UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA FACULDADE DE GESTÃO E NEGÓCIOS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS AUDITORIA INTERNA PARA AS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS



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Transcrição:

UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA FACULDADE DE GESTÃO E NEGÓCIOS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS AUDITORIA INTERNA PARA AS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS DANILO DE CAZETTO MARCON Piracicaba, SP. 2007

DANILO DE CAZETTO MARCON AUDITORIA INTERNA PARA AS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS Monografia apresentada em cumprimento ás exigências curriculares do Curso de Graduação de Ciências Contábeis da Faculdade de Gestão e Negócios da Universidade Metodista de Piracicaba, área de concentração em Auditoria. Orientador: Prof. Ms. Fernando César Taranto. Piracicaba, SP. 2007

DANILO DE CAZETTO MARCON AUDITORIA INTERNA PARA AS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS Monografia julgada adequada para aprovação na disciplina Monografia II do Curso de Ciências Contábeis da Faculdade de Gestão e Negócios da Universidade Metodista de Piracicaba Profa. Miltes Angelita M. Martins Coordenadora do Curso Componentes da banca: Presidente: Prof. Ms. Fernando César Taranto (orientador) Prof(a). Ms. Prof(a). Ms. Piracicaba, 27 de novembro de 2007.

Dedico esta obra aos meus entes queridos, que tanto me apoiaram e me deram força para que eu conquistasse mais esse objetivo.

AGRADECIMENTOS Agradeço ao meu orientador Prof. Fernando César Taranto pela atenção e pela paciência dada no decorrer da elaboração do presente trabalho. Aos meus amigos que me apoiaram e auxiliaram direta ou indiretamente. Agradeço a minha família (José Paulo, Cidinha, Sabrina e Samantha) que me deu a oportunidade de estudar em uma universidade, que sempre me apoiou e me deu forças para alcançar todos os objetivos na trajetória da minha vida.

"Investir em conhecimentos rende sempre melhores juros. Benjamin Franklin " No meio de qualquer dificuldade encontra-se a oportunidade " Albert Einstein

SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO...10 2 AUDITORIA...15 2.1 Conceitos de Auditoria...15 2.2 Histórico da Auditoria na contabilidade...17 2.3 Importância da Auditoria desde o princípio da contabilidade...18 2.4 Diferenças entre Auditoria Interna e Auditoria Externa...19 2.5 Funções desempenhadas pelo Auditor Interno ao longo da história 20 2.6 O papel do Auditor Interno atualmente na contabilidade...21 2.7 Independência e responsabilidade do Auditor Interno...21 2.8 Lei Sarbanes Oxley...22 2.9 Orgãos regulamentadores relacionados com os Auditores...24 2.9.1 Instituto dos Auditores Independentes do Brasil...24 2.9.2 Comissão de Valores Mobiliários...25 2.9.3 Instituto dos Auditores Internos do Brasil...26 2.9.4 Conselho Regional e Federal de Contabilidade...26 2.9.5 OIO Instituto dos Auditores Internos do Brasil...27 3 CONTROLES INTERNOS...28 3.1 Conceitos de controles internos...28 3.2 Importância dos controles internos...29 3.3 Características dos controles internos...30 3.4 Avaliação do sistema de controle interno...31 3.5 Relação do controle interno com a Auditoria Interna...32 4 PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA...33 4.1 Introdução e conceitos de procedimentos de Auditoria...33 4.2 Exame físico...34 4.3 Confirmação...34 4.4 Exames de documentos originais...35 4.5 Amostragem...36 5 PLANEJAMENTO DE AUDITORIA...37 5.1 Conceitos de planejamento de Auditoria...37 5.2 Programa de Auditoria...38

6 PAPÉIS DE TRABALHO...40 6.1 Finalidades dos papéis de trabalho...40 6.2 Objetivos dos papéis de trabalho...41 6.3 Principais papéis de trabalho...41 6.4 Aspectos fundamentais dos papéis de trabalho...42 6.4.1 Completabilidade...42 6.4.2 Objetividade...43 6.4.3 Concisão...43 6.4.4 Lógica...43 6.4.5 Limpeza...44 7 ANÁLISE DA AUDITORIA INTERNA APLICADA ÀS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS...45 8 CONCLUSÃO...48 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...50 REFERÊNCIA ELETRÔNICA...51

LISTA DE QUADROS E FIGURAS FIGURA 1. Passos do Auditor...17 QUADRO1. Diferenças entre Auditoria Interna e Auditoria Externa...20 RESUMO O objetivo do presente estudo é de contribuir e chamar a atenção para a importância, padrões e normas aplicáveis da Auditoria Interna para as pequenas e médias empresas, tratando-se de uma ferramenta de controle fundamental para o melhor domínio de suas atividades. Em função disso, esse trabalho compreende um estudo da Auditoria Interna e a conduta do Auditor Interno nas atividades e controles da empresa, visando demonstrar melhor suas aplicações ao pequeno e médio empresário. Por meio de um estudo descritivo, foi realizada uma pesquisa bibliográfica em livros, normas de Orgãos relacionados à Auditoria e pesquisas eletrônicas, com o objetivo de abordar, registrar e descrever a importância deste assunto, que é Auditoria Interna, para ser aplicada nas pequenas e médias empresas. O trabalho demonstrou que a Auditoria Interna pode ser aplicada nas pequenas e médias empresas, porém, com as limitações impostas quanto a ausência de controles internos, que dificultam a implantação da Auditoria Interna como meio de verificar a conformidade dos controles internos. Todavia, mesmo com poucos controles internos implantados, a auditoria interna tornou-se importante no sentido de organizar esses controles e coordenar as funções da empresa.

1 INTRODUÇÃO Antigamente as empresas eram fechadas e pertenciam a grupos familiares, não existindo um controle interno sobre o trabalho na empresa como um todo, pois, o proprietário ou empresário normalmente confiava nos funcionários que eram na sua maioria familiares ou amigos mais próximos e de sua confiança e não se preocupava em ter uma fiscalização mais rígida na organização. As empresas foram evoluindo procurando profissionalizar sua gestão para atender as exigências do mercado globalizado e competitivo. Impulsionadas ao atendimento de suas metas, proporcionadas por uma política sólida e estruturada de melhor aproveitamento de sua potencialidade, as empresas procuram sua continuidade através do crescimento e da diversificação das atividades econômicas que assegurem, aos empresários, a construção de um patrimônio e o retorno necessário às suas metas. (ATTIE, 1986, p.25) Devido a este fato, o crescimento constante das empresas por diversificação de suas atividades econômicas, por crescimento da produção e do número de funcionários e por causa da descentralização de suas funções tornou difícil a missão de um grupo limitado de pessoas controlar a totalidade dos eventos a elas inerentes. (ATTIE,1986, p.25) A partir desse momento, a administração passa a necessitar de alguém que lhes afirme que os controles e as rotinas de trabalho estão sendo habilmente executados e que os dados contábeis, com efetividade, merecem confiança, pois espelham a realidade econômica e financeira da empresa. A Auditoria neste momento é concebida, toma forma embrionária como uma atividade necessária à organização e desenvolve-se a fim de seguir a gerência ativa, concedendo-lhe alternativas, como ferramenta de trabalho, de controle, assessoria e administração. (ATTIE, 1986, p.26) Neste sentido, a Auditoria é uma função específica da Contabilidade que testa o desempenho e a eficiência do controle patrimonial estruturado com o objetivo de opinar sobre um determinado dado ou assunto. (ATTIE, 1998,p.25)

Um bom serviço de Auditoria, é a Interna, cuja função é exercida por um Auditor que trabalha dentro da empresa, fiscalizando e orientando permanentemente. Apesar de ser vinculado a empresa o Auditor Interno deve exercer sua função com absoluta liberdade profissional, fiscalizando e obedecendo as normas de Auditoria. (FRANCO; MARRA, 2001, p.219) A vantagem da Auditoria Interna é a existência desse departamento dentro da própria empresa, um setor que exerce a função de controlar permanentemente todos os passos de cada função da administração. Portanto, a Auditoria Interna tem o poder de prever erros fatais dentro da empresa, evitando assim estornos e fraude de determinados fatos Contábeis. (FRANCO; MARRA, 2001, p.19) Problema de pesquisa Verifica-se nas Pequenas e Médias Empresas a ausência de uma Auditoria Interna, uma fiscalização mais aprofundada nas funções da empresa, pois quando acontecem fraudes, roubos ou desvio de dinheiro em algum departamento, na maioria das vezes é devido a falta dessa auditoria que torna-se imprescindível para uma empresa que visa sempre o crescimento e o sucesso. Segundo Sá (2002), a Auditoria interna é muito importante para as empresas, realizando um papel de grande relevância ajudando a reduzir ou até mesmo acabar com os desperdícios, enxugar determinadas tarefas, servir de ferramenta de apoio à gestão e fornecer informações necessárias aos proprietários sobre o desenvolvimento das operações e tarefas executadas. A Auditoria Interna, através de suas atividades de trabalho, serve à administração como meio de identificação de que todos os procedimentos internos e políticas definidos pela companhia, assim como os sistemas contábeis e de controle interno, estão sendo efetivamente seguidos e que as transações realizadas estão refletidas contabilmente em concordância com os critérios previamente definidos. (ATTIE, 1986, p. 29) De acordo com Attie (1986), a partir destes fatos considerados de risco, a Auditoria Interna pode auxiliar os pequenos e médios empresários na melhoria de seus negócios, identificando os setores que estão com problemas e

sugerindo correções para que as operações da empresa sejam feitas de forma clara e transparente. Por outro lado, as pequenas e médias empresas possuem estrutura enxuta, com funcionários que acumulam várias funções o que poderia dificultar a implementação da Auditoria Interna nestas empresas. Neste sentido, indaga-se: Qual seria a contribuição para se implantar a Auditoria Interna como instrumento de controle organizacional nas pequenas e médias empresas? Objetivos do trabalho Objetivo geral O objetivo do estudo é demonstrar a contribuição da Auditoria Interna para as pequenas e médias empresas, para a implantação de controles, e para que todas as funções de uma organização como um todo sejam feitos com seriedade e transparência. Objetivos específicos Os objetivos específicos do presente trabalho compreendem: a) Descrever a história da Auditoria; b) Estudar as referências e conceitos de Auditoria interna; c) Analisar e apresentar os procedimentos de Auditoria utilizados para o controle organizacional; d) Apresentar e classificar de forma objetiva a importância dos controles internos; e) Expor os resultados obtidos após a escolha do serviço da Auditoria Interna. Justificativas do estudo

O motivo que chamou a atenção para o tema em questão, foi a falta de controles internos que existe nas Pequenas e Médias Empresas. O presente estudo será importante para todas as Pequenas e Médias Empresas, principalmente as que estão crescendo financeiramente e economicamente, pois orientará o empresário escolher um caminho mais eficaz e seguro, visando melhor controle de suas atividades. Contribuirá para um grau mais qualificado para minha formação e profissão de Contabilista e respectivas funções que irei realizar. Será importante também, se preciso, um suporte para pesquisas ou trabalhos que serão feitos no futuro mais próximo, levando sempre ao fato da Ética estar sempre presente em todas as atitudes de um profissional da área da Contabilidade. Metodologia Considerando os elementos da Contabilidade, na metodologia do trabalho segundo Beuren (2003), devemos enfocar as tipologias de pesquisa, quanto aos objetivos, quanto aos procedimentos e quanto à abordagem do problema. Para o desenvolvimento do presente trabalho será utilizou-se, quanto aos objetivos, uma pesquisa descritiva, pois a pesquisa tem como objetivo observar, registrar, pesquisar e analisar o assunto, que é a Auditoria interna, descrevendo normas e instrumentos utilizadas pela Auditoria e expor os resultados para as pequenas e médias empresas. Para Beuren (2003), a pesquisa descritiva tem como principal objetivo descrever características de determinada população ou fenômeno ou o estabelecimento de relações entre as variáveis. Quanto aos procedimentos, foi escolhida a pesquisa bibliográfica, que se constituirá no único instrumento de levantamentos de dados do trabalho, dada sua natureza teórica. A partir daí, pretendeu-se fazer uma análise dos principais motivos que levam os empresários a escolher o serviço de auditoria interna como ferramenta de controle Segundo Beuren (2003), a pesquisa bibliográfica analisa e responde a questão do problema utilizando elementos teóricos e conhece produções científicas existentes.

Para Martins e Lintz (2000), a pesquisa bibliográfica visa explicar e discutir o problema de pesquisa através de referências de livros, revistas e outros atrativos. E visa buscar o conhecimento e analisar os benefícios científicos sobre um determinado tema. Quanto à abordagem do problema, pode-se dizer que a pesquisa é classificada como pesquisa qualitativa, pois a metodologia da pesquisa qualitativa descreve a intensidade de determinado problema. Para Beuren (2003), a pesquisa qualitativa tem como objetivo descrever a intensidade de um determinado problema e compreender os processos realizados através da Auditoria Interna. Segundo Martins e Lintz (2000), o trabalho que enfoca no método da pesquisa qualitativa busca descrever comportamentos de variáveis e determinadas situações. A pesquisa qualitativa foi escolhida, pois pretende acrescentar os interesses das empresas e servir de suporte para as mudanças de atitude dos empresários quanto à escolha da Auditoria interna.

2 AUDITORIA A auditoria pode ser definida como o estudo, fiscalização e análise das operações da empresa, tanto nas rotinas de trabalho quanto as transações e demonstrações financeiras. 2.1 Conceitos de Auditoria Classifica-se em controlar as principais áreas da empresa, evitando determinadas situações que levem indivíduos a cometer fraudes, subornos e desvios de verba. Consiste em solucionar esses problemas através de um controle interno em cada atividade específica da empresa. (CREPALDI 2002) A Auditoria interna é uma ferramenta de controle independente, nascida dentro da organização para fiscalizar e analisar suas atividades, como um suporte gerencial para essa mesma organização. (ATTIE, 1986) O objetivo da auditoria interna é coordenar os membros da empresa a cumprir corretamente suas funções e responsabilidades. As empresas que trabalham e utilizam a ferramenta de auditoria interna leva vantagem na questão da liderança, da eficiência e criação de controles internos. As empresas que não usam a auditoria interna como ferramenta de controle podem não ter suas informações 100% verdadeiras. Segundo Crepaldi (2002), o principal elemento da Auditoria interna é o auditor interno, ele é o braço direito do dono da empresa, uma pessoa de extrema confiança. O auditor interno está vinculado na empresa através de contrato de trabalho assinado, sua área de atuação envolve todas as operações da empresa. O Auditor interno investiga e analisa todas e quaisquer atividades de negócios que a empresa está operando. Isto quer dizer que o auditor percorre todos os campos de operação, como contabilidade, departamento de compras, finanças a fim de obter uma avaliação completa de todas as atividades que foram investigadas.

Um dos vários fatores que levam a empresa a utilizar a Auditoria interna como método de controle são as áreas de risco, como setor de compras e vendas, contas a pagar, contas a receber, estoques de mercadorias, folha de pagamento e etc. Mas como controlar essas áreas de risco? No setor de vendas, existem muitas facilidades para o recebimento de comissões indevidas; o departamento de compras também é uma área muito difícil de ser auditada, pois as fraudes que são feitas obviamente não são registradas nos livros de entrada da empresa. Para que esse tipo de problema não aconteça, cabe ao auditor checar permanentemente as situações de compra e venda, e ter a plena convicção de que os livros de entrada e saída estão de acordo com as informações registradas. O auditor interno precisa ter muito cuidado com essas áreas de risco, pois cabe a ele checar se a pessoa responsável que está operando nos setores de contas a pagar e receber por exemplo não está agindo de má fé desviando dinheiro para o próprio bolso, ou antecipando pagamentos afim de receber propinas. De acordo com Franco e Marra (2001), a auditoria possui também outra ferramenta de controle chamada Auditoria Externa, onde é realizada por um profissional independente, ou seja, um auditor independente sem vínculo com a empresa ou entidade que esteja sendo auditada, e que o profissional em questão poderá ser contratado de forma temporária ou de forma permanente. A função do auditor externo é praticamente a mesma do auditor interno, obedecendo as normas e procedimentos de auditoria e adquirindo dados convictos com os quais possa dar o seu parecer sobre o elemento que está sendo examinado. (FRANCO;MARRA, 2001, p. 218) Diante de tantos questionamentos que o auditor faz sobre um determinado problema é preciso solucioná-lo com filosofias de trabalho e controles a serem adotados, como rodízios de funcionários destinados a cada setor e deve ser obrigação gozo de férias para funcionários que ocupam cargos de confiança, isso diminui a probabilidade de fraude e adaptação do empregado. Veja a seguir os passos que o Auditor faz para executar seu serviço: Figura 1. Passos do Auditor

AUDITOR r PLANEJA O TRABALHO AVALIA O COTROLE INTERNO EFETUA A REVISÃO ANALÍTICA EXECUTAR OS PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA COLHE AS EVIDÊNCIAS AVALIA AS EVIDÊNCIAS EMITE O PARECER Fonte: (ALMEIDA, 1996, p.37) 2.2 Histórico da Auditoria na contabilidade O surgimento da Auditoria está concentrado na necessidade de confirmação por parte dos empresários e investidores quanto à viabilidade e a realidade econômico-financeira, e principalmente, em virtude do aparecimento de grandes empresas que propiciou a participação acionária na formação de capital de muitas empresas. (ATTIE, 1998, p.27) As Ciências Contábeis foi a primeira área desenvolvida para orientar e informar ao empresário, sendo ela a formadora de uma área especifica

chamada Auditoria, destinada a ser usada como uma ferramenta de confirmação e conclusão da própria contabilidade. (ATTIE, 1998, p.27) Uma das ferramentas de controle que foi criada através da auditoria foi a Auditoria Interna, onde que em meados de 1854 nos Estados Unidos uma empresa chamada Worshipful Pewters Co. nomeou quatro funcionários para fiscalizar suas contas e o desempenho de suas atividades operacionais.(crepaldi, 2002, p.88) Mas Auditoria Interna só se tornou efetiva em 1941 onde ela surgiu como um controle administrativo, cuja função é medir e avaliar a eficácia de outros controles. No mesmo ano (1941), 24 Auditores Internos em plena atividade nas empresas daquele país fundaram em Nova Yorque The Institute of Internal Auditors, com o intuito de divulgar a profissão de Auditor Interno como uma ferramenta de controle diferente para que as empresas que adotassem essa função melhoraria sua administração e seus negócios.(crepaldi, 2002, p.89) No Brasil a Auditoria Interna ficou mais conhecida pelo contador e auditor interno Kurt F. Schrader, que lançou o livro Auditoria Interna que foi uma importante contribuição para a posse definitiva da auditoria interna no Brasil. Desde então a Auditoria Interna vem se firmando no Brasil é reconhecida pelas empresas como uma ferramenta de controle, e acima de tudo indispensáveis para as empresas.(crepaldi, 2002, p.89) 2.3 Importância da Auditoria desde o princípio da contabilidade Na evolução da contabilidade a auditoria desempenha um papel muito importante, pois, as empresas ao longo da história vem evoluindo gradativamente e a auditoria em parte é uma das principais responsáveis por esse crescimento, assumindo funções de fiscalizar, controlar e dar opiniões necessárias para que as empresas apresentem um conjunto harmônico e não cometam falhas graves que prejudiquem o seu patrimônio. (ATTIE, 1998, p.28) Portanto, a função da auditoria é dar suporte para o administrador ou empresário a controlar e avaliar melhor todas as atividades da organização.

Através da auditoria interna o empresário tem o conhecimento de todos os procedimentos internos definidos pela empresa assim como a contabilidade e o controle interno. (ATTIE, 1986, p.29) 2.4 Diferenças entre Auditoria Interna e Auditoria Externa Com o crescimento do capitalismo a expansão do mercado e o acirramento da concorrência, as empresas tiveram que investir em tecnologia e aperfeiçoar os controles e procedimentos internos, com o interesse de diminuir o seu custo e tornar a empresa mais lucrativa e competitiva. Só que para realizar toda essa mudança, não seria possível obter por meio das operações lucrativas da entidade nem tão pouco do patrimônio dos seus proprietários. A solução para aumentar suas instalações fabris e administrativas e tornar a empresa mais competitiva, era necessário obter recursos de terceiros. Para que terceiros disponibilizassem recursos, exigiam que as demonstrações financeiras da empresa fossem analisadas por profissionais que não tivessem ligação com a mesma, ou seja, alguém independente. (ALMEIDA, 1996) De forma geral, o trabalho feito pela auditoria interna e auditoria externa são praticamente iguais. Ambas utilizam o mesmo procedimento. Mas embora seus procedimentos de trabalho sejam semelhantes, a Auditoria Interna e Externa diferenciam-se, ainda de forma mais ampla. (CREPALDI, 2002, p 48) Auditoria interna é realizada dentro da própria empresa, auxiliando e fiscalizando intensamente através do auditor interno, e controlando regularmente as operações da empresa. Na auditoria externa as funções e a maneira como trabalha o auditor externo é diferente. A auditoria externa, como já diz o nome é controlada por um auditor fora da empresa, onde ele analisa as atividades da empresa de forma geral, não como um auditor interno que fiscaliza o operações da empresa de forma mais detalhada. (ATTIE,1986)

A seguir veja algumas diferenças entre Auditoria interna e Externa: QUADRO 1. Diferenças entre Auditoria Interna e Auditoria Externa Elementos Auditoria Externa Auditoria Interna Sujeito Profissional independente Auditor interno Ação e objetivo Exame das demonstrações Exame dos controles financeiras operacionais Finalidade Opinar sobre as Promover melhorias nos demonstrações financeiras controles operacionais Relatório principal Parecer Recomendações de controle interno e eficiência administrativa Grau de independência Mais amplo Menos amplo Interessados no trabalho A empresa e o público em geral A empresa Responsabilidade Profissional civil e criminal Trabalhista Número de áreas coberta Maior Menor pelo exame durante o período Intensidade dos trabalhos Menor Maior em cada área Continuidade do trabalho Periódico Fonte: (CREPALDI, 2002, p.48) Contínuo 2.5 Funções desempenhadas pelo Auditor Interno ao longo da história A verdade das informações, o correto das funções e metas, o fluxo do capital investido de forma correta, fatos que exigiram opinião de alguém não ligado aos negócios da empresa que confirmasse e orientasse a qualidade e a verdade das informações prestadas, dessa forma, deu-se o aparecimento da Auditoria Interna e do Auditor Interno. (ATTTIE, 1998, p.27)

O auditor interno vem desempenhando suas funções ao longo da história desde o começo do século XX, uma vez que nos Estados Unidos em meados de 1934 o auditor assume sua importância, onde as empresas daquela época devido ao seu crescimento constante, foram obrigadas e se utilizarem dos serviços de auditoria para maior equilíbrio e credibilidade a suas demonstrações financeiras. (ATTIE, 1998, p.27). 2.6 O papel do Auditor Interno atualmente na contabilidade O papel do Auditor Interno se torna cada vez mais importante nos dias de hoje, pois, muitas empresas que querem ter um trabalho transparente buscam no auditor a orientação e fiscalização necessária para que cada função da empresa não cometa erros fatais como roubos e desvios de verbas. (ATTIE, 1998, p.35) É muito importante para um auditor conhecer profundamente as normas de auditoria, pois não seguindo a risca essas normas pode acontecer de fraudes não serem identificadas, devido a má eficiência dos exames ou informações dadas que não foram investigadas profundamente. (ATTIE, 1998, p.35) O auditor deve ter pleno controle e conhecimento de que acontece dentro da empresa em que está auditando, terá também de investigar as informações obtidas pelas pessoas de cada setor de atividade da empresa para se precaver de informações erradas que possam prejudicar o procedimento do trabalho de auditoria assim como o parecer do auditor no relatório final. (ATTIE, 1998, p.45) 2.7 Independência e responsabilidade do Auditor Interno O auditor deve concentrar suas atividades profissionais no exercício da auditoria, nela compreendidas as funções que, por definição e tradição, lhe são atribuídas pelos usos reconhecidamente aceitos, abstendo-se de praticar atos ou participar, por qualquer forma, de outras atividades incompatíveis com seus postulados fundamentais.

Sabemos que o auditor interno é funcionário da empresa auditada, mas mesmo assim ele deve prestar obediência aos princípios de ética e observar as normas técnicas e os padrões de auditoria, como norma de conduta profissional. O auditor deve desempenhar suas atividades de auditoria e nunca agir para seu benefício ou de terceiros, seus atos devem estar voltados para sua profissão. O auditor não poderá direta ou indiretamente, receber proventos ou recompensas de qualquer natureza de pessoas direta ou indiretamente interessadas em seu trabalho, exceto seu salário e demais vantagens oficiais concedidas. O auditor não deve delegar autoridade a nenhum funcionário. Seus funcionários devem se limitar a cumprir suas ordens e em hipótese alguma dar informações ou tomar decisões pelo auditor. O auditor deve agir sempre em seu nome pessoal, assumindo inteira responsabilidade técnica pelos serviços de auditoria por ele prestados e, em nenhuma hipótese, permitirá que outra pessoa o faça em seu nome, salvo prepostos de sua oficial indicação, quando então responderá solidariamente com eles pelos respectivos atos. (www.classecontabil.com.br) Acesso em 19/09/2007. 2.8 Lei - Sarbanes Oxley A lei Sarbanes-Oxley, é uma lei americana que foi criada em 30/06/2002 pelos Senadores Paul Sarbanes e Michael Oxley. Nelas estão envolvidas as empresas que possuem capitais abertos na Bolsa de NY e Nasdaq, inclusive várias empresas brasileiras estão se adequando a esta lei. O motivo que a fez a entrar em vigor foi justamente a onda de escândalos corporativos-financeiros envolvendo a Enron (do setor de energia), Worldcom(telecomunicações), entre outras empresas, que geraram prejuízos financeiros atingindo milhares de investidores.

O objetivo desta lei é justamente aperfeiçoar os controles financeiros das empresas e apresentar eficiência na governança corporativa, a fim de evitar que aconteçam escândalos e prejuízos conforme os casos supracitados. A lei visa garantir a transparência na gestão financeira das organizações, credibilidade na contabilidade, auditoria e a segurança das informações para que sejam realmente confiáveis, evitando assim fraudes, fuga de investidores, etc. Esta lei pode ser deduzida como uma lei de Responsabilidade Fiscal Sarbanes-Oxley. No entanto, as responsabilidades criadas pela Lei Sarbanes-Oxley são do interesse de todas as empresas que queiram se atualizar sobre práticas rigorosas que estão entrando em vigor nos EUA e que terão influência global. A Sarbanes-Oxley privilegia o controle interno e as formas mais adequadas de divulgação e emissão de relatórios financeiros, aumentando a transparência no mundo corporativo e contribuindo para o aumento da confiança nesse setor. Em função da obrigatoriedade da emissão e divulgação desses relatórios, o cumprimento da lei implica numa série de procedimentos. Entre eles estão os referentes às seções inicialmente em vigor na legislação, quais sejam: Seção 302 que: Exige que a direção da empresa informe trimestral e anualmente - É responsável pela divulgação dos controles e procedimentos; - Definiu controles para assegurar que informações importantes são conhecidas; - Avalia a eficácia dos controles divulgados; - Apresenta conclusões em relatórios adequados; - Divulga ao Comitê de Auditoria e aos auditores as deficiências significativas de controle e atos de fraudes; - Indica no relatório mudanças significativas de controle interno; - Introduz o conceito de divulgação de controles e procedimentos; - Expande o conceito atual de integridade dos controles em relação aos demonstrativos financeiros;

Seção 404 Exige da direção da empresa que faça: - Declaração oficial sobre sua responsabilidade no estabelecimento e manutenção de uma estrutura interna de controles internos e procedimentos para relatórios financeiros; - Avaliação da eficácia dos controles internos e procedimentos da empresa para relatórios financeiros; - Requerimento de um auditor externo para atestar suas declarações; - Exige da direção da empresa que faça: ( www.imasters.com.br) Acesso em 15/06/2007 (www.soxexpress.com.br) Acesso em 01/10/2007 2.9 Órgãos regulamentadores relacionados com os Auditores Os órgãos regulamentadores são instituições ligadas diretamente com os Auditores, servindo de suporte para a sua carreira profissional, ajudando no desempenho da profissão de auditor e fiscalizando a atuação dos profissionais da área contábil para que os mesmos tenham sucesso no mercado de trabalho. 2.9.1 Instituto dos Auditores Independentes do Brasil O IBRACON Instituto dos Auditores Independentes do Brasil tem a função de discutir, desenvolver e aprimorar as questões éticas e técnicas da profissão de auditor e de contador e, ao mesmo tempo, atuar como porta-voz dessas categorias diante de organismos públicos e privados e da sociedade em geral. Auxiliar na difusão e na correta interpretação das normas que regem a profissão, possibilitando aos profissionais conhecê-la e de forma apropriada, também é parte da missão do instituto. Dessa forma, o IBRACON contribui para a criação e manutenção de um mercado regido pela ética profissional.

Também é função do IBRACON atuar no conjunto das entidades de ensino colaborando para o aprimoramento da formação profissional por meio da divulgação das atribuições, do campo de atuação e da importância do trabalho do auditor independente em nossa sociedade. Para isso, o IBRACON promove periodicamente, seminários, palestras, fóruns de discussão e treinamentos conduzidos por profissionais altamente qualificados, visando à capacitação e à atualização permanente de seus associados. Dispõe de biblioteca com títulos técnicos e, outros assuntos de interesse, e edita mensalmente um boletim com artigos sobre temas do momento, enviando eletronicamente aos associados. O IBRACON tem sede nacional em São Paulo e sete seções regionais, que cobrem todo o território nacional. Trabalha em parceria com outras entidades nacionais e internacionais para garantir a excelência e a integridade da profissão de auditor. (www.ibracon.com.br) Acesso em 15/06/2007 2.9.2 Comissão de Valores Mobiliários A CVM Comissão de Valores Mobiliários tem a função de assegurar o funcionamento eficiente e regular dos mercados de bolsa e de balcão. Visa proteger os titulares de valores mobiliários contra emissões irregulares e atos ilegais de administradores e acionistas controladores de companhias ou de administradores de carteira de valores mobiliários. Evitar ou coibir modalidades de fraude ou manipulação destinadas a criar condições artificiais de demanda, oferta ou preço de valores mobiliários negociados no mercado. Também é função da CVM assegurar o acesso do público a informações sobre valores mobiliários negociados e as companhias que os tenham emitido. Assegura também, a observância de práticas comerciais eqüitativas no mercado de valores mobiliários e estimula a formação de poupança e sua aplicação em valores mobiliários. A CMV promove a expansão e o funcionamento eficiente e regular do mercado de ações e estimular as aplicações permanentes em ações do capital social das companhias abertas. (www.cvm.gov.br) Acesso em 15/06/2007

2.9.3 Instituto dos Auditores Internos do Brasil INSTITUTO DOS AUDITORES INTERNOS DO BRASIL AUDIBRA, fundado em 20 de novembro de 1960, é uma entidade civil, sem fins lucrativos, de pessoas físicas atuando em atividades de Auditoria Interna em qualquer modalidade. A Auditoria Interna pela sua abrangência de atuação, é uma atividade multidisciplinar que compreende várias formações profissionais. A missão da AUDIBRA, é estabelecer mediante intercâmbio de idéias, um maior desenvolvimento técnico dos associados, promover reuniões para estudo de matérias pertinentes a Auditoria e a realização de eventos técnicoculturais sobre assuntos de Auditoria Interna. Visa também, desenvolver o espírito associativo dos Auditores Internos, e difundir e promover o reconhecimento e a importância da função do Auditor Interno no âmbito dos setores privado e público. O instituto promove intercâmbio com instituições técnico-culturais de gênero análogo, nacionais e estrangeiras e publica bibliografias técnicas no campo da Auditoria Interna e de controle. O AUDIBRA é a entidade representativa da comunidade nacional de auditores internos e dos profissionais de controle interno e externo, e que tem como bandeira o fortalecimento destes profissionais, sua formação, capacitação e permanente atualização. (www.audibra.org.br) Acesso em 15/06/2007 2.9.4 Conselho Regional e Federal de Contabilidade CRC Conselho Regional de Contabilidade, tem como finalidade de fiscalizar o desempenho e o exercício da profissão de Contabilista, atuando no campo de formação profissional, visando o aprimoramento técnico dos Contabilistas e à insistente valorização dessa profissão que é de suma importância para as empresas em geral.

Dentro desse sistema existem cursos de formação profissional, gratuito, para o profissional contábil legalmente registrado no CRC-SP. É promovido também cursos sobre Auditoria ministrados por profissionais especializados de empresas de Auditoria e com a colaboração do Instituto Brasileiro de contadores IBRACON. (www.crcsp.org.br) Acesso em 15/06/2007 CFC O Conselho Federal de Contabilidade, criado em 27 de maio de 1946, é uma Autarquia Especial de caráter Corporativista, sem vínculo com a administração publica federal. O CFC tem a missão de orientar, normatizar e fiscalizar o exercício da profissão contábil, por intermédio dos Conselhos Regionais de Contabilidade, cada um em sua base jurisdicional, nos Estados e no Distrito Federal 2.9.5 Instituto dos Auditores Internos do Brasil (OIO) INSTITUTO DOS AUDITORES INTERNOS DO BRASIL, é uma sociedade civil de direito privado, sem fins lucrativos. O principal objetivo é promover o desenvolvimento da Auditoria Interna, mediante intercâmbios de idéias, reuniões, conferências, intercâmbio com outras instituições, congressos, publicações de livros e revistas e divulgação da importância da Auditoria Interna junto a terceiros.