e entrega da versão final do plano de manejo conforme estabelecido no item 6 deste Edital. 13. DIREITOS AUTORAIS E DE PROPRIEDADE INTELECTUAL Todas as informações e materiais produzidos a partir dos trabalhos objeto deste contrato terão os Direitos Patrimoniais revertidos para o ICMBio e sua reprodução total ou parcial requer expressa autorização do mesmo, inclusive em período posterior ao encerramento do contrato, resguardando os Direitos Morais e Autorais da CONTRATADA. O ICMBio resguarda o direito de reprodução parcial ou integral, edição, distribuição em qualquer meio dos produtos intermediários e finais, decorrentes da execução do objeto contratado conforme disposto neste Edital. Para a publicação e produção de materiais bibliográficos na forma de artigos, trabalhos acadêmicos, para congressos e eventos científicos, entre outros, produzidos a partir de informações desta contratação, a CONTRATADA deverá ser solicitada previamente autorização do ICMBio. Fotografias e filmagens devem respeitar as normas referentes ao uso de imagem de unidades de conservação e resguardar o direito de imagem dos comunitários.

ANEXO I do TOR Mapas Figura 1- Resex Chocoaré-Mato Grosso/PA

Figura 2 - Resex São João da Ponta/PA Figura 3 - Reserva Extrativista Marinha Caeté-Taperaçu

Área da Reserva Extrativista Marinha de Caeté-Taperaçu. À direita: destaque a localização geogeáfica da Unidade em relação ao Brasil, e ao estado do Pará; e à esquerda: destaque a área física da Unidade em imagem obtida por satélites. Figura 4 - Reserva Extrativista Marinha de Soure

Figura 5 - Reserva Extrativista de Cururupu