6AJD14_ES ESCOLA SECUNDÁRIA GONÇALVES ZARCO REPARAÇÃO DE ILUMINAÇÃO EXTERIOR Peças do procedimento aprovadas por despacho de 8/04/2014 do DREP
ESCOLA SECUNDÁRIA GONÇALVES ZARCO REPARAÇÃO DE ILUMINAÇÃO EXTERIOR ÍNDICE GERAL 1 Caderno de Encargos 1.1 Projeto de Execução 1.1.1 Cláusulas Gerais 1.1.2 Condições Técnicas, Gerais e Especiais 1.1.3 Memória Descritiva e Justificativa 1.1.4 Peças Fotográficas Elementos que acompanham o Projeto de Execução: a) Descrição dos Trabalhos Preparatórios ou Acessórios b) Lista das Espécies de Trabalhos e respetivas Quantidades c) Planeamento das Operações de Consignação d) Plano de Prevenção e Gestão de Resíduos de Construção e Demolição e) Plano de Segurança e Saúde Escola Secundária Gonçalves Zarco Reparação de Iluminação Exterior
Nos termos do disposto no artigo 49.º do Código dos Contratos Públicos (CCP): Todas as referências a normas/homologações e a especificações técnicas nas peças do procedimento devem ser consideradas, para os devidos efeitos, acompanhadas da menção «ou equivalente»; Todas as indicações a marcas comerciais ou industriais de patentes ou modelos presentes nas peças do procedimento devem ser consideradas, para os devidos efeitos, acompanhadas da menção «ou equivalente». Escola Secundária Gonçalves Zarco Reparação de Iluminação Exterior
ESCOLA SECUNDÁRIA GONÇALVES ZARCO REPARAÇÃO DE ILUMINAÇÃO EXTERIOR 1 CADERNO DE ENCARGOS 1.1 PROJETO DE EXECUÇÃO 1.1.4 PEÇAS FOTOGRÁFICAS ESCOLA SECUNDÁRIA GONÇALVES ZARCO FIG. 1 Planta de localização.
ESCOLA SECUNDÁRIA GONÇALVES ZARCO REPARAÇÃO DE ILUMINAÇÃO EXTERIOR 1 CADERNO DE ENCARGOS 1.1 PROJETO DE EXECUÇÃO 1.1.2 CONDIÇÕES TÉCNICAS, GERAIS E ESPECIAIS DO CADERNO DE ENCARGOS NOTA 1 As especificações técnicas constantes dos cadernos de encargos relativas: ao modo de execução dos trabalhos, materiais, produtos ou fornecimentos que deverão ser observados em tudo o que lhes respeite, nomeadamente Normas Oficiais, Documentos de Homologação e requisitos essenciais visando satisfazer as exigências relativas à segurança e saúde entre outras, que constam das peças escritas dos projetos das diversas especialidades, em conformidade com o artigo 49.º do CCP. NOTA 2 Os artigos não se encontram caracterizados nas especificações técnicas, pelo que deverão ser considerados em termos de especificações, tal como estão descritos no mapa de medições.
ESCOLA SECUNDÁRIA GONÇALVES ZARCO REPARAÇÃO DE ILUMINAÇÃO EXTERIOR 1 CADERNO DE ENCARGOS 1.1 PROJETO DE EXECUÇÃO 1.1.3 MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA OBJETO Refere se a presente memória descritiva à execução de obras de beneficiação da rede elétrica e substituição da iluminação exterior, a realizar na Escola Secundária Gonçalves Zarco, Caminho da Fé, nº1, freguesia de São Martinho, concelho do Funchal. DESCRIÇÃO DAS SOLUÇÕES ADOTADAS A intervenção contempla a beneficiação de alguns componentes no quadro da entrada para proteção e controlo da iluminação, nomeadamente substituição de disjuntores, interruptores e contactores. No exterior serão substituídos alguns elementos da rede elétrica e de iluminação, respetivamente cabos, disjuntores e luminárias. Dada a especificidade desta especialidade não existem métodos construtivos associados, no entanto serão adotadas medidas segurança adequadas no decurso da montagem. PREÇO BASE O preço base para esta obra é de 4.500,00 Euros sendo a mesma financiada pela Vice Presidência do Governo Regional.
PRAZO O prazo para a execução desta obra é de 30 dias (Trinta dias).
ESCOLA SECUNDÁRIA GONÇALVES ZARCO REPARAÇÃO DE ILUMINAÇÃO EXTERIOR 1 CADERNO DE ENCARGOS a) DESCRIÇÃO DOS TRABALHOS PREPARATÓRIOS E ACESSÓRIOS Capítulo I DISPOSIÇÕES GERAIS INTRODUÇÃO 1 O empreiteiro é responsável: a) Perante o dono da obra pela preparação, planeamento e coordenação de todos os trabalhos da empreitada, ainda que em caso de subcontratação, bem como pela preparação, planeamento e execução dos trabalhos necessários à aplicação, em geral, das normas sobre segurança, higiene e saúde no trabalho vigentes e, em particular, das medidas consignadas no plano de segurança e saúde, e no plano de prevenção e gestão de resíduos de construção e demolição; b) Perante as entidades fiscalizadoras, pela preparação, planeamento e coordenação dos trabalhos necessários à aplicação das medidas sobre segurança, higiene e saúde no trabalho em vigor, bem como pela aplicação do documento indicado na alínea h) do n.º 4 infra. 2 A disponibilização e o fornecimento de todos os meios necessários para a realização da obra e dos trabalhos preparatórios ou acessórios, incluindo os materiais e os meios humanos, técnicos e equipamentos, competem ao empreiteiro.
3 O empreiteiro realiza todos os trabalhos que, por natureza, por exigência legal, ou segundo o uso corrente, sejam considerados como preparatórios ou acessórios à execução da obra, designadamente: a) Trabalhos de montagem, construção, manutenção, desmontagem e demolição do estaleiro; b) Trabalhos necessários para garantir a segurança de todas as pessoas que trabalhem na obra ou que circulem no respetivo local, incluindo o pessoal dos subempreiteiros e terceiros em geral, para evitar danos nos prédios vizinhos e para satisfazer os regulamentos de segurança, higiene e saúde no trabalho e de polícia das vias públicas; c) Trabalhos de restabelecimento, por meio de obras provisórias, de todas as servidões e serventias que seja indispensável alterar ou destruir para a execução dos trabalhos e para evitar a estagnação de águas que os mesmos possam originar; d) Trabalhos de construção dos acessos ao estaleiro e das serventias internas deste. 4 A preparação e o planeamento da execução da obra compreendem ainda: a) A apresentação pelo empreiteiro ao dono da obra de quaisquer dúvidas relativas aos materiais, aos métodos e às técnicas a utilizar na execução da empreitada; b) O esclarecimento dessas dúvidas pelo dono da obra; c) A apresentação pelo empreiteiro de reclamações relativamente a erros e omissões do projeto que sejam detetados nessa fase da obra, nos termos previstos no n.º 4 do artigo 378.º do CCP; d) A apreciação e decisão do dono da obra das reclamações a que se refere a alínea anterior; e) O estudo e definição pelo empreiteiro dos processos de construção a adotarem na realização dos trabalhos; f) A elaboração e apresentação pelo empreiteiro do plano de trabalhos ajustado, no caso previsto no n.º 3 do artigo 361.º do CCP; g) A aprovação pelo dono da obra dos documentos referidos na alínea f); h) A elaboração de documento do qual conste o desenvolvimento prático do plano de
segurança e saúde, devendo analisar, desenvolver e complementar as medidas aí previstas, em função do sistema utilizado para a execução da obra, em particular as tecnologias e a organização de trabalhos utilizados pelo empreiteiro.
ESCOLA SECUNDÁRIA GONÇALVES ZARCO REPARAÇÃO DE ILUMINAÇÃO EXTERIOR 1 CADERNO DE ENCARGOS b) LISTA DAS ESPÉCIES DE TRABALHOS E RESPETIVAS QUANTIDADES CÓDIGO DESIGNAÇÃO UN QUANTIDADE CAP 01 ELETRICIDADE INTERVENÇÃO NO QUADRO 1.1 Fornecimento e montagem de aparelhagem no Quadro da Entrada para proteção e controlo da iluminação: 1.1.1 Disjuntores trifásicos 1P 6A curva C un 2 1.1.2 Disjuntores trifásicos 3P 40A curva C poder de corte de 6000 A un 2 1.1.3 Interruptor Horário do tipo HIP + 2c da Scheider ou equivalente. un 2 1.1.4 Contactor 3P NA 40A un 2 CAP 02 ILUMINAÇÃO EXTERIOR Fornecimento e substituição de luminárias, incluindo 2.1 transporte dos produtos restantes a vazadouro oficial, do tipo: Luminárias estanque com base e difusor em 2.1.1 policarbonato injetado, sem molas de fecho com IP 65, equipado com blastro eletrónico e duas lâmpadas un 20 florescentes de 35W casquilho G5, tipo MHPX da E.E.E. ou equivalente, para pátios cobertos e entradas. Luminárias do tipo Bolart (Globo difusor em 2.1.2 policabornato branco anti vandalo de Ø450mm) de com base E27 para lâmpada a vapor de sódio de 1 70W para un 3 instalação em postes existentes de 4 metros. 2.1.3 Postes metálico metalizado pintado de verde com 4 metros devidamente eletrificados e equipados com proteção (disjuntor 1P 16A curva C poder de corte 6000A). un 3 Escola Secundária Gonçalves Zarco Reparação de Iluminação Exterior
CÓDIGO DESIGNAÇÃO UN QUANTIDADE CAP 02 ILUMINAÇÃO EXTERIOR (continuação) 2.2 Fornecimento e montagem de cabo à vista sobre braçadeiras do tipo: 2.2.1 VV(frt)3G1.5mm2 0.6/1 KV m 200,00 Erro! Ligação inválida. NOTAS FINAIS Nota 1 Nos termos do n.º 13 do artigo n.º 49 do CCP, todas as indicações efectuadas a marcas comerciais ou industriais de patentes ou modelos presentes nesta peça processual devem ser consideradas, para os devidos efeitos, acompanhadas da menção "ou equivalente". Nota 2 As descrições constantes nos artigos, incluem o fornecimento de todos os materiais, mão de obra e equipamentos bem como todos os trabalhos acessórios e complementares e transporte dos produtos sobrantes a vazadouro autorizado da responsabilidade do Adjudicatário. Nota 3 Os trabalhos constantes nos artigos deverão ser executados em conformidade com o Projecto, Caderno de Encargos e demais Condições Contratuais, em tudo o não definido por estes, deverão ser cumpridos os Regulamentos, Normas, Códigos, Documentos de Homologação, bem como as Instruções dos fabricantes. Nota 4 Estão incluídos neste capítulo, todos os trabalhos de apoio de construção civil, nomeadamente: acompanhamento / selagem de tubagens e acessórios, remates, isolamentos. Nota 5 Incluindo todos os trabalhos acessórios de desmontagem, renovação e instalação dos equipamentos e materiais existentes, e transporte para local a indicar pelo Dono de Obra dos equipamentos e materiais não utilizados. Escola Secundária Gonçalves Zarco Reparação de Iluminação Exterior
ESCOLA SECUNDÁRIA GONÇALVES ZARCO REPARAÇÃO DE ILUMINAÇÃO EXTERIOR 1 CADERNO DE ENCARGOS c) PLANEAMENTO DAS OPERAÇÕES DE CONSIGNAÇÃO Capítulo I DISPOSIÇÕES GERAIS PLANEAMENTO INICIAL DA CONSIGNAÇÃO 1 O prazo máximo de execução da empreitada é de 30 dias, sem interrupção de contagem aos sábados, domingos e feriados. 2 Número de fases previstas: 1 3 Data prevista de consignação: A consignação será concluída em prazo não superior a 30 dias após a data da entrega dos documentos de habilitação de acordo com o nº 1 do artigo 359º do Código dos Contratos Públicos (CCP).
ESCOLA SECUNDÁRIA GONÇALVES ZARCO REPARAÇÃO DE ILUMINAÇÃO EXTERIOR 1 CADERNO DE ENCARGOS d) PLANO DE PREVENÇÃO E GESTÃO DE RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO Capítulo I DISPOSIÇÕES GERAIS INTRODUÇÃO O Decreto Lei n.º 46/2008, de 12 de Março, veio estabelecer o regime jurídico específico a que fica sujeita a gestão de resíduos resultantes de obras ou demolições de edifícios ou de derrocadas, designados resíduos de construção e demolição (RCD), bem como a sua prevenção. Neste âmbito é previsto que nas empreitadas e concessões de obras públicas, o projeto de execução seja acompanhado de um Plano de Prevenção e Gestão de RCD (PPG), o qual assegura o cumprimento dos princípios gerais de gestão de RCD e das demais normas respetivamente aplicáveis constantes do presente decreto lei e do Decreto Lei n.º 178/2006, de 5 de Setembro. Incumbe ao empreiteiro ou ao concessionário executar o PPG, assegurando, designadamente: a) A promoção da reutilização de materiais e a incorporação de reciclados de RCD na obra; b) A existência na obra de um sistema de acondicionamento adequado que permita a gestão seletiva dos RCD; c) A aplicação em obra de uma metodologia de triagem de RCD ou, nos casos em que tal
não seja possível, o seu encaminhamento para operador de gestão licenciado; d) Que os RCD são mantidos em obra o mínimo tempo possível, sendo que, no caso de resíduos perigosos, esse período não pode ser superior a 3 meses. O PPG pode ser alterado pelo dono da obra na fase de execução, sob proposta do produtor de RCD, ou, no caso de empreitadas de conceção construção, pelo adjudicatário com a autorização do dono da obra, desde que a alteração seja devidamente fundamentada. O PPG deve estar disponível no local da obra, para efeitos de fiscalização pelas entidades competentes, e ser do conhecimento de todos os intervenientes na execução da obra. ÂMBITO DE APLICAÇÃO O presente plano de prevenção e gestão de resíduos de construção e demolição é aplicável a todo o estaleiro da obra, todas as frentes de trabalho e em todas as fases de execução da empreitada. É de cumprimento obrigatório por parte do empreiteiro geral e respetivos subempreiteiros envolvidos na empreitada, sendo o responsável máximo pelo cumprimento o responsável designado pela Coordenação e Execução do Plano de Prevenção e Gestão de Resíduos de Construção e Demolição. Capítulo II REGULAMENTAÇÃO APLICÁVEL A regulamentação da gestão de RCD obedece ao disposto em legislação específica, ao Decreto Lei nº 46/2008, de 12 de Março. Este diploma estabelece o regime das operações de gestão de RCD, compreendendo a sua prevenção e reutilização e as suas operações de recolha, transporte, armazenagem, triagem, tratamento, valorização e eliminação. Em tudo o que não estiver especialmente regulado no decreto lei mencionado, em matéria de gestão de RCD, aplica se subsidiariamente o Decreto Lei n.º 178/2006, de 5 de setembro, que institui o Regime Geral de Gestão de Resíduos.
Os produtores e os operadores de gestão de RCD devem dar ainda cumprimento às disposições legais aplicáveis aos fluxos específicos de resíduos contidos nos RCD, designadamente os relativos aos resíduos de embalagens, de equipamentos elétricos e eletrónicos, óleos usados, pneus usados e resíduos contendo polibifenilos policlorados (PCB). Das alterações instituídas por via da publicação do Decreto Lei nº 46/2008, destacam se as seguintes: a) A possibilidade de reutilização de solos e rochas não contendo substâncias perigosas, preferencialmente na obra de origem, Caso tal não seja possível, é prevista a reutilização noutras obras para além da de origem, bem como na recuperação ambiental e paisagística de pedreiras, na cobertura de aterros destinados a resíduos ou ainda em local licenciado pelas câmaras municipais (DL139/89, de 28.04.1989). b) A definição de metodologias e práticas a adotar nas fases de projeto e execução da obra que privilegiem a aplicação do princípio da hierarquia das operações de gestão de resíduos. c) A definição de requisitos técnicos mínimos para as instalações de triagem e fragmentação. d) É estabelecida uma hierarquia de gestão em obra que privilegia a reutilização em obra, seguida de triagem na obra de origem dos RCD cuja produção não é passível de prevenir. Caso a triagem no local de produção dos resíduos se demonstre inviável, a triagem poderá realizar se em local afeto à obra. Na base da hierarquia, está o encaminhamento dos RCD para operadores licenciados para o efeito. e) É estabelecida a obrigação de triagem prévia à deposição dos RCD em aterro. f) A introdução de uma taxa de gestão de resíduos específica para a deposição de inertes de RCD, de valor inferior ao previsto no Decreto Lei n.º 178/2006, de 5 de setembro, de forma a ajustar o referido instrumento tributário ao forte condicionamento criado pela concorrência dos agregados resultantes da atividade extrativa. g) A definição de uma guia de transporte de RCD tendo em conta as especificidades do setor, de forma a obviar os problemas manifestados relativamente à utilização da guia de acompanhamento de resíduos, prevista na Portaria n.º 335/97, de 16 de maio. h) A dispensa de licenciamento para determinadas operações de gestão, nos casos em
que não só o procedimento de licenciamento não se traduzia em mais valia ambiental, como constituía um forte obstáculo a uma gestão de RCD consentânea com os princípios da hierarquia de gestão de resíduos i) A aplicação de RCD em obra condicionada à observância de normas técnicas nacionais ou comunitárias. j) A responsabilização pela gestão dos RCD dos vários intervenientes no seu ciclo de vida, na medida da sua intervenção e nos termos do diploma. k) A criação de mecanismos inovadores ao nível do planeamento (elaboração e execução do Plano de Prevenção e Gestão de RCD no âmbito das obras públicas) e do registo de dados de RCD (obras particulares). l) A obrigação de emissão de um certificado de receção por parte do operador de gestão dos RCD. A utilização de RCD em obra deve ser feita em observância das normas técnicas nacionais e comunitárias aplicáveis. Na ausência de normas técnicas aplicáveis, são observadas as especificações técnicas definidas pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil e homologadas pelos membros do Governo responsáveis pela área do Ambiente e pela respetiva tutela, relativas à utilização de RCD nomeadamente em: a) Agregados reciclados grossos em betões de ligantes hidráulicos; b) Aterro e camada de leito de infraestruturas de transporte; c) Agregados reciclados em camadas não ligadas de pavimentos; d) Misturas betuminosas a quente em central. A Agência Portuguesa do Ambiente dispõe já das especificações técnicas sobre RCD e respetivas aplicações, indicadas em seguida, as quais traduzem as utilizações potenciais mais comuns no setor da construção civil, permitindo dar resposta às principais necessidades dos operadores e agentes do setor: a) E 471 2006 Guia para a Utilização de Agregados Reciclados Grossos em Betões de Ligantes Hidráulicos; b) E 472 2006 Guia para a Reciclagem de Misturas Betuminosas a Quente em Central; c) E 473 2006 Guia para a Utilização de Agregados Reciclados em Camadas Não Ligadas de Pavimentos;
d) E 474 2006 Guia para a Utilização de Resíduos de Construção e Demolição em Aterro e Camada de Leito de Infraestruturas de Transporte. Capítulo III PLANO DE PREVENÇÃO E GESTÃO DE RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO 1 Dados gerais da entidade responsável pela obra Nome: Vice Presidência do Governo Regional, Direção Regional de Edifícios Públicos Morada, Localidade, Código Postal, Freguesia, Concelho: Rua Dr. Pestana Júnior, nº6, 9064 506, Funchal Telefone, Fax, E Mail: 291 207 230 Número Identificação Pessoa Coletiva (NIPC): CAE Principal Rev3: 2 Dados gerais da obra Tipo de obra: Beneficiação Código do CPV: Nº de processo de Avaliação de Impacto Ambiental (AIA): Não aplicável Identificação do local de implantação: Escola Secundária Gonçalves Zarco, Caminho da Fé, nº1, freguesia de São Martinho, concelho do Funchal. 3 Resíduos de Construção e Demolição (RCD)
3.1 Caracterização da obra 3.1.1 Caracterização sumária da obra A intervenção nesta obra tem como objetivo a beneficiação da rede elétrica, em especial na zona do quadro da entrada, bem como a substituição de alguma iluminação no exterior. 3.1.2 Descrição sucinta dos métodos construtivos a utilizar tendo em vista os princípios referidos no art. 2º do Decreto Lei n.º 46/2008, de 12 de março A intervenção contempla a beneficiação de alguns componentes no quadro da entrada para proteção e controlo da iluminação, nomeadamente substituição de disjuntores, interruptores e contactores. No exterior serão substituídos alguns elementos da rede elétrica e de iluminação, respetivamente cabos, disjuntores e luminárias. Dada a especificidade desta especialidade não existem métodos construtivos associados, no entanto serão adotadas medidas segurança adequadas no decurso da montagem. Os métodos construtivos a adotar associados aos trabalhos desenvolvidos deverão permitir que a gestão de RCD se realize de acordo com os princípios da auto suficiência, responsabilidade pela gestão, prevenção e redução, hierarquia das operações de gestão resíduos, responsabilidade do cidadão, regulação da gestão de resíduos e da equivalência. Assim proceder se á à: a) Rentabilização de materiais e produtos com vista à redução das perdas e sobras; b) Completa recolha, armazenamento, acompanhamento e encaminhamento dos RCD; c) Utilização de materiais com teor nulo ou baixo grau de perigosidade; d) Ao encaminhamento dos RCD para operadores licenciados e) Reutilização de solos e rochas sem substâncias perigosas quando possível. 3.2 Incorporação de reciclados
3.2.1 Metodologia para a incorporação de reciclados RCD: Em virtude das características e das atividades previstas para a obra, não foi possível a incorporação de reciclados. 3.2.2 Reciclados de RCD integrados na obra: Não haverá incorporação de reciclados na obra. Identificação dos reciclados Quantidade integrada na obra (t ou m 3 ) Quantidade integrada relativamente ao total de materiais usados (%) 0,00 0,00 % Valor total 0,00 0,00 % 3.3 Prevenção de resíduos 3.3.1 Metodologia de prevenção de RCD Para prevenir a produção de resíduos serão implementadas ações e desenvolvidas práticas de reutilização, aumentando a probabilidade de utilizar os materiais reutilizáveis, bem como promover a valorização dos materiais após a demolição. Serão desenvolvidas e registadas ações de sensibilização junto dos trabalhadores, com o objetivo de promover a sua adesão à correta deposição e triagem dos resíduos e dar a conhecer o plano de prevenção e gestão de resíduos de construção e demolição. O empreiteiro produtor dos resíduos será responsável pelo encaminhamento para operador de gestão licenciado. O empreiteiro será responsável pela instalação de triagem na obra a localizar no interior do perímetro da mesma.
3.3.2 Material a reutilizar em obra Não se prevê a reutilização de nenhum material nesta obra. Contudo o empreiteiro e caso se verifique a possibilidade de reutilização de materiais, proporá ao Dono de Obra a alteração do presente plano, tal como previsto no Decreto Lei n.º 46/2008, 12 de Março, com vista a reutilização de RCD na obra ou em outras obras e melhor adequação à realidade da obra. Identificação dos materiais Quantidade a reutilizar (t ou m 3 ) Quantidade a reutilizar relativamente ao total de materiais usados (%) 0,00 0,00 % Valor total 0,00 0,00 % 3.4 Acondicionamento e triagem 3.4.1 Referência aos métodos de acondicionamento e triagem de RCD na obra ou em local afeto à mesma Com vista a uma adequada gestão dos resíduos produzidos na obra e ao seu armazenamento temporário, será criado um parque de resíduos coberto e equipado com big bags e bidões metálicos, devidamente identificados com o tipo de resíduo a depositar. Nas frentes de obra, serão ainda distribuídos, pelas várias equipas de trabalhos, big bags de forma a separar na origem todos os resíduos, prevenir a sua mistura e contaminação, e potenciar a valorização dos mesmos aquando da transferência para os operadores de gestão de resíduos/destinos autorizados ou entidades responsáveis pelos sistemas de gestão de fluxos de resíduos. Os estaleiros serão ainda dotados de bacias de retenção para armazenar e acondicionar os produtos químicos, resíduos perigosos e outros materiais suscetíveis de formarem lixívias e contaminar o solo e os recursos hídricos. A triagem será feita no local da obra, em espaço a designar pelo empreiteiro e deverá contemplar espaços para a deposição dos diferentes materiais.
CÓD. 17 04 11 Cabos não abrangidos em 17 04 10 3.5 Produção de RCD Código LER Quantidades Produzidas (t) Quantidade para Reciclagem (%) 17 04 11 0,01 t 0% Operação de Reciclagem Não aplicável Quantidade para Valorização (%) 0% Operação de Valorização Não aplicável Quantidade para Eliminação (%) Operação de Eliminação 100% D1 Total 0,01t 0% 0% 100 % A lista de RCD apresentada é indicativa, assim como as suas quantidades. A presente lista e quantidades terá que ser aferida com maior rigor em fase de execução pelo adjudicatário. Para os resíduos de embalagens identificadas no presente P.P.G.R. e pertencentes ao capítulo 15 da Lista Europeia de Resíduos (Portaria n.º 209, de 3 de março), deverá ser designado um destino com vista à sua valorização pelo adjudicatário, que será concretizado através da sua transmissão para um operador de gestão de resíduos devidamente licenciado para esta operação. A taxa de valorização destes resíduos poderá não ser de 100% dado que, por vezes, sucede que os resíduos são contaminados por outros ou perdem qualidades que impedem a sua valorização e o único tratamento possível passa a ser a deposição em aterro. Para os resíduos em que foi preceituada a deposição em aterro (D1), o mesmo se deve ao facto de, nesta fase, se prever a impossibilidade de reutilização na obra ou programar outras formas de valorização. Capítulo IV
DISPOSIÇÕES FINAIS CONCLUSÃO O presente documento constitui uma proposta do Plano de Prevenção e Gestão de Resíduos de Construção e Demolição para a execução da presente empreitada em cumprimento do definido no artigo 10.º do Decreto Lei n.º 46/2008, de 12 de março. Este plano serve de orientação à gestão de resíduos na obra, devendo ser desenvolvido e adaptado pelo empreiteiro caso se verifique a necessidade de o tornar mais ajustado à realidade da obra durante a sua execução, ou de forma o articular às demais exigências em matéria de gestão de resíduos.
ESCOLA SECUNDÁRIA GONÇALVES ZARCO REPARAÇÃO DE ILUMINAÇÃO EXTERIOR 1 CADERNO DE ENCARGOS ELEMENTOS QUE ACOMPANHAM O PROJETO DE EXECUÇÃO e) PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE Esta obra está dispensada do plano de segurança e saúde, nos termos do nº 4 do artigo 5º, no entanto considerando a existência de riscos especiais previstos no artigo 7º do decretolei nº 273/2003 de 29 de outubro, a entidade executante deve elaborar fichas de procedimentos de segurança para os trabalhos que comportem tais riscos, nomeadamente, para trabalhos de montagem e desmontagem de andaimes, trabalhos de demolições (picagem de revestimentos), trabalhos em altura, trabalhos de exposição a substâncias químicas, trabalhos de impermeabilizações e trabalhos de aplicação de pinturas, assim como assegurar que os trabalhadores intervenientes na obra tenham conhecimento das mesmas. A entidade executante só pode iniciar os trabalhos quando dispuser das fichas de procedimentos de segurança ao dono de obra, sendo que, o coordenador de segurança em obra analisará a sua adequabilidade. A eng.ª civil/tssst (Ana Paula R. Campanário)