INSTITUTO DE ESTUDOS SUPERIORES DA AMAZÔNIA PROJETO DE AUTO- AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL



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Transcrição:

INSTITUTO DE ESTUDOS SUPERIORES DA AMAZÔNIA PROJETO DE AUTO- AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL Abril, 2004

Uma Organização, assim como uma pessoa, precisa se conhecer muito bem e saber o que quer ser para poder se aprimorar. O auto-conhecimento é um desafio, ainda mais para uma Organização complexa como uma IES (Lobo & Associados).

ÍNDICE APRESENTAÇÃO...1 Avaliação institucional no IESAM...3 Princípios e diretrizes...3 INTRODUÇÃO...6 A avaliação da Educação Superior no Brasil...6 O SINAES...6 O SINAES e a Avaliação Institucional...8 OBJETIVOS...12 Objetivo Geral:...12 Objetivos Específicos:...12 MÉTODOS...13 Participantes...13 Instrumentos e materiais...13 Procedimento...14 Atividades Preparatórias...14 Dimensões e categorias de análise...15 Coleta de informações: análise documental...16 Elaboração de instrumentos de avaliação...16 Coleta de dados...18 Tratamento dos dados...19 Elaboração de Relatórios...19 Divulgação dos resultados da avaliação...20 Revisão do Projeto de Avaliação Institucional...20 Acompanhamento da avaliação institucional...20 ANEXO...21 Anexo 1: DIMENSÕES DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL...22

1 APRESENTAÇÃO Este projeto foi elaborado em consonância com as diretrizes gerais do Programa de Avaliação Institucional das Universidades Brasileiras PAIUB (MEC SESu, 1994; 1999 e Versão Revisada) e com as normas e procedimentos contidos nos Manuais de Avaliação Institucional - Centros Universitários (MEC Diretoria de Estatísticas e Avaliação da Educação Superior -DAES, Setembro de 2002) e Avaliação das Condições de Ensino (MEC DAES, Fevereiro de 2002). Convém ressaltar que a Avaliação Institucional e a Avaliação das Condições de Ensino, ao lado do Exame Nacional de Cursos (Provão) e do Censo da Educação Superior, constituem parte integrante do Sistema de Avaliação da Educação Superior coordenado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP). O PAIUB é originário de uma proposta feita pela ANDIFES ao MEC, em 1993, e posteriormente endossada pelos diferentes setores que compõem o Sistema de Ensino Superior Brasileiro, constituindo-se numa atitude antecipatória ao Estado na implementação de processos de avaliação. O PAIUB engloba as atividades de ensino, pesquisa, extensão e gestão das IES, em todos os seus aspectos, sempre respeitando sua respectiva identidade institucional perfis, missões, condições, necessidades, aspirações. Sua legitimidade decorre do envolvimento e participação dos diferentes segmentos da instituição na elaboração e execução do seu Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e do seu correspondente Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI). O processo de Avaliação Institucional realizado pelo INEP compreende a análise dos dados e informações prestados pela Instituições de Ensino Superior (IES) no Formulário Eletrônico e a verificação, in loco, da realidade institucional, dos seus cursos de graduação e de pós-graduação, da pesquisa e da extensão, levando-se em conta três grandes dimensões: o corpo docente, a organização institucional e as instalações físicas gerais e especiais, como os laboratórios, com ênfase na(s) biblioteca(s). De acordo com o Manual de Avaliação Institucional (MEC, setembro de 2002), o formulário eletrônico solicita informações sobre as dimensões Organização Institucional e Instalações e sobre a dimensão Corpo Docente para cada um dos docentes do Centro Universitário compreendendo dados gerais, titulação e disciplinas e ainda disponibiliza o acesso aos dados do Centro Universitário já existentes na base de dados do INEP. Segundo o Manual de Avaliação Institucional (MEC, setembro de 2002), a verificação in loco constitui-se no momento privilegiado da interlocução entre os participantes do processo avaliativo.é a ocasião em que a partir da observação direta e do conhecimento das relações existentes entre professores, alunos, pessoal técnico-administrativo e direção da instituição os avaliadores analisarão qualitativamente o funcionamento do

2 Centro Universitário, o envolvimento e interesse dos alunos, professores e funcionários pelas atividades acadêmicas e projetos em andamento e, ainda, o tipo e o processo de gestão administrativa e acadêmica. É também o momento de verificar se a infra-estrutura (ambientes e equipamentos) e o pessoal técnico-administrativo estão a serviço dos objetivos maiores explicitados no Plano de Desenvolvimento Institucional PDI (e nas suas derivações/adaptações) e de estabelecer comparações entre as situações reais e os documentos previamente examinados. Convém também ressaltar que a Avaliação Institucional subsidia o Ministério da Educação (MEC) nas decisões sobre credenciamento e recredenciamento de IES e é desencadeada quando as Instituições de Educação Superior entram na SESu com pedido nesse sentido. Já a Avaliação das Condições de Ensino verifica, in loco, a situação dos cursos de graduação, levando em conta três grandes dimensões: a qualificação do corpo docente, a organização didático-pedagógica e as instalações físicas, com ênfase na biblioteca. Realizada por uma comissão de professores, a avaliação das condições de ensino é um instrumento utilizado pelo Ministério da Educação para reconhecer ou renovar o reconhecimento de um curso, medida necessária para a emissão de diploma ao aluno. Além desta finalidade, a avaliação passou a ser realizada periodicamente, com o objetivo de cumprir a determinação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) de garantir a qualidade do ensino oferecido pelas instituições de Educação Superior. Portanto, estima-se que o processo de avaliação institucional delineado no presente projeto possa promover a realização de um diagnóstico amplo do IESAM, o qual fornecerá subsídios para a transformação da sua realidade com base naquilo que faz, no que pretende ser e nos recursos de que dispõe para realizá-lo.

3 Avaliação institucional no IESAM Princípios e diretrizes De acordo com seu regimento, o IESAM tem por finalidade oferecer cursos superiores voltados para as questões ambientais, sobretudo da região amazônica, e proporcionar a seus alunos formação necessária ao desenvolvimento de suas potencialidades, qualificação para o trabalho e exercício da cidadania. Nesta perspectiva, o IESAM, em seu PDI para o período de Julho/2002 a Junho/2007, assume como missão institucional o compromisso de formar profissionais capazes de integrar conteúdos das ciências naturais, tecnológicas, sociais e humanas para atender às necessidades de gerenciamento sustentável dos recursos naturais, principalmente da Amazônia. Para isso, implementa projetos pedagógicos em consonância com as diretrizes curriculares e padrões de qualidade estabelecidos pelo MEC, tendo estruturas curriculares orientadas para as peculiaridades das vocações regionais e para as exigências técnicas e diversificações do mercado de trabalho. Esses projetos contemplam ensino e pesquisa, em níveis de graduação e pósgraduação, buscando a difusão e produção do saber, norteados pelos seguintes princípios básicos: 1) Valorizar a competência acadêmica nas áreas ambiental, tecnológica e de engenharias; 2) Interagir com os diversos setores da sociedade para a construção do desenvolvimento regional; 3) Resgatar, preservar e difundir a cultura regional; 4) Difundir o conhecimento regionalmente desenvolvido; 5) Responder com eficiência e eficácia às demandas da sociedade. Portanto, conforme estabelecido em seu Estatuto, o IESAM tem como objetivos: I) formar profissionais, em nível de graduação e pós-graduação, voltados para o gerenciamento de recursos naturais; II) gerar, difundir e consolidar o conhecimento multidisciplinar, fundamentado nas questões ambientais; III) disponibilizar serviços especializados à sociedade; IV) promover parcerias e convênios para otimizar a implementação de suas atividades; V) incentivar a capacitação continuada, especialmente para a comunidade docente. O IESAM vem se especializando e atuando nos campos da Gestão de Recursos Naturais e da Tecnologia. A ênfase e o direcionamento interdisciplinar são feitos mediante oferta de cursos de graduação, de pós-graduação, seqüenciais e de educação continuada, atividades de pesquisa e de extensão, assim como prestação de serviços especializados. As

4 atividades acadêmicas foram iniciadas em setembro de 2000 e vêm sendo ampliadas gradativamente, através da oferta de cursos em nível de graduação, autorizados pelo MEC. Atualmente mantém sete cursos na Área Social Aplicada (cursos de Ciências Contábeis, Ciências Econômicas: ênfase em Gestão Ambiental, Administração: Habilitação em Gestão Ambiental, Administração: Habilitação em Agronegócios, Comunicação Social: Habilitação em Relações Públicas), Área de Computação e Informática (Cursos de Sistemas de Informação e Engenharia da Computação) e Área de Engenharias (Curso de Engenharia de Telecomunicações). O IESAM pretende constituir-se numa instituição de ensino superior que busca permanentemente o aperfeiçoamento de suas ações, daí o compromisso de considerar as peculiaridades da região onde se encontra no que se refere às diversas formas de organização econômica da produção, à cultura da população, à estrutura demográfica, etc. Nesta perspectiva, o IESAM iniciou o processo de auto-avaliação institucional no segundo semestre de 2001, quando a primeira turma completou o primeiro ano de curso. Questionários foram elaborados e aplicados aos alunos e professores e os dados foram analisados e organizados em um Relatório. Os resultados decorrentes desta auto-avaliação preliminar foram utilizados prioritariamente numa reflexão crítica sobre a operacionalização das atividades do IESAM e como um ponto de partida para os ajustes necessários na instituição. Então, começou-se a reorganizar a instituição para suprir as deficiências identificadas, o que implicou em mudanças na gestão organizacional, no uso do espaço físico e, principalmente, no quadro docente, com substituição de alguns professores por outros mais qualificados e preparados para o desenvolvimento do projeto pedagógico. Em 2002, o IESAM, incentivado pelos resultados de sua auto-avaliação preliminar, pela amplitude nacional das discussões sobre o tema e as exigências do MEC, incluiu a autoavaliação institucional como uma das metas de seu PDI (período de Julho de 2002 a Junho de 2007): consolidar a auto-avaliação institucional. Nesta perspectiva, o IESAM, numa ação mais arrojada e desafiadora, elaborou um Sistema de Avaliação Institucional em parceria com a empresa Kogumelo Informática. Tal Sistema envolveu a aplicação sistemática, via internet, de questionários para docentes e discentes a partir de agosto de 2002. Alguns dados decorrentes desta avaliação foram analisados apenas informalmente, já tendo inclusive gerado a adoção de medidas remediativas. Entretanto, constata-se a necessidade de um exame mais detalhado dos dados produzidos pela avaliação realizada em 2002, sua interpretação e a elaboração de um relatório geral de tal avaliação. Além disso, considera-se fundamental a implementação de outras ações voltadas para a análise dos mecanismos internos de controle do próprio IESAM (avaliação interna) e na sua preparação para avaliações externas realizadas

5 pelo MEC tais como Avaliações das Condições de Oferta de novos cursos e das Condições de Ensino daqueles já existentes. Portanto, neste projeto a avaliação institucional será considerada como um processo de contínuo aperfeiçoamento do desempenho acadêmico e de prestação de contas à sociedade. O contínuo aperfeiçoamento do desempenho acadêmico está relacionado ao processo de avaliação interna ou auto-avaliação enquanto a prestação de contas à sociedade implica num processo de avaliação externa. Ambas constituem-se em ferramentas para o planejamento da gestão e do desenvolvimento de uma educação superior de qualidade. Assim, reconhecendo a importância da avaliação institucional para controle interno da própria instituição e para sua preparação para avaliações externas, o presente projeto configura-se como um passo importante para a consolidação da avaliação institucional no IESAM. O processo de Avaliação Institucional do IESAM será voltado para o diagnóstico, acompanhamento e o aperfeiçoamento periódico das atividades de ensino, pesquisa e extensão do IESAM com o intuito de dimensionar a efetivação do Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) desta instituição e cumprir com qualidade seu compromisso com a sociedade na qual está inserida. Portanto, a avaliação desta instituição será conduzida numa perspectiva de qualidade e de competência. Convém ressaltar que a avaliação institucional do IESAM propõe-se a ser fundamentada nos princípios propostos pelo PAIUB (MEC SESu, 1994): na globalidade, buscando considerar a plenitude das relações internas e externas da universidade; na legitimidade, ou reconhecimento da pertinência do processo pela comunidade; na participação de todos os segmentos da universidade; na comparabilidade através de uma sistemática que permita comparar e relacionar dimensões objetivas e subjetivas da instituição; na adesão voluntária das unidades que compõem a instituição; na continuidade do processo avaliativo e na não punição ou premiação dos resultados.

6 INTRODUÇÃO A avaliação da Educação Superior no Brasil Nos últimos anos, a avaliação das instituições de ensino superior tem integrado a agenda da política educacional da maioria dos países com sistemas de ensino superior dignos deste nome. A inserção deste tema na agenda parece estar relacionada ao surgimento de uma demanda por instrumentos externos de avaliação, por garantias de eficiência e eficácia por parte das instituições de ensino superior. Tal demanda sugere certa dose de desconfiança em relação aos mecanismos tradicionais de controle interno das referidas instituições por parte dos formuladores das políticas de ensino superior, dos alunos em potencial e da sociedade como um todo. Percebendo o questionamento das instituições de ensino superior realizado pela sociedade e entendendo a importância da reflexão crítica sobre a sua operacionalização, o Ministério da Educação (MEC) redefiniu sua política de monitoramento nesta área. Tal redefinição baseou-se na concepção de que as instituições de ensino superior, pela sua própria natureza e vocação devem ter um compromisso irrenunciável com a excelência acadêmica e científica e com o aprimoramento do desenvolvimento social e cultural do país. A redefinição da política de monitoramento do ensino superior do MEC implicou na adoção de algumas medidas que funcionam como contingências estabelecidas pelo Governo Federal para que as instituições de ensino superior melhorem as suas performances em busca de um patamar mais elevado de qualidade. Estas medidas foram reunidas no novo instrumento de avaliação da educação superior brasileira - o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) - criado pela Lei n 10.861, de 14 de abril de 2004 e regulamentado pela Portaria nº 2.051, de 9 de julho de 2004. O SINAES O SINAES é uma política de estado coordenada e supervisionada pela Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES). Sua operacionalização é de responsabilidade do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP). De acordo com as orientações gerais do Roteiro de Auto-Avaliação Institucional (MEC/INEP/CONAES, 2004), o SINAES se fundamenta na necessidade de promover a melhoria da qualidade da educação superior, a orientação da expansão de sua oferta, o aumento permanente da sua eficácia institucional, da sua efetividade acadêmica e social e, especialmente, do aprofundamento dos seus compromissos e responsabilidades sociais. Nesta

7 linha de raciocínio são princípios fundamentais do SINAES: (a) responsabilidade social com a qualidade da educação superior; (b) reconhecimento da diversidade do sistema; (c) respeito à identidade, à missão e à história das instituições; (d) globalidade, isto é, compreensão de que a instituição deve ser avaliada a partir de um conjunto significativo de indicadores de qualidade, vistos em sua relação orgânica e não de forma isolada e (e) continuidade do processo avaliativo. O SINAES é formado por três instrumentos principais, aplicados em diferentes momentos: avaliação das instituições de educação superior, dos cursos e do desempenho dos estudantes. A avaliação das instituições visa identificar seu perfil e o significado da sua atuação, por meio de suas atividades, cursos, programas, projetos e setores, respeitando a diversidade e as especificidades das diferentes organizações acadêmicas; esta avaliação se desenvolve em duas etapas: a) auto-avaliação, coordenada pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) de cada IES e b) avaliação externa, realizada por comissões designadas pelo INEP, segundo diretrizes estabelecidas pela CONAES. A avaliação dos cursos de graduação tem como objetivo identificar as condições de ensino oferecidas, perfil do corpo docente, instalações físicas e organização didáticopedagógica por meio de instrumentos e procedimentos que incluem visitas in loco de comissões externas; a periodicidade desta avaliação depende diretamente do processo de reconhecimento e renovação de reconhecimento a que os cursos estão sujeitos. Por fim, a avaliação do desempenho dos estudantes dos cursos de graduação possui a finalidade de aferir o desempenho dos estudantes em relação aos conteúdos programáticos, suas habilidades e competências; esta avaliação é realizada pelo Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), agora um componente curricular obrigatório dos cursos, que passa a ser aplicado por meio de procedimentos amostrais, ao final do primeiro e do último ano do curso, com uma periodicidade máxima trienal, e deve ser acompanhado de instrumento de levantamento do perfil dos estudantes (questionário socioeconômico). Convém ressaltar que os instrumentos de avaliação utilizados anteriormente ao SINAES - Exame Nacional de Cursos (ENC) e Avaliação das Condições de Ensino (ACE) - tiveram o mérito de disseminar no País a cultura da avaliação. No entanto, foram tratados separadamente e a avaliação ficou basicamente restrita ao primeiro. A visibilidade e a simplicidade das notas da prova feita pelos alunos ofuscaram o outro componente do sistema de avaliação representado pela ACE. Por terem sido tratados como instrumentos isolados, o ENC e a ACE deixaram de construir uma visão sistêmica da avaliação, que combinasse os resultados dos dois instrumentos.

8 Já o SINAES propõe uma avaliação institucional integrada por diversos instrumentos complementares de coleta de dados com base em uma concepção global: auto-avaliação realizada pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) de cada IES, avaliação externa por consultores do Inep, Enade, avaliação das condições de ensino e instrumentos de informação - Censo da Educação Superior (incluindo informações sobre atividades de extensão) e Cadastro de Cursos e Instituições. A integração dos instrumentos (auto-avaliação, avaliação externa, avaliação das condições de ensino, Enade, censo e cadastro) permite a atribuição de conceitos, ordenados numa escala com cinco níveis, a cada uma das dimensões e ao conjunto das dimensões avaliadas; tais conceitos serão combinados e comporão um Índice do Desenvolvimento do Ensino Superior (IDES). Finalmente, o novo sistema introduz um importante elemento na avaliação: os compromissos da instituição e dos cursos com a superação de seus problemas e limitações, para assegurar a qualidade do ensino superior. No SINAES, os resultados considerados insatisfatórios ensejam a celebração de um Protocolo de Compromisso firmado entre a IES e o MEC, o qual deve ser cumprido pelos coordenadores de cursos e direção da instituição; neste documento se estabelecerão encaminhamentos, procedimentos e ações, com indicação de prazos e métodos a serem adotados pela IES para a superação das dificuldades. As informações obtidas com o SINAES são utilizadas pelas IES para orientação da sua eficácia institucional e efetividade acadêmica e social. Os resultados da avaliação realizada pelo SINAES também subsidiam os órgãos governamentais para orientar políticas públicas e os processos de regulação que compreendem: credenciamento e renovação de credenciamento de IES; autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos. Finalmente, com os resultados das avaliações, é possível ainda traçar um panorama da qualidade dos cursos e instituições de educação superior no País, o que parece ser útil para estudantes, pais de alunos, instituições acadêmicas e público em geral, no sentido de orientar suas decisões quanto à realidade dos cursos e das instituições. Portanto, essas são as bases da avaliação da Educação Superior Brasileira que deverá ser realizada a partir de agora: uma avaliação mais completa, rigorosa e conseqüente, que respeita a identidade e a diversidade institucionais, aperfeiçoa, amplia e combina os instrumentos utilizados atualmente, transformando-os em um Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior. O SINAES e a Avaliação Institucional Num primeiro momento, a Avaliação Institucional se apóia na análise de todas as informações relativas à instituição realizada pela CPA (auto-avaliação ou avaliação interna), a qual encontra-se prevista no art. 11 da Lei No. 10.861, de 14 de abril de 2004 e possui como

9 atribuição a coordenação dos processos internos de avaliação da instituição, de sistematização e de prestação de informações solicitadas pelo Inep. A forma de atuação da CPA está prevista no Art. 7º. da portaria No. 2.051, de 9 de Julho de 2004, segundo o qual: Art. 7º. As Comissões Próprias de Avaliação (CPAs) (...) terão por atribuição a coordenação dos processos internos de avaliação da instituição, de sistematização e de prestação das informações pelo Inep. Parágrafo 1º. As CPAs atuarão com autonomia em relação a conselhos e demais órgãos colegiados existentes na instituição de educação superior. Parágrafo 2º. A forma de composição, a duração do mandato de seus membros, a dinâmica de funcionamento e a especificação de atribuições da CPA deverão ser objeto de regulamentação própria, a ser aprovada pelo órgão colegiado máximo de cada instituição de educação superior, observando-se as seguintes diretrizes: I Necessária participação de todos os segmentos da comunidade acadêmica (docente, discente e técnico-administrativo) e de representantes da sociedade civil organizada, ficando vedada a existência de maioria absoluta por parte de qualquer um dos segmentos representados. II Ampla divulgação de sua composição e de todas as suas atividades. Segundo o documento Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES): Roteiro de Auto-Avaliação Institucional 2004 (MEC/INEP/CONAES, 2004), A avaliação interna ou auto-avaliação tem como principais objetivos produzir conhecimentos, pôr em questão os sentidos do conjunto de atividades e finalidades cumpridas pela instituição, identificar as causas dos seus problemas e deficiências, aumentar a consciência pedagógica e capacidade profissional do corpo docente e técnico-administrativo, fortalecer as relações de cooperação entre os diversos atores institucionais, tornar mais efetiva a vinculação da instituição com a comunidade, julgar acerca da relevância científica e social de suas atividades e produtos, além de prestar contas à sociedade. (p. 8) De forma mais específica, a auto-avaliação ou avaliação interna identifica as fragilidades e as potencialidades da instituição nas seguintes dimensões previstas no Artigo 3º da Lei No. 10.861, de 14 de abril de 2004: I. a missão e o plano de desenvolvimento institucional; II. a política para o ensino, a pesquisa, a pó-graduação, a extensão e as respectivas formas de operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à produção acadêmica, às bolsas de pesquisa, de monitoria e demais modalidades;

10 III. a responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no que se refere à sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultura, da produção artística e do patrimônio cultural; IV. a comunicação com a sociedade; V. as políticas de pessoal, as carreiras do corpo docente e do corpo técnico-administrativo, seu aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas condições de trabalho; VI. organização e gestão da instituição, especialmente o funcionamento e representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na relação com a mantenedora, e a participação dos segmentos da comunidade universitária nos processos decisórios; VII. infra-estrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, recursos de informação e comunicação; VIII. planejamento e avaliação, especialmente os processos, resultados e eficácia da autoavaliação institucional; IX. políticas de atendimento aos estudantes; X. sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade dos compromissos na oferta da educação superior. As dimensões acima encontram-se detalhadas no documento Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES): Roteiro de Auto-Avaliação Institucional (MEC/CONAES/INEP, 2004) que apresenta, na forma de orientações gerais, alguns tópicos que permitem a operacionalização da avaliação das referidas dimensões (Anexo 1). Desse modo, segundo o SINAES, a auto-avaliação é um importante instrumento para a tomada de decisão e dele deve resultar um relatório abrangente e detalhado, contendo análises, críticas e sugestões para a superação das dificuldades encontradas e disseminação dos aspectos positivos. O segundo momento da avaliação institucional é a avaliação externa, realizada por comissões designadas pelo INEP, com orientações da CONAES. Segundo o documento Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES): Roteiro de Auto-Avaliação Institucional 2004 (MEC/INEP/CONAES), A apreciação de comissões de especialistas externos à instituição, além de contribuir para o auto-conhecimento e aperfeiçoamento das atividades desenvolvidas pela IES, também traz subsídios importantes para a regulação e a formulação de políticas educacionais. Mediante análises documentais, visitas in loco, interlocução com membros dos diferentes segmentos da instituição e da comunidade local ou regional, as comissões externas ajudam a identificar acertos e equívocos da avaliação interna, apontam fortalezas e debilidades institucionais, apresentam críticas e sugestões de melhoramento ou, mesmo, de providências a serem tomadas seja pela própria instituição, seja pelos órgãos competentes do MEC. (p. 8)

11 Assim, o SINAES indica que a comissão de avaliadores externos, com base no exame dos documentos e na visita às instalações da instituição, obterá informações adicionais para que o processo seja o mais completo, rigoroso e democrático possível. Na elaboração do seu relatório, a comissão considerará o relatório de auto-avaliação e outras informações da IES oriundas de outros processos avaliativos (dados derivados do Censo e Cadastros da Educação Superior, do Enade, da Avaliação da Condições de Ensino, de Relatórios Capes, Currículos Lattes), bem como de entrevistas e outras atividades realizadas. Diante do exposto acima constata-se que o SINAES coloca a Avaliação Institucional como centro do processo avaliativo pois, de acordo como o novo sistema, a Avaliação Institucional coloca à disposição do Estado, da sociedade e de cada beneficiário elementos relevantes para a formulação e implementação de políticas públicas e para a tomada de decisão. Além a Avaliação Institucional é a grande impulsionadora de mudanças no processo acadêmico de produção e disseminação de conhecimento, que se concretiza na formação de cidadãos e profissionais e no desenvolvimento de atividades de pesquisa e de extensão. Neste sentido, contribui para a formulação de caminhos para a transformação da educação superior, evidenciando seu compromisso com a construção de uma sociedade mais justa e solidária e, portanto, mais democrática e menos excludente.

12 OBJETIVOS O presente projeto tem como objetivos: Objetivo Geral: Desenvolver um processo de avaliação institucional no IESAM para garantir a qualidade da ação acadêmica e para prestar contas à sociedade da consonância desta ação com as demandas científicas e socias da atualidade. Objetivos Específicos: a) conhecer como se realizam e se inter-relacionam as funções de ensino, pesquisa, extensão e gestão no IESAM; b) identificar os elementos institucionais e sociais que dificultam ou facilitam o desenvolvimento pleno de suas funções de ensino, pesquisa, extensão e gestão. c) refletir sobre as causas das dificuldades e facilidades identificadas. d) propor mudanças no desenvolvimento de ações acadêmicas e de gestão para garantir a melhoria da qualidade dos cursos e da instituição, contribuindo para o aperfeiçoamento do projeto institucional.

13 MÉTODOS Participantes Os participantes envolvidos no processo de avaliação serão: a) Diretores do IESAM b) Coordenadores dos cursos oferecidos pelo IESAM c) Corpo discente do IESAM d) Corpo docente do IESAM e de pesquisadores e) Corpo técnico-administrativo f) Comunidade de usuários dos serviços de Extensão oferecidos pelo IESAM. g) Alunos egressos do IESAM h) Instituições que absorvem egressos do IESAM Instrumentos e materiais Para a realização do Projeto de Avaliação Institucional do IESAM serão utilizados os seguintes instrumentos: a) Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) b) Plano Pedagógico Institucional, incluindo os projetos pedagógicos de cada curso oferecido pelo IESAM. c) Plano de Carreira Docente d) Formulário sócio-econômico preenchidos pelos ingressantes do IESAM e) Provas dos processos seletivos realizados pelo IESAM

14 f) Sistema de Avaliação Institucional do IESAM desenvolvido em parceria com a Kogumelo Informática e utilizado na coleta de dados de 2002, incluindo o Formulário do Professor e o Formulário do Aluno (Anexo) g) Notícias ou reportagens sobre o IESAM em jornais, televisão ou outros meios de comunicação social. h) Outros formulários, fichas e relatórios de atividades que possam fornecer informações relevantes para a avaliação institucional. Procedimento O procedimento proposto no presente projeto segue as diretrizes do PAIUB (MEC SESu, 1994; 1999; Versão Revisada) e as orientações contidas no Manual Geral de Avaliação das Condições de Ensino Centros Universitários (MEC DAES, Fevereiro de 2002) e no Manual de Avaliação Institucional (MEC DAES, Setembro de 2002). Atividades Preparatórias a) Elaboração do Projeto de Avaliação Institucional. b) Apresentação e discussão do Projeto de Avaliação Institucional com a direção do IESAM. c) Apresentação do Projeto de Avaliação Institucional do IESAM à FUNADESP. d) Criação de uma Comissão de Avaliação Institucional com o objetivo de: viabilizar a execução do Projeto de Avaliação Institucional do IESAM; acompanhar as atividades previstas pelo referido projeto; instaurar um processo de avaliação permanente e solidificar uma cultura interna de avaliação. e) Mobilização da Comissão de Avaliação Institucional por meio da leitura e discussão de bibliografia específica para a edificação de uma cultura da avaliação fundamentada nos princípios propostos pelo PAIUB (MEC SESu, 1994).

15 f) Sensibilização da comunidade acadêmica quanto à importância do processo de avaliação institucional e seus princípios básicos por meio de reuniões setoriais, seminários e discussões para apresentação do projeto, esclarecimentos, entrevista com a imprensa interna, troca de experiências e recebimento de propostas e/ou sugestões. Portanto, pretende-se que a característica fundamental da Avaliação Institucional do IESAM seja a participação de todos os setores da Instituição e a motivação dos membros da comunidade acadêmica para que o projeto seja executado de forma integral e como uma tarefa almejada por toda a Instituição. Dimensões e categorias de análise Alguns dados e informações sobre o IESAM serão examinados para diagnosticar, descrever, interpretar e avaliar esta instituição, seus pontos fortes e fracos, possibilitando a elaboração de documentos sínteses (Relatórios). Conforme as orientações do Manual de Avaliação Institucional (MEC - DAES, Setembro de 2002), os dados e informações sobre o IESAM serão organizados em níveis hierárquicos: dimensões, categorias de análise, indicadores e aspectos a serem avaliados. Quanto às dimensões, os dados e informações do IESAM serão agregados em 3 (três) níveis amplos, compreendendo: organização institucional, corpo docente e instalações. Cada uma destas dimensões desdobra-se em três categorias de análise. Na dimensão Organização institucional, as categorias de análise são: a) Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), b) Projeto Pedagógico dos Cursos e articulação das atividades acadêmicas e c) Avaliação Institucional. Estas categorias de análise buscarão enfocar alguns indicadores tais como o projeto global (PDI) do IESAM considerando a missão institucional, as ações institucionais propostas, a gestão acadêmico-administrativa (estrutura organizacional, administração superior, administração acadêmica, órgãos colegiados, coordenações de curso, etc.), os projetos dos cursos com o eixo central na qualidade de ensino. Deverão ser consideradas também as demais atividades acadêmicas relacionadas ao ensino: a pesquisa (investigação científica) e a extensão, além do projeto de avaliação institucional, à luz da vocação global do Centro, expressa nas ações acadêmico-administrativas, partindo dos objetivos e metas estabelecidos no PDI (ou na proposta que fundamentou a criação do IESAM), levando a uma reflexão aprofundada sobre os diversos e importantes resultados das avaliações (auto-avaliação, avaliações realizadas pelo MEC e/ou outros agentes externos). Na dimensão Corpo Docente, as três categorias de análise são: a) Formação Acadêmica e Profissional, b) Condições de Trabalho e c) Desempenho Acadêmico e Profissional.

16 Estas categorias de análise irão procurar avaliar alguns indicadores tais como a formação e qualificação profissional dos docentes do IESAM, as condições de trabalho e de capacitação que lhes são oferecidas e a sua atuação ou desempenho na gestão acadêmica, no ensino (graduação, seqüencial, pós-graduação) e nas demais atividades acadêmicas a pesquisa e a extensão. Na dimensão Instalações, as três categorias de análise são: a) Instalações Gerais, b) Biblioteca e c) Laboratórios e instalações especiais. Estas categorias irão procurar avaliar alguns indicadores tais como as intalações gerais do IESAM, a biblioteca e as instalações especiais específicas do conjunto de cursos. Coleta de informações: análise documental a) Analisar o PDI e sua adequação ao contexto atual do IESAM no que diz respeito à missão institucional, à concepção que fundamenta os cursos, aos currículos e ao sistema de avaliação, além da factibilidade do que foi projetado em termos de crescimento quantitativo e qualitativo para os próximos 5 (cinco) anos, considerando a evolução ocorrida desde o credenciamento. b) Avaliar como se deu o processo de implantação proposto para efeito de credenciamento do IESAM, qual o nível de cumprimento das metas estabelecidas para os anos anteriores, quais as principais distorções que dificultaram atingir os níveis de qualidade pretendidos. c) Analisar os resultados de processos avaliativos realizados pelo MEC tais como os resultados das Avaliações das Condições de Oferta, das Avaliações das Condições de Ensino nos cursos de graduação e da Avaliação Institucional, quando já tiverem sido realizadas. d) Analisar o Plano de Carreira Docente (admissão e progressão, apoio à participação em eventos etc.) e) Analisar notícias ou reportagens sobre o IESAM em jornais, televisão ou outros meios de comunicação social Elaboração de instrumentos de avaliação Os instrumentos de avaliação deverão ser elaborados visando coletar dados que permitam a análise dos seguintes indicadores e aspectos sugeridos pelo Manual de Avaliação Institucional Centros Universitários (MEC- DAES, Setembro de 2002):

17 1. Organização institucional: funcionamento efetivo da estrutura administrativa, da estrutura acadêmica, dos órgãos colegiados e das coordenações de curso; 2. Atividades de graduação: ensino e atividades complementares ao ensino (atendimento a alunos, visitas a empresas, estágios, monografias, trabalhos de conclusão de disciplinas ou de curso, etc.), interdisciplinaridade, projetos integrados etc. 3. Atividades de pós-graduação: cursos de pós-graduação latu e stritu sensu (se oferecidos) e sua integração com a pesquisa e com a graduação; 4. Atividades de pesquisa (ou práticas de investigação): projetos em desenvolvimento, participação de docentes e discentes; 5. Atividades de extensão ou integração do IESAM com a comunidade: tipos de atividades (cursos, projetos assistenciais, prestação de serviços, assistência técnica, etc.), participação de docentes e discentes, público-alvo; 6. Corpo discente: assistência ao estudante, política estudantil (centros acadêmicos, diretórios, etc.), acompanhamento de egressos, etc.; 7. Corpo docente: formação, regime de trabalho, tempo de trabalho no IESAM, produção pedagógica, científica, intelectual, técnica, cultural e artística, atividades de gestão e atividades acadêmicas desenvolvidas (ensino, pesquisa ou práticas de investigação, extensão); 8. Instalações: salas de aula, salas especiais, laboratórios, instalações administrativas e para coordenações de cursos, salas de reuniões, salas para docentes (inclusive gabinetes de estudo), auditórios ou salas de conferência, acesso para portadores de necessidades especiais, instalações sanitárias, condições de salubridade (iluminação, ventilação, acústica), condições de conservação e limpeza, equipamentos adequados e suficientes (audio-visuais, multimídia, de laboratórios, de informática, outros), etc.; 9. Bibliotecas: instalações físicas (para o acervo, para estudo individual, para trabalho de grupo), horário de funcionamento, pessoal técnico e de apoio, serviço de consulta e de empréstimos, acervo (livros, periódicos, vídeos, CD Room, etc.), acesso ao acervo, às bases de dados, à Internet, política de aquisição e de expansão, informatização, etc.; 10. Laboratórios: quantidade e qualidade (condições físicas, equipamentos, softwares, material de consumo, lâminas, vidrarias, reagentes, etc.) e sua efetiva utilização pelos professores e alunos, pessoal técnico suficiente e com formação adequada; 11. Pessoal técnico-administrativo: adequado, em número e em qualificação, à atividade administrativa e acadêmica do IESAM. Um questionário de avaliação para o aluno e um questionário de avaliação para o professor (Anexo) já foram elaborados e utilizados na avaliação interna de 2002. Estes

18 questionários combinaram indicadores qualitativos e quantitativos, incluindo uma parte objetiva com perguntas e uma parte subjetiva destinada a comentários. A avaliação docente feita pelo discente foi realizada através de um questionário dirigido ao aluno, aplicado em cada disciplina e turma. Este instrumento buscou avaliar o desempenho docente e também o conteúdo da disciplina, a participação do aluno e as condições objetivas para a concretização das atividades de ensino. Nesta perspectiva, pode-se ter o perfil do ensino sob a ótica dos alunos. A avaliação docente pelo docente teve como instrumento de coleta de dados um questionário dirigido ao professor, com questões basicamente iguais àquelas da avaliação docente pelo discente. Este questionário único para todos os professores, além de procurar firmar valores acadêmicos institucionais para o processo ensino-aprendizagem, permitiu verificar se o perfil do ensino, sob a ótica do professor, assemelhava-se ao do aluno, possibilitando elementos de comparação. Convém ressaltar que os questionários descritos acima precisam ser analisados visando o aperfeiçoamento dos mesmos para atendimento dos objetivos do presente projeto. Outros instrumentos de avaliação dirigidos para a direção e funcionários técnico-administrativos ainda precisam ser elaborados. Questionários sócio-econômicos e provas do processo seletivo foram aplicados a todos os alunos que ingressaram no IESAM. Estes questionários e provas precisam também ser analisados e, se necessário, aperfeiçoados. Alguns Roteiros serão ainda elaborados para utilização durante a realização de entrevistas com usuários dos serviços de Extensão oferecidos pelo IESAM, alunos egressos do IESAM e instituições que absorvem egressos do IESAM Coleta de dados Os dados sobre o IESAM serão coletados por meio de questionários, de roteiros de entrevista e das provas do processo seletivo. a) Aplicação de questionários: Os questionários utilizados pelo Sistema de Avaliação de 2002 foram aplicados via internet. Questionários sócio-econômicos também foram preenchidos manualmente pelos vestibulandos que decidiram cursar o IESAM. Os questionários das próximas avaliações serão aplicados via internet para a Direção, para as Coordenações dos cursos oferecidos por esta instituição, para o Corpo discente, para o Corpo docente e de pesquisadores e para o Corpo técnico-administrativo. b) Realização de entrevistas:

19 Entrevistas de avaliação dirigidas por um roteiro serão realizadas com usuários dos serviços de Extensão oferecidos pelo IESAM, com nossos alunos egressos e com instituições que absorvem tais egressos. As entrevistas deverão ser conduzidas visando analisar a qualidade dos serviços educacionais prestados pelo IESAM e o mérito das atividades que estarão sendo desenvolvidas nos cursos, ou seja, o quanto essas atividades estão qualificando nossos alunos para o mercado de trabalho. c) Provas do processo seletivo: As provas periódicas do processo seletivo também serão aplicadas aos alunos que desejarem ingressar no IESAM. Tratamento dos dados Os dados serão tratados de dois modos: a) análise quantitativa por meio de tratamento estatístico das respostas objetivas e b) análise qualitativa por meio de análise de conteúdo e categorização das respostas subjetivas. Os dados quantitativos serão computados pelo sistema, o qual permitirá a extração de relatórios diversificados como por exemplo: escolhe-se um professor e retiram-se os dados de todas as avaliações sobre ele, pelos alunos, pela coordenação, auto-avaliação e funcionários. Ou ainda por turma e verificar-se-á como foi o desempenho de determinada turma nas disciplinas, pelos professores, freqüência, média de notas, etc. Em linhas gerais, os dados deverão ser tratados considerando os seguintes aspectos: a) o corpo docente, b) o corpo discente, c) pesquisa, d) extensão (relação entre sociedade e IESAM), e) articulação ensino, pesquisa e extensão, f) gestão, g) infra-estrutura e h) processo seletivo. Elaboração de Relatórios Relatórios avaliativos parciais e anuais referentes aos diversos setores, serviços e processos do IESAM serão elaborados numa perspectiva analítica e crítica. Estes relatórios deverão apresentar e discutir os resultados quantitativos e qualitativos da avaliação, descrevendo o que se está fazendo e o que se deveria estar fazendo e não se fez. Os resultados das avaliações parciais deverão ser comparados com as avaliações anteriores; assim, os relatórios anuais deverão ser comparativos. Então, o objetivo destes relatórios é descrever e interpretar os dados e informações sobre o IESAM, destacando os pontos fortes e fracos do IESAM, formulando objetivamente os problemas enfrentados pela instituição e indicando soluções consistentes e adequadas para os problemas apontados.

20 Divulgação dos resultados da avaliação Os resultados da avaliação do IESAM deverão ser divulgados, discutidos e aprovados coletivamente pelos participantes do processo avaliativo dos diversos setores da instituição visando sua credibilidade. A divulgação dos resultados poderá ser realizada por meio de: a) seminários; b) publicação anual do relatório da avaliação e c) reportagens publicadas pela imprensa interna da instituição. Revisão do Projeto de Avaliação Institucional Acredita-se que os procedimentos previstos acima atendam aos objetivos propostos pelo presente projeto. Entretanto, pretende-se revisar o mesmo no intuito de superar as possíveis dificuldades encontradas ao longo de sua execução e de não interromper o processo de avaliação institucional do IESAM. Acompanhamento da avaliação institucional As atividades previstas no presente projeto de Avaliação Institucional do IESAM deverão ser acompanhadas pela Comissão de Avaliação Institucional.

ANEXO 21

22 Anexo 1: DIMENSÕES DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 1 1 A missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional 1.1 Núcleo básico e comum 2 finalidades, objetivos e compromissos da IES, explicitados em documentos oficiais; concretização das praticas pedagógicas e administrativas e suas relações com os objetivos centrais da instituição, identificando resultados, dificuldades, carências possibilidades e potencialidades; características básicas do Plano de Desenvolvimento Institucional e suas relações com o contexto social e econômico em que a IES está inserida. articulação entre o plano de Desenvolvimento Institucional e o Projeto Pedagógico Institucional no que diz respeito às atividades de ensino, pesquisa, extensão, gestão acadêmica, gestão e avaliação institucional. 1.2 Núcleo de temas optativos 3 existe uma formulação explícita e clara dos objetivos e finalidades da instituição? Descreva; qual é o grau de conhecimento e apropriação do Plano de Desenvolvimento Institucional pela comunidade acadêmica? existe coerência entre as ações e práticas realizadas na IES e os mecanismos para docente e técnico-administrativo e os órgãos colegiados participam dessas atividades? há articulação entre o Plano de Desenvolvimento Institucional e o Projeto Pedagógico Institucional no que diz respeito às políticas de ensino, pesquisa, extensão, gestão acadêmica e administrativa e de avaliação institucional? Explicite as formas como se concretiza essa articulação. qual é o perfil esperado dos ingressantes? qual é o perfil esperado dos egressos da instituição? 1 Texto extraído do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES): Roteiro de Auto-Avaliação Institucional 2004 (MEC/CONAES/INEP) 2 Contempla tópicos que devem integrar os processos de avaliação interna de todas as IES. 3 Contém tópicos que podem ser ou não selecionados pelas IES para avaliação, conforme sejam considerados pertinentes à realidade e adequados ao projeto de avaliação institucional. Eles devem ser entendidos como sugestões para as reflexões e discussões da comunidade acadêmica e, para auxiliar as IES na tarefa de ampliar a compreensão sobre a instituição, bem como emitir juízos de valor e estabelecer ações de melhoramento, são apresentados tópicos em forma de perguntas.

23 1.3 Documentação, dados e indicadores para a dimensão 4 Plano de Desenvolvimento Institucional; Projeto Pedagógico Institucional; projeto pedagógico dos cursos; efetiva utilização do Plano de Desenvolvimento Institucional como referência para programas e projetos desenvolvidos pelas unidades acadêmicas (faculdades, institutos, centros) e pela administração central IES (reitoria, pró-reitorias e órgãos colegiados); avaliação e atualização do Plano de Desenvolvimento Institucional (realização de seminários, reuniões, consultas); descrição do perfil de egressos (conhecimentos e competências que devem adquirir durante a sua permanência na IES); descrição do perfil de ingressantes: com base nas demandas regionais e nacionais (conhecimentos e competências que devem apresentar). 2. A política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e as respectivas normas de operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à produção acadêmica, as bolsas de pesquisa, de monitoria e demais modalidades 2.1 ENSINO 2.1.1 Núcleo básico e comum concepção de currículo e organização didático-pedagógico (métodos, metodologias, planos de ensino e de aprendizagem e avaliação da aprendizagem) de acordo com os fins da instituição, as diretrizes curriculares e a inovação da área; práticas pedagógicas, considerando a relação entre a transmissão de informações e a utilização de processos participativos de construção do conhecimento; pertinência dos currículos (concepção e prática), tendo em vista os objetivos institucionais, as demandas sociais (científicas, econômicas, culturais etc.) e as necessidades individuais; práticas institucionais que estimulam a melhoria do ensino, a formação docente, o apoio ao estudante, a interdisciplinaridade, as inovações didático-pedagógicas e o uso das novas tecnologias no ensino. 4 São apresentados dados, indicadores e documentos que podem contribuir para fundamentar e justificar as análises e interpretações. Tais dados, indicadores e documentos (além da possibilidade de utilização de entrevistas e questionários) não são excludentes, mas complementares, sendo esperado da IES a seleção destas e/ou de outras estratégias para a coleta das informações que se mostrarem adequadas para, em procedimentos quantitativos e qualitativos, a avaliação ser realizada com bases concretas.

24 2.1.2. Núcleo de temas optativos com qual sistemática e periodicidade é feita a revisão de currículos? A periodicidade é adequada? Os mecanismos de atualização são adequados? Existem responsáveis pelo processo? Os currículos e programas de estudos de cada curso respondem ao perfil do egresso? quais os critérios orientadores da atualização curricular? são desenvolvidos encontros para discutir o(s) currículo(s) do(s) curso(s)? Há discussão em relação às Diretrizes Curriculares Nacionais? 2.2 PESQUISA 2.2.1 Núcleo básico e comum relevância social e científica da pesquisa em relação aos objetivos institucionais, tendo como referência as publicações científicas, técnicas e artísticas, patentes, produção de teses, organização de eventos, científicos, realização de intercâmbio e cooperação com outras instituições nacionais e internacionais, formação de grupos de pesquisa, políticas de investigação e de difusão dessas produções; vínculos e contribuição da pesquisa para o desenvolvimento local/regional; articulação de pesquisa com as demais atividades acadêmicas; critérios para o desenvolvimento da pesquisa, participação dos pesquisadores em eventos acadêmicos, publicação e divulgação dos trabalhos. 2.2.2 Núcleo de temas optativos a produção científica da IES é coerente com a sua missão e com os investimentos e políticas propostas para o seu desenvolvimento? E com as necessidades sociais e as exigências da ciência? existem na IES grupos de pesquisa cadastrados? Os projetos recebem apoio de agências de fomento? a IES possui veículos de divulgação da produção intelectual, artística e cultural dos corpos docentes e técnico-administrativo (livros, revistas, jornais, editora)? a IES promove fóruns que permitam a divulgação da iniciação científica desenvolvida pelos corpos docentes,e discente e técnico-administrativo? há política de auxílio aos membros da IES em relação à apresentação de trabalhos científicos em eventos nacionais e internacionais? Descreva.