É um sistema específico de incentivos fiscais ao investimento realizado pelo sujeito passivo de IRC.



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Transcrição:

O presente resumo não dispensa a consulta dos respectivos diplomas legais, referentes a cada um dos programas. A sua leitura e análise é essencial para o devido enquadramento de cada caso específico. RFAI 2011 Vigência: Investimentos efectuados até 31 de Dezembro de 2011 Âmbito: É um sistema específico de incentivos fiscais ao investimento realizado pelo sujeito passivo de IRC. A quem se destina: É aplicável aos sujeitos passivos de IRC que exerçam uma actividade: 1. Nos sectores agrícola, florestal, agro-industrial, energético e turístico, da indústria extractiva e indústria transformadora com excepção dos sectores siderúrgico, da construção naval e das fibras sintéticas. 2. No âmbito das redes de banda larga de nova geração. Despesas elegíveis: 1. Investimento em activo imobilizado corpóreo adquirido em estado novo. Excepções: a) Terrenos, salvo no caso de se destinarem à exploração de concessões mineiras, águas minerais naturais e de nascente, pedreiras, barreiros e areeiros em projectos de indústria extractiva; b) Construção, aquisição, reparação e ampliação de quaisquer edifícios, salvo se forem instalações fabris ou afectos a actividades administrativas; c) Viaturas ligeiras de passageiros ou mistas; d) Mobiliário e artigos de conforto ou decoração, salvo equipamento hoteleiro afecto a exploração turística; e) Equipamentos sociais, com excepção daqueles que a empresa seja obrigada a ter por determinação legal; f) Outros bens de investimento que não estejam directa e imprescindivelmente associados à actividade produtiva exercida pela empresa. 2. Investimento em activo imobilizado incorpóreo constituído por despesas com transferências de tecnologia, nomeadamente através da aquisição de direitos e patentes, licenças e conhecimentos técnicos não protegidos por patente. Audit Tax Advisory Consulting www.crowehorwath.pt 1

Em que se traduz a ajuda para as empresas: Incentivos fiscais 1. Dedução á colecta de IRC e até a concorrência de 25% da mesma, das seguintes importâncias para investimento: a) 20% do investimento relevante, relativamente ao investimento até ao montante de 5 milhões de euros; b) 10% do investimento relevante, relativamente ao investimento superior a 5 milhões de euros. 2. Isenção de imposto municipal sobre imóveis, por um período até cinco anos, relativamente aos prédios da sua propriedade que constituam investimento relevante. 3. Isenção de imposto municipal sobre as transmissões onerosas de imóveis relativamente às aquisições de prédios que constituam investimento relevante. 4. Isenção de imposto do selo relativamente às aquisições de prédios que constituam investimento relevante. 5. Quando a dedução referida no número 1 não possa ser efectuada integralmente por insuficiência de colecta, a importância ainda não deduzida pode sê-lo, nas mesmas condições, nas liquidações dos quatro exercícios seguintes. Limites máximos aplicáveis aos auxílios de investimento com finalidade regional (aplicáveis às grandes empresas): a) 30% NUTS2 Norte, Centro, Alentejo, Madeira e Açores; b) 20% NUTS2 Algarve; c) 15% NUTS2 grande Lisboa e Península de Setúbal (diferem as cidades); d) 10% NUTS2 grande Lisboa e Península de Setúbal (diferem as cidades). Os limites anteriores são majorados em 10% para as médias empresas e 20% para as pequenas empresas. Informação adicional: Podem beneficiar dos incentivos fiscais os sujeitos passivos de IRC que preencham cumulativamente as seguintes condições: 1. Disponham de contabilidade regularmente organizada, de acordo com a normalização contabilística e outras disposições legais em vigor para o respectivo sector de actividade; 2. O seu lucro tributável não seja determinado por métodos indirectos; 3. Mantenham na empresa e na região, durante um período mínimo de cinco anos, os bens objecto do investimento; 4. Não sejam devedores ao Estado e à segurança social de quaisquer contribuições, impostos ou quotizações ou tenham o pagamento dos seus débitos devidamente assegurado; 5. Não sejam consideradas empresas em dificuldade nos termos da comunicação da Comissão orientações comunitárias relativas aos auxílios estatais de emergência e à reestruturação a empresas em dificuldade; 6. Efectuem investimento relevante que proporcione a criação de postos de trabalho e sua manutenção até ao final do período de dedução. Audit Tax Advisory Consulting www.crowehorwath.pt 2

SIFIDE 2011 Vigência: Até 31 de Dezembro de 2015. Âmbito: Sistema de incentivos fiscais em despesas de investigação e desenvolvimento realizadas pelo sujeito passivo de IRC. A quem se destina: É aplicável a empresas que realizem despesas de investigação, com vista à aquisição de novos conhecimentos científicos ou técnicos e também despesas de desenvolvimento, realizadas através da exploração de resultados de trabalhos de investigação ou de outros conhecimentos científicos ou técnicos com vista à descoberta ou melhoria substancial das matérias-primas, produtos, serviços ou processos de fabrico. Despesas elegíveis: Consideram-se dedutíveis as seguintes categorias de despesas: 1. Aquisições de imobilizado, à excepção de edifícios e terrenos, desde que criados ou adquiridos em estado de novo e directamente afectos à realização de actividades de I&D; 2. Despesas com pessoal directamente envolvido em tarefas I&D; 3. Despesas com a participação de dirigentes e quadros na gestão de instituições de I&D; 4. Despesas de funcionamento com o pessoal directamente envolvido em tarefas de I&D contabilizadas a título de remunerações, ordenados ou salários, respeitantes ao exercício; 5. Despesas relativas à contratação de actividades de I&D junto de entidades publicas ou beneficiárias do estatuto de utilidade pública ou de entidades cuja idoneidade em matéria de investigação e desenvolvimento seja reconhecida por despacho conjunto dos Ministros da Economia e da Inovação e da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior; 6. Participação no capital de instituições de I&D e contributos para fundos de investimento, públicos ou privados, destinados a financiar empresas dedicadas sobretudo a I&D incluindo o financiamento da valorização dos seus resultados, cuja idoneidade em matéria de investigação e desenvolvimento seja reconhecido por despacho conjunto dos ministros da Economia e da Inovação e da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior; 7. Custos com registo e manutenção de patentes; 8. Despesas com aquisição de patentes que sejam predominantemente destinadas à realização de actividades de I&D; 9. Despesas com auditorias à I&D; 10. Despesas com execução de projectos de I&D necessários ao cumprimento de obrigações contratuais públicas. Audit Tax Advisory Consulting www.crowehorwath.pt 3

Em que se traduz a ajuda para as empresas: 1. Podem deduzir ao montante apurado no termos do artigo 90º do Código do IRC, e até à sua concorrência, o valor correspondente às despesas com I&D na parte que não tenha sido objecto de comparticipação financeira do estado a fundo perdido realizadas no período de tributação que se inicie a 1 de Janeiro de 2011 a 31 de Dezembro de 2015, numa dupla percentagem: a) Taxa base 32,5% das despesas realizadas naquele período (2011); b) Taxa incremental 50% do acréscimo das despesas realizadas naquele período em relação á média aritmética simples dos dois exercícios anteriores, até ao limite de 1.500.000. 2. A dedução é feita, nos termos do artigo 90º do Código do IRC, na liquidação respeitante ao período de tributação. 3. As despesas que, por insuficiência de colecta, não possam ser deduzidas no exercício em que foram realizadas poderão ser deduzidas até ao 6º exercício imediato. 4. Para efeitos do disposto nos números anteriores, quando no ano de inicio de usufruição do benefício ocorrer mudança do período de tributação, deve ser considerado o período anual que se inicie naquele ano. Majoração 1. Para os sujeitos passivos de IRC que sejam PME, que ainda não completaram dois exercícios e que não beneficiaram da taxa incremental fixada na alínea b) do número 1, aplica-se uma majoração de 10% à taxa base fixada na alínea a). 2. A taxa incremental prevista na alínea b) do número 1 é acrescida em 20 pontos percentuais para as despesas relativas à contratação de doutorados pelas empresas para actividades de I&D, passando o limite na mesma alínea a ser de 1.800.000. Informação adicional: Para poder beneficiar das deduções, os sujeitos passivos de IRC têm que preencher cumulativamente as seguintes condições: a) O seu lucro tributável não seja determinado por métodos indirectos; b) Não sejam devedores ao Estado e à segurança social de quaisquer impostos ou contribuições, ou tenham o seu pagamento devidamente assegurado. Audit Tax Advisory Consulting www.crowehorwath.pt 4

Benefícios Fiscais à Internacionalização Vigência: Até 31 de Dezembro de 2020. Âmbito: O regime de benefícios fiscais à internacionalização aplica-se a projectos de investimento que tenham em vista a internacionalização de empresas portuguesas. A quem se destina: Empresas que tenham projectos de investimento com vista à internacionalização e também empresas que realizem investimento directo no estrangeiro nas seguintes actividades económicas: a) actividades associadas aos pólos de competitividade e tecnologia; b) construção de edifícios, obras públicas e actividades de arquitectura e de engenharia conexas com aquelas; c) transporte e logística. Não são apoiados os projectos se localizem em zonas francas ou nos países, territórios e regiões previstos na Portaria n.º 377-B/94, de 15 de Junho. Despesas elegíveis: 1. Consideram-se aplicações relevantes para efeitos de cálculo dos benefícios fiscais a atribuir, as despesas associadas aos projectos e relativas a: a) Aquisição de equipamento afecto à actividade de sucursal ou de estabelecimento estável no exterior, directamente relacionado e relevante para a actividade desenvolvida; b) Aquisição de participações em sociedades não residentes, excluindo a aquisição de sociedades não residentes intra-grupo; c) Realização do capital social das sociedades no estrangeiro; d) Custos com a realização de campanhas plurianuais, desde que não impliquem ultrapassar, por sujeito passivo beneficiário, durante um período de 3 anos, os montantes de apoio definidos de acordo com as regras dos auxílios de minimis ; e) Custos corporizados em activo fixo incorpóreo, designadamente os relacionados com despesas com assistência técnica e elaboração de estudos, bem como com despesas com patentes, licenças e alvarás. 2. Consideram-se também os investimentos realizados através de acções conjuntas de internacionalização, cujos termos são definidos por portaria do membro do Governo responsável pela área das finanças. Excepções relativamente à alínea a): a) Terrenos; Audit Tax Advisory Consulting www.crowehorwath.pt 5

b) Edifícios e outras construções não directamente ligadas ao processo produtivo ou às actividades administrativas essenciais; c) Viaturas ligeiras ou mistas e outro material de transporte com valor superior a 20% do total das aplicações relevantes; d) Mobiliário e artigos de conforto e decoração; e) Equipamentos sociais, com excepção daqueles que a empresa seja obrigada a possuir por determinação legal; f) Criação e aquisição de empresas comerciais e criação e exploração de redes de distribuição no estrangeiro. Em que se traduz a ajuda para as empresas: 1. Consiste num crédito de imposto correspondente a 10% de todas as aplicações relevantes relacionadas com: a) Criação de sucursais ou outros estabelecimentos estáveis no estrangeiro; b) Aquisição de participações em sociedades não residentes ou criação de sociedades no estrangeiro, desde que a participação directa seja, pelo menos, de 25% do capital social; c) Campanhas plurianuais de promoção em mercados externos, tais como as de lançamento ou promoção de bens, serviços ou marcas, incluindo as realizadas com feiras, exposições e outras manifestações análogas com carácter internacional. 2. O crédito de imposto a que se refere o número anterior é concedido por via contratual, com período de vigência até 5 anos a contar da data de conclusão do projecto de investimento, mas sem ultrapassar 25% daquele montante, com o limite de 1.000.000 por exercício. Majoração a) A percentagem estabelecida no nº 1 pode ser majorada em 10 pontos percentuais no caso do promotor do projecto ser uma pequena e média empresa, ou no caso de investimentos realizados através de acções conjuntas de internacionalização cujos termos são definidos por portaria do membro do Governo responsável pela área das finanças. b) No caso de ser reconhecida a relevância excepcional do projecto para a economia nacional pode ser atribuída uma majoração até 5 pontos percentuais, com o limite total de 20% das aplicações relevantes. Audit Tax Advisory Consulting www.crowehorwath.pt 6