PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS



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Transcrição:

PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS PORTO DO RIO GRANDE RS 2006

SUMÁRIO 1Identificação do Gestor...10 1.1Dados da empresa... 10 1.1.1Dados dos representantes legais... 10 1.2Responsável Técnico pelo PGRS... 11 1.3Definição de responsabilidade e competência do gestor e dos concessionários... 11 1.4Autorização de Funcionamento... 11 1.5Autorização de Funcionamento de Empresa - AFE, para as empresas que atuam na prestação de serviços relacionados ao manejo de resíduos sólidos... 12 2Caracterização da Instalação Portuária... 13 2.1Planta baixa de localização e de implantação da área física e circunvizinhança... 22 2.2População fixa (funcionários e prestadores de serviços) e flutuante (passageiros, acompanhantes, visitantes, prestadores de serviços eventuais, etc.), com identificação da sazonalidade.... 22 2.3Média mensal de entrada de viajantes, embarcações, aeronaves e meios de transportes terrestres. 23 2.4Número de empresas instaladas com respectivos ramos de atividade e localização das áreas geradoras de resíduos sólidos - RS... 24 2.4.1.1Empresas prestadoras de serviços/ terceirização que atuam no manejo de resíduos sólidos :...26 2.5Informações sobre a perspectiva de reformas e ampliações... 26 2.6Tipificação e quantificação da carga movimentada com média mensal... 26 3Legislação...28 3.1Citar leis, decretos, resoluções e portarias, Instruções Normativas, Federais, Estaduais e Municipais; Acordos Internacionais... 28 3.1.1Nacionais:... 28 3.1.2Estaduais:...29 3.1.3Municipais:... 29 3.1.4Internacionais:...30. 2Citar Normas Técnicas Brasileiras... 30 4Diagnóstico Situacional...32

4.1Identificação das concessionárias e demais empresas públicas ou privadas e instalações geradoras de resíduos sólidos, com especificação dos fatores de risco sanitário, ambiental, zôo e fitossanitário... 32 4.1.1Descrição de outras instituições públicas, privadas ou filantrópicas beneficiárias na remoção, transporte e destino final dos resíduos sólidos em portos, aeroportos e Estações Aduaneiras de Interior... 35 4.1.2Identificação das instalações geradoras de resíduos nas áreas circunvizinhas, com especificação dos fatores de risco sanitário e ambiental... 36 4.2Identificação de área de armazenamento intermediário, estações de transbordo, unidade de processamento e descrição das condições de operacionalidade... 36 4.3Levantamento do quantitativo de resíduos sólidos gerados por unidade geradora e classificados de acordo com a legislação sanitária e ambiental... 36 4.4Descrição dos atuais procedimentos de gerenciamento de resíduos sólidos: segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, tratamento, destinação final; formas de monitoramento e licenciamento ambiental e sanitário... 39 4.4.1Recursos técnicos com identificação dos equipamentos disponíveis, número de profissionais envolvidos e qualificação...40 4.5 Programas Sócio-culturais e educacionais implementados; programas de treinamento e de educação continuada...41 5Diretrizes para o PGRS da SUPRG... 43 5.1Ações para o Gerenciamento de Resíduos Sólidos... 43 5.1.1Descrição dos procedimentos de segregação, acondicionamento, coleta, área de armazenamento intermediário, transporte, tratamento e destinação final de RS de acordo com a classificação da Resolução CONAMA nº. 05/93, CONAMA 283/01, normas da ABNT e Instrução Normativa 26/01 MAPA...43 5.1.1.1Cores... 44 5.1.1.2Retirada de Resíduos Sólidos de Bordo...46 5.1.1.3Do manuseio, acondicionamento e retirada da embarcação... 46 5.1.1.4Transporte... 47 5.1.1.5Tratamento... 48 5.1.1.5.1Autoclavagem...48 5.1.1.5.2 Destinação final dos resíduos...49 5.1.2Características dos equipamentos de acondicionamento e transporte dos resíduos sólidos: tipo de contêineres, tambores e cestos - identificação e distribuição...49 5.1.3Especificação do meio de transporte e a freqüência de coleta (horários, percursos e equipamentos), layout da rota de coleta...50 5.1.4Descrição das áreas de armazenamento intermediário: avaliação das condições de ventilação, capacidade de armazenamento compatível com a geração, freqüência de coleta e sistema de higienização...51 5.1.5Descrição dos métodos de tratamento e disposição final de resíduos sólidos, de acordo com cada tipo (classificação), dentro da área e fora da área de geração dos mesmos e dos resíduos das estações de tratamento de esgotos... 51 5.1.6Descrição dos métodos de tratamento e disposição final de RS provenientes das embarcações, aeronaves, veículos de cargas, veículos de passageiros e outros com origem ou escalas em áreas indenes, endêmicas ou epidêmicas de doenças transmissíveis... 54 5.1.6.1Transporte... 55 5.1.6.2Tratamento... 55 5.1.6.3Destinação final dos resíduos...56 5.1.7Descrição dos métodos de tratamento e disposição final de resíduos sólidos proveniente de embarcações, aeronaves, veículos de cargas, veículos de passageiros e outros que contenham pragas e/ ou doenças zôo e fitossanitárias existentes sob controle oficial...56

5.1.8Descrição dos métodos de tratamento e disposição final de RS para as cargas deterioradas, contaminadas, fora de especificação ou abandonadas.... 57 5.1.9Descrição dos métodos de tratamento e disposição final de resíduos perigosos e outros sujeitos a controles especiais inclusive: resíduos de transporte de cargas vivas; resíduos de operação da manutenção de veículos, embarcações e aeronaves com a descrição dos mecanismos de minimização do impacto sanitário, ambiental e zôo e fitossanitário...57 5.1.9.1Cargas especiais...57 5.1.9.2Resíduos sujeitos a controles especiais...57 5.1.9.3Rejeitos de ETE's...58 5.1.9.4Resíduos de transporte de cargas vivas...58 Estado do Rio Grande do Sul Assessoria Técnica Ambienta 5.1.9.5Resíduos de operação de manutenção de veículos e embarcações... 58 5.1.10Descrição dos recursos humanos: quantidade de pessoas, grau de instrução, formação e qualificação; descrição de Equipamento de Proteção Individual - EPI em todas as fases do processo... 58 5.1.11Programas de Capacitação e Desenvolvimento de Recursos Humanos... 59 5.2Instrumentos de gestão de resíduos sólidos... 60 5.2.1Medidas de redução de RS nas unidades geradoras; programas sociais, educativos, culturais e de mobilização social... 60 5.2.1.1Princípios Básicos...60 5.2.1.2Hierarquia do Gerenciamento de Resíduos (Waste Management Hierarchy)... 60 5.2.1.3REGRA DOS TRÊS E s...60 5.2.2Adesão aos programas de coleta seletiva e reciclagem... 61 5.2.3Articulação com os órgãos de limpeza pública, vigilância ambiental, sanitária, zôo e fitossanitária... 61 5.2.4Descrição de controle de vetores... 62 5.2.5Outras medidas alternativas... 62 5.3Mecanismos de controle e avaliação... 62 5.3.1Descrever as formas de registros e de acompanhamento das atividades previstas no PGRS, como planilhas de acompanhamento, indicadores de controle, gráficos, índices, etc... 62 5.3.1.1Planilhas de acompanhamento... 62 5.3.1.2Arquivos e banco de dados... 63 5.3.1.3Dos indicadores de controle...63 5.3.2Instrumentos de análise, controle ambiental e avaliação periódicas de tipos específicos de resíduos e efluentes de acordo com o seu risco... 64 5.3.3Prognóstico dos impactos ambientais do plano e de suas alternativas: Análise comparativa entre o impacto previsto e os resultados obtidos com referência aos indicadores de acompanhamento relativos à prevenção, controle, mitigação e reparação dos efeitos negativos...65 6Definição das Responsabilidades e Competências... 65 6.1Do Gestor, dos setores envolvidos e profissional responsável... 65 6.2Dos concessionários:... 65 6.3Dos terceiros contratados. (Empresas prestadoras de serviço)... 65

7Cronograma de Implementação e Avaliação...67 7.1Cronograma físico e financeiro... 67 7.2Cronograma de aquisição de equipamentos e obras civis necessárias... 67 7.3Cronograma de capacitação e desenvolvimento de recursos humanos... 68 7.4Cronograma de revisão e de atualização do PGRS...69 ANEXOS

ANEXO A - 1.4 Autorização de Funcionamento. ANEXO B - 1.5 Autorização de Funcionamento de Empresa AFE ANEXO C - Planta Geral. ANEXO D - Planta do Porto Velho ANEXO E - Planta Porto Novo. ANEXO F - Mapa de Resíduos do Porto Velho e Porto Novo. ANEXO G - Tipificação das cargas movimentadas no ano de 2005. ANEXO H - Rota de Coleta de Resíduos Sólidos. ANEXO I - Fluxograma de Alteração do PGRS por Reformas nas Instalações Portuárias. ANEXO J - Fluxograma da Estrutura dos Anexos MARPOL 73/78 ANEXO K - Fluxograma para o Tratamento de Resíduos Oleosos. ANEXO L - Fluxograma de Recebimento de Lixo de Embarcações ANEXO M - Fluxograma para a Destinação de Resíduos Químicos ANEXO N - Planilhas de acompanhamento. ANEXO O - Planilhas do Levantamento Ambiental ANEXO P - Cronograma de Execução do PGRS

APRESENTAÇÃO Resíduos são produtos da atividade humana e, devem ser tratados de forma adequada visando à minimização dos seus efeitos sobre o ambiente. A Resolução n 005/93 do CONAMA estabelece a exigência de um Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) em portos, aeroportos, estabelecimentos de saúde, terminais ferroviários e rodoviários. Pelo tipo de atividade nos portos, são gerados uma série de resíduos que, se não corretamente administrados, contribuirão para o aumento de custos do porto, à poluição ambiental, proliferação de insetos e roedores aumentando a possibilidade de incidência de zoonoses, ou mesmo transmissão de endemias ou epidemias, impactando negativamente a sociedade local e setores da economia, notadamente pesca e turismo. Este Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos para o Porto do Rio Grande tem por objetivo estabelecer, de forma sintética, um conjunto de atividades que permita o correto processo de coleta, acondicionamento, transporte e destinação final dos resíduos gerados, como também, atender as necessidades na operação portuária e arredores fazendo parte do Sistema de Gestão Ambiental do Porto do Rio Grande. Foi baseado no Termo de Referência para Elaboração do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos - PGRS, para Instalações Portuárias, Aeroportuárias e Terminais Alfandegados de Uso Público, constante da RDC 342/02 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Rio Grande, abril de 2006.

1 Identificação do Gestor. 1.1 Dados da empresa. Estado do Rio Grande do Sul Avenida Honório Bicalho, s/n CP: 198. Rio Grande RS Brasil / CEP: 96201-020 e-mail: suprg@portoriogrande.com.br homepage: www.portoriogrande.com.br Telefone: (0XX53)3231-1366 FAX: (0XX53)3231-1857 Registro no CNPJ no 01039203/0001-54 1.1.1 Dados dos representantes legais. Diretor Superintendente: Engenheiro Vidal Áureo Mendonça RG nº. 5011532727 CPF nº. 010196430-72 Nomeação D.O./RS de 07de janeiro de 2003 Avenida Honório Bicalho, s/n CP: 198. Rio Grande RS Brasil / CEP: 96201-020 e-mail: vidal@portoriogrande.com.br Telefone: (0XX53)3231-1996

1.2 Responsável Técnico pelo PGRS. Assessor Técnico Ambiental: Biólogo Celso Elias Corradi CRB nº. 17321-03D RG nº. 7070107251 CPF nº. 251100470-49 Avenida Honório Bicalho, s/n CP: 198. Rio Grande RS Brasil / CEP: 96201-020 E-mail: celso@portoriogrande.com.br Telefone: (0XX53)3231-1023 1.3 Definição de responsabilidade e competência do gestor e dos concessionários A área direta, que compreende o Cais do Porto Velho e o Cais do Porto Novo, sendo de responsabilidade e competência da SUPRG os Resíduos Sólidos ali gerados. A área indireta, que compreende as áreas das concessionárias, deve seguir às determinações e diretrizes deste PGRS e de suas decisões. A SUPRG tem responsabilidade de fiscalizar os PGRS do Porto Organizado e compete às concessionárias a implementação de seus próprios PGRS's, observando as decisões da SUPRG. 1.4 Autorização de Funcionamento. Os seguintes documentos de autorização de funcionamento encontramse no Anexo A deste documento: Portaria nº1.011, de 16 de dezembro de 1993. Lei nº10.722, de 18 de janeiro de 1996. Convênio nº 001- Portos/87.

1.5 Autorização de Funcionamento de Empresa - AFE, para as empresas que atuam na prestação de serviços relacionados ao manejo de resíduos sólidos. As Autorizações de Funcionamento das Empresas atuantes no recolhimento de resíduos do Porto Novo, Porto Velho e terminais portuários encontram-se no Anexo B.

2 Caracterização da Instalação Portuária Caracterização do Porto suas descrições. As áreas do Porto podem ser observadas no Anexo C e abaixo encontram-se Porto Organizado O Porto do Rio Grande se localiza na margem oeste do denominado Canal do Norte, na embocadura lagunar que liga a Lagoa dos Patos ao Oceano Atlântico, no Rio Grande do Sul, tendo por coordenadas geográficas 32º07' 20 de latitude sul e a 52º05'36 de longitude oeste de Greenwich, sendo área do Porto Organizado estabelecida pela Portaria nº10110de 16/12/93 do Ministério dos Transportes.

1) Porto Velho Ilustração 1 Área do Porto Velho ÁREA 1 - CARGA GERAL PARA NAVEGAÇÃO INTERIOR Localização: Extremidade Oeste do Cais de Saneamento - trecho entre prolongamento da Rua General Portinho e extremidade do antigo Entreposto de Pesca. Destinação: Carga e descarga de materiais de construção e de produtos hortifrutigranjeiros. Instalações: 01 terminal de hortifrutigranjeiros e 02 terminais de descarga de materiais de construção. ÁREA 02 - ENSINO E PESQUISA Localização: Extremidade Oeste do Cais de Saneamento - trecho entre a extremidade do antigo Entreposto de Pesca e o prolongamento da Rua Visconde de Paranaguá. Destinação: Atividades de Ensino, pesquisa e Administração da Frota Oceanográfica da FURG (Fundação Universidade do Rio Grande).

Instalações: Antigo prédio do Entreposto de Pesca. ÁREA 03 - TURISMO E LAZER Localização: Cais de Saneamento - trecho entre as ruas Visconde de Paranaguá e General Neto. Porto Velho - trecho entre as ruas General Neto e Coronel Sampaio. Destinação: Atividades institucionais, culturais, recreativas e turísticas com a valorização do Patrimônio Histórico-Cultural, e atracação de barcos pesqueiros (atividade operacional limitada). Instalações: Área de cais e Armazéns 01, 02, 03, 04 e 05 Armazém convencional: 01, 02, 03,04 e 05. Dimensões: 60x15, 6x07 m. Área: 936 m2 /unidade Quantidade: 05 armazéns Utilização: armazéns revitalizados para atividades de turismo e lazer, dentre as quais se encontra o Acervo Histórico do Porto do Rio Grande, a Administração do Porto Velho e o Arquivo; o cais é utilizado para descarga de pescados, abastecimento de insumos para as embarcações e acostagem das embarcações da SUPRG. ÁREA 04 - TERMINAL DE PASSAGEIROS Localização: Em frente ao armazém 01 do Porto Velho. Destinação: Recepção, embarque e desembarque de passageiros para a travessia Rio Grande/São José do Norte e passeios turísticos de barco. Instalações: Trecho de cais em frente ao armazém 01 do Porto Velho.

ÁREA 05 - PESQUEIRA Localização: Trecho entre as ruas Coronel Sampaio e Almirante Garnier. Destinação: Atividades operacionais e industriais pesqueiras. Instalações: Área de cais. ÁREA 06 - MILITAR Localização: Capitania dos Portos e V Distrito Naval. Destinação: Atividades militares do V Distrito Naval. Instalações: Prédios e armazéns militares. ÁREA 07 - SERVIÇOS Localização: Extremidade Leste da Área Militar. Destinação: Prestação de serviços às atividades marítimo-portuárias. Instalações: Estaleiro Rio Grande e Posto de Abastecimento Náutico. Circunvizinhança: centro de Rio Grande.

2) PORTO NOVO Ilustração 2 - Porto Novo ÁREA 01 - TURISMO, LAZER E PRESERVAÇÃO AMBIENTAL. Localização: Extremidade Norte do Porto Novo. Destinação: Atividades sócio/desportivas e de administração e manejo ambiental. Instalações: Clube Regatas Rio Grande, Clube Náutico Honório Bicalho e Estação Naval. ÁREA 02 - MILITAR Localização: Área da Marinha do Brasil (antigas oficinas do DEPRC). Destinação: Atividades Militares do V Distrito Naval. Instalações: Instalações militares de uso administrativo e operacional.

ÁREA 03 - TERMINAL DE GRANÉIS SÓLIDOS Localização: Cabeços 56 a 62-01 berço. Destinação: Operação de carga e descarga de granéis sólidos. Instalações: Terminal da CESA e área de cais. Especificações do Terminal da CESA: Quantidade: 64 células cilíndricas e 42 inter-células Dimensões: 130 x 36 m Área: 4.680 m2 Capacidade de armazenamento estática: 60.000 t. Capacidade recepção: Rodoviária: 300 t./hora Ferroviária: 400 t./hora Hidroviária: 200 t./hora Utilização: armazenagem de grãos vegetais (soja, milho, trigo, cevada). ÁREA 04 - ROLL-ON/ROLL-OFF Localização: Cabeços 56 a 50-01 berço. Destinação: Operação de carga e descarga de carga geral. Instalações: Área de cais, armazéns B-4, B-5, B-6, C-4, C-5 e C-6 e pátio automotivo do Porto Novo.

Armazéns B-4, B-5, B-6: Dimensões: 100x40x07 metros. Área: 4.000 m² / unidade. Capacidade de armazenamento estática: 18.000 t ou 200 veículos. Utilização: armazenamento de veículos (GM). Armazéns C-4, C-5, C-6: Dimensões: 100x30x7,60 metros. Área: 3.000m²/unidade. Capacidade de armazenamento estática: 15.000 t ou 160 veículos. Utilização: armazenamento de veículos (GM). Pátio Automotivo: Área: 136.000 m². Utilização: Parque de estacionamento para os veículos importados ou exportados pela General Motors do Brasil. ÁREA 05 - CARGA GERAL Localização: Cabeços 44 a 50-01 berço. Destinação: Operação de carga e descarga de carga geral. Instalações: Armazéns A-4, A- 5, A-6, A-7, A-8: Dimensões: 100x20x07 metros. Área: 2.000m²/unidade. Capacidade de armazenamento estática: 9.000 t ou 150.000 sacos/unidades. Capacidade de recepção: 50 t/hora.

Capacidade de expedição: 80 t/hora. Utilização: carga geral. Cargas perigosas e tóxicas: A-5. Armazéns B-2, B-3: Dimensões: 100x40x07 metros. Área: 4.000m²/unidade. Capacidade de armazenamento estática: 18.000 t ou 300.000 sacos/unidades. Utilização: carga geral. Armazém C-1: Dimensões: 140x30x7,60 metros. Área: 4.200m²/unidade. Capacidade de armazenamento estática: 20.000 t ou 380.000 sacos. Utilização: carga geral. Armazém C-2: Dimensões: 100x30x7,60 metros. Área: 3.000m²/unidade. Capacidade de armazenamento estática: 15.000 t ou 250.000 sacos. Utilização: carga geral. ÁREA 06 - TERMINAL DE GRANÉIS SÓLIDOS E LÍQUIDOS Localização: Entre os cabeços 37 a 44-01 berço.

Destinação: Operação de carga e descarga de granéis sólidos e líquidos. Instalações: Área de cais e esteira da SAMRIG. ÁREA 07 - CONTÊINERES Localização: Entre os cabeços 14 a 37-03 berços exclusivos e 01 berço para barcaça (TEFLU). Destinação: Operação de carga e descarga de contêineres. Instalações: Área de cais, pátio de armazenagem de contêineres e áreas de préstacking para exportação, num total de 75.000m2. ÁREA 08 - FERTILIZANTES. Localização: Entre os cabeços 0 e 14-03 berços sendo 01 berço para barcaça. Destinação: Operação de carga e descarga de fertilizantes (matérias-primas e derivados, dentre eles os granéis líquidos, ácido sulfúrico e ácido fosfórico). Instalações: Área de cais e esteira para descarga de minérios e fertilizantes. ÁREA 09 - EXPANSÃO Localização: Área compreendida entre a extremidade sul do Porto Novo e a extremidade do TGL (Rua Alípio Cadaval). Destinação: Operações portuárias em geral. Circunvizinhança: Vila Militar, Bairro Getúlio Vargas e Bairro Santa Tereza.

2.1 Planta baixa de localização e de implantação da área física e circunvizinhança. Área Planta Geral Planta Porto Novo Planta Porto Velho Anexo C E D 2.2 População fixa (funcionários e prestadores de serviços) e flutuante (passageiros, acompanhantes, visitantes, prestadores de serviços eventuais, etc.), com identificação da sazonalidade. O contingente de pessoas que ocupam a área de responsabilidade direta da SUPRG (Porto Novo e Porto Velho) é constituído de uma população em torno de 1444 pessoas. Destas, 257 são funcionários da SUPRG, as demais são pessoas relacionadas à segurança, estiva, empresas marítimas e demais empresas instaladas na área portuária. A principal população flutuante da SUPRG está relacionada ao projeto escola no Porto, o qual recebe em média de 9.375 pessoas, durante o ano inteiro. Porém, esta visita é monitorada por funcionários do Porto, sendo que os visitantes permanecem no interior dos veículos quando na área do cais. No ano de 2005 em média, prestaram serviços à SUPRG, 140 TPA s /dia (trabalhador portuário avulso). Na estiva aproximadamente 50 TPA s/dia em cada turno, havendo quatro turnos, totalizando 200 TPA s somente na estiva, aproximadamente.

2.3 Média mensal de entrada de viajantes, embarcações, aeronaves e meios de transportes terrestres. O número total de navios que aportaram no Porto do Rio Grande em 2005 foi de 3054, sendo suas especificações expostas na Tabela 1. O Porto de Rio Grande não recebe aeronaves em suas dependências. Com relação aos meios de transportes terrestres, o maior fluxo gira em torno dos automóveis particulares, além, dos caminhões que transportam cargas, totalizando aproximadamente 150 veículos/dia. O número de viajantes no interior das embarcações não é controlado pelo Porto de Rio Grande, não podendo ser determinado tal valor, exceto dados referentes aos Transatlânticos, mencionados a seguir: Insígnia: 650 passageiros + 300 tripulantes fevereiro de 2005. Silver Shadow : 290 passageiros + 200 tripulantes março de 2005. Bremen: 120 passageiros dezembro de 2005. Insígnia: 650 passageiros + 300 tripulantes - Cabe salientar que pequena parcela dos viajantes dos transatlânticos desembarcam na área portuária. A parcela que desembarca não circula na área portuária, apenas saindo para visitação ao município Tabela 1 - Número de navios que aportaram no Porto do Rio Grande em 2005. Navegação 2005 Interna Cabotagem Longo Curso Total Janeiro 112 14 125 251 Fevereiro 95 13 99 207 Março 98 21 109 228 Abril 100 15 107 222 Maio 117 19 133 269 Junho 119 15 121 255 Julho 142 18 134 294 Agosto 128 17 136 281 Setembro 132 13 126 271 Outubro 118 15 134 267

Novembro 104 13 132 249 Dezembro 112 11 137 260 Total 1377 184 1493 3054 2.4 Número de empresas instaladas com respectivos ramos de atividade e localização das áreas geradoras de resíduos sólidos - RS. Na área do Porto Novo há cinco instalações privadas. Na Tabela 2 podem ser visualizadas as empresas privadas localizadas na área do Porto Novo, com seus respectivos ramos de atividade. No Anexo F, encontra-se o mapa de geração de resíduos do Porto Velho e Porto Novo. Tabela 2- Empresas, Ramo de atividade e o local em que o resíduo sólido (RS) é gerado Empresa Ramo de Atividade Localização das áreas geradoras de RS Serra Morena Corretora LTDA Carregamento e descarga de granel Nº de coletores: 1, externo. Resíduos não selecionados Tamanho: grande 200 Litros CTIL/Aracruz Operações Portuárias Nº de coletores: 10, 2 no banheiro, para coleta de papel toalha e papel infectante. 1 na cozinha, para coleta de papel toalha. 3 no escritório para papel. 4 coletores grandes de cores específicas da coleta seletiva.

Sagres Agenciamento Marítimo Operações Portuárias Nº de coletores: 11, 2 no banheiro, para coleta de papel toalha e papel infectante. 2 na cozinha, para toalha de papel e lixo orgânico. 4 no escritório, para papel. 3 no vestiário, sendo 2 para toalha de papel e 1para papel infectante. Sampayo Nickhorn S/A Supermar Recebimento e armazenagem de madeira Operações Portuárias, estofagem e desova de contêineres Tamanho: médias Nº de coletores: 10, 7 nos banheiros: 3 para coleta de papel toalha e 4 para coleta de papel infectante. 2 no escritório para coleta de papel e 1 no dormitório (papel). Tamanho: médias Nº de coletores: 7, 2 no banheiro, para coleta de papel toalha e papel infectante. 2 na cozinha para papel toalha e orgânicos. 3 no escritório para papel. Tamanho: médias 2.4.1 Empresas prestadoras de serviços/ terceirização que atuem com o manejo de resíduos sólidos. Tabela 3- Empresas de recolhimento de lixo EMPRESA ENDEREÇO CNPJ SILVESTRE ADMINISTRAÇÃO E Rua Olinda nº. 90, bairro São Geraldo, 91.221.390/0001-85 SERVIÇOS LTDA. Porto Alegre - RS. FALCÃO CONSERVAÇÃO E LIMPEZA LTDA. Rua Tenente Alpoim nº. 217, Porto Alegre RS. 88020581/0001-4 2.5 Informações sobre a perspectiva de reformas e ampliações. Não estamos no momento cogitando nenhuma reforma ou ampliação na área do

Porto Novo e Porto Velho, no entanto, devido às peculiaridades das atividades portuárias, reformas e ampliações podem estar previstas nas futuras atualizações deste PGRS. 2.6 Tipificação e quantificação da carga movimentada com média mensal Rio Grande destaca-se como pólo de movimentação de produtos ligados ao Complexo Agroindustrial (grãos, derivados agrícolas e fertilizantes a granel), além das exportações de produtos industrializados, principalmente, em contêineres e também produtos como petróleo, combustíveis, derivados petroquímicos e insumos químicos. A tabela a seguir retrata a quantificação de cargas no ano de 2005. Tabela 4- Movimentação por segmento de carga em toneladas no Porto do Rio Grande no ano de 2005. 2005 Carga Granel Sólido Granel Total Geral Líquido Janeiro 464.083 639.075 282.670 1.385.828 Fevereiro 443.114 592.369 227.301 1.262.784 Março 527.069 462.057 354.655 1.343.781 Abril 443.610 496.341 198.734 1.138.685 Maio 554.841 527.487 325.918 1.408.246 Junho 592.498 781.162 310.748 1.684.408 Julho 579.694 856.193 321.659 1.757.546 Agosto 598.930 1.088.909 257.861 1.945.700 Setembro 541.564 910.863 242.625 1.695.052 Outubro 557.477 724.803 305.213 1.587.493 Novembro 498.857 635.509 226.416 1.360.782 Dezembro 636.774 585.068 280.349 1.502.191 Total 6.438.511 8.299.836 3.334.149 18.072.496 Dados relativos à tipificação de cargas movimentadas no ano de 2005 podem ser visualizados através do Anexo G.

3 Legislação 3.1 Citar leis, decretos, resoluções e portarias, Instruções Normativas, Federais, Estaduais e Municipais; Acordos Internacionais. 3.1.1 Nacionais: Decreto no 2.508, de 4 de março de 1998, da Presidência da República. Lei Federal no 9.966, de abril de 2000. Decreto no 4.136, de 20 de fevereiro de 2002. Resolução CONAMA nº. 005, de 5 de agosto de 1993. Resolução CONAMA nº. 006, de 19 de setembro de 1991. Resolução CONAMA nº. 008, de 19 de setembro de 1991. Resolução CONAMA nº. 08, de 11 de agosto de 1996. Resolução CONAMA nº. 275, de 25 de abril de 2001. Resolução CONAMA nº. 283, de 12 de julho de 2001. RDC nº. 217 da ANVISA, de 21 de novembro de 2001. RDC nº. 341 da ANVISA, de 13 de dezembro de 2002. RDC nº. 342 da ANVISA, de 13 de dezembro de 2002. RDC nº 337 da ANVISA, de 07 de dezembro de 2005.

3.1.2 Estaduais: Decreto Estadual de Resíduos Sólidos FEPAM. Lei estadual nº. 9486 de 26 de dezembro de 1991 Dispõe sobre depósitos de lixo orgânico e inorgânico nos municípios do Rio Grande do Sul e dá outras providências. Lei Estadual nº. 9493 de 7 de janeiro de 1992 Considera, no estado do Rio Grande do Sul, a coleta seletiva e a reciclagem do lixo como atividades ecológicas, de relevância social e de interesse público. Lei Estadual nº. 9921 de 27 de julho de 1993 Dispõe sobre a gestão dos resíduos sólidos, nos termos do artigo 247, parágrafo 3o, da constituição do Estado e dá outras providências. Lei Estadual nº. 10099 de 7 de fevereiro de 1994 Dispõe sobre os resíduos sólidos provenientes de serviços de saúde e dá outras providências. Decreto nº. 38.356 de 1o de abril de 1998 Aprova o regulamento da Lei nº. 9921 de 27 de julho de 1993. 3.1.3 Municipais: Lei Orgânica do Município de Rio Grande. 3.1.4 Internacionais: Convention for Prevention of Pollution from Ships, 1973/1978 MARPOL.

3.2 Citar Normas Técnicas Brasileiras. NBR 12235 Armazenamento de Resíduos Sólidos Perigosos. NBR 11175 - Incineração de Resíduos Sólidos Perigosos. NBR 8.843 Aeroportos Gerenciamento de Resíduos Sólidos NBR 7.500 Resíduos Perigosos Simbologia Padrão NBR 7.501 Resíduos Perigosos Terminologia NBR 7.503 Resíduos Sólidos Ficha de Emergência Padrão NBR 9.190 Sacos Plásticos para o Acondicionamento de Lixo - Classificação NBR 10.004 Resíduos Sólidos Classificação. NBR 10.005 Lixiviação de Resíduos - Procedimentos. NBR 10.006 Solubilização de Resíduos Procedimentos. NBR 10.007 Amostragem de Resíduos Procedimentos. NBR 11.174 Armazenamento de Resíduos Classe II não inertes e III inertes NBR 12.235 Armazenamento de Resíduos Sólidos Perigosos - Procedimento NBR 12.807 Resíduos de Serviços de Saúde - Terminologia NBR 12.808 - Resíduos de Serviços de Saúde Classificação NBR 12.809 Manuseio de Resíduos de Serviços de Saúde - Procedimentos NBR 12.810 Coleta de Resíduos de Serviços de Saúde NBR 12.980 Coleta, Varrição e Acondicionamento de Resíduos Sólidos.

NBR 13.221 Transporte de Resíduos Procedimento NBR 13.463 Coleta de Resíduos Sólidos NBR 13.896 Aterro de Resíduos Não Perigosos Critérios para Projeto, Implantação e Operação.

4 Diagnóstico Situacional 4.1 Identificação das concessionárias e demais empresas públicas ou privadas e instalações geradoras de resíduos sólidos, com especificação dos fatores de risco sanitário, ambiental, zôo e fitossanitário. A SUPRG é responsável pela administração das áreas do Porto Velho, Porto Novo e, suas dependências se caracterizam basicamente por armazéns, pátios de contêineres e uma sede administrativa. A tabela abaixo caracteriza os tipos de resíduos produzidos por empresas terceirizadas situadas no Porto Novo. Tabela 6 - Empresas, Ramo de atividade, instalações geradoras de resíduos sólidos e risco sanitário. Empresa Ramo de Atividade Instalação Geradora de Resíduos Sólidos Risco Sanitário

Serra Morena Corretora LTDA Estado do Rio Grande do Sul Carregamento e descarga de granel CTIL/Aracruz Operações Portuárias Banheiro Sagres Agenciamento Marítimo Lixeira única, ausência de banheiro e de cozinha Cozinha Escritórios Operações Portuárias Banheiro Cozinha Escritórios De acordo com a classificação dos resíduos (Classe II), não apresentam risco sanitário. De acordo com a classificação dos resíduos (Classe II), não apresentam risco sanitário. De acordo com a classificação dos resíduos (Classe II), não apresentam risco sanitário. Sampayo Nickhorn S/A Recebimento e armazenamento de madeira Supermar Operações Portuárias, estofagem e desova de contêineres Vestiário Banheiro Escritórios Dormitório Banheiro Cozinha Escritórios De acordo com a classificação dos resíduos (Classe II), não apresentam risco sanitário. De acordo com a classificação dos resíduos (Classe II), não apresentam risco sanitário. Armazém A4 (Porto Novo) Setor de importação(setimp) Banheiro Cozinha De acordo com a classificação dos resíduos(classe II e III), Escritório Área de trabalho geral Armazém A5 (Porto Novo) Cargas Perigosas Banheiro Cozinha De acordo com a classificação dos resíduos(classe I e II) Escritório Armazém A6 (Porto Novo) Armazém A8 (Porto Novo) Armazém B1 Em conservação para a Receita Federal Carga Geral, apreendida Receita Federal Garagem /Atracação Área de trabalho geral Vazio no momento -------------- Sem resíduos -------------- Grupo D (Porto Novo) Cozinha Escritório Área de trabalho geral Classe II Classe III Classe III Ministério de Trabalho (Porto Novo) Banheiro Escritório Grupo D Classe II Classe III

Almoxarifado Estado do Rio Grande do Sul ---------- Banheiro Grupo D (Porto Novo) Ministério da Agricultura e Reforma Agrária (Porto Novo) Silvestre Administração e Serviçõs LTDA. (Porto Novo) General Motors (Porto Novo) Escritório ---------- Banheiro Empresa prestadora de serviço GM Cozinha Escritórios Faz a coleta do lixo para posterior envio ao lixão municipal Banheiro Cozinha Escritório Classe II Classe III Grupo D Classe II Grupo D Classe I Classe II Classe III Grupo D Classe II Classe III Arquivo (Porto Velho) Armazém A4 Estocagem material escrito Área de trabalho geral Banheiro Grupo D Escritório Classe II Museu Náutico Área de Trabalho Grupo D (Porto Velho) Classe III Armazém A3 depósito Banheiro Grupo D (Porto Velho) Escritório Classe II Área de trabalho geral Classe III Armazém A5 (Porto Velho) Palco para eventos e sede SSMA Banheiro Área de trabalho geral Grupo D Classe I Classe II Museu do Porto de Rio Grande (Porto Velho) Atividade cultural Banheiro Escritório Grupo D Classe II

4.1.1 Descrição de outras instituições públicas, privadas ou filantrópicas beneficiárias na remoção, transporte e destino final dos resíduos sólidos em portos, aeroportos e Estações Aduaneiras de Interior. Dentre as instituições, a empresa Silvestre Administração e Serviços LTDA é responsável pela coleta, transporte e destino final dos resíduos sólidos na SUPRG, já a empresa Falcão Conservação e Limpeza, trata da manutenção e higiene. A Associação de Catadores de lixo de Rio Grande (ASCALIXO), é beneficiada por empresas do Porto de Rio Grande. Estas empresas possuem resíduos que podem ser reciclados ou doados, tais como: restos de madeira, papel, papelão e plástico, entre outros. O Asilo dos Pobres também recebe doações periódicas de papel da SUPRG. As empresas privadas ou filantrópicas beneficiadas na remoção, transporte e destino final dos resíduos sólidos do Porto de Rio Grande estão expostas na Tabela -7 a seguir: Tabela 7 - Empresas beneficiárias EMPRESA ENDEREÇO CNPJ SILVESTRE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇOS LTDA. Rua Olinda nº. 90, bairro São Geraldo, Porto Alegre - RS. 91.221.390/0001-85 FALCÃO CONSERVAÇÃO E LIMPEZA LTDA. Rua Tenente Alpoim nº. 217, Porto Alegre RS. ASCALIXO Rua Lino neves nº. 790, FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE - FURG Rio Grande - RS Avenida Itália km 8, Campus Carreiros. Rio Grande RS ASYLO DOS POBRES Rua 24 de maio, 571. CEP:96200-006. Rio Grande -RS 88020581/0001-474 93.858.603/0001-00 948.775.86/0001-10 94871043/001-96 4.1.2 Identificação das instalações geradoras de resíduos nas áreas circunvizinhas, com especificação dos fatores de risco sanitário e ambiental. A circunvizinhança do Porto Novo e Porto Velho de Rio Grande vêm a ser a zona urbana da cidade do Rio Grande, suas caracterizações se encontram no PGRS do município

do Rio Grande. 4.2 Identificação de área de armazenamento intermediário, estações de transbordo, unidade de processamento e descrição das condições de operacionalidade. Não há depósitos intermediários no atual sistema de gerenciamento de resíduos sólidos na área direta da SUPRG. 4.3 Levantamento do quantitativo de resíduos sólidos gerados por unidade geradora e classificados de acordo com a legislação sanitária e ambienta. A seguir, apresenta-se tabela descrevendo o ítem supra mencionado. Tabela 8 - unidades e localidades do porto, tipo de atividade, Tipo de resíduos sólidos, classificação e quantidades diária de resíduos acumulados diariamente. Unidades e localidades Serra Morena Corretora LTDA (Porto Novo) CTIL/Aracruz (Porto Novo) Tipo de Atividade Carregamento e descarga de granel Operações Portuárias Tipo de Resíduos Sólidos Papel de escritório, plástico, diversos resíduos misturados Papel de escritório, papel toalha, papel infectante,plástico, vidro, madeira, metais, resíduos oleosos, lâmpadas, areia proveniente de varredura dos armazéns Classificação Grupo D Classe II Grupo D Classe II Classe I ( lâmpadas) Quantidade Diária aprox.(kg) 100 litros/dia (meio tonél de 200L) 1,5 Kg/dia

Sagres Agenciamento Marítimo Estado do Rio Grande do Sul Operações Portuárias Papel toalha, papel infectante, resíduo orgânico Grupo D Classe II 2 Kg/dia (Porto Novo) Sampayo Nickhorn S/A (Porto Novo) Recebimento e armazenamento de madeira Farelo de madeira, papel toalha e papel infectante Grupo D Classe II 1,5-2 Kg/dia Supermar (Porto Novo) Operações Portuárias, estofagem e desova de contêineres Óleo, acondicionado em tonéis, restos de tecidos, restos de madeira, papel, plástico e metal, bem como resíduo orgânico. Grupo D Classe I, Classe II Classe III 10Kg/dia Armazém A4 (Porto Novo) Armazém A5 (Porto Novo) Armazém A6 (Porto Novo) Armazém A8 (Porto Novo) Armazém B1 (Porto Novo) Setor de importação(setim P) Cargas Perigosas Em conservação para a Receita Federal Carga Geral, apreendida Receita Federal Garagem /Atracação Papel toalha, papel infectante, papel escritório, lixo orgânico, restos de tintas, madeira e plástico Grupo D Classe II Classe III 2 Kg/dia Papel infectante, papel Grupo D 2-3 kg/dia toalha, papel de escritório, lixo Classe I orgânico, latas de Classe II inseticida, latas de tinta, restos de varredura do armazém.restos de cargas, as quais ficam apreendidas pela Receita Federal nos armazéns. Vazio no momento -------------- ----------- Sem resíduos -------------- ------------ Papel, plástico, panos com óleo, lixo orgânico, pedaços de ferro, cerragem de baixo das máquinas Grupo D Classe II Classe III Classe III 2-3Kg/dia

Ministério de Trabaho (Porto Novo) Almoxarifado (Porto Novo) Ministério da Agricultura e Reforma Agrária (Porto Novo) Silvestre Administração e Serviçõs LTDA. (Porto Novo) General Motors (Porto Novo) Arquivo (Porto Velho) Armazém A4 Estado do Rio Grande do Sul papel toalha, papel infectante, plástico, papel de escritório ---------- Papel de escritório, papel toalha, papel infectante, plástico ---------- Papel de escritório, papel toalha, papel infectante, plástico, lixo orgânico Empresa prestadora de serviço GM Estocagem material escrito Todo o tipo de resíduo, faz a coleta do lixo para posterior envio ao lixão municipal Papel de escritório, papel toalha,papel infectante, plástico, papelão, lixo orgânico. Papel de escritório, papel toalha,papel infectante Grupo D Classe II Classe III Grupo D Classe II Classe III Grupo D Classe II Grupo D Classe I Classe II Classe III Grupo D Classe II Classe III Grupo D Classe II Museu Náutico Serragem de madeira Grupo D 1,5-2 Kg/dia 1,5 Kg/dia 1,5 Kg/dia + 20Kg / 4Kg/dia 1 Kg/dia 2 Kg/dia (Porto Velho) Classe III Armazém A3 (Porto Velho) Depósito Papel de escritório, papel toalha,papel infectante, plástico, papelão,. Grupo D Classe II Classe III 3Kg/dia Armazém A5 (Porto Velho) Palco para eventos e sede SSMA Restos de tintas, solventes, óleo das embarcações, papel toalha e papel infectante e qualquer carga perigosa rejeitada ou abandonada. Grupo D Classe I Classe II 5 tambores de 20 L óleo das ermbarcações/dia. Museu do Porto de Rio Grande (Porto Velho) Atividade cultural Papel toalha, papel infectante, papel de escritório Grupo D Classe II 1-1,5Kg/dia

4.4 Descrição dos atuais procedimentos de gerenciamento de resíduos sólidos: segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, tratamento, destinação final; formas de monitoramento e licenciamento ambiental e sanitário. O serviço de coleta de resíduos sólidos está terceirizado, contudo, a SUPRG e demais empresas instaladas na área portuária mantém funcionários encarregados de aduzir e armazenar seus resíduos gerados para os pontos de coleta estabelecidos. O contrato inclui a limpeza e desinfecção dos reservatórios de água. A inspeção das fossas sépticas são realizadas semestralmente, sendo realizada a devida limpeza quando necessário. A limpeza das instalações é realizada dentro de uma programação diária e a retirada de resíduos sólidos adota a mesma periodicidade. As cargas e descargas de navios adotam procedimento particular, com medidas de segurança especialmente voltadas para conter e reduzir espalhamentos indesejáveis, que terão, necessariamente de ser conduzidos para as pilhas de estoque do produto manuseado. Outras medidas a serem adotadas: Contenção dos pátios de estocagem por diques ou cortinas de controle do arraste eólico; Guarnição da murada dos navios com sistema de cobertura por lonas para evitar derrames durante o embarque ou desembarque de produtos; O destino final dos resíduos comuns da área de administração direta da Superintendência é o depósito de resíduos do Município do Rio Grande.

4.4.1 Recursos técnicos com identificação dos equipamentos disponíveis, número de profissionais envolvidos e qualificação. O Porto de Rio Grande dispõe dos serviços de duas empresas terceirizadas, Silvestre Administração e Serviços LTDA e Falcão Conservação e Limpeza LTDA, as quais conjuntamente possuem um total de 63 funcionários, treinados e qualificados para exercer as diferentes funções voltadas a conservação e limpeza do ambiente portuário. Todos os funcionários possum no mínimo o primeiro grau completo. Estes funcionários são responsáveis pelo manuseio dos resíduos, varredura do pátio, bem como dos armazéns, limpeza de escritórios, banheiros e segurança. Os recursos técnicos e equipamentos disponíveis utilizados pelas equipes na conservação e limpeza do ambiente portuário, além dos seus EPIs(equipamento de proteção individual) são vassouras, pás, sacos plásticos para o acondicionamento dos resíduos, os quais são recolhidos e levados por caminhão de empresa, também terceirizada, até o destino final. 4.5 Programas Sócio-culturais e educacionais implementados; programas de treinamento e de educação continuada. Atualmente, está sendo desenvolvido um curso de Educação Ambiental do Porto de Rio Grande (ProEA-RG), o qual é pioneiro no Brasil e está integrado ao Ministério do Meio Ambiente (MMA), servindo de modelo para outros portos do País. O curso de educação Ambiental é ministrado na sala de reuniões do escritório de Saúde, Segurança e Meio Ambiente, instalado no Porto Velho. Os principais tópicos abordados no curso referem-se a gestão e reciclagem de resíduos sólidos. Além disso, há um programa intitulado Projeto Escola no Porto da Superintendência do Porto de Rio Grande (SUPRG). Este tem por objetivo aproximar a comunidade às atividades portuárias, sendo educadores e estudantes. uma ferramenta pedagógica importante a ser utilizada por

O projeto Escola no Porto, foi criado em 2002 e funciona através de visitas orientadas por pessoas treinadas pela SUPRG. Os alunos, ao chegarem no prédio sede da SUPRG assistem a uma palestra e a um vídeo institucional sobre o Porto do Rio Grande. Visitam posteriormente, o cais do Porto Novo, o Acervo Histórico do Porto, bem como o Superporto, com seus oito (8) terminais privados e ainda uma das maiores obras de engenharia portuária do mundo; os molhes da Barra.

5 Diretrizes para o PGRS da SUPRG. 5.1 Ações para o Gerenciamento de Resíduos Sólidos. 5.1.1 Descrição dos procedimentos de segregação, acondicionamento, coleta, área de armazenamento intermediário, transporte, tratamento e destinação final de RS de acordo com a classificação da Resolução CONAMA nº. 05/93, CONAMA 283/01, normas da ABNT e Instrução Normativa 26/01 MAPA. Quando da implantação deste PGRS, a execução das atividades de manuseio dos resíduos serão realizadas por empresa contratada, e regulamentada pelos órgãos ambientais e sanitário competentes, que será responsabilizada contratualmente pelo manuseio, coleta, transporte e disposição final dos resíduos de forma geral. A fiscalização destas atividades será de responsabilidade da SUPRG. Os resíduos deverão ser segregados conforme caracterização estabelecida pela Assessoria Ambiental da SUPRG, respeitando as seguintes exigências; Na área do Porto Novo e Porto Velho, os recipientes estarão dispostos em locais estratégicos em função da produção dos resíduos, podendo ser visualizados n Anexo H. É obrigatória a presença, nas áreas de Porto, de recipientes identificados, com sua respectiva caracterização, diferenciados externamente pela coloração e identificação por escrito, providos de tampas e em quantidade que atenda o previsto neste PGRS. Os recipientes destinados a armazenar os resíduos sólidos disponibilizados na área direta (Porto Novo e Porto velho) sob jurisdição da SUPRG, deverão apresentar no seu interior, saco plástico em conformidade com os padrões definidos quanto à classe, matéria-prima, dimensões, solda e dispositivo de fechamento estabelecido nas Normas Técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), e deverão também manter-se tampados.

Nesta primeira etapa a SUPRG propõem a segregação abaixo descriminada. 5.1.1.1 Cores. AZUL: papel/papelão; VERMELHO: plástico; VERDE: vidro; AMARELO: metal; PRETO: madeira; LARANJA: resíduos perigosos; LISTRADO PRETO/LARANJA: Resíduos contaminados com óleos e graxas; BRANCO: resíduos ambulatoriais e de serviços de saúde; ROXO: resíduos radioativos; MARROM: resíduos orgânicos; CINZA: resíduo geral não reciclável ou misturado não passível de separação O transporte interno dos resíduos deve ser realizado em sentido único, descrito na planta baixa no Anexo H. A retirada deverá ser diária com no mínimo duas coletas de oito em oito horas, sendo a primeira às oito horas da manhã. Havendo a necessidade de suprir a demanda, estas retiradas deverão ser ampliadas. A armazenagem e o transporte dos resíduos deverão ocorrer em compartimentos compatíveis e adequados a cada tipo de produto e providos de condições ambientais que evitem riscos à saúde humana. Os resíduos do sistema de coleta de resíduos sólidos do Porto Novo e Porto Velho serão direcionados para uma central de recolhimento de resíduos sólidos. A área destinada à central de resíduos sólidos, está localizada em área estratégica, isolada e suficientemente afastada, em especial, das áreas destinadas aos terminais de passageiros, prédios administrativos, reservatórios centrais de água potável e instalações relacionadas ao preparo de alimentos, de modo a garantir a ausência de risco à saúde pública. Os resíduos sólidos, quando originados de áreas consideradas infectadas,

previamente a sua retirada da área do Porto Novo e Porto Velho, deverão ser acondicionados em sacos próprios classe II, de cor branca leitosa, para resíduos infectantes, com a inscrição da simbologia de material infectante. Os sacos de que nos referimos, após o acondicionamento dos resíduos sólidos, deverão ser lacrados e transportados para container de material infectante nas seguintes situações: a) quando constituídos de restos e sobras de alimentos, bem como os utensílios e lancheiras descartáveis ofertadas em estabelecimentos que operem serviço de alimentação relacionado à ocorrência de surto de tóxica-infecção alimentar; animais; b) quando contiverem materiais expostos a fluidos e secreções orgânicas humanas e Os sacos acondicionadores de resíduos sólidos deverão ser fechados quando dois terços de sua capacidade interior estiver preenchida. Ao fechar os sacos acondicionadores, deverá ser evitada a presença, em seu interior, de ar em excesso, bem como evitar-se a inalação ou a exposição ao fluxo de ar produzido. Os resíduos sólidos originários da área do Porto Novo e Velho que estão classificados como resíduos comuns e que por ato oficial da autoridade sanitária forem enquadrados como infectantes deverão ser submetidos ao mesmos procedimento descritos anteriormente. 5.1.1.2 Retirada de Resíduos Sólidos de Bordo. O recebimento de resíduos sólidos oriundos de embarcações só será feito daquelas que possuírem um plano de segregação de resíduos. A operação de retirada dos resíduos sólidos, dos diversos compartimentos de uma embarcação, deverá ser realizada com o acondicionamento adequado em sacos apropriados, de acordo com as especificações da classe, matéria-prima e dimensões dos resíduos, e de modo a evitar risco à saúde pública. Para dar atendimento deste, as embarcações deverão dar cumprimento às especificações

estabelecidas pelas Normas Básicas Regulamentares da Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR/ABNT pertinentes. Os navios interessados devem requerer o serviço com antecedência, através da entidade representante da embarcação, informando o volume dos resíduos respectivos a cada classe. Fica a encargo da entidade representante da embarcação fornecer às embarcações esclarecimentos a respeito da coleta seletiva, conforme legislação Brasileira em vigor. As embarcações de pesca de maior porte, que atuem em alto mar que possuírem entidade representante da embarcação também estarão sujeitas a este procedimento. 5.1.1.3 Do manuseio, acondicionamento e retirada da embarcação. Será realizado por trabalhadores do Bloco (Lei 8.630/93) devidamente treinados e utilizando EPI adequado, fornecido pelo OGMO, com oneração à entidade representante da embarcação; O programa de treinamento preliminar dos recursos humanos será de responsabilidade do OGMO, juntamente com a empresa prestadora do serviço; O OGMO deverá elaborar programa de treinamento de acordo com um conteúdo mínimo estipulado e sujeito a avaliação dos órgãos intervenientes; O lixo deve ser acondicionado em sacos plásticos apropriados e identificados, conforme classificação, e devem ser devidamente lacrados; Os sacos plásticos devem possuir coloração diferente, conforme o tipo de lixo que acondicionará, de acordo com a classificação pré-estabelecida neste PGRS (item 5.1.1); Os sacos serão retirados da embarcação, e conduzidos para armazenamento temporário, na central de recebimento de resíduos sólidos, por veículo da empresa prestadora do serviço de coleta seletiva contratada pela SUPRG;

O lixo considerado infectante deverá ser submetido ao mesmo processo mencionado anteriormente. 5.1.1.4 Transporte O veículo que transportará estes resíduos deverá ser licenciado pela autoridade sanitária, seguindo os procedimentos previstos pelas Normas Técnicas da ABNT. O serviço será requisitado junto à empresa devidamente licenciada pela FEPAM para a manipulação e transporte, credenciada na ANVISA, cadastrada e autorizada para atuar no Porto - doravante denominada empresa prestadora do serviço; 5.1.1.5 Tratamento Será oferecido o sistema de tratamento por Autoclavagem destes resíduos enquanto o gerenciamento da prestação de serviços, da(s) empresa(s) contratada(s), na área direta, for de responsabilidade da SUPRG. 5.1.1.5.1 Autoclavagem É o tratamento dos resíduos com vapor saturado, onde estes são expostos à temperatura de 121 C a 132 C durante 15 a 30 minutos para a destruição das bactérias, que ocorre pela termocoagulação das proteínas citoplasmáticas. Este método é largamente utilizado para os resíduos de serviço de saúde, o que vem ocorrendo apenas nos últimos anos, especialmente nos países de gestão avançada de resíduos sólidos. No Brasil esta técnica está sendo utilizada, principalmente para os resíduos biológicos. É considerado um

método seguro de esterilização que pode ser usado para o lixo potencialmente infectado sem despesa adicional e há orientação de que os resíduos hospitalares autoclavados deverão ser dispostos em aterros sanitários e jamais reciclados, uma vez que não há garantia no que se refere à destruição de patogênicos. As vantagens e desvantagens deste método estão resumidas da seguinte forma: Vantagens: ser um sistema limpo, que não produz resíduos tóxicos ou contaminantes; pode ser realizada no próprio gerador do resíduo; os resíduos depois de esterilizados, são considerados resíduos comuns; fácil instalação; hospitais familiarizados com a operação destas unidades; quando bem operado, apresenta bom grau de segurança na esterilização. 5.1.1.5.2 Destinação final dos resíduos A destinação final dos resíduos fica sob responsabilidade da(s) empresa(s) contratada(s) para a coleta destes, sendo esta licenciada pelos órgãos ambientais competentes e com anuência da ANVISA. Este destino será arbitrado pela empresa e só será aceito mediante análise desta SUPRG e pelo órgão ambiental vigente. Esta operação consiste dar destino aos resíduos previamente segregados, obedecendo a critérios técnicos de operação e construção. Todas as empresas de destino final em aterro sanitário licenciado deverão emitir manifesto de recebimento dos resíduos, que uma cópia ficará arquivada na empresa prestadora de serviços de coleta e outra cópia para esta ATA. 5.1.2 Características dos equipamentos de acondicionamento e transporte dos resíduos sólidos: tipo de contêineres, tambores e cestos - identificação e distribuição. Os recipientes de acondicionamento nos escritórios, banheiros, guaritas e portarias