OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DE PORTO ALEGRE



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Transcrição:

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DE PORTO ALEGRE Análise do Mercado de Trabalho Formal em Porto Alegre Maio de 2012 Termo de Contrato Nº. 48918/2012 - Secretaria Municipal de Trabalho e Emprego (SMTE) Secretaria Municipal de Produção, Indústria e Comércio (SMIC) Prefeitura de Porto Alegre, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) e DIEESE JULHO DE 2012

EXPEDIENTE DA PREFEITURA DE PORTO ALEGRE SECRETARIA MUNICIPAL DE TRABALHO E EMPREGO (SMTE) E SECRETARIA MUNICIPAL DE PRODUÇÃO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO (SMIC) José Fortunati Prefeito do Município de Porto Alegre Pompeo de Matos Secretário Municipal do Trabalho e Emprego Omar Ferri Júnior Secretário Municipal da Produção, Indústria e Comércio Prefeitura de Porto Alegre Secretaria Municipal de Trabalho e Emprego (SMTE) Secretaria Municipal de Produção, Indústria e Comércio (SMIC) Praça Montevidéo, 10 Porto Alegre - Rio Grande do Sul CEP 90010-170 Telefone: (51) 3289-1350 / 3289-1352 Termo de Contrato Nº. 48918/2012 - Prefeitura do Município de Porto Alegre 2

EXPEDIENTE DO SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS - SEBRAE Presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae/RS Vitor Augusto Koch Diretor-Superintendente Leo José Borges Hainzenreder Diretor de Administração e Finanças Marco Antônio Kappel Ribeiro Diretor Técnico Marcelo de Oliveira Ribas SEBRAE Serviço Brasileiro de apoio às Micro e Pequenas Empresas Rua Sete de Setembro, 555 Centro Porto Alegre RS CEP 90010-190 Site: http://www.sebrae-rs.com.br Termo de Contrato Nº. 48918/2012 - Prefeitura do Município de Porto Alegre 3

EXPEDIENTE DO DEPARTAMENTO INTERSINDICAL DE ESTATÍSTICA E ESTUDOS SOCIOECONÔMICOS DIEESE Direção Técnica Clemente Ganz Lúcio Diretor Técnico Ademir Figueiredo Coordenador de Estudos e Desenvolvimento José Silvestre Prado de Oliveira Coordenador de Relações Sindicais Clemente Ganz Lúcio Coordenador de Pesquisas Nelson de Chueri Karam Coordenador de Educação Rosana de Freitas Coordenadora Administrativa e Financeira Coordenação Geral do Projeto Ademir Figueiredo Coordenador de Estudos e Desenvolvimento Angela Maria Schwengber Supervisora dos Observatórios do Trabalho Anelise Manganelli Técnica Responsável pelo Relatório Equipe Executora DIEESE DIEESE Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos Rua Aurora, 957 Centro São Paulo SP CEP 01209-001 Fone: (11) 3821 2199 Fax: (11) 3821 2179 E-mail: institucional@dieese.org.br Site: http://www.dieese.org.br Termo de Contrato Nº. 48918/2012 - Prefeitura do Município de Porto Alegre 4

ÍNDICE APRESENTAÇÃO... 6 INTRODUÇÃO... 7 1.COMPORTAMENTO DO SALDO DE VAGAS DE MAIO DE 2012... 9 2. COMPOSIÇÃO DO SALDO DE MAIO POR FAMÍLIAS OCUPACIONAIS EM PORTO ALEGRE... 18 CONSIDERAÇÕES FINAIS... 24 GLOSSÁRIO... 26 ANEXOS... 27 Termo de Contrato Nº. 48918/2012 - Prefeitura do Município de Porto Alegre 5

APRESENTAÇÃO O presente documento configura-se no relatório mensal intitulado: Análise do Mercado de Trabalho Formal em Porto Alegre Maio de 2012, produto previsto no plano de atividades do Observatório do Mercado de Trabalho de Porto Alegre, parceria entre o DIEESE, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) e a Prefeitura Municipal de Porto Alegre, através da Secretaria Municipal de Trabalho e Emprego (SMTE) e a Secretaria Municipal de Produção, Indústria e Comércio (SMIC). Este relatório tem por objetivo analisar o comportamento do mercado de trabalho formal celetista no município de Porto Alegre durante o mês de maio de 2012. Para o acompanhamento do movimento mensal do mercado de trabalho formal foram utilizados os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) do Ministério do Trabalho e Emprego MTE. O relatório se apresenta em duas partes além da apresentação, introdução e considerações finais. A primeira parte analisa o comportamento do saldo de vagas de maio no município de Porto Alegre, trazendo análises comparativas com outras capitais do país e da região Sul, em relação ao mesmo mês de anos anteriores e ao acumulado no ano. Já a segunda parte traz uma análise do comportamento dos admitidos e dos desligados em relação às famílias ocupacionais em destaque no mês, considerando questões como salário médio, tipos de admissão e desligamento, porte do estabelecimento e tempo de permanência no emprego. Termo de Contrato Nº. 48918/2012 - Prefeitura do Município de Porto Alegre 6

INTRODUÇÃO Fazendo uso de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho (CAGED/MTE) o presente relatório tem por objetivo analisar o saldo de vagas em Porto Alegre no mês de maio de 2012, comparativamente com o mesmo mês de anos anteriores e com os dados para o Brasil e região Sul. Também analisa o saldo acumulado para o ano 2012 no Brasil, em Porto Alegre e demais capitais brasileiras. Analisa ainda a participação por setores de atividade econômica, em comparação com o acumulado no mesmo período de 2011 para o munícipio. Em maio de 2012, o Brasil apresentou 139.679 novas vagas. No ano, este foi o segundo melhor desempenho, inferior apenas a abril. Nos meses de maio dos últimos dez anos, o saldo de empregos no país tem sido positivo, no entanto o ano de 2012 apresentou o segundo pior resultado encontrado atrás apenas de 2009. Sete dos oito setores de atividade econômica registraram aumento no saldo do emprego, e um deles registrou relativa estabilidade. O setor que se destacou foi a Agropecuária com a criação de 46.261 novos empregos. Para a região Sul encontrou-se o pior resultado para o ano: considerando os meses de janeiro a abril, a média de geração de novas vagas era de 42.000 a cada mês. Todavia, em maio há uma desaceleração (9.913 vagas) que representou um decréscimo de 23,6% em relação à média de 2012. Todas as grandes regiões brasileiras apresentaram desaceleração na geração do emprego, em comparação com o mesmo mês do ano anterior, exceto o Nordeste. No entanto, quando se analisa o acumulado do ano corrente, em comparação ao ano anterior, o Nordeste acumula maior eliminação de vagas com a extinção de 32.509 vagas. O Rio Grande do Sul, em maio de 2012, apresentou extinção de 3.332 postos de trabalho, pior resultado para o ano. Os meses de maio para o estado historicamente revelam retração no emprego, visto que, nos últimos dez anos somente os anos de 2008, 2010 e 2011 apresentaram saldo positivo. A Região Metropolitana de Porto Alegre registrou, em maio, a extinção de 25 postos de trabalho, sendo o segundo pior resultado nos últimos dez anos, atrás apenas do mês de maio de 2002, que havia eliminado 582 postos de trabalho. Vale ressaltar que nem diante dos efeitos da crise internacional de 2008/2009 sobre a atividade econômica interna sofrida pelo Brasil, a RMPA apresentou extinção de emprego. A capital gaúcha influenciou positivamente o emprego da RMPA e do Rio Grande do Sul, pois em maio apresentou a criação de 1.177 novas vagas e historicamente o mês de maio representa resultados positivos para Porto Alegre. Termo de Contrato Nº. 48918/2012 - Prefeitura do Município de Porto Alegre 7

Os setores que mais contribuíram para os resultados positivos da capital, no mês, foram o de Serviços (611) e a Construção Civil (538). Entre os subsetores destacaram-se positivamente os Serviços médicos, odontológicos e veterinários (545 novas vagas), seguidos por Ensino (111) e Comércio varejista (187). Entre as classes de atividade econômica com maior geração de empregos na capital, em maio, estão a Construção de Edifícios com 311 postos de trabalho, seguida de Atividades de Atendimento Hospitalar, com a geração de 299 vagas. Termo de Contrato Nº. 48918/2012 - Prefeitura do Município de Porto Alegre 8

1. COMPORTAMENTO DO SALDO DE VAGAS DE MAIO DE 2012 Para o Brasil maio apresentou o segundo pior resultado no saldo de vagas do ano; Em maio de 2012, de acordo com os dados divulgados pelo CAGED/MTE, o país apresentou saldo de 139.679 postos de trabalho, resultado de 1.785.075 admissões e 1.645.396 desligamentos. Este foi o segundo melhor desempenho para o ano de 2012, inferior apenas a abril que apresentou 216.974 novas vagas. No acumulado do ano, as contratações apresentaram alta de 2,32% em relação a dezembro de 2011 com o acréscimo de 877.909 postos de trabalho, sendo que, em 12 meses, o aumento foi de 1.607.209 vagas. No acumulado dos quatro primeiros meses foi registrado um acréscimo de 737.894 postos de trabalho, enquanto no mesmo período de 2011 foram 1.049.857 postos e em 2010 1.260.368. Nos meses de maio, o saldo de empregos tem sido positivo no Brasil. Considerando os últimos dez anos, o pior resultado encontrado é o de 2009, com 131.557 e o segundo pior é o de 2012 (Gráfico 01). GRÁFICO 01 Evolução do Saldo do emprego formal mensal Brasil, meses de maio de 2002 a 2012 Elaboração: DIEESE. Observatório do Trabalho de Porto Alegre Nota: Para maio de 2012, não há as declarações fora do prazo e os ajustes da base. Para o mês, sete dos oito setores de atividade econômica registraram alto nível de emprego, e um deles registrou relativa estabilidade. Os setores que mais contribuíram para o comportamento positivo no mês foram: Agricultura (46.261 postos), Serviços (44.587), Indústria de Transformação (20.299), Construção Civil (14.886) e Comércio (9.749 postos). A Administração pública apresentou um aumento de 2.660 postos e a Extrativa Mineral contabilizou 1.251 novas vagas. O Termo de Contrato Nº. 48918/2012 - Prefeitura do Município de Porto Alegre 9

setor de Serviços Industriais de Utilidade Pública foi o que registrou relativa estabilidade no mês com a extinção de 14 postos (Tabela 01). No acumulado no ano, por setor de atividade econômica, observa-se que o setor de Serviços teve a maior participação com 831.210 postos de trabalho, 48,3% do saldo, em seguida, figurou a Comércio, com 397.732 postos de trabalho e a Construção Civil, com 256.375 postos; contribuiu negativamente para o saldo a Agropecuária que entre os meses de junho de 2011 e maio de 2012 extinguiu 11.782 postos de trabalho (Tabela 01). TABELA 01 Saldo da movimentação do emprego formal segundo setor de atividade econômica Brasil, maio de 2011 e 2012, acumulado - Junho/2011 a Maio/2012 Setor de Atividade mai/12 Elaboração: DIEESE. Observatório do Trabalho de Porto Alegre Nas análises comparativas com o mesmo mês do ano anterior, nota-se uma redução na geração de vagas para quase todas as regiões, exceto para o Nordeste que em 2011 apresentou saldo 4.567 postos e em 2012 apresentou 5.357 vagas (Gráfico 02). 12 Meses Saldo Admitidos Desligados Saldo Admitidos Desligados Extrativa mineral 1.251 5.786-4.535 17.454 65.422-47.968 Indústria de transformação 20.299 333.120-312.821 92.560 3.952.911-3.860.351 Serviços Industr de Util Pública -14 8.975-8.989 7.396 104.477-97.081 Construção Civil 14.886 235.360-220.474 256.375 2.902.495-2.646.120 Comércio 9.749 398.385-388.636 397.732 5.073.201-4.675.469 Servicos 44.587 655.622-611.035 831.210 8.121.389-7.290.179 Administração Pública 2.660 8.893-6.233 16.264 116.559-100.295 Agropecuária 46.261 138.934-92.673-11.782 1.311.655-1.323.437 Total 139.679 1.785.075-1.645.396 1.607.209 21.648.109-20.040.900 GRÁFICO 02 Saldo da movimentação do emprego formal mensal Grandes Regiões, maio de 2011 e 2012 Termo de Contrato Nº. 48918/2012 - Prefeitura do Município de Porto Alegre 10

Em maio no Brasil, o setor de atividade econômica que se destacou na geração de emprego foi a Agropecuária (46.261). No acumulado, todas as grandes regiões brasileiras apresentaram redução no saldo de 2012 em relação a 2011, a maior redução foi no Nordeste, considerando que o saldo acumulado de 2011 resultou em 6.958 vagas, no mesmo período em 2012, o saldo revelou a extinção de 32.509 postos de trabalho. A Região Norte, em 2011, apresentou saldo de 35.556 e em 2012, saldo de 14.149 vagas. As Regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste apresentaram, respectivamente, saldo de 676.719, 216.230 e 114.394 em 2011, e em 2012 verificou-se para o Sudeste 469.600, para o Sul 178.081 e para o Centro-Oeste 108.573 novas vagas. Portanto, a única região que apresentou no acumulado de 2012 a extinção de vagas, em detrimento da geração de emprego, foi a Nordeste (Tabela 02). Na análise setorial para as grandes regiões brasileiras, verifica-se que o resultado na Agropecuária é fortemente influenciado pelo Sudeste, acompanhado do Nordeste. Na região Sul, o destaque está nos Serviços, no Norte os melhores resultados de emprego foram para a Construção Civil e no Centro-Oeste na Indústria de Transformação (Anexo 01). Entre as 27 capitais, nove apresentaram saldo maior no acumulado de janeiro a maio de 2012, em relação ao mesmo período de 2011, são elas: Rio Branco (AC), Boa Vista (RR), Belém (PA), Palmas (TO), São Luiz (MA), Natal (RN), João Pessoa (PB), Curitiba (PR) e Cuiabá (MT). Porto Alegre, no ranking da geração de emprego, tanto na análise do saldo acumulado como na análise do saldo mensal para os meses de maio, em 2010 ocupava o 10º lugar entre as capitais brasileiras e nos anos de 2011 e 2012 mantêm a 7º posição, em 2012 está atrás de São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR), Goiânia (GO) e Brasília (DF). Destaca-se a posição de Manaus (AM) na análise do acumulado, que em 2010 ocupou a 12º posição, em 2011 ocupou a 5º posição e em 2012 apareceu em último lugar na geração de emprego (Tabela 02). Em 2012, maio apresentou o pior resultado na geração de emprego para o Rio Grande do Sul (extinção de 3.332 postos de trabalho). De acordo com os dados constantes no Gráfico 03, o Rio Grande do Sul, em maio de 2012, apresentou extinção de 3.332 postos de trabalho. Os meses de maio para o Estado historicamente revelam retração no emprego, visto que, nos últimos dez anos somente os anos de 2008, 2010 e 2011 apresentaram saldo positivo. Termo de Contrato Nº. 48918/2012 - Prefeitura do Município de Porto Alegre 11

TABELA 02 Saldo do emprego formal Grandes Regiões e Capitais brasileiras, meses de maio e acumulado (jan. a mai.) 2010, 2011 e 2012 Região Capital mai/10 mai/11 mai/12 Acumulado 2010 Acumulado 2011 Acumulado 2012 Norte 11.959 4.567 5.357 48.108 35.556 14.149 Porto Velho - RO 2.131-1.015 1.645 10.782 3.521 210 Rio Branco - AC 348 157 644 1.001-229 738 Manaus - AM 2.728 2.613-1.028 10.514 16.602-2.861 Boa Vista - RR -89-585 -461 957-680 -415 Belém - PA 1.382 439 322 5.025 1.448 1.686 Macapá - AP -171 157-94 852 437 90 Palmas - TO 603 122 642 1.510 1.015 1.948 Outros Municípios 5.027 2.679 3.687 17.467 13.442 12.753 Nordeste 45.827 25.094 9.060 75.829 6.958-32.509 São Luiz - MA 1.556-806 480 6.642-4.261-450 Terezina - PI 1.487 767 41 4.846 2.017-55 Fortaleza - CE 5.030 2.153 1.014 17.052 13.068 4.562 Natal - RN 1.857-193 -60 6.568 153 1.333 João Pessoa - PB 1.171 393 610 3.502 2.277 2.308 Recife - PE 4.962 1.644-324 13.846 8.763 5.077 Maceió - AL 1.041 320 384 2.566 1.231-2.639 Aracaju - SE 479 559 200 4.523 3.255 2.993 Salvador - BA 3.306 2.834-430 14.217 7.330 5.850 Outros Municípios 24.938 17.423 7.145 2.067-26.875-51.488 Sudeste 189.501 174.836 101.876 770.189 676.719 469.600 Belo Horizonte - MG 8.247 5.218 3.389 31.166 28.825 26.380 Vitória - ES 889 1.090-429 3.973 2.624 875 Rio de Janeiro - RJ 9.262 6.740 3.972 39.319 35.462 27.983 São Paulo - SP 23.549 17.670 7.753 119.306 115.024 71.355 Outros Municípios 147.554 144.118 87.191 576.425 494.784 343.007 Sul 34.080 25.741 9.913 247.528 216.230 178.081 Curitiba - PR 4.414 2.853 2.184 22.530 17.750 18.547 Florianópolis - SC 827 1.710 840 2.937 1.501-461 Porto Alegre - RS 3.809 3.157 1.177 12.646 15.028 9.430 Outros Municípios 25.030 18.021 5.712 209.415 181.951 150.565 Centro-Oeste 16.674 21.829 13.473 118.714 114.394 108.573 Campo Grande - MS 1.378 2.072 955 4.338 5.496 4.554 Cuiabá - MT 404 304 172 3.637 1.972 3.284 Goiânia - GO 1.555 3.319 1.563 13.438 16.100 13.627 Brasília - DF 3.085 38 97 19.826 14.368 13.081 Outros Municípios 10.252 16.096 10.686 77.475 76.458 74.027 Total Brasil 139.679 737.894 252.067 1.049.857 298.041 1.260.368 Termo de Contrato Nº. 48918/2012 - Prefeitura do Município de Porto Alegre 12

Entre os 496 municípios do Rio Grande do Sul, mais da metade (277) apresentaram saldo negativo de vagas. Merecem destaque os municípios de Vacaria, com a extinção de 1.606 vagas, seguido por Caxias do Sul com a redução de 728 postos (esse município, em abril/2012, foi destaque positivo, com a geração de 903 vagas) e Triunfo com -419 vagas. Entre os municípios que contribuíram positivamente para a geração de vagas destacam-se Porto Alegre (1.177), Venâncio Aires (800) e Rio Grande (397). Neste ano, maio apresentou o pior resultado no saldo de vagas para o Rio Grande do Sul, visto que em média ao final de cada mês o resultado era de 13.469 novos postos; em maio se verificou a extinção de 3.332 postos de trabalho (Anexo 02). GRÁFICO 03 Evolução do saldo do emprego formal mensal Rio Grande do Sul, maio de 2002 a 2012 Fonte: MTE, CAGED A Região Metropolitana de Porto Alegre registrou, em maio, a extinção de 25 postos de trabalho sendo o segundo pior resultado para os meses de maio desde 2002 (Anexo 03). Já a capital gaúcha contribuiu positivamente para geração de emprego no Estado e na Região Metropolitana, com um saldo de 1.177 novos postos, resultado de 28.441 admissões e 27.264 demissões. Contudo, esse resultado foi 2,6 vezes menor do que o verificado no mês anterior (abril de 2012). Porto Alegre, em geral, apresentou saldo positivo nos meses de maio nos últimos dez anos, exceto em 2003, quando teve a extinção de 98 vagas (Gráfico 04). Termo de Contrato Nº. 48918/2012 - Prefeitura do Município de Porto Alegre 13

GRÁFICO 04 Evolução do saldo do emprego formal mensal Porto Alegre, maio de 2002 a 2012 Fonte: MTE/CAGED. Em relação aos meses de abril, maio demonstra retração de vagas em oito dos dez anos analisados (Anexo 04). E em comparação (maio de 2011 e maio de 2012) às outras duas capitais da região Sul, Porto Alegre é a que possui maior redução relativa com retração na geração de vagas de 62,7%, enquanto Curitiba apresentou redução no crescimento de 23,4% e Florianópolis de 50,9% (Anexo 05). Através do saldo acumulado de vagas, é possível notar que este tem apresentado uma tendência crescente, embora inferior aos dois anos anteriores. Nessa base de comparação, observa-se que a desaceleração no crescimento não é típica para o mês, merecendo atenção (Gráfico 05). O saldo acumulado de janeiro a maio em 2012 apresentou resultado de 9.430 novos postos, enquanto em 2011 para o mesmo período foram 14.804 novas vagas. Entre os setores de atividade econômica na Região Metropolitana de Porto Alegre destaca-se negativamente a Indústria de Transformação, que apresentou a extinção de 1.390 postos, setor que acumula saldo negativo de 2.955 vagas nos últimos doze meses (Anexo 06). No Rio Grande do Sul, o saldo negativo de vagas no mês é fortemente influenciado pelos setores da Agropecuária (-3.621) e Indústria da Transformação (-2.025); dos oito setores de atividade econômica, cinco apresentaram resultados negativos no Estado (Anexo 06). Termo de Contrato Nº. 48918/2012 - Prefeitura do Município de Porto Alegre 14

GRÁFICO 05 Evolução do saldo do emprego formal acumulado Porto Alegre, de 2002 a 2012 Fonte: MTE/CAGED. Na capital gaúcha, os setores que mais contribuíram para os resultados positivos no mês foram o de Serviços (611) e a Construção Civil (538), conforme a Tabela 04. Por outro lado, os setores da Indústria de Transformação, Serviços Industriais de Utilidade Pública e Administração Pública contribuíram negativamente para o saldo, com a extinção total de 171 postos de trabalho. O Comércio gerou 193 vagas, seguido da Agropecuária com 5 postos e Extrativa mineral com uma vaga. Na análise do saldo acumulado por subsetor (janeiro a maio/2012) em Porto Alegre, em comparação ao mesmo período do ano anterior, verificam-se em termos absolutos que os subsetores que mais acumulam retração na geração de emprego são os setores de Comércio e Administração de imóveis, valores mobiliários, serviços técnicos (-1.184), seguidos pelos Serviços de alojamento, alimentação, reparação, manutenção, redação (-745) e Indústria do material elétrico e de comunicações (-636 vagas). Em termos relativos os setores que apresentaram maior desaceleração foram: Indústria do papel, papelão, editorial e gráfica (-236,6%), seguida pela Agricultura, silvicultura, criação de animais, extrativismo vegetal (-110%) e a Indústria de produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico (-95,1%). Os subsetores que se destacam positivamente são os Serviços médicos, odontológicos e veterinários (545 novas vagas), seguidos por Ensino (111) e Comércio varejista (187) (Tabela 04). Termo de Contrato Nº. 48918/2012 - Prefeitura do Município de Porto Alegre 15

TABELA 04 Saldo da movimentação do emprego formal segundo setor de atividade Porto Alegre, maio de 2011 e 2012, janeiro a maio de 2011 e 2012 Acumulado Acumulado Var. Var. Setor e subsetor de atividade mai-11 mai-12 Acumulado Acumulado 2011 2012 absoluta relativa (%) Extrativa mineral 6 1 20 14-6 -30,0 Indústria de transformação 452-137 2.003 46-1.957-97,7 Indústria de produtos minerais nao metálicos 19 14 65 23-42 -64,6 Indústria metalúrgica 12-36 160 61-99 -61,9 Indústria mecânica -64-16 94-159 -253-59,1 Indústria do material elétrico e de comunicaçoes 206-15 666 30-636 -95,5 Indústria do material de transporte 41-19 89 23-66 -74,2 Indústria da madeira e do mobiliário 19-3 30-32 -62-93,8 Indústria do papel, papelao, editorial e gráfica -9-88 -41-138 -97-236,6 Ind. da borracha, fumo, couros, peles, similares, ind. diversas 90 75 344 155-189 -54,9 Ind. química de produtos farmacêuticos, veterinários, perfumaria, 53 44 87 52-35 -40,2 Indústria têxtil do vestuário e artefatos de tecidos -17-6 73 13-60 -82,2 Indústria de calçados 1-3 -10-4 6 60,0 Indústria de produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico 101-84 446 22-424 -95,1 Serviços industriais de utilidade pública 12-20 133-249 -382-53,4 Construçao civil 1.123 538 2.866 1.257-1.609-56,1 Comércio 284 193 610 588-22 -3,6 Comércio varejista 192 224 170 357 187 110,0 Comércio atacadista 92-31 440 231-209 -47,5 Serviços 1.258 611 9.378 7.770-1.608-17,1 Instituiçoes de crédito, seguros e capitalizaçao 12 49 232 131-101 -43,5 Com. e administraçao de imóveis, valores mobiliários, serv. técnico... 240-489 3.236 2.052-1.184-36,6 Transportes e comunicaçoes 252 111 788 554-234 -29,7 Serv. de alojamento, alimentaçao, reparaçao, manutençao, redaçao, r... 458 501 3.778 3.033-745 -19,7 Serviços médicos, odontológicos e veterinários 217 312 264 809 545 206,4 Ensino 79 127 1.080 1.191 111 10,3 Administraçao pública -11-14 -26 44 70 59,1 Agricultura, silvicultura, criaçao de animais, extrativismo vegetal... 33 5 44-40 -84-110,0 Total 3.157 1.177 15.028 9.430-5.598-37,3 Na análise do saldo de vagas por classe de atividade econômica 1, verifica-se que 57,1% de todas as 525 classes de atividade tiveram saldo negativo. As dez maiores classes de atividade econômica contribuíram com a geração líquida de 1.364 postos de trabalho em maio de 2012, enquanto as demais tiveram saldo de 954 postos. A Construção de Edifícios foi à classe de atividade econômica que somou maior saldo no mês, com 311 postos de trabalho, seguida de Atividades de Atendimento Hospitalar, com a geração de 299 vagas. Por outro lado, entre as que apresentam maior número de extinção de vagas, em maio, estão as Atividades de Tele atendimento (-493 vagas), seguidas pelas empresas de Locação de Mão-De-Obra Temporária (-143) (Tabela 05). 1 Refere-se à classe CNAE Classificação Nacional da Atividade Econômica. Termo de Contrato Nº. 48918/2012 - Prefeitura do Município de Porto Alegre 16

TABELA 05 10 maiores saldos positivos e negativos de empregos das classes de atividade econômica Porto Alegre, maio de 2011 e 2012 Ranking CNAE 2.0 Classe mai/11 mai/12 1º Construção de Edifícios 661 311 2º Atividades de Atendimento Hospitalar 185 299 3º Atividades de Organizações Sindicais 9 117 4º Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos para Uso Humano e Veterinário 53 115 5º Comércio Varejista de Artigos do Vestuário e Acessórios -38 101 6º Limpeza em Prédios e em Domicílios 114 99 7º Serviços de Engenharia 116 89 8º Serviços Especializados para Construção não Especificados Anteriormente 70 79 9º Atividades de Televisão Aberta 6 78 10º Fabricação de Aparelhos e Equipamentos de Medida, Teste e Controle 67 76 Subtotal das 10 Classes de atividade econômica maior saldo 1.243 1.364 1º Atividades de Teleatendimento -571-493 2º Locação de Mão-De-Obra Temporária 0-143 3º Serviços de Catering, Bufê e Outros Serviços de Comida Preparada 147-86 4º Atividades de Vigilância e Segurança Privada 160-76 5º Atividades de Serviços Prestados Principalmente às Empresas não Especificadas Anteriormente 35-75 6º Obras de Instalações em Construções não Especificadas Anteriormente -7-74 7º Comércio Varejista Especializado de Equipamentos e Suprimentos de Informática 26-52 8º Atividades de Consultoria em Gestão Empresarial -27-49 9º Incorporação de Empreendimentos Imobiliários 83-48 10º Atividades Auxiliares dos Transportes Aéreos 5-45 Subtotal das 10 Classes de atividade econômica menor saldo -149-1.141 Demais Classes de atividade econômica 2.063 954 Total 3.157 1.177 Nota: Ordenado por maio de 2012. Termo de Contrato Nº. 48918/2012 - Prefeitura do Município de Porto Alegre 17

2. COMPOSIÇÃO DO SALDO DE MAIO POR FAMÍLIAS OCUPACIONAIS EM PORTO ALEGRE As dez famílias com maior saldo concentraram, em maio de 2012, 1.374 postos de trabalho, e as dez famílias com maior extinção de postos de trabalho apresentaram a redução de 916 postos. As famílias ocupacionais com maior saldo no mês foram os Ajudantes de obras civis, que contaram com 341 novas vagas, seguidos dos Vendedores e demonstradores em lojas ou mercados (244 postos) - que pelo segundo mês consecutivo aparecem na segunda posição no ranking (em abril apresentou 377 novas vagas) - e na terceira posição, aparecem os Garçons, barmen, copeiros e sommeliers (188) (Tabela 06). TABELA 06 Saldo mensal das famílias ocupacionais com maior e menor saldo de vagas Porto Alegre, maio de 2012 Ranking Família Ocupacional mai/12 1º Ajudantes de Obras Civis 341 2º Vendedores e Demonstradores em Lojas ou Mercados 244 3º Garcons, Barmen, Copeiros e Sommeliers 188 4º Tecnicos e Auxiliares de Enfermagem 122 5º Trabalhadores nos Servicos de Manutencao de Edificacoes 110 6º Trabalhadores nos Servicos de Manutencao e Conservacao de Edificios e Logradouros 106 7º Trabalhadores de Instalacoes Eletricas 93 8º Trabalhadores de Embalagem e de Etiquetagem 63 9º Montadores de Equipamentos Eletro-Eletronicos 56 10º Continuos 51 Subtotal das 10 famílias com maior saldo de vagas 1.374 1º Escriturarios em Geral, Agentes, Assistentes e Auxiliares Administrativos -271 2º Telefonistas -209 3º Cozinheiros -81 4º Cobradores e Afins -70 5º Vigilantes e Guardas de Seguranca -59 6º Escriturarios de Apoio À Producao -54 7º Mecanicos de Manutencao de Maquinas Industriais -51 8º Supervisores de Vendas e de Prestacao de Servicos -43 9º Gerentes de Operacoes Comerciais e de Reparacao -40 10º Supervisores de Servicos Administrativos (Exceto Contabilidade, Financas e Controle) -38 Subtotal das 10 famílias com menor saldo de vagas -916 Demais famílias 719 Total 1.177 Na análise das famílias ocupacionais que apresentaram maior extinção de vagas, estão os Escriturários em geral, agentes, assistentes e auxiliares administrativos, com a eliminação de 271 Termo de Contrato Nº. 48918/2012 - Prefeitura do Município de Porto Alegre 18

postos, seguidos das Telefonistas que contaram com a extinção de 209 empregos e dos Cozinheiros com a redução de 81 vagas. Os estabelecimentos com até 4 empregados foram responsáveis por 86% das novas vagas de trabalho. De acordo com o tamanho dos estabelecimentos, observa-se que a faixa de tamanho que concentrou maior saldo de vagas (1.009) foram aqueles com até 4 empregados, que participaram com 86% do total das novas vagas. Aqueles estabelecimentos que abrangem 1.000 vínculos ou mais foram os que mais contribuíram negativamente: redução de 382 vagas de emprego. Portanto, entre as 10 famílias de maior saldo, os destaques na geração de empregos foram para as empresas com até 4 empregados e para aquelas que possuem entre 100 e 249 vínculos (Tabela 07). Ressalta-se a concentração das novas vagas para Vendedores e demonstradores em lojas ou mercados e garçons, barmen, copeiros e sommeliers nos estabelecimentos de até 4 vínculos; os Técnicos e auxiliares de enfermagem nas empresas de 1.000 empregados ou mais e os Montadores de equipamentos eletroeletrônicos nos estabelecimentos que possuem entre 500 e 999 vínculos. Para este último caso, vale destacar que os empregos estão concentrados (56 vagas) no subsetor da Indústria da borracha, fumo, couros, peles, similares, indústrias diversas, que contribuiu positivamente para o saldo, e não na indústria de material elétrico e de comunicações que apresentou saldo negativo no mês, na capital (Tabela 07). TABELA 07 Distribuição absoluta do saldo das dez famílias ocupacionais de maior saldo positivo por tamanho de estabelecimento. Porto Alegre, maio de 2012 Ranking Família Ocupacional ATÉ 4 DE 5 A 9 Total 1.009 32-129 91 8 402 216-70 -382 1.177 DE 10 A 19 DE 20 A 49 DE 50 A 99 DE 100 A 249 DE 250 A 499 DE 500 A 999 1000 OU MAIS 1º Ajudantes de Obras Civis 106 19 17 54 28 98 50-34 3 341 2º Vendedores e Demonstradores em Lojas ou Mercados 139 20-38 67-11 28 11 42-14 244 3º Garcons, Barmen, Copeiros e Sommeliers 107 9-27 5 67 0-3 1 29 188 4º Tecnicos e Auxiliares de Enfermagem 13 11-14 7 1 0-2 15 91 122 5º Trabalhadores nos Serv.de Manut de Edificacoes -26 28 4 8-23 43 26 10 40 110 6º Trabalhadores nos Serv.de Manut e Conserv. de Edificios e 14 Logradouros 0 30-8 8-8 22 25 23 106 7º Trabalhadores de Instalacoes Eletricas 13 17-1 7-5 44 1 12 5 93 8º Trabalhadores de Embalagem e de Etiquetagem 2-1 1 5-5 21 15 14 11 63 9º Montadores de Equipamentos Eletro-Eletronicos 1 0-5 -5 2 3 1 59 0 56 10º Continuos 9 6 1 15-3 -1 19 0 5 51 Subtotal das 10 famílias 378 109-32 155 59 228 140 144 193 1.374 Demais famílias 631-77 -97-64 -51 174 76-214 -575-197 Total Termo de Contrato Nº. 48918/2012 - Prefeitura do Município de Porto Alegre 19

Em maio o salário médio de admissão na capital gaúcha foi de R$ 971 Em maio, a admissão de 28.441 trabalhadores gerou uma massa salarial de R$ 27.619.161 e um salário médio de R$ 971. Para os 27.264 trabalhadores desligados, a massa salarial foi de R$ 28.250.691 e o salário médio de R$ 1.036. Das dez famílias ocupacionais de maior saldo, o menor salário identificado foi para os contínuos, que foram contratados com um salário médio de R$ 582, contudo convém ressaltar que 54,9% dessas admissões foram firmadas com carga horária inferior a 41 horas semanais (Anexo 07). O segundo menor salário identificado foi para os Trabalhadores de embalagem e de etiquetagem que são contratados com salário médio de R$ 634, nesse caso a carga horária contratual predominante é aquela igual ou maior a 41horas por semana (Anexo 07), representando 80,8% dos trabalhadores dessa família. Ainda na análise das dez famílias com maior geração de vagas no mês, verifica-se que os Técnicos e auxiliares de enfermagem possuem alguma vantagem na remuneração, visto que recebem 44% acima da média salarial das admissões na capital gaúcha, e adiciona-se o fato de que das 419 admissões nessa família, 335 possuem carga horária inferior às 41h horas semanais (fato característico para essa categoria, em que é comum os trabalhadores possuírem mais de um vínculo de emprego), nota-se também que entre essa família, os salários médios de admissão (R$ 1.398) são maiores que os salários médios de desligamento (R$ 1.315) (Tabela 08). TABELA 08 Salário médio de admitidos e desligados nas dez famílias ocupacionais de maior saldo Porto Alegre, maio de 2012 Admitidos Desligados Família Ocupacional Massa (%) Salário Massa (%) Salário Vínculos Vínculos Salarial (R$) Massa médio (R$) Salarial (R$) Massa médio (R$) Ajudantes de Obras Civis 1.343 1.016.926 3,7 757 1.002 759.609 2,7 758 Vendedores e Demonstradores em Lojas ou Mercados 3.455 2.700.128 9,8 782 3.211 2.741.194 9,7 854 Garcons, Barmen, Copeiros e Sommeliers 1.473 987.709 3,6 671 1.285 899.489 3,2 700 Tecnicos e Auxiliares de Enfermagem 419 585.944 2,1 1.398 297 390.682 1,4 1.315 Trabalhadores nos Servicos de Manutencao de Edificacoes 1.591 1.078.609 3,9 678 1.481 1.005.169 3,6 679 Trabalhadores nos Servicos de Manutencao e Conservacao de Edificios 832 e Logradouros 579.069 2,1 696 726 514.281 1,8 708 Trabalhadores de Instalacoes Eletricas 191 171.878 0,6 900 98 104.241 0,4 1.064 Trabalhadores de Embalagem e de Etiquetagem 292 185.200 0,7 634 229 146.389 0,5 639 Montadores de Equipamentos Eletro-Eletronicos 109 91.695 0,3 841 53 63.126 0,2 1.191 Continuos 164 95.469 0,3 582 113 73.312 0,3 649 Subtotal das 10 famílias 9.869 7.492.627 759 8.495 6.697.492 788 Demais Famílias 18.572 20.126.534 1.084 18.769 21.553.199 1.148 Total 28.441 27.619.161 971 27.264 28.250.691 1.036 Termo de Contrato Nº. 48918/2012 - Prefeitura do Município de Porto Alegre 20

Em maio, as ocupações de Contínuos e Garçons destacam-se pelas oportunidades de primeiro emprego. Na análise dos tipos de admissão, observa-se no saldo de maio, acompanhando meses anteriores a predominância das admissões por reemprego (90,8%), seguidas das admissões por primeiro emprego (8,4%). As admissões por contrato de trabalho com prazo determinado representaram 0,8% das contratações do mês. Entre as famílias ocupacionais com maior saldo, o reemprego destaca-se nas admissões dos Trabalhadores de instalações elétricas (97,9%) e Montadores de equipamentos eletroeletrônicos, (96,3%). Entre aquelas famílias que se destacaram por propiciar oportunidades de trabalho a aqueles que não possuem experiência profissional, estão os Contínuos, onde 25% são admitidos no primeiro emprego, seguidos dos Garçons, barmen, copeiros e sommeliers, onde 19,9% foram contratados nessa modalidade. (Tabela 09). TABELA 09 Tipo de admissão das dez famílias ocupacionais de maior saldo Porto Alegre, maio de 2012 Família Ocupacional Primeiro Reemprego Reintegração Contrato Por Prazo Emprego Determinado Ajudantes de Obras Civis 7,1 92,9 - - 100,0 Vendedores e Demonstradores em Lojas ou Mercados 7,3 91,7 0,0 0,9 100,0 Garcons, Barmen, Copeiros e Sommeliers 19,9 79,7-0,4 100,0 Tecnicos e Auxiliares de Enfermagem 2,9 85,7 0,7 10,7 100,0 Trabalhadores nos Servicos de Manutencao de Edificacoes 6,6 93,3-0,1 100,0 Trabalhadores nos Servicos de Manutencao e Conservacao de Edificios 5,9 e Logradouros 93,4 0,1 0,6 100,0 Trabalhadores de Instalacoes Eletricas 2,1 97,9 - - 100,0 Trabalhadores de Embalagem e de Etiquetagem 13,7 86,3 - - 100,0 Montadores de Equipamentos Eletro-Eletronicos 3,7 96,3 - - 100,0 Continuos 25,6 74,4 - - 100,0 Subtotal das 10 famílias 9,1 89,9 0,1 0,9 100,0 Demais famílias 8,1 91,2 0,0 0,7 100,0 Total 8,4 90,8 0,0 0,8 100,0 Total Os desligamentos por iniciativa do empregador sem justa causa representaram, em maio, 43,5% dos desligamentos ocorridos em Porto Alegre, já os pedidos de desligamento (iniciativa do empregado) representaram 34,6%. Entre as famílias ocupacionais que apresentaram maior extinção de empregos no mês, verifica-se que 49,8% dos desligamentos foram por iniciativa do empregador e 31,5% por iniciativa do Termo de Contrato Nº. 48918/2012 - Prefeitura do Município de Porto Alegre 21

empregado. Chama atenção o percentual relativo aos desligamentos por inciativa do empregador entre os Supervisores de vendas e de prestação de serviços (68,7%) e entre os Gerentes de operações comerciais e de reparação, que representaram 60,6%. Buscando identificar o setor que estavam alocados esses ocupados, constatou-se que os Supervisores de vendas e de prestação de serviços, desligados estavam pulverizados em 59 classes de atividade econômica, e os Gerentes de operações comerciais e de reparação apresentaram uma pequena concentração (21,9%) na atividade econômica do Comércio Varejista de Mercadorias em Geral, com Predominância de Produtos Alimentícios - hipermercados e supermercados. Entre os desligamentos por iniciativa do empregador com justa causa, verifica-se uma média de 2,2%, por esse motivo, no entanto entre as Telefonistas a média encontrada foi de 5,7%. As Telefonistas e os Cobradores e afins destacam-se em relação à média por pedido de demissão (34,6%), onde corresponde a 53,9% e 49,2% respectivamente. Na análise dos desligamentos por término de contrato, ou seja, quando finda o período experimental, verifica-se que a média é de 18,2% dos desligamentos nessa modalidade, no entanto em maio, entre os Mecânicos de manutenção de maquinas industriais, encontrou-se 44% do total de desligamentos. Os Escriturários de apoio à produção destacaram-se em decorrência das demissões por término de contrato por prazo determinado, onde correspondeu 20,9% dos desligamentos no mês, enquanto a média encontrada foi de 1,3% (Tabela 10). TABELA 10 Tipo de desligamento das dez famílias ocupacionais de maior saldo Porto Alegre, maio de 2012 Desligamento Desligamento Desligamento Término Término Outros Total por Demissão por Contrato CBO 2002 Família Demissão de Trabalho sem Justa com Justa Prazo Causa Causa a Pedido Contrato Determinado Ajudantes de Obras Civis 40,1 3,7 28,3 26,7 0,8 0,3 100,0 Vendedores e Demonstradores em Lojas ou Mercados 40,5 2,0 36,0 20,7 0,7 0,1 100,0 Garcons, Barmen, Copeiros e Sommeliers 36,5 3,7 35,8 22,4 1,6-100,0 Tecnicos e Auxiliares de Enfermagem 22,9 1,0 55,6 15,5 4,0 1,0 100,0 Trabalhadores nos Servicos de Manutencao de Edificacoes 33,6 3,0 37,3 25,0 0,8 0,2 100,0 Trabalhadores nos Servicos de Manutencao e Conservacao de Edificios 40,1 e Logradouros 2,1 33,7 19,8 4,0 0,3 100,0 Trabalhadores de Instalacoes Eletricas 46,9 2,0 28,6 20,4 2,0-100,0 Trabalhadores de Embalagem e de Etiquetagem 21,0 2,2 44,5 32,3 - - 100,0 Montadores de Equipamentos Eletro-Eletronicos 60,4-37,7 1,9 - - 100,0 Continuos 45,1 2,7 29,2 12,4 9,7 0,9 100,0 Subtotal das 10 famílias 37,7 2,6 35,9 22,2 1,4 0,2 100,0 Demais famílias 46,1 2,0 34,1 16,4 1,2 0,2 100,0 Total 43,5 2,2 34,6 18,2 1,3 0,2 100,0 Ainda na análise da extinção das vagas em Porto Alegre, pode-se notar diante do cruzamento entre ocupação versus classe de atividade econômica que os Escriturários em geral, agentes, assistentes e Termo de Contrato Nº. 48918/2012 - Prefeitura do Município de Porto Alegre 22

auxiliares administrativos, Telefonistas e Cobradores e afins, tiveram concentração dos desligamentos na atividade de econômica de Atividades de Tele atendimento. 27% dos desligamentos ocorridos em maio foram de trabalhadores que possuíam menos de três meses no último emprego Dos desligamentos ocorridos em maio, em Porto Alegre, 27,0% foram entre aqueles trabalhadores que possuíam menos de três meses no emprego, ou seja, em geral não ultrapassaram o período experimental. Adicionalmente verifica-se que 46,5% dos desligamentos ocorreram entre aqueles trabalhadores que possuíam menos de seis meses no emprego (Tabela 11). Entre as famílias ocupacionais que apontaram maior extinção de vagas, merece atenção as Telefonistas onde 72,8% tinham menos de seis meses no último vínculo, e 82,8% tinham menos de um ano, enquanto em média para Porto Alegre, foram respectivamente 13,3% e 64,5%. Os Escriturários de apoio à produção também demonstram distanciamento da média, já que 43,2% ocorreram com menos de três meses no emprego (Tabela 11). TABELA 11 Tempo de permanência no emprego (meses) das dez famílias ocupacionais de maior saldo Porto Alegre, maio de 2012 1,0 a 3,0 a 6,0 a 12,0 a 24,0 a 36,0 a 60,0 a 120,0 ou CBO 2002 Família Total 2,9 5,9 11,9 23,9 35,9 59,9 119,9 Mais Escriturarios em Geral, Agentes, Assistentes e Auxiliares Administrativos 12,5 12,2 22,6 24,0 12,5 9,4 4,5 2,2 100,0 Telefonistas 47,4 25,3 10,1 7,6 3,8 3,3 1,4 1,1 100,0 Cozinheiros 30,1 18,4 15,8 14,5 8,4 6,8 4,0 2,1 100,0 Cobradores e Afins 35,2 22,7 19,2 15,4 4,5 1,8 0,8 0,4 100,0 Vigilantes e Guardas de Seguranca 22,8 14,5 13,4 20,0 9,0 9,0 7,7 3,5 100,0 Escriturarios de Apoio À Producao 43,2 13,6 16,0 11,2 5,9 3,6 4,1 2,4 100,0 Mecanicos de Manutencao de Maquinas Industriais 16,9 9,0 33,7 19,1 12,4-4,5 4,5 100,0 Supervisores de Vendas e de Prestacao de Servicos 11,2 11,2 21,4 24,5 10,2 12,2 7,1 2,0 100,0 Gerentes de Operacoes Comerciais e de Reparacao 14,5 12,5 25,7 13,2 11,2 11,2 5,3 6,6 100,0 Supervisores de Servicos Administrativos (Exceto Contabilidade, Financas e 19,9 Controle) 7,3 13,2 17,9 11,3 12,6 9,3 8,6 100,0 Subtotal das Famílias 21,5 14,9 19,5 19,6 10,0 7,8 4,4 2,4 100,0 Demais Famílias 53,7 13,6 10,0 8,5 7,0 3,1 2,6 1,6 100,0 Total 52,5 13,3 9,6 8,9 7,6 3,5 2,9 1,7 100,0 Termo de Contrato Nº. 48918/2012 - Prefeitura do Município de Porto Alegre 23

CONSIDERAÇÕES FINAIS Em maio de 2012, o saldo da movimentação do emprego formal em Porto Alegre foi positivo, embora tenha apresentado desempenho inferior ao mesmo mês do ano anterior, e ao mês imediatamente anterior. Todavia, a capital colabora positivamente para o cenário do mercado de trabalho (com saldo positivo de vagas), ao passo que o Estado e a Região Metropolitana apresentaram extinção de emprego. No contexto nacional, sete dos oito setores de atividade econômica apresentaram saldo positivo de emprego e um deles apresentou estabilidade. Em Porto Alegre, o setor de Serviços e a Construção Civil tiveram destaque no total das novas vagas. Entre as dez classes de atividade econômica que mais contribuíram com o saldo positivo de emprego estão a Construção de Edifícios (311 vagas), seguida das Atividades de Atendimento Hospitalar, com a geração de 299 vagas. Por outro lado, as que contribuíram para a desaceleração do crescimento das vagas são as Atividades de Tele atendimento (-493 vagas), seguidas por aquelas empresas de Locação de mão-de-obra temporária (- 143). As dez famílias ocupacionais com maior saldo positivo concentraram, em maio de 2012, 1.374 postos de trabalho, enquanto as demais famílias representaram a ordem de 719 postos de trabalho. As famílias ocupacionais com maior saldo foram os Ajudantes de obras civis, que contaram com 341 novas vagas, seguidos dos Vendedores e demonstradores em lojas ou mercados (244 postos) e os Garçons, barmen, copeiros e sommeliers (188). Na análise das famílias ocupacionais que apresentação maior extinção de vagas estão os Escriturários em geral, agentes, assistentes e auxiliares administrativos, com a eliminação de 271 postos, seguidos das Telefonistas que contaram com a extinção de 209 empregos e dos Cozinheiros com a redução de 81 vagas. Os estabelecimentos responsáveis pela maior parte da geração dos novos empregos foram aqueles com até 4 empregados, responsáveis por 86,0% das novas vagas. Por outro lado, as empresas com 1.000 ou mais vínculos foram responsáveis pela retração do emprego, com a eliminação de 382 postos de trabalho. As admissões no mês de maio de 2012, na capital, ocorreram majoritariamente por reemprego (90,8%); o salário médio dessas admissões foi de R$ 971. Na análise dos desligamentos, verifica-se que 34,6% ocorrem a pedido do trabalhador e 43,5% por iniciativa do empregador sem justa causa. Termo de Contrato Nº. 48918/2012 - Prefeitura do Município de Porto Alegre 24

Adicionalmente, observou-se que em 27,0% dos desligamentos o trabalhador possui menos de três meses no emprego. Em maio, a admissão de 28.441 trabalhadores gerou uma massa salarial de R$ 27.619.161 e um salário médio de R$ 971. Para os 27.264 trabalhadores desligados, a massa salarial foi de R$ 28.250.691 e o salário médio de R$ 1.036. As admissões foram registradas por reemprego, em sua maioria, no entanto destacaram-se as famílias ocupacionais de Contínuos e Garçons, barmen, copeiros e sommeliers pela contribuição positiva na admissão por primeiro emprego. Entre as famílias ocupacionais com maior extinção de vagas, identificou-se uma concentração por pedido de demissão entre as Telefonistas (53,9%) e os Cobradores e afins (49,2%) enquanto a média foi 34,6%. A análise do mercado formal para o mês indica a necessidade de manter-se o monitoramento do saldo do emprego e dos demais componentes da movimentação do emprego, como famílias ocupacionais, admissões, desligamentos, e outros. Sobretudo, diante da presente análise, foi possível perceber que o mercado de trabalho de Porto Alegre, sofreu uma desaceleração no crescimento do emprego em maio, contudo com influência do contexto nacional e estadual. Os setores de Serviço e Construção Civil contribuíram positivamente para a capital, revelando os saldos positivos para as ocupações que os compõem. Além disso, merece alguma atenção o segmento composto pela classe de atividade econômica de Atividades de tele atendimento, na medida em que esta foi destaque negativo entre as atividades econômicas na geração de emprego e aparece como empregadora de grande parte das famílias ocupacionais que apresentaram expressiva perda de postos de trabalho. As famílias ocupacionais com maior geração de vagas são capazes de indicar maior necessidade de qualificação e intermediação e destacam-se os Ajudantes de obras civis e os Vendedores e demonstradores em lojas ou mercados, embora o acompanhamento mensal faça-se necessário para aprimorar a crítica que envolve eventuais sazonalidades setoriais; portanto, obter o acompanhamento do mercado de trabalho Porto Alegrense deve contribuir com as condições necessárias para a tomada de ação por parte dos atores sociais. Termo de Contrato Nº. 48918/2012 - Prefeitura do Município de Porto Alegre 25

GLOSSÁRIO Atividade econômica: Conjunto de unidades de produção caracterizado pelo produto produzido, classificado conforme sua produção principal. O IBGE possui, dentre outras, uma classificação de nove setores de atividade econômica: extrativa mineral; indústria de transformação; serviços industriais de utilidade pública; construção civil; comércio; serviços; administração pública; agropecuária, extrativa vegetal, caça e pesca; e outros. CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados): É um registro administrativo do Ministério do Trabalho e Emprego, de periodicidade mensal e que contém as declarações de estabelecimentos com movimentação (admissões ou desligamentos) prestada até o dia 7 do mês subsequente à movimentação. CBO (Classificação Brasileira de Ocupações): é o documento que reconhece, nomeia e codifica os títulos e descreve as características das ocupações do mercado de trabalho brasileiro. Foi instituída pela portaria ministerial nº. 397, de 9 de outubro de 2002, e tem por finalidade a identificação das ocupações no mercado de trabalho, para fins classificatórios junto aos registros administrativos e domiciliares. CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas): É um instrumento padrão de classificação para identificação das unidades produtivas do Brasil, sob o enfoque das atividades econômicas existentes. É desenvolvida sob a coordenação do IBGE, de forma compatível com a International Standard Industrial Classification ISIC, terceira revisão aprovada pela Comissão de Estatística das Nações Unidas em 1989 e recomendada como instrumento de harmonização das informações econômicas em âmbito internacional. Estoque do emprego: número de empregos ou vínculos formais nos estabelecimentos do município, da região metropolitana ou do Estado. Família ocupacional: cada família ocupacional constitui um conjunto de ocupações similares correspondente a um domínio de trabalho mais amplo que aquele da ocupação. INPC: Índice Nacional de Preços ao Consumidor é medido pelo IBGE em 11 capitais brasileiras. Consideram-se apenas famílias com renda entre 1 e 8 salários mínimos. RAIS (Relação Anual de Informações Sociais): é um Registro Administrativo, de periodicidade anual, criada com a finalidade de suprir as necessidades de controle, de estatísticas e de informações às entidades governamentais da área social. Constitui um instrumento imprescindível para o cumprimento das normas legais, como também é de fundamental importância para o acompanhamento e a caracterização do mercado de trabalho formal. Saldo do emprego: resultado da diferença entre admissões e desligamentos nos estabelecimentos declarantes do CAGED. Indica o emprego efetivamente criado no período. Variação percentual do estoque de emprego (%): Indica o aumento ou a diminuição do estoque do emprego em decorrência da criação/perda de empregos no período. É calculado através da fórmula: saldo da movimentação do mês/ano estoque inicial do mesmo mês de referência x 100. Termo de Contrato Nº. 48918/2012 - Prefeitura do Município de Porto Alegre 26

ANEXOS

Anexo 01 Saldo do emprego formal por setor de atividade econômica Grandes Regiões, maio de 2012 Setor de Atividade Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Total Extrativa mineral 389 250 432 24 156 1.251 Indústria de transformação -433-2.893 14.874 3.121 5.630 20.299 Serviços Industr de Util Pública -26-109 -13 196-62 -14 Construção Civil 3.066-176 5.590 3.760 2.646 14.886 Comércio 631 2.274 5.556 1.663-375 9.749 Servicos 2.129 3.944 26.959 6.159 5.396 44.587 Administração Pública -45 82 2.437 177 9 2.660 Agropecuária -354 5.688 46.041-5.187 73 46.261 Total 5.357 9.060 101.876 9.913 13.473 139.679 10 maiores saldos negativos 10 maiores saldos positivos Anexo 02 Saldo de emprego formal Municípios do Rio Grande do Sul*, de Jan a maio de 2012 Municípios jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 Total Vacaria 4.357 563-1.884 239-1.606 1.669 Caxias do Sul 760 2.406-550 903-728 2.791 Triunfo 71 249 161 232-419 294 Bom Jesus 362 167 19-2 -329 217 Glorinha 23 22 493 67-325 280 Santa Vitoria do Palmar 35 137 199-287 -228-144 Dom Pedrito 5 118 195-88 -226 4 Sapiranga 432 375 175 300-205 1.077 Novo Hamburgo 591 566 698 236-203 1.888 Igrejinha 275 201 34-16 -199 295 Porto Alegre -224 1.390 3.750 3.337 1.177 9.430 Venancio Aires 417 753 1.554 1.302 800 4.826 Rio Grande 315 338 377 568 397 1.995 Santa Cruz do Sul 885 1.664 2.627 992 311 6.479 Canoas -41-75 746 671 305 1.606 Cachoeirinha 177 286 542-111 259 1.153 Lajeado 102 82 262 115 207 768 Bento Goncalves 330 447-15 250 187 1.199 Farroupilha 108 254 236 350 133 1.081 Demais Municípios 3.994-205 7.225 5.068-2.735 13.347 Total 13.110 9.728 16.875 14.163-3.332 50.544 *Municípios ordenados com base na competência de maio de 2012.