Ativo 2012 2011 Passivo e patrimônio líquido 2012 2011



Documentos relacionados
Eólica Faísa V Geração e Comercialização de Energia Elétrica S.A.

BR Towers SPE1 S.A. Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2012 e relatório dos auditores independentes

Serviço Funerário Bom Pastor Ltda ME Demonstrações contábeis findas em 31 de dezembro de 2014

TRX Securitizadora de Créditos Imobiliários S.A.

IFRS TESTE DE RECUPERABILIDADE CPC 01 / IAS 36

PANATLANTICA SA /

GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA I

Fundação Amazonas Sustentável Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2008 e parecer dos auditores independentes


Instituto Odeon - Filial Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2012 e relatório de revisão dos auditores independentes

Guararapes Confecções S.A. e Controladas

Demonstrações Financeiras Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração - ABM

RBS Participações S.A. e empresas controladas

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS ORIENTAÇÃO OCPC 01 (R1) Entidades de Incorporação Imobiliária

FUNDAÇÃO DE APOIO AO COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS FACPC. Relatório dos auditores independentes

IBRACON NPC nº 25 - CONTABILIZAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONSTRIBUIÇÃO SOCIAL

Altus Sistemas de Automação S.A. Demonstrações financeiras e relatório dos auditores independentes em 31 de dezembro de 2014

CONCEITO BALANÇO PATRIMONIAL 24/8/2012. Renato Tognere Ferron

Empresa Concessionária de Rodovias do Sul S.A. - ECOSUL


Raízen Combustíveis S.A. Índice

Demonstrações Financeiras 31 de Dezembro de 2013 e 2012

Inepar Telecomunicações S.A. Demonstrações Contábeis em 31 de dezembro de 2008 e 2007

Fertilizantes Heringer S.A. Demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com o IFRS em 31 de dezembro de 2011

IAS 38 Ativos Intangíveis

Abril S.A. e empresas controladas

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 07. Subvenção e Assistência Governamentais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 02 (R2) Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis

Deliberação CVM nº 561 (DOU de 22/12/08)

Ativo Nota 30/09/ /12/2013 Passivo Nota 30/09/ /12/2013

Rodobens Locação de Imóveis Ltda.

ATIVO Explicativa PASSIVO Explicativa

Fundação Iochpe Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de e de Cifras apresentadas em reais

Demonstrações financeiras em 30 de abril de 2011 e 2010

Sumário. 1 Introdução. Demonstrações Contábeis Decifradas. Aprendendo Teoria

ATIVO IMOBILIZADO

Fundamentos Decifrados de Contabilidade

Alcoa Alumínio S.A. Demonstrações financeiras consolidadas e individuais em 31 de dezembro de 2011 e relatório dos auditores independentes

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO

Banco Volkswagen S.A. Demonstrações financeiras consolidadas em 31 de dezembro de 2013 e relatório dos auditores independentes

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E DE 2012

Relatório dos auditores independentes. Demonstrações contábeis Em 31 de dezembro de 2014 e 2013

Unidade II CONTABILIDADE. Prof. Jean Cavaleiro

Dommo Empreendimentos Imobiliários S.A.

SUR REDE UNIVERSITÁRIA DE DIREITOS HUMANOS

GTD PARTICIPAÇÕES S.A.

Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração. Demonstrações Contábeis acompanhadas do Relatório dos Auditores Independentes

DELIBERAÇÃO CVM Nº 547, DE 13 DE AGOSTO DE 2008

Demonstrações Contábeis Consolidadas em IFRS 31 de dezembro de 2014

Boletim. Contabilidade Internacional. Manual de Procedimentos

ITR - Informações Trimestrais - 31/03/ BRASIL BROKERS PARTICIPAÇÕES SA Versão : 1. Composição do Capital 1. Balanço Patrimonial Ativo 2

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

ACCIONA CONCESSÕES RODOVIA DO AÇO S.A.

Even Construtora e Incorporadora S.A. e Controladas

Lojas Americanas S.A.

Instrumentos Financeiros

ANEXO COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 02 (R2)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO EXERCICIO DE 2013 (Valores expressos em R$ mil)

Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2013 e 2012

ITR - Informações Trimestrais - 30/06/ CEMEPE INVESTIMENTOS SA Versão : 1. Composição do Capital 1. Balanço Patrimonial Ativo 2

Palestra. Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) e Demonstração do Valor Adicionado (DVA) - Novas Normas Contábeis. Março 2012.

Banco Fator S.A. Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS

BETAPART PARTICIPAÇÕES S.A. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E DE Página 1 de 16

ITR - Informações Trimestrais - 30/06/ DOMMO EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A Versão : 1. Composição do Capital 1. Balanço Patrimonial Ativo 2

J Dantas S.A. Engenharia e Construções Demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil em 31 de dezembro de 2014

Demonstrações Financeiras Yuny Incorporadora S.A. 31 de dezembro de 2013 e 2012 com Relatório dos Auditores Independentes

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

Proposta da Administração. Indústrias Romi S.A. CNPJ/MF /

10. Balanço Patrimonial Plano de Contas

DELIBERAÇÃO CVM Nº 534, DE 29 DE JANEIRO DE 2008

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis

Companhia Hispano- Brasileira de Pelotização - HISPANOBRAS Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2013

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 06. Operações de Arrendamento Mercantil

Demonstrações Financeiras Arezzo Indústria e Comércio S.A.

Demonstrações financeiras intermediárias em 30 de junho de 2015

GLOSSÁRIO DE TERMOS CONTÁBEIS

Comentários da prova SEFAZ-PI Disciplina: Contabilidade Geral Professor: Feliphe Araújo

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO. BALANÇOS PATRIMONIAIS Levantados em 30 de Junho de 2014 e de Dezembro de 2013 (Em Milhares de Reais - R$)

ABERTURA DAS CONTAS DA PLANILHA DE RECLASSIFICAÇÃO DIGITAR TODOS OS VALORES POSITIVOS.

Companhia Brasileira de Vidros Planos

IESA ÓLEO & GÁS S.A. Demonstrações Financeiras período findo em 30 de setembro de 2009 e 31 de dezembro de 2008

Localfrio S.A. Armazéns Gerais Frigoríficos Demonstrações financeiras consolidadas e individuais em 31 de dezembro de 2014 e relatório dos auditores

RELATÓRIO DE ADMINISTRAÇÃO. Exercício de Exercício de 2010

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO ALIANÇA COOPERNITRO C.N.P.J. n.º /

CYRELA BRAZIL REALTY S.A. EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES

Usina Uberaba S.A. Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras em 31 de março de 2015

RESOLUÇÃO CFC Nº /09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

Empresa de Transmissão do Alto Uruguai S.A. Demonstrativo das mutações do ativo imobilizado em 31 de dezembro de 2011

Demonstrações Financeiras Concessionária Ecovias dos Imigrantes S.A.

Fundo de Investimento Imobiliário Hospital da Criança (Administrado pelo Banco Ourinvest S.A.)

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária

ASPECTOS GERAIS NA ELABORAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DAS EMPRESAS

METALÚRGICA RIOSULENSE S.A. RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Em 31 de dezembro de 2013

ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL - REGRAS APLICÁVEIS PARA MICROEMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO PORTE

Cerradinho Participações S.A. (Anteriormente denominada Cerradinho Holding S.A.) e Controladas

ASSOCIAÇÃO DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE DOS EMPREGADOS DA COPASA COPASS SAÚDE

Diagnóstico da Convergência às Normas Internacionais IAS 16 Property, Plant and Equipment

Demonstrações Financeiras Medise Medicina Diagnóstico e Serviços S.A.

Questões de Concursos Tudo para você conquistar o seu cargo público ]

Transcrição:

Balanço patrimonial em 31 de dezembro Ativo Passivo e patrimônio líquido Circulante Circulante Caixa e equivalentes de caixa (Nota 5) 45.431 15.305 Financiamentos e empréstimos (Nota 12) 71.389 40.388 Títulos e valores mobiliários (Nota 6) 2.571 Operações financeiras de vendor (Nota 13) 36.484 35.318 Contas a receber de clientes (Nota 7) 212.101 155.083 Fornecedores (Nota 14) 115.908 46.704 Estoques (Nota 8) 152.921 94.528 Impostos e contribuições a recolher (Nota 15) 10.573 13.414 Imposto a recuperar (Nota 9) 4.462 12.562 Obrigações trabalhistas 10.886 9.012 Despesas antecipadas 2.603 399 Dividendos a pagar (Nota 10) 1.582 2.994 Instrumentos financeiros derivativos (Nota 21) 394 Outras contas a pagar 3.131 2.013 420.089 278.271 249.953 149.843 Não circulante Não circulante Realizável a longo prazo Financiamentos e empréstimos (Nota 12) 4.541 36.966 Outros créditos com partes relacionadas (Nota 10) 1.177 1.161 Provisão para contingências (Nota 16) 598 590 Imposto a recuperar (Nota 9) 7.679 5.555 Outras contas a pagar (Nota 10) 2.230 2.093 Impostos diferidos (Nota 9) 82 2.808 Impostos diferidos (Nota 9) 275 1.156 Depósitos judiciais (Nota 16) 5.573 4.104 7.644 40.805 14.511 13.628 Total do passivo 257.597 190.648 Imobilizado (Nota 11) 253.063 271.481 Intangível (Nota 11) 574 883 Patrimônio líquido (Nota 17) 268.148 285.992 Capital social 307.324 307.324 Reserva legal 6.844 3.464 Reserva por dividendos adicionais propostos 4.745 8.982 Reservas de incentivos fiscais (Nota 18) 111.727 53.845 Total do patrimônio líquido 430.640 373.615 Total do ativo 688.237 564.263 Total do passivo e patrimônio líquido 688.237 564.263 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis. 1 de 36

Demonstração do resultado Exercícios findos em 31 de dezembro, exceto resultado por ação Receita de venda de produtos e mercadorias (Nota 19) 1.158.856 1.031.362 Custo dos produtos e mercadorias vendidos (Nota 23) (1.051.692) (915.728) Lucro bruto 107.164 115.634 Outras receitas 2.969 541 Subvenções governamentais (Nota 18) 57.882 53.845 Despesas de vendas (Nota 23) (61.761) (55.074) Despesas administrativas e gerais (Nota 23) (21.860) (17.231) Participação dos empregados (Notas 23 e 24) (4.120) (2.852) Outras despesas (3.846) (3.855) Lucro operacional 76.428 91.008 Despesas financeiras (Nota 20) (24.806) (37.045) Receitas financeiras (Nota 20) 16.992 17.272 Lucro antes do imposto de renda e contribuição social 68.614 71.235 Imposto de renda e contribuição social (Nota 22) (1.025) (1.950) Lucro líquido do exercício 67.589 69.285 Lucro básico e diluído por ação (em R$) 1,07 1,09 Quantidade média de ações em circulação durante o exercício 63.347.521 63.347.521 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis. 2 de 36

Demonstração das mutações do patrimônio líquido Reservas de lucros Capital social Legal Incentivos fiscais Dividendo adicional proposto Lucros (prejuízos) acumulados Total Em 31 de dezembro de 2010 217.004 5.310 48.012 27.260 297.586 Aumento de capital 90.320 (5.310) (48.012) (27.260) 9.738 Lucro líquido do exercício 69.285 69.285 Subvenção para investimentos - FUNDOPEM (Nota 18) 53.845 (53.845) Destinações Reserva legal 3.464 (3.464) Dividendo mínimo obrigatório (R$ 0,04 por ação) (2.994) (2.994) Dividendo adicional proposto (R$ 0,14 por ação) 8.982 (8.982) Em 31 de dezembro de 2011 307.324 3.464 53.845 8.982 373.615 Pagamento de dividendos propostos no exercício anterior (R$ 0,14 por ação) (8.982) (8.982) Lucro líquido do exercício 67.589 67.589 Subvenção para investimentos - FUNDOPEM (Nota 18) 57.882 (57.882) Destinações Reserva legal 3.380 (3.380) Dividendos mínimos obrigatórios (R$ 0,02 por ação) (1.582) (1.582) Dividendo adicional proposto 4.745 (4.745) Em 31 de dezembro de 2012 307.324 6.844 111.727 4.745 430.640 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis. 3 de 36

Demonstração dos fluxos de caixa - método indireto Exercícios findos em 31 de dezembro Fluxos de caixa das atividades operacionais Lucro antes do imposto de renda e contribuição social 68.614 71.235 Ajustes de Depreciação e amortização 28.754 27.873 Reversão/realização de provisão para devedores duvidosos 1.236 (1.965) Juros e encargos sobre empréstimos 3.780 5.066 Variações cambiais sobre empréstimos 2.031 8.943 Prejuízo da alienação de imobilizado 1.779 1.749 Imposto de renda e contribuição social pagos (1.081) (25.916) Variações nos ativos e passivos (Aumento) de contas a receber (58.254) (20.259) (Aumento) de estoques (58.393) (27.809) (Redução) aumento de fornecedores 69.204 (24.836) (Aumento) redução de outras contas a receber (3.057) (2.715) Aumento (redução) de contas a pagar 7.936 3.677 Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais 62.549 15.043 Fluxos de caixa das atividades de investimentos Resgates (aplicações) de títulos e valores mobiliários (2.571) 2.702 Compra de imobilizado e ativos intangíveis (11.806) (17.387) Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento (14.377) (14.685) Fluxos de caixa das atividades de financiamentos Dividendos pagos (11.976) Obtenção de empréstimos 26.404 52.147 Pagamentos de empréstimos (29.827) (74.895) Juros pagos por empréstimos (3.813) (4.985) Variação de instrumentos financeiros de vendor 1.166 3.665 Caixa líquido aplicado nas atividades de financiamento (18.046) (24.068) Aumento (redução) no caixa e equivalente de caixa, líquidos 30.126 (23.710) Caixa e equivalente de caixa no início do exercício 15.305 39.015 Caixa e equivalente de caixa no final do exercício 45.431 15.305 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis. 4 de 36

Demonstração do valor adicionado Exercícios findos em 31 de dezembro Receitas Vendas de produtos e mercadorias 1.491.272 1.322.800 Receitas relativas à construção de ativos próprios 9.109 4.980 Provisão para créditos de liquidação duvidosa (reversão) (1.236) 1.880 1.499.145 1.329.660 Insumos adquiridos de terceiros (inclui ICMS, IPI, PIS e COFINS) Custo das mercadorias vendidas (143.909) (139.551) Matérias-primas consumidas (836.591) (658.154) Materiais, energia, serviços de terceiros, crédito de impostos e outros (249.891) (279.934) Despesa de transportes (44.915) (42.555) (1.275.306) (1.120.194) Valor adicionado bruto 223.839 209.466 Depreciação e amortização (28.754) (27.873) Valor adicionado líquido gerado pela Companhia 195.085 181.593 Valor adicionado recebido em transferência Receitas financeiras 16.992 17.272 Valor adicionado total a distribuir 212.077 198.865 Distribuição do valor adicionado Empregados 38.196 34.323 Remuneração direta 30.352 27.557 Benefícios 5.828 5.014 FGTS 2.016 1.752 Tributos 81.284 57.278 Federais 49.879 42.680 Estaduais 31.405 14.598 Remuneração de capitais de terceiros 25.008 37.978 Juros e outras despesas financeiras 24.806 37.045 Aluguéis 202 933 Remuneração de capitais próprias 67.589 69.286 Dividendos propostos 6.327 11.976 Lucros retidos 61.262 57.310 Valor adicionado distribuído 212.077 198.865 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis. 5 de 36

1 Informações gerais A Innova S.A. ("Companhia") é uma sociedade anônima de capital fechado, que tem sua planta localizada na cidade de Triunfo, Rio Grande do Sul, e sua sede administrativa localizada em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. O capital social da Companhia, tem a participação de 99,99% mantida pela empresa Petróleo Brasileiro S.A. - PETROBRAS. Suas principais atividades são a fabricação e comercialização de estireno e poliestireno. A emissão destas demonstrações contábeis foi autorizada pelo Conselho de Administração, em 4 de fevereiro de 2013. 2 Resumo das principais políticas contábeis As principais políticas contábeis aplicadas na preparação dessas demonstrações contábeis estão definidas abaixo. Estas políticas foram aplicadas de modo consistente nos exercícios apresentados, salvo disposição em contrário. 2.1 Base de preparação As demonstrações contábeis foram preparadas com base no custo histórico como base de valor e ativos financeiros disponíveis para venda e ativos e passivos financeiros (inclusive para instrumentos derivativos) mensurados pelo valor justo. A preparação de demonstrações contábeis requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e possuem maior complexidade, estão divulgadas na Nota 3. 2.2 Conversão de moeda estrangeira (a) Moeda funcional e moeda de apresentação Os itens incluídos nas demonstrações contábeis são mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico no qual a empresa atua ("a moeda funcional"). As demonstrações contábeis estão apresentadas em reais, que é a moeda funcional da Companhia. (b) Transações e saldos As operações com moedas estrangeiras são convertidas para a moeda funcional, utilizando as taxas de câmbio vigentes nas datas das transações ou nas datas da avaliação, quando os itens são novamente mensurados. Os ganhos e as perdas cambiais resultantes da liquidação dessas transações e da conversão pelas taxas de câmbio do final do exercício, referentes a ativos e passivos monetários em moedas estrangeiras, são reconhecidos na demonstração do resultado. 6 de 36

2.3 Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários e outros investimentos de curto prazo com alta liquidez, com intervalo entre a captação e o vencimento de até três meses, e com risco insignificante de mudança de valor, sendo o saldo apresentado líquido de saldos de contas garantidas na demonstração dos fluxos de caixa. 2.4 Ativos financeiros 2.4.1 Classificação A Companhia classifica seus ativos financeiros, no reconhecimento inicial, sob as seguintes categorias: mensurados ao valor justo por meio do resultado, empréstimos e recebíveis e disponíveis para venda. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. (a) Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado Os ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado são ativos financeiros mantidos para negociação. Um ativo financeiro é classificado nessa categoria se foi adquirido, principalmente, para fins de venda no curto prazo. Os ativos dessa categoria são classificados como ativos circulantes. Os derivativos também são categorizados como mantidos para negociação, a menos que tenham sido designados como instrumentos de hedge. (b) Empréstimos e recebíveis Empréstimos e recebíveis são ativos financeiros com pagamentos fixos ou calculáveis que não são cotados no mercado ativo. Tais ativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, os empréstimos e recebíveis são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos, decrescidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável. Os empréstimos e recebíveis abrangem clientes e outros créditos (Nota 21). (c) Investimentos mantidos até o vencimento Investimentos mantidos até o vencimento são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis com vencimentos definidos para os quais a Companhia tem a intenção positiva e a capacidade de manter até o vencimento. 7 de 36

2.4.2 Reconhecimento e mensuração As compras e as vendas de ativos financeiros são normalmente reconhecidas na data da negociação. Os investimentos são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, acrescidos dos custos da transação para todos os ativos financeiros não classificados como ao valor justo por meio do resultado. Os ativos financeiros ao valor justo por meio de resultado são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, e os custos da transação são debitados à demonstração do resultado. Os ativos financeiros são baixados quando os direitos de receber fluxos de caixa tenham vencido ou tenham sido transferidos; neste último caso. Os ativos financeiros disponíveis para venda e os ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são, subsequentemente, contabilizados pelo valor justo. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa efetiva de juros. Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valor justo de ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são apresentados na demonstração do resultado no período em que ocorrem. As variações no valor justo de títulos monetários, denominados em moeda estrangeira e classificadas como disponíveis para venda, são divididas entre as diferenças de conversão resultantes das variações no custo amortizado do título e outras variações no valor contábil do título. As variações cambiais de títulos monetários são reconhecidas no resultado. As variações cambiais de títulos não monetários são reconhecidas no patrimônio. As variações no valor justo de títulos monetários e não monetários, classificados como disponíveis para venda, são reconhecidas no patrimônio. Quando os títulos classificados como disponíveis para venda são vendidos ou sofrem perda (impairment), os ajustes acumulados do valor justo, reconhecidos no patrimônio, são incluídos na demonstração do resultado como "Receitas e despesas financeiras". Os juros de títulos disponíveis para venda, calculados pelo método da taxa efetiva de juros, são reconhecidos na demonstração do resultado como parte de outras receitas. 2.4.3 Compensação de instrumentos financeiros Ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é reportado no balanço patrimonial quando há um direito legal de compensar os valores reconhecidos e há a intenção de liquidá-los em uma base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. 2.4.4 Impairment de ativos financeiros (a) Ativos mensurados ao custo amortizado A Companhia avalia na data de cada balanço se há evidência objetiva de que um ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros está deteriorado. Um ativo ou grupo de ativos financeiros está deteriorado e as perdas por impairment são incorridas somente se há evidência objetiva de impairment como resultado de um ou mais eventos ocorridos após o reconhecimento inicial dos ativos (um "evento de perda") e aquele evento (ou eventos) de perda tem um impacto nos fluxos de caixa futuros estimados do ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros que pode ser estimado de maneira confiável. 8 de 36

Os critérios que a Companhia usa para determinar se há evidência objetiva de uma perda por impairment incluem: (i) (ii) (iii) (iv) (v) dificuldade financeira relevante do emissor ou devedor; uma quebra de contrato, como inadimplência ou mora no pagamento dos juros ou principal; torna-se provável que o tomador declare falência ou outra reorganização financeira; o desaparecimento de um mercado ativo para aquele ativo financeiro devido às dificuldades financeiras; dados observáveis indicando que há uma redução mensurável nos futuros fluxos de caixa estimados a partir de uma carteira de ativos financeiros desde o reconhecimento inicial daqueles ativos, embora a diminuição não possa ainda ser identificada com os ativos financeiros individuais na carteira, incluindo:. mudanças adversas na situação do pagamento dos tomadores de empréstimo na carteira;. condições econômicas nacionais ou locais que se correlacionam com as inadimplências sobre os ativos na carteira. O montante da perda por impairment é mensurada como a diferença entre o valor contábil dos ativos e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados (excluindo os prejuízos de crédito futuro que não foram incorridos) descontados à taxa de juros em vigor original dos ativos financeiros. O valor contábil do ativo é reduzido e o valor do prejuízo é reconhecido na demonstração do resultado. Se um empréstimo ou investimento mantido até o vencimento tiver uma taxa de juros variável, a taxa de desconto para medir uma perda por impairment é a atual taxa efetiva de juros determinada de acordo com o contrato. Se, num período subsequente, o valor da perda por impairment diminuir e a diminuição puder ser relacionada objetivamente com um evento que ocorreu após o impairment ser reconhecido (como uma melhoria na classificação de crédito do devedor), a reversão dessa perda reconhecida anteriormente será reconhecida na demonstração do resultado. (b) Ativos classificados como disponíveis para venda A Companhia avalia na data de cada balanço se há evidência objetiva de que um ativo financeiro ou um grupo de ativos financeiros está deteriorado. Para os títulos de dívida, a Companhia usa os critérios mencionados em (a) anterior. No caso de investimentos em títulos patrimoniais classificados como disponíveis para venda, uma queda relevante ou prolongada no valor justo do título abaixo de seu custo também é uma evidência de que o ativo está deteriorado. Se qualquer evidência desse tipo existir para ativos financeiros disponíveis para venda, o prejuízo cumulativo - medido como a diferença entre o custo de aquisição e o valor justo atual, menos qualquer perda por impairment sobre o ativo financeiro reconhecido anteriormente no resultado - será retirado do patrimônio e reconhecido na demonstração do resultado. Perdas por impairment de instrumentos patrimoniais reconhecidas na demonstração do resultado não são revertidas por meio da demonstração do resultado. No caso de instrumentos de dívida, se, em um período subsequente, o valor justo desse instrumento classificado como disponível para venda aumentar, e o aumento puder ser objetivamente relacionado a um evento que ocorreu após a perda por impairment ter sido reconhecido no resultado, a perda por impairment é revertida por meio de demonstração do resultado. 9 de 36

2.5 Instrumentos financeiros derivativos Inicialmente, os derivativos são reconhecidos pelo valor justo na data em que um contrato é celebrado e são, subsequentemente, mensurados ao seu valor justo. 2.6 Contas a receber de clientes As contas a receber de clientes correspondem aos valores a receber pela venda de produtos e mercadorias no curso normal das atividades da Companhia. Se o prazo de recebimento é equivalente a um ano ou menos, as contas a receber são classificadas no ativo circulante. Caso contrário, estão apresentadas no ativo não circulante. As contas a receber de clientes são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método da taxa efetiva de juros menos a provisão para créditos de liquidação duvidosa ("PDD" ou impairment). 2.7 Estoques Os estoques são demonstrados ao custo ou ao valor líquido de realização, dos dois o menor. O método de avaliação dos estoques é o da média ponderada móvel. O custo dos produtos acabados e dos produtos em elaboração compreende os custos de projeto, matérias-primas, mão de obra direta, outros custos diretos e as respectivas despesas diretas de produção (com base na capacidade operacional normal), excluindo os custos de empréstimos. O valor líquido de realização é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios, menos os custos estimados de conclusão e os custos estimados necessários para efetuar a venda. Os custos dos estoques incluem a transferência do patrimônio de quaisquer ganhos/perdas de hedge de fluxo de caixa qualificados das compras de matérias-primas. 2.8 Operações de vendor A Companhia somente reconhece um instrumento financeiro quando torna parte dos arranjos contratuais relativos a esse instrumento. E somente deixa de reconhecer o instrumento quando ele é liquidado ou transferidos os direitos e obrigações relacionados aos seus fluxos de caixa a outra entidade. No caso do vendor, a Companhia somente deixa de reconhecer os recebíveis se não possui coobrigação pelo seu adimplemento. Caso contrário, mantém os recebíveis em seu balanço patrimonial e contabiliza o ingresso de recursos oriundo da cessão como um empréstimo com garantia (os recebíveis). 2.9 Ativos intangíveis Os ativos intangíveis compreendem os ativos adquiridos de terceiros e inclui ativos desenvolvidos/ adaptados por terceiros especialmente para a Companhia, principalmente softwares mensurados pelo custo total de aquisição e amortizados de forma linear considerando a vida útil. Softwares têm sua vida útil estimada em cinco anos. 10 de 36

2.10 Imobilizado (a) Reconhecimento e mensuração Itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição ou construção deduzido de depreciação acumulada e perdas de redução ao valor recuperável (impairment) acumuladas, caso aplicável. O custo inclui gastos que são diretamente atribuíveis à aquisição de um ativo. O custo de ativos construídos pela própria entidade inclui o custo de materiais e mão de obra direta e quaisquer outros custos para colocar o ativo no local e condição necessários para que esses sejam capazes de operar da forma pretendida pela administração. Ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado são apurados pela comparação entre os recursos advindos da alienação com o valor contábil do imobilizado, e são reconhecidos líquidos dentro de outras receitas no resultado. (b) Capitalização de custos de empréstimos A Companhia capitalizava encargos financeiros somente para os empréstimos diretamente vinculados a projeto de construção, conforme Deliberação CVM n o 193/96 vigente até 31 de dezembro de 2008. A partir de 1 o de janeiro de 2009, a Companhia adotou a política de capitalizar também encargos financeiros com base numa taxa média de captação aplicada sobre saldo de obras em andamento, conforme CPC 20 - "Custo de Empréstimos", quando estes têm efeito relevante sobre ativos que levam tempo substancial para serem concluídos. A adoção desta política a partir de 1 o de janeiro de 2009 e nos exercícios subsequentes não gerou efeitos relevantes sobre as demonstrações contábeis da Companhia. (c) Custos subsequentes O custo de reposição de um componente do imobilizado é reconhecido no valor contábil do item caso seja provável que os benefícios econômicos incorporados dentro do componente irão fluir para a Companhia e que o seu custo pode ser medido de forma confiável. O valor contábil do componente que tenha sido reposto por outro é baixado. Os custos de manutenção no dia a dia do imobilizado são reconhecidos no resultado conforme incorridos. (d) Paradas programadas A Companhia adota como prática contábil o registro no imobilizado dos gastos relevantes realizados com manutenção das unidades industriais, que incluem peças de reposição, serviços de montagem e desmontagem, entre outros, corresponde as paradas programadas. Tais paradas ocorrem em períodos programados e os respectivos gastos são depreciados até o início da parada seguinte. Os gastos com paradas não programadas não são ativados. (e) Depreciação A depreciação é calculada sobre o valor depreciável, que é o custo de um ativo, ou outro valor substituto do custo, deduzido do valor residual. 11 de 36

A depreciação é reconhecida no resultado baseando-se no método linear com relação às vidas úteis estimadas de cada parte de um item imobilizado, já que esse método é o que mais perto reflete o padrão de consumo de benefícios econômicos futuros incorporados no ativo. Terrenos não são depreciados. A Companhia revisou a vida útil-econômica dos ativos relacionados ao segmento Petroquímico em 2010, tendo como base laudos de avaliadores internos, cujos critérios foram revalidados para o exercício de 2012, mantendo os seguintes prazos:. Máquinas e equipamentos - 15-24 anos. A vida útil-econômica mencionada acima considera a integração entre as plantas produtivas e manutenção permanente dos equipamentos, o que impacta em estimativa de final de vida útil- -econômica no mesmo período para estes itens. A taxa média resultante da depreciação sobre os ativos está indicada na Nota 11. Os demais componentes do imobilizado também mantiveram sua vida útil de maneira uniforme durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e de 2011:. Prédios e instalações - 25 anos.. Móveis e utensílios - 10 anos.. Outros equipamentos - 5 anos. Os ativos que têm uma vida útil indefinida, não estão sujeitos à amortização e são testados anualmente para identificar eventual necessidade de redução ao valor recuperável (impairment). Os ativos que estão sujeitos à amortização são revisados para a verificação de impairment sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por impairment é reconhecida quando o valor contábil do ativo excede seu valor recuperável, o qual representa o maior valor entre o valor justo de um ativo menos seus custos de venda e o seu valor em uso. Para fins de avaliação do impairment, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos para os quais existam fluxos de caixa identificáveis separadamente (Unidades Geradoras de Caixa (UGC). Os ativos não financeiros, exceto o ágio, que tenham sido ajustados por impairment, são revisados subsequentemente para a análise de uma possível reversão do impairment na data do balanço. 2.11 Contas a pagar aos fornecedores As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos no curso normal dos negócios, sendo classificadas como passivos circulantes se o pagamento for devido no período de até um ano. Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante. Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método de taxa efetiva de juros. 2.12 Empréstimos Os empréstimos são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, líquido dos custos incorridos na transação e são, subsequentemente, demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer diferença entre os valores captados (líquidos dos custos da transação) e o valor total a pagar é reconhecida na demonstração do resultado durante o período em que os empréstimos estejam em aberto, utilizando o método da taxa efetiva de juros. 12 de 36

Os empréstimos são classificados como passivo circulante, a menos que a Companhia tenha um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço. Os custos de empréstimos que são diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de um ativo qualificável, que é um ativo que, necessariamente, demanda um período de tempo substancial para ficar pronto para seu uso ou venda pretendidos, são capitalizados como parte do custo do ativo quando for provável que eles irão resultar em benefícios econômicos futuros para a entidade e que tais custos possam ser mensurados com confiança. Demais custos de empréstimos são reconhecidos como despesa no período em que são incorridos. 2.13 Provisões Uma provisão é reconhecida no balanço quando a Companhia possui uma obrigação legal ou constituída como resultado de um evento passado, e é provável que um recurso econômico seja requerido para saldar a obrigação. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. As provisões para recuperação ambiental, custos de reestruturação e ações judiciais (trabalhista, civil e tributária) são reconhecidas quando: (a) a Companhia tem uma obrigação presente ou não formalizada (constructive obligation) como resultado de eventos já ocorridos; (b) é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação; e (c) o valor puder ser estimado com segurança. As provisões para reestruturação compreendem multas por rescisão de contratos de aluguel e pagamentos por rescisão de vínculo empregatício. As provisões não incluem as perdas operacionais futuras. Quando houver uma série de obrigações similares, a probabilidade de liquidá-las é determinada levando-se em consideração a classe de obrigações como um todo. As provisões são mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem ser necessários para liquidar a obrigação, usando uma taxa antes dos efeitos tributários, a qual reflita as avaliações atuais de mercado do valor do dinheiro no tempo e dos riscos específicos da obrigação. O aumento da obrigação em decorrência da passagem do tempo é reconhecido como despesa financeira. 2.14 Imposto de renda e contribuição social O imposto de renda e a contribuição social, do exercício corrente e diferido, são calculados com base nas alíquotas de 15% acrescida do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$ 240 ao ano para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social sobre o lucro líquido. As despesas com imposto de renda e contribuição social compreendem os tributos correntes e diferidos. O imposto corrente e o impacto diferido são reconhecidos no resultado a menos que estejam relacionados itens diretamente reconhecidos no patrimônio líquido. O imposto corrente é o imposto a pagar ou a compensar esperado sobre o lucro tributável do exercício, a taxas de impostos decretadas ou substancialmente decretadas na data de apresentação das demonstrações contábeis e qualquer ajuste aos impostos a pagar com relação aos exercícios anteriores. O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos para fins contábeis e os correspondentes valores usados para fins de tributação. O imposto diferido é mensurado pelas alíquotas que se espera serem aplicadas às diferenças temporárias quando elas revertem, baseando-se nas leis que foram decretadas ou substantivamente decretadas até a data de apresentação das demonstrações contábeis. 13 de 36

Os valores apresentados consideram a adoção do Regime Tributário Transitório (RTT), pela Companhia, facultativo nos exercícios de 2008 e 2009 e obrigatório a partir do ano-calendário 2010, conforme Lei n o 11.941/09, que tem por objetivo manter a neutralidade fiscal das alterações na Legislação Societária Brasileira, introduzidas pela Lei n o 11.638/07 e pela própria Lei n o 11.941/09 que converteu a Medida Provisória n o 449/08. Os efeitos fiscais temporários, quando aplicável, gerados por RTT estão apurados e apresentados no imposto de renda e contribuição social diferidos. Os ativos e passivos fiscais diferidos são compensados caso haja um direito legal de compensar passivos e ativos fiscais correntes, e eles se relacionam a impostos de renda lançados pela mesma autoridade tributária sobre a mesma entidade sujeita à tributação. Um ativo de imposto de renda e contribuição social diferido é reconhecido por perdas fiscais, créditos fiscais e diferenças temporárias dedutíveis não utilizados quando é provável que lucros futuros sujeitos à tributação estejam disponíveis e contra os quais serão utilizados. Ativos de imposto de renda e contribuição social diferidos são revisados a cada data de relatório e serão reduzidos na medida em que sua realização não seja mais provável. 2.15 Capital social O capital social é composto por ações ordinárias e preferenciais nominativas, sem valor nominal. A Companhia está autorizada a aumentar, independentemente de reforma estatutária, o capital social até o limite de R$ 350.000, por deliberação do Conselho de Administração, mediante a emissão de ações ordinárias e/ou ações preferenciais. Os dividendos mínimos obrigatórios são reconhecidos como passivo. 2.16 Reconhecimento da receita A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela comercialização de produtos e mercadorias no curso normal das atividades da Companhia. A receita é apresentada líquida dos impostos, das devoluções, dos abatimentos e dos descontos. A Companhia reconhece a receita quando o valor da receita pode ser mensurado com segurança, é provável que benefícios econômicos futuros fluirão para a entidade. 3 Estimativas e julgamentos contábeis críticos As estimativas e os julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias. Com base em premissas, a Companhia faz estimativas com relação ao futuro. Por definição, as estimativas contábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. As estimativas e premissas que apresentam um risco significativo, com probabilidade de causar um ajuste relevante nos valores contábeis de ativos e passivos para o próximo exercício social, estão contempladas a seguir. 14 de 36

3.1 Subvenções governamentais Uma subvenção governamental é reconhecida no resultado ao longo do período, confrontada com as despesas que pretende compensar, em base sistemática, desde que atendidas as condições do CPC 07 -"Subvenção e Assistência Governamentais". Os valores estão contabilizados conforme indicado na Nota 18. 3.2 Receita operacional A receita operacional da venda de bens no curso normal das atividades é medida pelo valor justo da contraprestação recebida ou a receber. A receita operacional é reconhecida quando existe evidência convincente de que os riscos e benefícios mais significativos inerentes à propriedade dos bens foram transferidos para o comprador, de que for provável que os benefícios econômicos financeiros fluirão para a entidade, de que os custos associados e a possível devolução de mercadorias pode ser estimada de maneira confiável, de que não haja envolvimento contínuo com os bens vendidos, e de que o valor da receita operacional possa ser mensurado de maneira confiável. Caso seja provável que descontos serão concedidos e o valor possa ser mensurado de maneira confiável, então o desconto é reconhecido como uma redução da receita operacional conforme as vendas são reconhecidas. 3.3 Receitas financeiras e despesas financeiras As receitas financeiras abrangem principalmente receitas de rendimentos sobre aplicações financeiras e títulos e valores mobiliários (incluindo aplicações financeiras de uso restrito). A receita de juros é reconhecida no resultado, através do método dos juros efetivos. As despesas financeiras abrangem principalmente despesas com juros e encargos sobre financiamentos. Custos de financiamento que não são diretamente atribuíveis à aquisição construção ou produção de um ativo qualificável são mensurados no resultado através do método de juros efetivos. 3.4 Resultado por ação O resultado por ação é calculado por meio do resultado do período atribuível ao acionista controlador da Companhia. Conforme o Estatuto Social, as ações ordinárias e preferenciais possuem o mesmo direito sobre distribuição dos lucros). Desta forma, o resultado por ação básico é apresentado sobre o total de ações ordinárias e preferenciais. 3.5 Novas normas, alterações e interpretações de normas que ainda não estão em vigor Diversas normas, emendas a normas já existentes e interpretações IFRS, emitidas pelo IASB, ainda não entraram em vigor para o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012, sendo essas:. Alterações ao IFRS 7 - Instrumentos Financeiros - Divulgação.. Alterações ao IAS 12 - Tributos sobre o Lucro.. Alterações ao IAS 27 - Demonstrações Contábeis Consolidadas e Separadas.. Alterações ao IAS 28 - Investimentos em Associadas.. Alterações ao IAS 1 - Apresentação das Demonstrações Contábeis. 15 de 36

. IFRS 10 - Demonstrações Contábeis Consolidadas.. IFRS 11 - Acordos em Conjunto.. IFRS 12 - Divulgação para Entidades que Possuem Participações em Subsidiárias, Empreendimentos em Controle Conjunto, Coligadas e/ou Entidades não Consolidadas.. IFRS 13 - Mensuração de Valor Justo.. IFRIC 20 - Custos Relacionados à Extração Mineral. O CPC ainda não emitiu pronunciamentos equivalentes aos IFRS acima citados, mas existe expectativa de que o faça antes da data requerida de sua entrada em vigor. A Companhia está em fase de análise dos impactos destas novas normas em suas demonstrações contábeis. 4 Gestão de risco financeiro A Companhia apresenta exposição aos seguintes riscos advindos do uso de instrumentos financeiros:. Risco de mercado.. Risco de crédito.. Risco de liquidez.. Risco operacional. Essa nota apresenta informações sobre a exposição da Companhia a cada um dos riscos supramencionados, os objetivos da Companhia, políticas e processos para a mensuração e gerenciamento de risco, e o gerenciamento de capital da Companhia. Divulgações quantitativas adicionais são incluídas ao longo dessas demonstrações contábeis. 4.1 Estrutura do gerenciamento de risco 4.1.1 Risco de mercado Risco de mercado é o risco que alterações nos preços de mercado, tais como as taxas de câmbio e taxas de juros, têm nos ganhos da Companhia ou no valor de suas participações em instrumentos financeiros. O objetivo do gerenciamento de risco de mercado é gerenciar e controlar as exposições a riscos de mercados, dentro de parâmetros aceitáveis, e ao mesmo tempo otimizar o retorno. (a) Risco da taxa de câmbio A Companhia está sujeita ao risco de moeda nas vendas, compras e empréstimos denominados em uma moeda diferente da respectiva moeda funcional, real (R$). A moeda, na qual estas transações são denominadas, principalmente, é dólar norte-americano (US$). O risco de taxa de câmbio é administrado através de um monitoramento sistemático da exposição cambial, tanto para vencimentos financeiros de curto e médio prazo quanto para o montante exposto à variação cambial, com base nas informações mensais registradas na contabilidade. Por política da 16 de 36

Controladora, a Companhia não realiza operações de hedge diretamente. A exposição é monitorada pela Controladora de forma global, e esta, se necessário, atua no mercado na contratação de instrumentos derivativos visando à proteção de riscos cambiais. (b) Risco de taxa de juros A Companhia possui dívidas financeiras associadas a taxas flutuantes, que podem majorar suas despesas financeiras no futuro. As dívidas denominadas em moeda estrangeira estão sujeitas, principalmente, a flutuações da taxa LIBOR. As dívidas em moeda nacional estão sujeitas às variações da taxa do CDI diário. 4.1.2 Risco de crédito Risco de crédito é o risco de prejuízo financeiro da Companhia caso um cliente ou contraparte em um instrumento financeiro falhe em cumprir com suas obrigações contratuais, que surgem, principalmente, dos recebíveis da Companhia de clientes e em títulos de investimento. (a) Contas a receber de clientes O risco de crédito é administrado por normas específicas de aceitação de clientes, análise de crédito e estabelecimento de limites de exposição por cliente, inclusive, quando aplicável, com exigência de garantias. A Companhia possui um Comitê de Crédito, destinado a avaliar e propor limites de crédito a serem concedidos aos principais clientes, bem como as respectivas garantias a serem exigidas. A Companhia possui em torno de 240 clientes, sendo que, aproximadamente, 11% (10% em 2011) do faturamento nesse mercado é atribuído a operações de venda a um único cliente. No monitoramento do risco de crédito, os clientes são avaliados de acordo com suas características relativas à localização geográfica, segmento de atuação, demonstrações contábeis, histórico de relacionamento e existência de dificuldades financeiras anteriores. (b) Gerenciamento de caixa e equivalentes de caixa Em 2011, com a aquisição integral do controle pela PETROBRAS, a Companhia passou a aplicar suas disponibilidades financeiras no Fundo de Investimento de Direitos Creditórios - PETROBRAS, fundo este custodiado pelo Banco do Brasil e administrado pelo Banco Itaú. A meta do fundo é rentabilizar as aplicações financeiras em 100% do CDI, com liquidez diária. 4.1.3 Risco de liquidez Risco de liquidez é o risco que a Companhia irá encontrar dificuldades em cumprir com as obrigações associadas com seus passivos financeiros que são liquidados com pagamentos à vista ou com outro ativo financeiro. A abordagem da Companhia na administração de liquidez é de garantir, o máximo possível, que sempre tenha liquidez suficiente para cumprir com suas obrigações ao vencerem, sob condições normais e de estresse, sem causar perdas inaceitáveis ou com risco de prejudicar a reputação da Companhia. 17 de 36

A Companhia realiza um planejamento mensal e anual de caixa pelo método direto onde os principais recebimentos e desembolsos são detalhados. Esse acompanhamento possibilita a Companhia se antecipar às necessidades de capital, permitindo uma otimização na captação dos financiamentos. Como política, a Companhia adota um caixa mínimo que atende a necessidade de todos os desembolsos pelo período de, aproximadamente, dez dias. Essa condição pode ser revista, conforme necessidade, pela gerência de Finanças e pela Contabilidade. Em casos extremos de mercado, a Companhia inclusive pode recorrer a garantias da Controladora para melhorar o custo financeiro de operações de captação no mercado financeiro. 4.1.4 Risco operacional Risco operacional é o risco de prejuízos diretos ou indiretos decorrentes de uma variedade de causas associadas a processos, pessoal, tecnologia e infraestrutura da Companhia e de fatores externos, exceto os riscos de crédito, mercado e liquidez, como aqueles decorrentes de exigências legais e regulatórias e de padrões geralmente aceitos de comportamento empresarial. Riscos operacionais surgem de todas as operações da Companhia. A administração da Companhia estabelece controles para administrar o risco operacional e buscar eficácia na gestão dos custos, de forma a evitar a ocorrência de prejuízos financeiros e danos à reputação da Companhia. 5 Caixa e equivalentes de caixa Caixa e bancos 3.273 4.063 Aplicações financeiras No País Fundo de Investimento - FDIC (*) 41.586 11.224 Poupança 21 18 No exterior 551. 45.431 15.305 (*) As aplicações financeiras no País são representadas por aplicações em cotas do Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FDIC) do Sistema Petrobras, remuneradas a 100% do Certificado de Depósito Interbancário (CDI). As aplicações no exterior são compostas de time deposits, com intervalo de até três meses. 6 Títulos e valores mobiliários Mantidos até o vencimento No exterior 2.571 2012 2.571 18 de 36

Os títulos mantidos até o vencimento, no exterior, referem-se a time deposits, com intervalos superiores a três meses. 7 Contas a receber de clientes No País 215.345 151.206 No exterior 2.799 8.530 Partes relacionadas (Nota 10) 468 656 Provisão para créditos de liquidação duvidosa (6.511) (5.309) 212.101 155.083 8 Estoques Circulante Produtos acabados 97.962 65.261 Matérias-primas 25.274 23.599 Materiais de embalagens e almoxarifado 1.214 1.362 Materiais auxiliares e de manutenção 4.454 4.583 Importações em andamento 23.416 599 Adiantamento a fornecedores 601 218 Desvalorização a valor líquido realizável (1.094) 152.921 94.528 19 de 36

9 Impostos a recuperar e diferido (a) Impostos a recuperar Circulante ICMS 661 6.753 IPI 255 75 Imposto de renda e contribuição social 1.527 2.395 COFINS 818 897 PIS 171 194 Outros 1.030 2.248 4.462 12.562 Não circulante ICMS 359 405 COFINS 3 172 PIS 16 38 PIS, COFINS e ICMS s/importação (Nota 16(a)) 7.301 4.940 7.679 5.555 Na comparação entre 2012 e 2011, a variação dos impostos a recuperar não circulantes deve-se principalmente ao ICMS referente ao desembaraço de produto importado no mês de dezembro, cujo credito fiscal poderá ser utilizado em janeiro de 2013. (b) Impostos diferidos Ativos de impostos diferidos são reconhecidos parcialmente para os prejuízos fiscais e diferenças temporárias na proporção da probabilidade de realização do respectivo benefício fiscal por meio do lucro tributável futuro. O imposto de renda e a contribuição social diferidos contabilizados têm a seguinte origem e espera-se que seja recuperado no exercício de 2013: Ativo não circulante Sobre prejuízos fiscais e bases negativas 82 2.808 Passivo não circulante Variação cambial diferida 275 1.156 As estimativas de recuperação dos créditos tributários sobre prejuízos fiscais e bases negativas de contribuição social de exercícios anteriores, foram baseadas nas projeções dos lucros tributáveis, levando em consideração diversas premissas financeiras e de negócios consideradas no encerramento do exercício. 20 de 36

A Companhia não reconheceu ativos de impostos diferidos com relação aos seguintes itens, pois não há projeções futuras de lucros tributáveis futuros para que a Companhia possa utilizar os benefícios advindos desses saldos: Diferenças temporárias 9.325 8.702 Prejuízos acumulados 20.408 17.295 29.733 25.997 As diferenças temporárias dedutíveis e os prejuízos fiscais acumulados não prescrevem, de acordo com a legislação tributária vigente. 21 de 36

10 Partes relacionadas (a) Transações entre partes relacionadas Petrobras Petrobras Energia Petróleo Eletricidade Petrobras Energia S.A. Internacional S.A. Brasileiro S.A. Com S.A. Distribuidora S.A. Liquigás S.A. Braskem S.A. Ativo Circulante Fundo de Investimento - FDIC 41.586 41.586 11.224 Contas a receber 105 363 468 656 Não circulante Outros créditos 195 982 1.177 1.161 Passivo Circulante Fornecedores 75 745 31 51.618 52.469 33.832 Dividendos a pagar 1.582 1.582 2.994 Não circulante Outras obrigações 2.230 2.230 2.093 Resultado Receitas de produtos 176 15.533 15.709 13.788 Compras matéria-prima/produtos 97.435 718.182 815.617 738.762 Despesas financeiras, líquidas (23) 16 (7) 22 de 36

As partes relacionadas citadas são apresentadas da seguinte forma:. Controladora direta e final: (c).. Petróleo Brasileiro S.A. - PETROBRAS. Empresa controlada diretamente ou indiretamente pela controladora direta e final:.. Liquigás S.A... Petrobras Distribuidora S.A... Eletricidade Com S.A... Petrobras Argentina Internacional S.A... Petrobras Argentina S.A.. Empresa coligada da controladora:.. Braskem S.A. Os principais saldos de ativos e passivos em 31 de dezembro de 2012 e de 2011, bem como as transações que influenciaram o resultado do exercício, relativas a operações com partes relacionadas, decorrem de transações da Companhia com empresas do Grupo PETROBRAS ou ligadas ao Grupo, as quais foram realizadas em condições usuais de mercado para os respectivos tipos de operações. Remuneração do pessoal-chave da administração A Companhia reconheceu como remuneração do pessoal-chave da administração no ano de 2012 o montante de R$ 2.921 (R$ 2.819 em 2011). O pessoal-chave da administração são as pessoas que têm autoridade e responsabilidade pelo planejamento, direção e controle das atividades da Companhia, direta ou indiretamente, incluindo os diretores e administradores desta Companhia 11 Imobilizado e intangível (a) Composição dos saldos 23 de 36 Taxa de depreciação % a. a. Custo Depreciação e amortização Líquido Líquido Imobilizado Prédio e instalações 4 48.012 (21.966) 26.046 28.271 Máquinas e equipamentos 4 a 7 435.655 (226.816) 208.839 224.233 Parada programada de planta 50 10.208 (7.107) 3.101 5.751 Móveis e utensílios 10 1.683 (1.053) 630 608 Veículos 20 391 (383) 8 20 Equip. informática e sistemas 20 5.274 (4.249) 1.025 1.339 Terrenos 2.056 2.056 2.056 Imobilizado em andamento 7.125 7.125 5.948 Itens de manutenção 4.069 4.069 2.889 Adiantamento a fornecedores 164 164 366 514.637 (261.574) 253.063 271.481 Intangível Marcas e patentes 21 21 21 Softwares 20 6.491 (5.938) 553 862 6.512 (5.938) 574 883

(b) Movimentação do custo 2011 2012 Custo Adições Baixas Transferências Outras Custo Imobilizado Prédios e instalações 48.290 (278) 48.012 Máquinas e equipamentos 431.319 325 4.011 435.655 Parada programada de planta 10.257 77 (3.545) 3.419 10.208 Móveis e utensílios 1.631 146 (94) 1.683 Veículos 391 391 Equipamentos de informática e sistemas 5.334 28 (88) 5.274 Terrenos 2.056 2.056 Imobilizado em andamento e outros 5.948 9.109 (7.430) (502) 7.125 Itens de manutenção 2.889 1.180 4.069 Adiantamentos a fornecedores 366 940 (1.142) 164 508.481 11.805 (5.147) (502) 514.637 Intangível Marcas e patentes 21 21 Softwares 6.506 1 (16) 6.491 6.527 1 (16) 6.512 (c) Movimentação da depreciação e amortização 2011 2012 Saldo inicial Adições Baixas Saldo final Imobilizado Prédios e instalações (20.019) (2.089) 142 (21.966) Máquinas e equipamentos (207.086) (19.730) (226.816) Parada programada de planta (4.506) (6.148) 3.547 (7.107) Móveis e utensílios (1.023) (123) 93 (1.053) Veículos (371) (12) (383) Equipamentos de informática e sistemas (3.995) (342) 88 (4.249) (237.000) (28.444) 3.870 (261.574) Intangível Softwares (5.644) (310) 16 (5.938) (5.644) (310) 16 (5.938) Os custos da parada programada de planta são registrados em conta do ativo imobilizado e depreciados de forma linear até a realização da próxima parada. Durante o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012, a Companhia não verificou a existência de indicadores de que determinados ativos imobilizados e intangíveis desta poderiam estar acima do valor recuperável de acordo com o CPC 01 - "Redução ao Valor Recuperável de Ativos". 24 de 36

12 Financiamentos e empréstimos Amortização do principal e juros Taxa de juros - % Moeda estrangeira Pré-pagamento de exportação junto ao Banco do Brasil - US$ 40 milhões Pré-pagamento de exportação junto ao Banco do Brasil - US$ 10 milhões Financiamento de importação junto ao Banco do Brasil - US$ 18,2 milhões Financiamento de importação junto ao Banco Bradesco - US$ 5 milhões Financiamento de importação junto ao Banco Bradesco - US$ 6,320 milhões Financiamento de importação junto ao Banco Bradesco - US$ 6,629 milhões Nove parcelas semestrais a partir de 30 de dezembro de 2008 LIBOR + 2,45 11.537 16.673 Nove parcelas semestrais a partir de 9 de janeiro de 2009 LIBOR + 1,19 2.291 6.300 Sete parcelas semestrais a partir de 26 de abril de 2010 LIBOR + 2 5.351 14.724 Uma parcela a 30 dias do desembolso - 6 de dezembro de 2011 LIBOR + 0,5 9.384 Uma parcela com vencimento em 20 de maio de 2013 LIBOR + 1,2 12.938 Uma parcela com vencimento em 24 de julho de 2013 LIBOR + 0,8 13.627 Reais Financiamento de capital de giro junto ao Banco do Brasil - R$ 30 milhões 26 de abril de 2013 110 CDI 30.186 30.273 75.930 77.354 Passivo circulante 71.389 40.388 Passivo não circulante 4.541 36.966 13 Operações financeiras de vendor A Companhia possui, em 31 de dezembro de 2012, operações financeiras de vendor em aberto com seus clientes no montante de R$ 36.484 (R$ 35.318 em 31 de dezembro de 2011), nas quais a Companhia participa como interveniente garantidora. Essa operação é realizada junto às instituições financeiras a uma taxa de juros média de 0,91% a.m., cobrada diretamente dos clientes. Nestas operações, a Companhia realiza a liquidação das operações em aberto caso o cliente devedor do contas a receber, vinculado à operação, não realize o pagamento junto à instituição financeira no prazo pactuado entres as partes. 25 de 36