Patogênese e Testes Genéticos no ide



Documentos relacionados
SEQÜENCIAMENTO DO PROTO-ONCOGENE RET

CAMPANHA PELA INCLUSÃO DA ANÁLISE MOLECULAR DO GENE RET EM PACIENTES COM CARCINOMA MEDULAR E SEUS FAMILIARES PELO SUS.

Apresentador: Dr. Saul Oliveira e Costa Coordenador: Dr. Gustavo Caldas

André Salazar e Marcelo Mamede CANCER PATIENTS: CORRELATION WITH PATHOLOGY. Instituto Mário Penna e HC-UFMG. Belo Horizonte-MG, Brasil.

Carcinoma de tireóide ide na infância

Resposta Imune contra o Câncer

OCARCINOMA MEDULAR DE TIREÓIDE (CMT) é uma neoplasia das células

CARCINOMA MEDULAR DA TIROIDE HEREDITÁRIO

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador AUGUSTO BOTELHO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE MEDICINA DISCIPLINA DE CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO. Câncer da Tireóide. Dr. Pedro Collares Maia Filho

Câncer. Claudia witzel

Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual IAMSPE IV Congresso de Iniciação Científica do IAMSPE

Residente Anike Brilhante Serviço de Cirurgia Geral Hospital Federal Cardoso Fontes Chefe do Serviço: Antônio Marcílio

HPV Fatores relacionados à persistência da infecção

Histerectomia Radical Laparoscópica versus Aberta para tratamento de cancer de colo uterino inicial: epidemiologia e resultados cirúrgicos

Elaboração Final: Participantes:

Pesquisa 78 Relatório Anual INCA 2004 Pesquisa

NEOPLASIA DE ESÔFAGO. Rodrigo Bordin Trindade

Lesões císticas do pâncreas: abordagem diagnóstica e terapêutica

TÍTULO: CÂNCE DE OVÁRIO :ABORDAGEM TEÓRICA COM ENFOQUE NO DIAGNÓSTICO POR IMAGEM

Consenso RESUMO ABSTRACT

Eduardo Silveira Dantas Liga de Cirurgia de Cabeça e Pescoço

Seminário Metástases Pulmonares

Encontro internacional sobre rastreamento de câncer de mama

Neoplasias dos epitélios glandulares II

Gráficos: experimento clássico de Gause, 1934 (Princípio de Gause ou princípio da exclusão competitiva).

Produção de mamografias no SUS do Estado de São Paulo Production of mammographies by SUS from the state of São Paulo

HUCFF-UFRJUFRJ ANM/2010

Preditores de Cura na Acromegalia


O que fazer com o nódulo suspeito menor que 2 cm?

Unidade de cabeça e pescoço Actividade durante o ano de 2007

Estado da arte: QT adjuvante para tumor Her-2 negativo

Carcinoma Medular da Tireóide

SISCOLO RELATÓRIO PRÁ-SABER DIGITAL: Informações de Interesse à Saúde SISCOLO Porto Alegre 2008

CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS NEOPLASIAS

Gaudencio Barbosa R3 CCP Hospital Universitário Walter Cantídio UFC Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR

DETECÇÃO, DIAGNÓSTICO E ESTADIAMENTO DO CÂNCER DE MAMA

Atuação da Acupuntura na dor articular decorrente do uso do inibidor de aromatase como parte do tratamento do câncer de mama

USO DE MARCADORES TUMORAIS PARA DIAGNÓSTICO E ACOMPANHAMENTO DO TRATAMENTO DO CÂNCER. Orientadora, docente do Curso de Farmácia, UnuCET Anápolis - UEG

André Luís Montagnini Disciplina de Cirurgia do Aparelho Digestivo - HC/FMUSP

Dra Adriana de Freitas Torres

Introdução novos casos por ano DNA microarray imuno-histoquímica (IHQ) tissue microarray (TMA) técnicas alternativas de construção de TMA

Imunologia dos tumores. Imunologia dos tumores. Imunologia dos tumores. Imunologia dos tumores. Imunologia dos tumores. Imunologia dos tumores

AGLÂNDULA TIREOIDE SE LOCALIZA NA REGIÃO IN-

COMANDO DA AERONÁUTICA EXAME DE ADMISSÃO AO CURSO DE ADAPTAÇÃO DE MÉDICOS DA AERONÁUTICA (CAMAR 2013) LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES ABAIXO.

Carcinoma Medular de Tireóide Hereditário: Aspectos Moleculares, Clínicos e Oncológicos. Marcia Khaled Puñales

FARINGE. Rinofaringe. Orofaringe. Hipofaringe. Esôfago. Laringe. Traquéia

OF/AMUCC-043/ ADV Florianópolis, 02 de maio de 2013.

TRATAMENTO DO CÂNCER DE BOCA Conduta CCP UNIFESP/EPM

V Congresso de Iniciação Científica do IAMSPE

Carcinoma medular de tireóide: abordagem para prática clínica

Diagnóstico diferencial de nódulos pulmonares suspeitos: quando e como investigar

Neoplasias 2. Adriano de Carvalho Nascimento

7ª Reunião Luso-Galaica de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo. Caso Clínico. Hospital de Braga

1. Neoplasias da glândula tireóide 2. Carcinoma medular 3. Polimorfismo genético I. Maia, Ana Luiza II. Título.

CURRICULUM VITAE. Dados Pessoais. Nome Cintia Mendonça de Abreu

PAINEL LUNG SCAN NGS

TEMA: Tratamento com Sunitinibe (Sutent ) do Carcinoma de Células Renais metastático (do tipo carcinoma de células claras).

Reconstrução de mama: Qual o tempo ideal? Dr. Fabrício P. Brenelli

MUTAÇÃO BRAF EM PACIENTES IDOSOS SUBMETIDOS À TIREOIDECTOMIA

Alexandre de Lima Farah

Rastreamento Genético do Carcinoma Medular de Tireóide: Identificação de Mutações no Proto-Oncogene Ret

FACULDADES PROMOVE DE BRASÍLIA O USO CONTINUO DE FARMACOS ANTI-HIPERTENSIVOS E O RISCO DE CÂNCER COLORRETAL. Maria Astéria de Sousa Almeida

Protocolo para Tratamento de Carcinoma Diferenciado de Tireoide

CARCINOMA MEDULAR DE TIREÓIDE. Humberto Brito R3 CCP

Câncer no Brasil - Dados dos Registros de Base Populacional Volume IV. Novembro/2010

Vacinas contra HPV. Fábio Russomano

ESTIMATIVA DA TAXA DE DOSE PARA TRATAMENTOS ABLATIVOS COM I 131

Patologia geral. Neoplasias - quarta. Alunos 4º semestre. Prof. Jane Maria Ulbrich. Prof. Adjunta do Departamento de Patologia Famed/Ufrgs

TEXTO 2 SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DO CÂNCER DE MAMA. Tânia Aparecida Correia Furquim 1

Setor de PET/CT & Medicina Nuclear PET/CT (FDG) Agradecimento a Dra. Carla Ono por ceder material científico

TUMORES NEUROENDÓCRINOS

Câncer Colorretal Hereditário

Prostatectomia para doença localmente avançada. José Milfont Instituto de Urologia do Rio de Janeiro

CÂNCER DE CÓLONC ASPECTOS CIRÚRGICOS RGICOS CURSO CONTINUADO DE CIRURGIA GERAL CAPÍTULO DE SÃO PAULO COLÉGIO BRASILEIRO DE CIRURGIÕES

CANCER DE MAMA FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

NLST: estamos prontos para o rastreamento do câncer de pulmão?

MEDICINA PREVENTIVA SAÚDE DO HOMEM

Fonoaudiologia Oncológica Introdução

Analisar a sobrevida em cinco anos de mulheres. que foram submetidas a tratamento cirúrgico, rgico, seguida de quimioterapia adjuvante.

Numeração Única: TEMA: TAMOXIFENO NO TRATAMENTO ADJUVANTE DO CANCER DE MAMA

ESTUDO DO PADRÃO DE PROLIFERAÇÃO CELULAR ENTRE OS CARCINOMAS ESPINOCELULAR E VERRUCOSO DE BOCA: UTILIZANDO COMO PARÂMETROS A

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ SEED UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ UEM PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL PDE

Capacitação de Profissionais em Prevenção, Controle e Assistência Oncológica

Journal Club 23/06/2010. Apresentador: João Paulo Lira Barros-E4 Orientador: Dr. Eduardo Secaf

Fernando Ferrito, Andrea Furtado Hospital Prof. Dr. Fernando Fonseca E.P.E Eduardo Carrasquinho Hospital Divino Espírito Santo, Évora E.P.

A situação do câncer no Brasil 1

Modelo Entidade-Relacionamento

Modelagem Fuzzy para Predizer os Riscos de Recidiva e Progressão de Tumores Superficiais de Bexiga

CURSO BÁSICO DE ULTRASSONOGRAFIA DA TIREOIDE E PARATIREOIDE ORGANIZAÇÃO

TEMA: Octreotida LAR no tratamento de tumor neuroendócrino

Resumo. Tatiana de Almeida Simão Departamento de Bioquímica Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Câncer: Entendendo o Risco do Benzeno

Cenário da Saúde da Criança e da Oncologia Pediátrica: avanços e desafios para a organização da rede assistencial

Transcrição:

Patogênese e Testes Genéticos no Carcinoma Medular de Tireóide ide Ana Luiza Maia Serviço de Endocrinologia, Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS

Carcinoma Medular de Tireóide Neoplasia das células parafoliculares da tireóide. 5-8 % das neoplasias malignas da tireóide Elevada morbidade e mortalidade

Carcinoma Medular de Tireóide: Aspectos Clínicos Nódulo ou massa cervical 50% metástases linfonodos cervicais 10% metástases pulmão, fígado, ossos Síndrome carcinóide / D. Hirschsprung / CLA Punção Aspirativa Calcitonina basal / estímulo cálcio ou pentagastrina Rastreamento Genético

Carcinoma Medular de Tireóide O Carcinoma Medular de Tireóide ide (CMT) pode ocorrer na forma esporádica (75-80%) ou hereditária ria (20-25%). 25%). O carcinoma hereditário rio apresenta-se como componente das síndromes s de Neoplasia Endócrina Múltipla.

Carcinoma Medular de Tireóide Hereditário Carcinoma Medular da Tireóide Familiar Neoplasia Endócrina Múltipla 2A Carcinoma Medular da Tireóide Feocromocitoma Hiperparatireoidismo Neoplasia Endócrina Múltipla 2B Carcinoma Medular da Tireóide Feocromocitoma Ganglioneuromas

Patogênese BASES e Bases GENÉTICAS Genéticas Mutações germinativas do proto-oncogene oncogene RET são responsáveis pela forma hereditária do carcinoma medular de tireóide.

Proto-Oncogene RET 8 10 11 13 1415 16 533 609 611 618 620 634 630 768 790 791 804 883 891 918

Parafollicular C Cell GNDF GRα P P Nucleus RAS/MAPK PI3K c-jun N-terminal K

Effect of mutations on RET dimerization GNDF P P Codon 634 mutation (MEN 2A) Codon 918 mutation (MEN 2B) Cys Arg P P Met Thr P

Carcinoma Medular de Tireóide Hereditário 1993: Teste genético para mutações no proto-oncogene oncogene RET se tornam disponíveis e hoje são consideradas fundamentais no manejo do carcinoma medular de tireóide ide. Diferentes estudos correlacionando genótipo tipo-fenótipo: mutações específicas associadas às s diferentes síndromes s clínicas na NEM 2

Genotype-Phenotype Correlations in Hereditary Medullary Thyroid Carcinoma Codon, * No. (%) of Families with Mutations MEN Type 609 611 618 620 634 768 804 918 2B 0 0 0 0 0 0 0 75(100) 2A(1) 0 0 5(6) 2(2) 84(92) 0 0 0 2A(2) 0 3(3) 4(4) 12(13) 76(80) 0 0 0 2A(3) 1(8) 2(15) 1(8) 0 9(69) 0 0 0 FMTC 2(7) 1(3) 10(33) 5(17) 9(30) 3(10) 0 0 Other 2(1.5) 7(5) 18(13) 13(10) 93(68) 1#(<1) 2#(1.5) 0 Eng et al, JAMA, 1996, 276:1575-1579

Exon Codon Syndrome % CIS TM TK1 TK2 10 609, 611, MEN 2A, FCMT 1-8 618, 620 11 634 MEN 2A, FCMT 80-90 13 768, 790, 791 FCMT 0-1 14,15 804, 883, 891 FCMT 0-1 16 918 MEN 2B 10-20

Genotype-Phenotype Correlations in Hereditary Medullary Thyroid Carcinoma: Oncological Features Codon Age at diagnosis Risk 634 / 618 3 / 7 yr High 790 / 620 / 611 12 / 34 / 42 yr Intermediate 768 / 804 47 / 60 yr Low Machens et al, JCEM 86: 1104-1109, 1109, 2001

Carcinoma Medular de Tireóide Hereditário Relatos sobre variabilidade clínica tumoral associada à mutações no RET. e agressividade Indivíduos duos da mesma família com apresentações clínicas distintas.

Puñales et al, JCEM 88: 2644 2649, 2003

Results Puñales et al, JCEM 88: 2644 2649, 2003

Results Puñales et al, JCEM 88: 2644 2649, 2003

Conclusions MEN 2 presents a wide spectrum in disease phenotype, age at onset and tumor behavior. We observed that even high-risk mutations (codon( 634), could present an indolent course depending on the type of nucleotide and amino acid substitution. We suggest that the timely prophylactic thyroidectomy advocated for codon 634 heterozygotes should take into account specific amino acid exchanges.

Early Malignant Progression of Hereditary Medullary Thyroid Cancer Machens et al,, NEJM, 2003

Carcinoma Medular de Tireóide Hereditário 205 indivíduos avaliados 179 indivíduos (18 fam. NEM 2) 26 esporádicos 21 fam. NEM 2 3 RET (+) 23 RET (-) 182 analisados 57 NEM 2 125 assintomát. Todos RET (+) 30 RET (+) 95 RET (-) Meotti et al, EBT 2004

Resultados: Carreadores Assintomáticos Resultados Nº Id diag. Id cirurgia CT CEA AP TNM Estadio Mutação 1 62 62,5 2258 73,5 CMT T3N1M0 III C634Y 2 65 65,4 1100 CMT T2N0M0 II C634Y 3 41,9 42,1 13,8 3,8 CMT T1N1M0 III C634Y 4 37 37,2 125,8 132 CMT+HC T2N1M0 III C634Y 5 42,6 42,8 977,2 26,6 CMT+HC T2N0M0 II C634Y 6 14,6 14,9 55 36 CMT+HC T1N0M0 I C634Y 7 27,3 27,8 158 CMT+HC T2N1M0 III C634Y 8 12,9 13,9 28 0,86 CMT+HC T1N0M0 I C634Y 9 12,9 13,3 9.98 1,53 CMT+HC T1N0M0 I C634Y 10 41 41,5 833 193 CMT+HC T2N0M0 II C634Y 11 7 8 9.5 1,08 CMT+HC T1N0M0 I C634Y 12 14,9 14,9 39 1,53 CMT+HC T1N0M0 I C634Y 13 12 13,7 12,9 CMT T1N0M0 I C618R 14 5,5 7,5 37,5 CMT+HC T1N0M0 I C634R 15 20,8 21,2 788 CMT+HC T1N0M0 I C634Y 16 5 5,5 TP+ CMT+HC T1N0M0 I C634W

Resultados: Carreadores Assintomáticos 75 Idade (anos) 50 25 0 I II III Estadio Tumoral (TNM) Meotti et al, EBT 2004

Conclusão A idade ideal para indicação da tireoidectomia profilática nos carreadores assintomáticos ticos ainda não pode ser definida. Informações adicionais relacionadas ao tipo de mutação do RET são necessárias para melhor entendimento dos mecanismos responsáveis pela evolução do processo neoplásico sico.

Patogênese e Bases Genéticas: Carcinoma Medular Esporádico

Carcinoma Medular de Tireóide Esporádico Processos moleculares envolvidos na etiologia ainda pouco compreendidos. Mutações somáticas do tipo missense no RET são descritas em apenas 50% dos casos de carcinoma medular de tireóide esporádico M918T. Mutações somáticas do tipo inserção / deleção também são associados ao CMT esporádico.

Patogênese e Bases BASES Genéticas: GENÉTICASCarcinoma Medular Esporádico Mutações não uniformes entre as várias subpopulações celulares: Origem policlonal ou mutações somáticas no RET não sejam os eventos iniciais. Polimorfismos vs.. Carcinoma medular esporádico

Over-representation of germline RET sequence variant in patients with sporadic medullary thyroid carcinoma and somatic RET codon 918 mutations Frequência população normal Frequência CMT esporádico L769L 26% 26% S836S 3,6% 9% S904S 79% 80% Modificado de Gimm et al, Oncogene 1999

Estimation of Risk of Inherited Thyroid Carcinoma in Apparent Sporadic Patients CMT esporádico CMT esporádico < 30 anos 31 45 anos L769L 36% 15% S836S 4,5% 0% Wiench et al, J Clin Oncol 2001

Carcinoma Medular de Tireóide Esporádico: Associação com Polimorfismos do RET 50 CONTROLES 24 CASOS INDIVÍDUOS CAUCASÓIDES DOADORES DE SANGUE ANÔNIMOS PACIENTES COM CARCINOMA MEDULAR DE TIRÓIDE ESPORÁDICO Rocha et al, EBT 2004

Polimorfismos no RET vs. Carcinoma Medular de Tireóide Esporádico Frequência população normal* Frequência CMT esporádico* P (Exato de Fischer) L769L 22,0% 37,5% 0.05 S836S 3,0% 8,3% 0.21 S904S 23,0% 22,0% 1.00 Rocha et al, EBT 2004

Conclusões Embora mutações somáticas no RET sejam descritas em até 50% dos casos de carcinoma medular de tireóide esporádico, os mecanismos moleculares envolvidos na patogênese permanecem pouco compreendidos. Associação com polimorfismos genéticos têm sido descritos em algumas populações e podem fornecer informações adicionais na compreensão da patogênese

Agradecimentos Marcia Khaled Puñales Andreia Possati da Rocha Camila Meotti Jorge Luiz Gross Hans Graf Médicos Pacientes e Familiares Laboratório de Biologia Molecular Serviço de Endocrinologia Hospital de Clínicas de Porto Alegre Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre,, RS, Brasil