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Transcrição:

RESULTADOS DO 1º SEMESTRE DE 2015 Duplicação da produção no Brasil e investimento nas refinarias impulsionam resultado líquido para 310 milhões Produção total (working interest) de petróleo e gás natural aumentou 59% no semestre para 42,7 mil barris de óleo equivalente por dia (mboepd), com a produção no Brasil a duplicar; a produção líquida (net entitlement), que contribui de forma mais direta para os resultados, aumentou 71% atingindo 39,8 mboepd, travando o impacto da desvalorização do crude. Evolução positiva das margens de refinação internacionais permitiu maximizar a capacidade de processamento e de conversão de produtos refinados, em resultado do grande investimento realizado na capacitação tecnológica do sistema refinador da Galp Energia. Vendas de gás natural atingiram os 4.064 milhões de metros cúbicos (Mm 3 ) suportadas no aumento das vendas a clientes diretos e dos volumes de gás natural liquefeito (GNL) vendidos nos mercados internacionais. Ebitda consolidado do grupo totalizou 844 milhões numa base replacement cost ajustada (RCA). Investimento de 596 milhões, dos quais 94% se destinaram a atividades de exploração e produção, nomeadamente para as atividades de desenvolvimento no campo Lula/Iracema, no bloco BM-S11, no Brasil. No final de junho de 2015, a dívida líquida situou-se em 1.493 milhões considerando o empréstimo à Sinopec como caixa e equivalentes. O rácio de dívida líquida para Ebitda situava-se em 0,9x. O resultado líquido replacement cost ajustado da Galp Energia foi de 310 milhões, refletindo a melhoria das margens de refinação na Europa. Trimestres Primeiro Semestre 3.923 4.615 4.253 (362) (7,8%) Vendas e prestações de serviços 8.740 8.176 (564) (6,5%) 398 271 446 175 64,4% EBITDA 537 844 307 57,3% 250 143 303 159 s.s. Resultado operacional 274 553 279 s.s. 121 68 189 121 s.s. Resultado líquido 115 310 195 s.s.

EXPLORAÇÃO & PRODUÇÃO Trimestres Primeiro Semestre 44 72 57 (15) (21%) Resultado operacional a custo de substituição ajustado 140 101 (40) (28%) 41,5 25,7 43,8 18,1 71% Produção média working interest (mboepd) 26,9 42,7 15,8 59% 38,4 24,5 40,5 15,9 65% Produção de petróleo (mbopd) 25,7 39,4 13,7 53% 38,7 21,9 40,9 19,0 87% Produção média net entitlement (mboepd) 23,3 39,8 16,6 71% 7,8 6,6 7,4 0,8 12% Angola 7,0 7,6 0,6 9% 31,0 15,3 33,5 18,2 s.s. Brasil 16,3 32,2 15,9 98% Milhões de Euros (exceto indicação em contrário) No primeiro semestre de 2015, a produção total (working interest) de petróleo e gás natural atingiu os 42,7 mboepd, dos quais 92% correspondem a produção de petróleo. Este aumento de quase 60% face ao período homólogo foi suportado no aumento da produção no Brasil, que totalizou 32,2 mboepd, o dobro da produção registada no semestre homólogo. Esta evolução deveu-se essencialmente à contribuição da FPSO Cidade de Paraty (#2) e à entrada em produção da FPSO Cidade de Mangaratiba (#3). A produção working interest em Angola manteve-se estável. A produção net entitlement, a mais relevante uma vez que é aquela que reverte integralmente para os resultados da Galp Energia alcançou 39,8 mboepd devido ao aumento da produção no Brasil. Em Angola, a produção net entitlement foi de 7,6 mbopd. O resultado operacional a custo de substituição foi de 101 milhões, menos 40 milhões do que no semestre homólogo.

REFINAÇÃO & DISTRIBUIÇÃO Trimestres Primeiro Semestre 88 (33) 161 194 s.s. Resultado operacional a custo de substituição ajustado (78) 249 327 s.s. 5,9 (0,2) 7,3 7,4 s.s. Margem de refinação Galp Energia (Usd/bbl) 0,3 6,6 6,3 s.s. 26.195 20.365 29.800 9.435 46% Matérias primas processas (mboe) 39.903 55.995 16.092 40,3% 23.148 17.309 26.330 9.021 52% Crude processado (mbbl) 33.883 49.478 15.595 46,0% 2,3 2,3 2,3 0,0 0% Vendas a clientes diretos (milhões ton) 4,5 4,6 0,1 1,9% - - - - - Número de estações de serviço 1.447 1.437 (10,0) (0,7%) - - - - - Número de lojas de conveniência 835 820 (15,0) (1,8%) No primeiro semestre de 2015 a margem de refinação da Galp Energia atingiu um valor médio de $6,6/bbl, que compara com o valor de $0,3/bbl obtido no período homólogo, acompanhando a recuperação das margens de refinação nos mercados internacionais. Durante o semestre foram processados cerca de 56 milhões de barris de matérias-primas, mais 40% do que no período homólogo, que havia sido afetado pela paragem geral planeada para manutenção da refinaria de Sines. O crude representou 85% das matérias-primas processadas, sendo que 83% do total correspondeu a crudes médios e pesados. Os destilados médios representaram 46% da produção total, enquanto a gasolina e fuelóleo representam 22% e 17%, respetivamente. Os consumos e quebras no primeiro semestre foram de 7,3%, uma melhoria face aos 8,4% do período homólogo. O volume de vendas a clientes diretos registou um aumento de 2% face ao primeiro semestre de 2014, devido principalmente ao aumento das vendas no segmento de wholesale. As vendas de produtos petrolíferos em África representaram 8% do total registado no período. No final de junho, a Galp Energia contava com 1.437 estações de serviço ativas, com a abertura de postos em África a compensar os encerramentos na Península Ibérica. O resultado operacional a custo de substituição do segmento de negócio de Refinação & Distribuição foi de 249 milhões, o que representa um aumento de 327 milhões face ao período homólogo.

GAS & POWER 112 97 76 (21) (21%) Resultado operacional a custo de substituição ajustado 201 188 (13) (6,4%) 2.195 1.826 1.869 43 2% Vendas totais de gás natural (milhões m 3 ) 3.904 4.064 159 4% 999 814 919 105 13% Vendas a clientes diretos 1.825 1.918 93 5% 1.195 1.013 951 (62) (6%) Trading 2.080 2.146 66 3% 1.127 887 1.120 233 26% Vendas de eletricidade (GWh) 1.823 2.247 423 23% - - - - - Clientes de gás natural (milhares) 981 848 (132) (13%) Milhões de Euros (exceto indicação em contrário) As vendas de gás natural no primeiro semestre de 2015 totalizaram 4.064 milhões de metros cúbicos (Mm 3 ), um aumento de 4% face ao período homólogo, que refletiu a evolução positiva das vendas a clientes diretos e no segmento de trading. As vendas a clientes diretos beneficiaram de maiores volumes vendidos no segmento elétrico, que aumentaram 61% para os 448 Mm 3, consequência do maior consumo de gás natural para produção de eletricidade em Portugal. Já os volumes de GNL transacionados no mercado internacional aumentaram 3% para 2.146 Mm 3. Foram realizadas 18 operações de trading de GNL, menos quatro que no período homólogo, tendo esta redução sido compensada pela maior atividade de trading em rede em Espanha e em França, que aumentou para os 0,7 bcm face a 0,2 bcm no período homólogo. As vendas de eletricidade à rede totalizaram 2.247 GWh no período, mais 423 GWh do que no primeiro semestre de 2014, devido sobretudo ao aumento da atividade de comercialização de eletricidade, que mais do que compensou a redução de vendas de eletricidade à rede, que se situaram nos 697 GWh. Por outro lado, os volumes vendidos a clientes do segmento residencial e industrial na Península Ibérica apresentaram descidas de 16% e 3%, para os 238 Mm 3 e os 1.232 Mm 3, respetivamente. O resultado operacional a custo de substituição do negócio de Gas & Power situou-se nos 188 milhões, 6% abaixo do verificado no período homólogo.

INVESTIMENTO 273 219 287 67 31% Exploração & Produção 398 558 161 40% 37 35 32 (2) (7%) Atividades de exploração e avaliação 96 69 (28) (29%) 236 185 253 68 37% Atividades de desenvolvimento e produção 301 491 189 63% 5 36 21 (14) (41%) Refinação & Distribuição 46 25 (21) (46%) 3 9 5 (3) (39%) Gas & Power 16 9 (8) (48%) 3 2 0,5 (1,7) (78%) Outros 3 3 1 23% 283 266 313 46 17% Investimento 463 596 133 29% Milhões de Euros (exceto indicação em contrário) O investimento no primeiro semestre de 2015 foi de 596 milhões, tendo o investimento no negócio de E&P representado 94% do total. Dos 559 milhões investidos no negócio de E&P, as atividades de exploração e avaliação representaram apenas 12%. O capital investido nas atividades de downstream & gas atingiu os 34 milhões, uma descida de 28 milhões face ao primeiro semestre de 2014, uma vez que este período foi impactado pela paragem geral para manutenção da refinaria de Sines.

ENVOLVENTE DE MERCADO CÂMBIO EUR:USD No primeiro semestre de 2015, o valor médio do câmbio EUR/USD foi de 1,117, o que correspondeu a uma desvalorização de 19% face ao período homólogo. DATED BRENT No primeiro semestre de 2015, o valor médio do dated Brent foi de $57,8/bbl, o que correspondeu a uma diminuição de $51,1/bbl face ao período homólogo do ano anterior. O diferencial entre o preço das ramas pesadas e das ramas leves diminuiu de -$2,4/bbl, no período homólogo, para -$0,7/bbl. Esta diminuição do diferencial deveu-se ao excedente de ramas leves na bacia atlântica, nomeadamente com origem no Mar do Norte e na Nigéria, em consequência do aumento de produção de shale oil nos EUA. No período, o diferencial de preços estreitou $1,2/bbl relativamente ao período homólogo de 2014, para -$1,0/bbl GÁS NATURAL O diferencial entre o preço de GNL asiático (JKM) e o preço de gás natural na Europa (NBP) durante o primeiro semestre de 2015 estreitou $6,7/mmbtu, relativamente ao período homólogo, para $0,5/mmbtu. MARGENS DE REFINAÇÃO No primeiro semestre de 2015, a margem de refinação benchmark aumentou para $5,3/bbl, o que compara com -$0,4/bbl no período homólogo. Os cracks da gasolina e do gasóleo aumentaram, respetivamente, $5,8/bbl e $1,7/bbl para os $14,3/bbl e os $17,7/bbl no período. MERCADO IBÉRICO No primeiro semestre de 2015, o mercado ibérico de produtos petrolíferos subiu 2%, para os 29,4 milhões de toneladas (Mt). No mesmo período, o mercado de gás natural atingiu os 15.959 Mm³, 6% acima do período homólogo. O segmento elétrico registou um aumento de 37%, com o segmento convencional a aumentar 2%.

CAPITALIZAÇÃO BOLSISTA No primeiro semestre de 2015, a ação da Galp Energia valorizou 25% face à cotação de fecho de 2014, tendo o volume transacionado atingido os 343 milhões de ações em mercados regulamentados, dos quais 217 milhões na Euronext Lisbon. O volume médio diário de ações transacionadas nos mercados regulamentados foi de 2,7 milhões de ações, incluindo 1,7 milhões de ações transacionadas através da Euronext Lisbon. 15 Volume (m) 14 13 12 11 10 9 8 7 Jan-15 Fev-15 Mar-15 Abr-15 Mai-15 Jun-15 8 6 4 2 0 Fonte: Euroinvestor

BASES DE APRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO As demonstrações financeiras consolidadas da Galp Energia relativas aos seis meses findos em 30 de junho de 2015 e 2014 foram elaboradas em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS). A informação financeira referente à demonstração de resultados consolidados é apresentada para os trimestres findos em 30 de junho de 2015 e 2014. A informação financeira referente à situação financeira consolidada é apresentada às datas de 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014. As demonstrações financeiras da Galp Energia são elaboradas de acordo com as IFRS e o custo das mercadorias vendidas e matérias-primas consumidas é valorizado a custo médio ponderado (CMP). A utilização deste critério de valorização pode originar volatilidade nos resultados em momentos de oscilação dos preços das mercadorias e das matérias-primas através de ganhos ou perdas em stocks, sem que tal traduza o desempenho operacional da empresa. Este efeito é designado efeito stock. Outro fator que pode influenciar os resultados da empresa sem ser um indicador do seu verdadeiro desempenho é o conjunto de eventos de natureza não recorrente, tais como ganhos ou perdas na alienação de ativos, imparidades ou reposições de imobilizado e provisões ambientais ou de reestruturação. Com o objetivo de avaliar o desempenho operacional do negócio da Galp Energia, os resultados RCA excluem os eventos não recorrentes e o efeito stock, este último pelo facto de o custo das mercadorias vendidas e das matérias-primas consumidas ter sido apurado pelo método de valorização de custo de substituição designado replacement cost (RC). DEFINIÇÕES Crack Diferencial de preço entre determinado produto petrolífero e o preço do dated Brent Ebit Resultado operacional Ebitda Ebit mais depreciações, amortizações e provisões Produção net entitlement Percentagem da produção detida sobre os direitos de exploração e produção de hidrocarbonetos de determinada concessão, após o efeito dos contratos de partilha de produção Produção working interest Percentagem da produção detida sobre os direitos de exploração e produção de hidrocarbonetos de determinada concessão

Replacement Cost De acordo com este método, o custo das mercadorias vendidas é avaliado a replacement cost, isto é, à média do custo das matérias-primas no mês em que as vendas se realizam e independentemente das existências detidas no início ou no fim dos períodos. O replacement cost não é um critério aceite pelas IFRS, não sendo consequentemente adotado para efeitos de avaliação de existências e não refletindo o custo de substituição de outros ativos. Replacement Cost Ajustado Além da utilização da metodologia replacement cost, os resultados ajustados excluem determinados eventos de caráter não-recorrente, tais como ganhos ou perdas na alienação de ativos, imparidades ou reposições de imobilizado e provisões ambientais ou de restruturação, que podem afetar a análise dos resultados da Empresa e que não traduzem o seu desempenho operacional. ABREVIATURAS bbl: barris mbbl: milhões de barris boe: barris de óleo equivalente mboepd: mil barris de petróleo equivalente por dia Mt: milhões de toneladas RCA: Replacement cost adjusted $: dólar dos Estados Unidos QoQ: variação face ao trimestre anterior YoY: variação face ao homólogo Galp Energia, SGPS, S.A. Media Relations + 351 217 242 680 + 351 917 596 444 www.galpenergia.com galp.press@galpenergia.com R. Tomás da Fonseca, Torre A 1600-209 Lisboa, Portugal