Vírus (H1N1)v. Medidas de Prevenção e Controlo Informação para Assistentes Operacionais 14 de Setembro 2009

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1 ESCOLA SECUNDÁRIA D. MARIA II PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA A PANDEMIA DA GRIPE A Vírus (H1N1)v Medidas de Prevenção e Controlo Informação para Assistentes Operacionais 14 de Setembro 2009

2 Formas de Transmissão do vírus (H1N1)v Transmissão directa, pessoa a pessoa, através da inalação de gotículas de saliva espalhadas através da tosse ou do espirro de indivíduos doentes. Transmissão indirecta através das mãos, quando levadas à boca, ao nariz ou aos olhos, após contacto com objectos ou superfícies contaminados com gotículas de saliva ou secreções nasais de pessoas doentes com gripe Não existe transmissão através da água ou dos alimentos

3 Viabilidade do Vírus O vírus mantém-se viável nas superfícies conspurcadas com gotículas de saliva ou secreções nasais de pessoas doentes, como: - maçanetas de portas, -teclados, -livros e outros objectos, durante várias horas (até 48 horas), dependendo da porosidade, temperatura e humidade da superfície

4 Inactivação do Vírus O vírus pode ser destruído: com qualquer produto comum de desinfecção doméstica (exemplos: água e sabão, detergentes, lixívia, álcool). pela acção do calor: temperatura superior a 75ºC.

5 Período de incubação da doença e contágio O período de incubação da Gripe A (H1N1)v, ou seja, o tempo que decorre entre o momento em que uma pessoa é infectada e o aparecimento dos primeiros sintomas, pode variar entre 1 e 7 dias. O período de contágio prolonga-se desde 1 dia antes de se iniciarem os sintomas até 7 dias após o seu início, ou até existirem sintomas.

6 Sintomas Febre (em regra superior a 38º) Sintomas respiratórios (tosse, nariz entupido) Dor de garganta Possibilidade de ocorrência de outros sintomas: - Dores corporais ou musculares - Dor de cabeça - Arrepios - Fadiga - Por vezes, vómitos ou diarreia A Gripe A manifesta-se, de um modo geral, como um quadro clínico ligeiro, contudo, em alguns casos, tem atingido uma gravidade elevada.

7 ESCOLA SECUNDÁRIA D. MARIA II PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA A PANDEMIA DA GRIPE A Medidas de prevenção da Gripe A

8 Principais medidas de protecção Lavar as mãos com água e sabão, de preferência líquido, com grande frequência, com maior incidência nos seguintes casos:. após a chegada à escola,. antes e após as refeições,. após ida à casa de banho,. após tossir ou espirrar ou assoar o nariz,. após utilizar lenços com secreções,. após contacto com uma pessoa doente com sintomas gripais, ou com roupas ou objectos manuseados pelo doente,. após tocar em superfícies comuns como, por exemplo, manípulos de portas, corrimãos, cacifos teclados e ratos de computador ou outros materiais escolares de uso partilhado.

9 Principais medidas de protecção Usar lenço de papel para proteger a tosse ou os espirros e inutilizar o lenço em seguida. Se não tiver lenço, tossir para o antebraço, nunca para as mãos. Evitar tocar na boca, no nariz ou nos olhos, sem ter as mãos lavadas. Evitar a proximidade de pessoas com sinais de gripe (manter uma distância superior a 1 metro). Evitar locais muito frequentados.

10 Principais medidas de protecção Limpar frequentemente as superfícies ou objectos mais sujeitos a contacto com as mãos, nomeadamente as superfícies de trabalho, teclados, maçanetas de porta, etc Arejar as salas e espaços interiores.

11 Lavagem das mãos É necessário uma técnica correcta das mãos de modo a não haver áreas que não sejam abrangidas pelos produtos.

12 Lavagem das mãos (continuação)

13 Lavagem das mãos (continuação)

14 Lavagem das mãos (continuação) Os toalhetes de papel são preferíveis aos secadores de ar quente, porque permitem limpar melhor a pele. Nunca devem ser usadas toalhas de pano de uso colectivo. Agora que as suas mãos estão limpas, se tiver que tocar na maçaneta da porta da casa de banho, use também o toalhete de papel. Deite-o, em seguida, num balde de lixo.

15 Quando não é possível lavar as mãos Sempre que não seja possível lavar as mãos, estas podem ser higienizadas por fricção com uma Solução Anti-séptica de Base Alcoólica (SABA)

16 ESCOLA SECUNDÁRIA D. MARIA II PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA A PANDEMIA DA GRIPE A Medidas de higiene e prevenção da Gripe A complementares na Escola Secundária D. Maria II

17 Medidas de higiene do ambiente escolar Colocar dispositivos de solução anti-séptica de base alcoólica em locais criteriosamente escolhidos (átrio da Escola, bar, exterior das instalações sanitárias, balneários, ginásios, secretaria, sala de professores, sala de Directores de Turma, salas de informática, laboratórios, BE/CRE e corredores dos pisos (um em cada extremidade e outro ao meio); Equipar as infra-estruturas sanitárias com: - condições adequadas para a lavagem das mãos, garantindo a existência de sabão líquido e dispositivos para secagem das mãos (secadores ou toalhetes de papel absorvente), - balde de lixo com tampa de accionamento por pedal com saco plástico;

18 Medidas de higiene do ambiente escolar Manter o stock de lenços de papel e de toalhetes desinfectantes, para venda na papelaria em quantidade suficiente, facilitando o seu acesso a todo a comunidade educativa; Promover o reforço da limpeza/higienização das instalações e material escolar.

19 Medidas a adoptar pelos assistentes operacionais na limpeza/desinfecção Salas, laboratórios, BE/CRE, gabinetes, secretaria Reforçar a limpeza (sendo no mínimo diária), nomeadamente nas maçanetas das portas, tampos das mesas, computadores e ratos. Esvaziar os caixotes do lixo no final de cada turno (manhã e tarde). Promover o arejamento, mantendo as bandeiras das janelas abertas e abrindo as portas sempre que possível.

20 Medidas a adoptar pelos assistentes operacionais na limpeza/desinfecção Corredores Manter as janelas abertas Fazer limpeza frequente (no mínimo no final de cada turno) do tampo da secretária e dos corrimãos. Repor a solução anti-séptica de base alcoólica nos dispositivos adequados. Esvaziar os caixotes do lixo com frequência (no mínimo no final de cada turno).

21 Medidas a adoptar pelos assistentes operacionais na limpeza/desinfecção Instalações sanitárias Reforçar a limpeza/desinfecção (torneiras, autoclismos e maçanetas das portas) após os intervalos; efectuar o registo da hora da limpeza em impresso adequado. Repor frequentemente os toalhetes e o sabonete líquido; efectuar o registo da reposição em impresso adequado. Esvaziar os caixotes do lixo com frequência (várias vezes ao dia). Sala de isolamento Efectuar a limpeza/desinfecção da sala após cada utilização (com registo em impresso próprio colocado para o efeito no local).

22 Medidas a adoptar pelos assistentes operacionais na limpeza/desinfecção Ginásios Efectuar uma limpeza frequente dos colchões de ginástica, plintos, bolas, raquetes e outro material. Promover o arejamento frequente. Repor a solução anti-séptica de base alcoólica nos dispositivos adequados. Esvaziar os caixotes do lixo com frequência. Balneários Reforçar a limpeza frequentemente ao longo do dia, especialmente torneiras e cabides. Promover o arejamento frequente. Repor a solução anti-séptica de base alcoólica nos dispositivos adequados. Esvaziar os caixotes do lixo com frequência.

23 Medidas a adoptar pelos assistentes operacionais na limpeza/desinfecção Cantina e bar Desinfectar com frequência o balcão, mesas, cadeiras e corrimão, Lavar os tabuleiros após cada utilização. Promover o arejamento frequente. Esvaziar os caixotes do lixo com frequência. Repor a solução anti-séptica de base alcoólica nos dispositivos adequados.

24 ESCOLA SECUNDÁRIA D. MARIA II PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA A PANDEMIA DA GRIPE A Medidas de actuação na presença de sintomas de Gripe A Medidas de isolamento

25 Medidas de isolamento e distanciamento social A sala de isolamento (antiga sala OLP) destina-se exclusivamente para isolamento de alunos, pessoal docente e não docente que apresentem sintomas de gripe A. A sala de isolamento possui: - marquesa, - cadeiras adequadas, - telefone, - dispositivos de parede com soluções de limpeza das mãos à base de álcool, - balde de lixo, com tampa de accionamento por pedal, com saco plástico de fecho hermético, - armário equipado com toalhetes com solução de base alcoólica, lenços de papel, termómetros digitais, máscaras, luvas e batas descartáveis -ficheiro actualizado dos alunos com os contactos telefónicos (pessoais e profissionais) e electrónicos dos Pais e Encarregados de Educação, número de utente e respectivo Centro de Saúde. Colocar e manter os Kits de protecção na extremidade de cada um dos pisos, no sector dos laboratórios e no sector dos ginásios.

26 Medidas a adoptar na presença de sintomas de gripe Kits de protecção: - à responsabilidade dos assistentes operacionais de todos os pisos/sectores; - composição - máscara e toalhetes de limpeza. Sala de isolamento: - localização - 1º piso (antiga sala OLP); - responsável: assistente técnica do ASE (D. Emília Nogueira), ou quem a substitua. D. Sandra Góis D. Conceição Rodrigues Sr. Nuno Barroso Assistente da portaria interior

27 Uso de Máscaras de Protecção A protecção conferida pela máscara depende da sua correcta utilização. A máscara deve cobrir bem o nariz e a boca, devendo ficar bem ajustada à face. O doente deve usar máscara, sempre que esteja na proximidade de outras pessoas. A pessoa que cuida do doente deve usar máscara, sempre que esteja próximo deste, ou sempre que manuseie as suas roupas depois de usadas. Cada máscara deve ser usada uma única vez, devendo ser substituída sempre que se encontre húmida. Deitar a máscara usada no lixo, em saco bem fechado. Lavar as mãos em seguida.

28 SITUAÇÃO 1 Aluno em contexto de sala de aula manifesta um dos sintomas da doença. Professor 1- Solicita o kit de protecção ao assistente operacional do piso/sector; 2- Fornece a máscara (kit de protecção) ao aluno de forma tranquila; 3- Solicita ao assistente operacional do piso/sector para encaminhar o aluno para a sala de isolamento; 4- Nas salas com mesa dupla, manda o aluno companheiro desinfectar as mãos (kit de protecção); 5- Promove o arejamento imediato da sala Assistente operacional do piso/sector 1- Entrega o kit de protecção ao professor; 2-Desinfecta a mesa do aluno; 3- Acompanha o aluno até à sala de isolamento; 4- Dá conhecimento ao assistente técnico/operacional responsável pela sala de isolamento.

29 Assistente responsável pela sala de isolamento 1- Desinfecta as mãos, coloca bata, luvas e máscara; 2- Certifica que o aluno desinfecta as mãos, coloca a máscara, as luvas e a bata; 3- Mede a temperatura ao aluno; 4- Providencia o contacto com o Encarregado de Educação; 5- Caso o aluno tenha temperatura superior ou igual a 38º, liga para a linha de saúde 24 ( ) e age em conformidade com as orientações recebidas; 6- Informa a direcção da Escola; 7- Chama o INEM caso o Encarregado de Educação não esteja contactável ou demore muito tempo a chegar; 8- Providencia a limpeza da sala de isolamento no final de cada utilização; 9- Preenche o registo de ocorrência.

30 SITUAÇÃO 2 Aluno fora do contexto de sala de aula manifesta um dos sintomas da doença. Aluno 1- Dirige-se ao Gabinete do ASE (1º piso) ou à portaria interior, onde se encontra o assistente técnico/operacional responsável pela sala de isolamento; 2- Dirige-se à sala de isolamento.

31 Assistente responsável pela sala de isolamento 1- Desinfecta as mãos, coloca bata, luvas e máscara; 2- Certifica que o aluno desinfecta as mãos, coloca a máscara, as luvas e a bata; 3- Mede a temperatura ao aluno; 4- Providencia o contacto com o Encarregado de Educação; 5- Caso o aluno tenha temperatura superior ou igual a 38º, liga para a linha de saúde 24 ( ) e age em conformidade com as orientações recebidas; 6- Informa a direcção da Escola; 7- Chama o INEM caso o Encarregado de Educação não esteja contactável ou demore muito tempo a chegar; 8- Providencia a limpeza da sala de isolamento no final de cada utilização; 9- Preenche o registo de ocorrência.

32 SITUAÇÃO 3 Professor em contexto de sala de aula manifesta um dos sintomas da doença. Professor 1- Solicita o kit de protecção ao funcionário do piso/sector; 2- Após colocar a máscara dirige-se à sala de isolamento e dá conhecimento ao assistente técnico/operacional responsável pela sala. Assistente operacional do piso/sector 1- Leva o kit de protecção à sala de aula; 2- Desinfecta a mesa do professor; 3- Promove o arejamento imediato da sala; 4- Vigia os alunos na ausência do professor até à sua substituição.

33 Assistente responsável pela sala de isolamento 1- Acompanha o docente/não docente até à sala de isolamento; 2- Desinfecta as mãos, coloca máscara, bata e luvas; 3- Auxilia o docente/não docente; 4- Informa a direcção da Escola; 5- Providencia a limpeza da sala de isolamento no final da utilização; 6- Preenche o registo de ocorrência.

34 SITUAÇÃO 4 Docente/não docente fora do contexto de sala de aula manifesta um dos sintomas da doença. Docente Não Docente 1- Dirige-se ao Gabinete do ASE (1º piso) ou à portaria interior, onde se encontra o assistente técnico/operacional responsável pela sala de isolamento; 2- Dirige-se à sala de isolamento; 3- Coloca a máscara de protecção; 4- Desinfecta as mãos, coloca bata e luvas; 5- Mede a temperatura corporal; 6- Caso tenha temperatura superior ou igual a 38ºC liga para a linha de saúde 24 ( ) e age em conformidade com as orientações recebidas.

35 Assistente responsável pela sala de isolamento 1- Acompanha o docente/não docente até à sala de isolamento; 2- Desinfecta as mãos, coloca máscara, bata e luvas; 3- Auxilia o docente/não docente; 4- Informa a direcção da escola; 5- Providencia a limpeza da sala de isolamento no final da utilização;

36 ESCOLA SECUNDÁRIA D. MARIA II PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA A PANDEMIA DA GRIPE A Elaborado a partir da informação extraída de