Normas conjuntas da Comissão de Controlo da Infecção e do Serviço de Saúde Ocupacional



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Transcrição:

NORMA DE PROCEDIMENTO Nº3 COMISSÃO DE CONTROLO DA INFECÇÃO E SERVIÇO DE SAÚDE OCUPACIONAL Elaborado em Agosto de 2009 Revisão nº Próxima revisão Assunto: RECOMENDAÇÕES PARA A PREVENÇÃO E CONTROLO DA INFECÇÃO PELO VIRUS INFLUENZA A (H1N1)v (GRIPE A) PELOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE O Serviço de Saúde Ocupacional (SSO) e a Comissão de Controlo de Infecção (CCI), por terem sido confrontados com a necessidade de orientações escritas sobre as medidas de prevenção e controlo da infecção pelo Vírus Influenza A (H1N1)v, elaboraram em conjunto estas recomendações dirigidas aos profissionais de saúde do CHLN. As principais fontes de informação para a elaboração destas recomendações são os documentos da Direcção Geral de Saúde ( Orientações Técnicas ) e os documentos da Organização Mundial de Saúde sobre a pandemia actual. Estas recomendações não invalidam a necessidade das Chefias de cada Serviço elaborarem as adaptações necessárias a este documento, de acordo com as suas especificidades próprias e indicações específicas da Direcção Geral de Saúde Ter ainda em consideração que todas as recomendações do SSO ou da CCI em vigor se podem aplicar a procedimentos específicos. Durante a evolução da pandemia, este documento poderá sofrer alterações de acordo com novos dados relevantes. 1. INTRODUÇÃO O contágio faz-se através de: - gotículas de grande dimensão (diâmetro superior a 50 µm) modo mais eficaz de transmissão. Implica o contacto das mucosas (nariz, boca ou conjuntiva ocular) de uma pessoa susceptível com gotículas libertadas pela tosse, espirro ou fala dos doentes; - contacto das mãos que contactaram com objectos ou superfícies contaminadas com gotículas de pessoa infectada, com mucosas da pessoa susceptível; - inalação de gotículas mais pequenas (diâmetro inferior a 10 µm) em procedimentos geradores de aerossóis. O que facilita o contágio: - higiene das mãos deficiente - contacto com objectos ou materiais contaminados (o vírus permanece activo nas superfícies 2 a 8 horas) - permanência em ambientes fechados e pouco arejados - proximidade entre pessoas (distância inferior a 1 metro) - troca de cumprimentos que envolvam contacto físico Período de contágio: 1 dia antes de iniciar os sintomas, até 7 dias depois do início dos sintomas ou até à resolução clínica prevalecendo entre estes o período mais longo.

2. PROFISSIONAL DOENTE (ou com suspeita) Caso apresente: - Febre de início súbito 38ºC, ou história de febre ( 72 horas), acompanhada de pelo menos dois dos seguintes sintomas: - dores musculares e/ou artralgias - arrepios - astenia acentuada - odinofagia - cefaleias - tosse - vómitos ou diarreia 2.1. Se estiver no local de trabalho: - comunique ao seu superior hierárquico que informará telefonicamente o Serviço de Saúde Ocupacional (SSO HSM ext. 55362; SSO HPV ext. 31067). Este Serviço, sempre que se justifique, em colaboração com a Comissão de Controlo de Infecção e eventualmente com a Delegação de Saúde, avaliará as medidas de prevenção e/ou controlo a instituir - o profissional deve ser encaminhado para o Serviço de Urgência ou ao Serviço de Atendimento da Gripe (SAG) da área, consoante a situação clínica (ver Orientação Técnica OT-2 da Direcção Geral de Saúde) 2.2.Se estiver fora do local de trabalho: - ligue para a linha saúde 24 (808 24 24 24) e/ou dirija-se ao SAG da sua área de residência e siga as instruções recebidas - informe o seu superior hierárquico das orientações recebidas, o qual comunicará telefonicamente ao Serviço de Saúde Ocupacional (SSO HSM ext. 55362; SSO HPV ext. 31067) 2.3 Se esteve em contacto próximo com um caso confirmado de Gripe A: - informe de imediato o seu superior hierárquico - informe o Serviço de Saúde Ocupacional (independentemente de ter recebido o contacto prévio do Delegado de Saúde) (SSO HSM ext. 55362; SSO HPV ext. 31067) Nota: Esta sequência de procedimentos poderá ser alterada de acordo com a evolução da pandemia e/ou das orientações emanadas da Direcção Geral de Saúde

3. PRESTAÇÃO DE CUIDADOS AOS DOENTES: 3.1 Nos serviços que recebem utentes directamente do exterior À entrada no Serviço (ou do Hospital) 3.1.1. Deverá existir informação escrita bem visível (cartaz) sobre a necessidade de usar máscara quando o doente recorre ao serviço com sintomas de infecção respiratória ou outros sintomas sugestivos de Gripe A 3.1.2. O mais precocemente possível: - Inquirir o utente sobre a presença de sintomatologia sugestiva - Fornecer uma máscara cirúrgica que será colocada pelo próprio doente ou acompanhante se apresentar sintomas - Após a colocação da máscara, o doente procederá à descontaminação das mãos com solução antiséptica de base alcoólica (SABA) Deverá ser-lhe explicado que: - deve manter a máscara colocada e apenas a deve retirar quando tiver autorização do profissional de saúde - deve evitar mexer na máscara e na face e quando o fizer deve desinfectar as mãos - sempre que a máscara se encontrar molhada deverá solicitar outra - deverá retirar a máscara pegando numa das extremidades - sempre que possível deverá manter uma distância mínima de 1 metro dos outros utentes NOTAS: - O profissional que proceder a esta triagem deverá proteger-se com máscara cirúrgica e descontaminar as mãos com SABA. 3.2. Nos serviços de internamento Procurar que os doentes suspeitos estejam separados dos doentes confirmados Para o internamento destes doentes deve optar-se consoante as disponibilidades: - quarto individual com sanitários - quarto deverá possuir antecâmara - quarto onde possam ser internados vários doentes (coortes) Nota: Quando for previsível a prestação de cuidados potencialmente geradores de aerossóis, (p.ex. entubação, broncoscopia, aspiração de secreções, nebulização) deve dar-se preferência ao internamento em quartos dedicados para este fim (se possível com pressão negativa) Ter ainda em atenção: - As paredes e chão dos quartos devem ser constituídos por materiais facilmente laváveis. - É imprescindível a existência de um lavatório para a higienização das mãos do pessoal dentro da unidade de internamento - No seu interior, deve existir o mínimo de equipamento e só o material estritamente necessário à prestação de cuidados. O material e equipamento a utilizar no doente deve ser de uso exclusivo para esse doente. - Devem estar disponíveis embalagens de solução anti-séptica de base alcoólica (SABA) junto à unidade do doente e também junto à saída e à entrada do quarto

4. Equipamento de protecção individual (EPI) para profissionais de saúde: A ser utilizado a partir do primeiro contacto com um doente suspeito ou com infecção confirmada pelo vírus da Gripe A A transmissão através de gotículas / contacto pode ser prevenida através da utilização de: - máscara cirúrgica - protecção ocular - luvas - bata e/ou avental impermeáveis - Quando sejam realizados procedimentos com forte probabilidade de produção de aerossóis ou pequena gotículas (<10µ), utilizar: - respirador de partículas (P2SL) (em substiuição da máscara cirúrugica) Recomendações para a correcta utilização do equipamento de protecção individual (EPI): - O EPI deve ser colocado à entrada do quarto (ver anexos 1 e 2) e retirado antes de sair (ver anexo 3) - O EPI deve ser usado de acordo com o tipo de procedimentos e de acordo com a sua potencialidade de gerar aerossóis (ver Quadro 1) - O EPI utilizado deve ser retirado (ver anexo 3) e eliminado para um contentor com tampa e pedal colocado no interior do quarto junto à saída

Quadro 1 Utilização de EPI de acordo com o tipo de procedimentos Tipo de procedimentos EPI a utilizar Observações A Contacto com o doente a menos de um metro e em procedimentos com probabilidade reduzida de produção de aerossóis B Se prestação de cuidados de saúde potencialmente geradores aerossóis Bata de uso único (cod. 290503001) ou Avental impermeável (cod 290501001) Máscara cirúrgica (c/ elásticos - cod 290505004 ) (c/ atilhos - cod 290505007) Luvas (cod 290402002/03/04 L,M,S) Bata de uso único impermeável.(cod 290503007) Avental impermeável Respirador de partículas P2SL ou PFR N95 (P2SL - cod 290505018) Protecção ocular Óculos descartáveis* (armação cod 290599120) ( lentes cod 290599121) Óculos reutilizáveis (cod 290505001) Touca (cod 290506002) Bata: - Deve ter manga comprida e cobrir o fardamento (meio da perna) Avental: - De uso único e exclusivamente para um doente. Substituir sempre que se encontre húmida Para protecção individual do pessoal, não é necessário que sejam esterilizadas Utilizar quando as batas não sejam impermeáveis Uso único Limpeza do ambiente Laboratoriais (Processamento de produtos biológicos no laboratório) Luvas Como em A Como em B Para protecção individual do pessoal, não é necessário que sejam esterilizadas O laboratório deve ter nível de segurança no mínimo de 2, desde que as manobras potencialmente geradoras de aerossóis sejam efectuadas na câmara de segurança biológica. *Devem estar montados para uso. Deve desperdiçar o conjunto da armação e lentes

5. Ambiente inanimado - A limpeza e desinfecção das superfícies ambientais, segue as normas habituais da instituição, aumentando a sua frequência. (Dar especial atenção às superfícies mais manipuladas, p ex. grades das camas, puxadores, manípulos, lavatórios, telefones, campainhas, interruptores, comandos TV) - O material de limpeza deve ser de uso exclusivo para esta área. Os panos de limpeza devem ser de uso único (cod. 440117009) - A roupa e loiça utilizadas nestes doentes devem ser tratadas da forma habitual (em máquina com ciclo de desinfecção térmica). O transporte da roupa deve ser realizado em sacos devidamente fechados. - Os resíduos potencialmente contaminados com o vírus H1N1, devem ser tratados como resíduos do grupo 3 (saco branco) 6. Visitas - As visitas devem ser reduzidas ao mínimo - Dar especial relevância à higienização das mãos à entrada e à saída da sala e antes de sair do serviço - Todas as visitas devem restringir-se ao espaço e contacto com o doente que visitam - Devem vestir bata e máscara cirúrgica e deve-lhes ser feito ensino relativamente à forma de colocar e retirar o EPI - O uso de luvas deve ser ponderado caso a caso de acordo com a avaliação do profissional acerca da capacidade da visita usar correctamente este equipamento. 7. Transporte de doentes - O transporte de doentes deve ser limitado ao absolutamente necessário, pois constitui um factor de risco acrescido para a ocorrência de Infecções Associadas aos Cuidados de Saúde (IACS) - Sempre que seja necessário fazer o transporte de um doente potencialmente infectado com Vírus da Gripe A, o pessoal afecto à realização deste transporte terá de ser previamente informado dos cuidados a ter com o doente e consigo, de acordo com o Anexo 4. Elaborado por: SSO e CCIH Revisto por: Aprovado por: