1 O Desmatamento do Bioma Caatinga no Semiárido Baiano: Uma Análise Ecodinâmica. Antonia dos Reis Salustiano Evangelista Professora - Auxiliar da UESB.Email: toniasalu@yahoo.com.br RESUMO O processo de ocupação da caatinga remonta a introdução da pecuária extensiva e da agricultura de subsistência no semi-árido brasileiro. O desmatamento dessa vegetação está associado à expansão das atividades produtivas historicamente instaladas. No Território de Identidade do Sisal, localizado no Estado da Bahia, a realidade não é diferente. O objetivo do trabalho foi analisar o processo de ocupação da caatinga, enfocando as atividades produtivas relacionadas com o processo de desmatamento. Para tanto, tomou-se como dimensão espacial a Sisalândia, ou seja, o conjunto formado pelos municípios de Valente, Serrinha, Santaluz e São Domingos, os quais são especializados na produção da fibra do sisal. Os fundamentos teórico-metodológicos do trabalho encontram-se na Teoria da Ecodinâmica de Tricart (1977) com conceitos de estabilidade e instabilidade, a partir dos quais foi possível identificar e analisar diferentes unidades de paisagens, a partir dos aspectos da cobertura vegetal. Pode - se destacar ainda contribuições de Lage (2006) e Gonçalves (2006), com os conceitos de sistemas ambientais e vulnerabilidade respectivamente, além do conceito de riscos ambientais, segundo Veyret (2007). Documentos cartográficos e imagens georreferenciadas foram utilizadas como suporte fundamental ao trabalho empírico na elaboração e análise de documentos cartográficos. Foi realizada ainda,posteriormente análises das repercussões socioambientais decorrentes desse processo de ocupação desordenada que implicou mudanças significativas no equilíbrio do bioma caatinga, assim como na qualidade de vida da população local. Palavras- chave: Desmatamento; Caatinga; Ecodinâmica; Riscos Ambientais ; Vulnerabilidade. I. INTRODUÇÃO A Sisalândia está inserida no Território de Identidade do Sisal, o qual foi criado em recente regionalização do estado da Bahia.
2 Localizada em uma das áreas mais inóspitas do semiárido baiano, a Sisalândia (Figura 1), ou seja, os municípios de Serrinha, Valente, Santaluz e São Domingos, estão sob a influência do clima semiárido, onde os índices pluviométricos são inferiores a 800 mm anuais. Associado a esta tipologia climática, nesses municípios predomina a vegetação da caatinga, que vem sofrendo fortes pressões com o avanço do cultivo do sisal e, em decorrência, o desmatamento, que já é uma realidade na área. Figura 1 Mapa Território de Identidade do Sisal Bahia Fonte: BAHIA, 2003 Adaptado em 11/07/2010. O presente trabalho, objetiva apresentar alguns dos resultados encontrados a partir da pesquisa que culminou com a
3 dissertação de mestrado apresentada ao programa de Pós- graduação do Mestrado em Geografia da Universidade Federal da Bahia para obtenção do título de mestre em Geografia, no ano de 2010. Assim, na primeira seção buscar-se-á apresentar aspectos relevantes sobre o desmatamento da caatinga, em decorrência das atividades produtivas desenvolvidas na área de estudo. Em um segundo momento será realizada uma abordagem sobre as repercussões socioambientais decorrentes do processo de desmatamento da Caatinga, tendo como suporte teórico e metodológico as unidades ecodinâmicas, baseadas na Teoria Ecodinâmica (1977), assim como os dados obtidos através do trabalho empírico. E finalmente, a partir das considerações finais, serão destacadas as modificações na qualidade de vida da população local, em decorrência da problemática analisada. II.FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA- METODOLÓGICA Buscando contemplar os objetivos elencados para o trabalho de investigação, buscou-se apoio na teoria Ecodinâmica de Jean Tricart (1977), a partir das noções de estabilidade e instabilidade, as quais foram fundamentais para delimitação das unidades de paisagens, relacionadas com as condições apresentadas pela vegetação. O estudo do processo de ocupação da caatinga impôs uma reflexão sobre as repercussões socioambientais, associadas a uma variável muito relevante que é o conceito de vulnerabilidade. Gonçalves (2006) afirma que a vulnerabilidade está associada às noções de estabilidade e sensibilidade dos sistemas ambientais frente a qualquer tipo de perigo. A vulnerabilidade está associada dessa maneira à concepção de risco, o qual só pode ser definido logo depois que se obtenha o conhecimento do grau de vulnerabilidade e do perigo, pois o risco é o resultado da relação entre a vulnerabilidade de um dado sistema
4 ambiental e o perigo ao qual este sistema estará suscetível Gonçalves (2003, p.68). Em consonância com essa ideia, Veytret (2007, p.67) afirma: os riscos ambientais são resultados da associação entre os riscos naturais, os quais são potencializados pela atividade humana e pela ocupação do território. A autora acrescenta: O risco é uma construção social. A percepção que os atores têm de algo que representa um perigo para eles próprios, para os outros e seus bens, contribui para construir o risco que não depende unicamente de fatos ou processos objetivos (VEYRET, 2007 p. 23). A existência da caatinga, segundo Ab Saber (1977), na América do Sul, está relacionada à retração e expansão de climas pretéritos que deram origem aos possíveis enclaves de caatingas em diversos setores sub-rochosos de lateritas expostas, em alguns momentos do Pleistoceno Superior. Nesse período, possivelmente havia uma Amazônia tomado por cerradões e cerrado, sublinhado por alongadas florestas de galeria. As causas desse processo de expansão e retração, entre os períodos glaciais, assim como a resistência dos cerrados à expansão dos climas secos e à retração das florestas tropicais ainda são objetos de investigações na atualidade. Em estudos posteriores, Ab Saber (1985) afirma que, no Nordeste seco do Brasil, a província fitogeográfica das caatingas constitui local onde predominam as temperaturas médias anuais muito elevadas e constantes. Essa característica decorre dos atributos típicos das regiões semiáridas, que são sempre de origem climática, hídrica e fitogeográfica, como: baixos níveis de umidade, escassez de chuvas anuais, irregularidade no ritmo das precipitações ao longo dos anos, prolongados períodos de estiagem, solos salinos e ausência de rios perenes. A Região Nordeste do Brasil tem a maior parte do seu território ocupada por uma vegetação xerófila, de fisionomia bastante diversificada, denominada Caatinga, que, em tupi, significa mata branca (caa= mata + tinga = branca, aberta). Sua composição florística
5 é bastante diversificada, e seu caráter é heterogêneo. Essas características dificultam, segundo estudiosos, a definição precisa desse bioma. A caatinga engloba associações vegetais diferenciadas e formações fisionômicas e florísticas típicas de outros biomas, em razão da sua localização azonal. Além, da pesquisa bibliográfica, outra etapa importante para a realização do trabalho de pesquisa foi o trabalho empírico na área de estudo. Em seguida, ocorreu a elaboração e análises de documentos cartográficos, com posterior coleta de pontos com utilização de GPS para validação das informações adquiridas em campo. Com o objetivo de analisar de forma integrada os dados coletados ao longo do trabalho de pesquisa, com o apoio da fundamentação teórica adotada, foram realizadas a identificação e a caracterização das unidades ecodinâmicas da Sisalândia com base nas condições apresentadas pela vegetação. Assim, foi possível distinguir as unidades ecodinâmicas estáveis, unidades ecodinâmicas integradas ou de transição, unidades ecodinâmicas instáveis e unidades ecodinâmicas fortemente instáveis, as quais serão destacadas no presente trabalho. III.RESULTADOS E DISCUSSÕES A Caatinga na Sisalândia O semiárido baiano está inserido no Bioma Caatinga, que, fitogeograficamente, ocupa cerca de 11% do território nacional, abrangendo os estados da Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e Minas Gerais (SILVA et al., 2004). A Caatinga ou a Savana Estépica corresponde, aproximadamente, a 844.453 Km 2, com área total de 9,92% em relação ao Brasil. Já na Bahia, essa formação vegetal abrange 54% do território estadual com
6 uma área de aproximadamente 274 Km 2, onde vive uma população estimada em 317 mil habitantes (PAN BRASIL, 2005 p.63). O desmatamento da caatinga, sobretudo na Sisalândia, contribui para acelerar a ação dos ventos e a ação das gotas de chuva sobre o solo exposto (efeito splah) em razão da ausência da camada protetora. Com isso, o escoamento superficial passa a ser potencializado, provocando o aparecimento de pequenas ravinas, as quais poderão evoluir para sulcos e, até mesmo, para voçorocas, dependendo da declividade do terreno, da intensidade e frequência das precipitações. A retirada da vegetação interfere também no processo de recarga dos lençóis freáticos, pois a água, infiltrada em uma superfície desprovida de cobertura vegetal, terá velocidade superior, atingindo com mais força o solo com escassa ou nenhuma cobertura vegetal. Dessa maneira, a área de acumulação de água será a superfície de lixiviação. A Sisalândia apresenta como vegetação predominante a savana estepe ou, ainda, a caatinga (Figura 2), a qual não se apresenta de forma homogênea, mas em mosaico descontínuo, decorrente das variações pedológicas e das diferentes tipologias de solos que influenciam no porte e estrato arbóreo dessa vegetação. Essa distribuição natural é também modificada pela degradação advinda das atividades produtivas, que subtraem a cobertura vegetal sem considerar a sua fragilidade natural. O desmatamento é uma realidade que se impõe nesta área, principalmente no município de Serrinha com o avanço da pecuária. As espécies vegetais presentes na região, assim como nas demais áreas onde elas existem, apresentam mecanismos de defesa durante os períodos de déficit hídrico, como a caducidade de suas folhas, caules suculentos e formação de espinhos, característicos dessa tipologia vegetal. As espécies xeromórficas, como as juremas são utilizadas para a construção de cercas e produção de estacas,
7 além de representar importante fonte de energia para os fornos nas padarias e olarias da região. Figura 2 O Bioma Caatinga na Sisalândia Fonte: Bahia, 2005 Adaptado 11/07/2010 Portanto, a caatinga, nesse quadro geral de devastação,como apresenta a (Figura 2) permite encontrar apenas algumas capoeiras, como nos municípios de Valente, Santaluz, assim como numa pequena área localizada a sudoeste de Serrinha, no entroncamento dos municípios de Ichu e Barrocas. Nesse local, está situado o povoado de
8 Tanque Grande, no qual foi possível identificar capoeiras formadas pela caatinga arbórea fechada. Caatinga. Caracterização e Análise das Unidades Ecodinâmicas da Os critérios baseados na vegetação foram fundamentais para delimitar as Unidades Ecodinâmicas da Paisagem, onde se destacam: a) as unidades ecodinâmicas estáveis, onde a caatinga está preservada, representada pelos polígonos de vegetação densa denominados localmente capoeiras. A área dessas unidades é quantitativamente pequena, sobretudo porque a pressão antrópica na caatinga é bastante acentuada. b) as unidades ecodinâmicas integrades, área de transição, onde ocorrem as atividades produtivas, mas onde parte da vegetação nativa está preservada; c) as unidades instáveis, áreas onde a vegetação foi suprimida para a implantação do cultivo do sisal, produção de pastos e expansão urbana dos municípios; d) as unidades ecodinâmicas fortemente instáveis, representadas pelas áreas onde o desmatamento expõe os solos à influência direta dos processos erosivos, causando desequilíbrios nos sistemas naturais. A realização das atividades nas pedreiras exige a retirada prévia da caatinga, por isso, durante trabalho empírico, foi possível verificar a existência de inúmeras clareiras abertas nas áreas de exploração, no município de Santaluz, onde as áreas de morros, a caatinga está relativamente preservada, apesar da presença de atividades, como a mineração, que causam forte degradação à cobertura vegetal. No entanto, os danos, apesar de intensos, são por sua vez pontuais. Os pontos de exploração mineral, especificamente em Santaluz foram identificados como unidades ecodinâmicas fortemente instáveis (Figura 3), devido ao grau de vulnerabilidade a qual está
9 submetido à cobertura vegetal, assim como os trabalhadores das pedreiras, que estão expostos as condições precárias de trabalho. A pressão exercida na caatinga pelos rebanhos de bovinos e caprinos é muito significativa, e isso vem contribuindo para o aparecimento de repercussões negativas na natureza, como o empobrecimento dos solos. Em Serrinha, destacam-se assim as unidades instáveis e fortemente instáveis (Figura 3) respectivamente, em decorrência da exploração intensiva dos solos, principalmente para a agricultura de subsistência e para o desenvolvimento da pecuária. Figura 3- Mapa Ecodinâmico da Sisalândia, Bahia. Fonte: BAHIA, 2003 - Adaptado em 07/09/2010.
10 A caatinga apresenta-se ainda em seu extrato arbóreo com características aberta arbustiva nos municípios de Valente e São Domingos. No entanto, durante o trabalho empírico realizado nesses municípios, pôde-se verificar que há uma tendência de a vegetação nativa ocupar os campos de sisal abandonados, processo que camufla o grau de desmatamento nessas localidades.os locais que apresentaram essas características foram considerados como unidades ecodinâmicas integrades (Figura 3), ou seja, de transição, onde mesmo com o desmatamento verificado, a vegetação apresenta uma tendência ao processo natural de regeneração. As capoeiras, como são comumente denominadas as áreas de vegetação densa, ou seja, pequenos polígonos de vegetação, foram denominadas no presente estudo como unidades ecodinâmicas estáveis (Figura 3), devido as condições atuais da vegetação. No entanto, é importante ressaltar que tais unidades foram as que apresentaram menores áreas e portanto, revelam o grau de desmatamento que está submetida à cobertura vegetal na Sisalândia. IV. CONSIDERAÇÕES FINAIS O desmatamento representa uma das principais consequências do processo produtivo regional, uma vez que as atividades são desenvolvidas sem o manejo adequado da caatinga. O superpastoreio contribui, por exemplo, com a destruição da cobertura do solo, além de causar sua compactação, o que dificulta as práticas agrícolas. A desestruturação dos solos desencadeia, ainda, a aceleração dos processos morfogênicos, gerando, por sua vez, a aceleração dos processos erosivos, em detrimento da pedogênese, que é o processo responsável pela formação dos solos. A evolução do desmatamento da caatinga repercute de maneira direta e indireta, ainda, nos recursos hídricos. Foi possível verificar elementos indicativos das consequências do desmatamento
11 sobre a dinâmica do Rio Jacuípe, em seu médio curso localizado no município de São Domingos. Porém, de forma indireta, a problemática também atinge a Bacia Hidrográfica, considerando-a como um sistema em que qualquer alteração imprimida em determinado local poderá repercutir em toda a área de influência. Em São Domingos, observou-se uma situação de total desmatamento, o que vem trazendo consequências extremamente negativas para esse município, como a produtividade insuficiente da agricultura de subsistência desenvolvida nas pequenas propriedades para o consumo das próprias famílias e praticamente nenhum excedente para ser comercializado na feira livre local. Isso, segundo os próprios trabalhadores rurais, deve-se ao intenso desmatamento que vem sofrendo a caatinga nesses últimos trinta anos, causado, entre outros fatores, pela abertura de campos de sisal e de pastagens para a pecuária. As estiagens prolongadas e o desmatamento da caatinga implicam, ainda em graves desequilíbrios ambientais. As secas, por exemplo, sobretudo a seca agronômica compromete a produtividade agrícola, por causar a deficiência hídrica dos solos. Esse problema é favorecido pela retirada da vegetação que interfere na capacidade de retenção da água pelo solo. As culturas temporárias, como milho, feijão e mandioca, ficam prejudicadas, por serem totalmente dependentes do regime pluviométrico, o que também repercute negativamente no bem-estar social da população, uma vez que fica comprometido o abastecimento alimentar nos períodos de seca. Somente o sisal e as forrageiras (palmas, sorgo) são cultivados nesses períodos. Vale salientar que as consequências desse fenômeno extrapolam a escala local e até mesmo regional. Portanto, analisar as implicações socioambientais causadas pelas atividades produtivas na Sisalândia passa também pela análise dos riscos que essas atividades podem sofrer em razão das modificações causadas nos sistemas naturais. Os riscos naturais, como as secas cíclicas que assolam os municípios estudados, estão
12 relacionados com ações antrópicas, sobretudo a atividade agropecuária. É importante salientar que a extensão das unidades ecodinâmicas é bastante diferenciada entre si. Com isso, a existência de uma menor área representada como as unidades fortemente instáveis, como ocorre em São Domingos (Figura 3) não reflete por si só o grau de complexidade decorrente do processo de desmatamento, e suas implicações socioambientais correlatas, uma vez que foram considerados ainda os aspectos qualitativos. V. Referências Bibliográficas AB SABER, Aziz. Paleoclimas. São Paulo: Universidade de São Paulo. Instituto de Geografia, 1977..Os Sertões: a originalidade da Terra. Ciências Hoje. Vol. 3, n. 18, p.44 47, Mai/jun, 1985. BAHIA, Governo Estadual. Superintendência de Recursos Hídricos SRH. Sistema de Informações Geográficas (SIG). CD Rom, vol. 1. SRH. Salvador, 2003. EVANGELISTA, A.R.S. O Processo de Ocupação do Bioma Caatinga e Suas Repercussões Socioambientais na Sisalândia, Bahia. 2010. 201fls. Dissertação (Mestrado em Geografia). Instituto de Geociências, Universidade Federal da Bahia, Salvador 2010. LAGE, Creuza Santos. Questões Ambientais Urbanas: o caso de Salvador In: BRAGA, Hilda; LAGE, Creuza Santos; PROST, Catherine (orgs.). Estratégias Ambientais e Territoriais. Salvador: Universidade Federal da Bahia. Mestrado em Geografia, 2006. Coleção Estudos Ambientais e Ordenamento do Território. (p.185-196). MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Programa de Ação Nacional de Combate á Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca: PAN Brasil. Brasília: Ministério de Meio Ambiente, 2005. GONÇALVES, Neyde Maria Santos. Riscos e vulnerabilidades Ambientais: características e Perspectivas de abordagem. In: Estratégias ambientais e territoriais. LAGE, Creuza Santos, PROST, Catherine e BRAGA, Hilda (organizadoras). Salvador: UFBA, Mestrado em Geografia, 2006. (Coleção Estudos Ambientais e Ordenamento Territorial). (p. 65-84).
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