zona Leste Pari Repleto de prédios históricos e próximo do Centro, o distrito é um espaço multiétnico que reuniu em sua história várias comunidades estrangeiras Saiba mais sobre os Bairros Vivos de SP em: www.policeneto.com.br
Apresentação Compras e diversidade étnica Transformar a cidade, fazer de São Paulo um melhor lugar pra se viver. E todos nós sabemos de uma coisa: essa mudança só é possível se nascer do lugar em que as pessoas realmente vivem: os bairros, os distritos da nossa metrópole. Nesse livrinho você verá como no Pari as ideias e as práticas de um Bairro Vivo vêm mudando a vida de quem mora lá. Transformação que surge do conhecimento da região, de suas praças e ruas, de seus córregos e parques, do que existe e do que falta, do que foi feito e de tudo o que ainda precisa e pode ser feito. Conhecimento do passado, do presente e do futuro. Bairro Vivo. Estádio da Portuguesa, no Canindé, um dos bairros do Pari De berço da Associação Portuguesa de Desportos, a Lusa, a anfitrião dos bolivianos na Praça Kantuta, o Pari é marcado pela multietnicidade. Assim como os vizinhos Bom Retiro e Brás, o bairro recebeu portugueses, italianos, coreanos e bolivianos, entre outras levas de imigração. Hoje é destino daqueles que buscam boas ofertas. Quatro quarteirões da Avenida Vautier concentram dezenas de lojas com a mais diversa sorte de produtos. Além da variedade e dos preços comparáveis aos da Rua 25 de Março, seus clientes são atraídos pelo ambiente menos agitado. A estimativa é que diariamente circulem pela avenida cerca de 70 a 120 mil pessoas. A história do distrito é antiga. Começa no século 16, quando era um povoado entre os rios Tietê e Tamanduateí. E é por isso que, embora seja um dos menores e menos povoados distritos da Capital paulista, possui diversas construções tombadas pelo Patrimônio Histórico. Seu nome faz referência a um artefato de cipó e taquara, utilizado pelos índios na pesca. Em 1867, a companhia de transportes São Paulo Railway inaugurou um pátio de manobras e estocagem que servia à Estação da Luz chamado Pari, mas que se encontra fora dos seus atuais limites. Logo imigrantes italianos, espanhóis, portugueses e gregos formaram vilas operárias pelo bairro. Nos finais de semana os italianos reuniam-se na Praça Padre Bento para entoar canções típicas, como a tarantela. Desde aqueles tempos as enchentes eram um dos principais problemas, até que, em 1908, a Prefeitura mandou aterrar a várzea do Tamanduateí entre Pari, Brás e Mooca. Nas décadas seguintes, o distrito se alinhou com as tendências de industrialização da cidade. O Pari chegou a ser conhecido como o bairro doce de São Paulo, devido à alta concentração de fábricas de guloseimas e doces. Entre os anos 1980 e 90, as colônias coreana e boliviana se expandiram significativamente, mudando o perfil étnico. A maioria dos coreanos é proprietária de confecções e atua no comércio varejista e atacadista, enquanto os bolivianos são a mão de obra utilizada nessas confecções. A praça dos bolivianos Próximo a Estação Armênia do Metrô existe um pedaço da Bolívia em plena Capital paulista. Todos os domingos, entre 11 e 19 horas, cerca de duas mil pessoas se reúnem na Praça Kantuta para celebrar as tradições andinas. O nome, oficializado pela Prefeitura em 2004, faz alusão a uma flor típica daquele país, que possui as mesmas cores da bandeira da Bolívia: verde, amarelo e vermelho. Lá, a língua oficial é o espanhol. Cerca de 90% dos frequentadores são bolivianos ou descendentes. Os outros 10% são curiosos e turistas, já que a feira está se tornando famosa. Aproximadamente 90 barriquinhas são armadas semanalmente, nas quais é possível encontrar as salteñas (empanada boliviana) e o api (suco de milho roxo que se bebe quente), entre outros produtos típicos. Tudo ao som de reggaeton e flauta andina.
O impacto das ações de Police Neto no seu distrito Ao longo de seus dois mandatos como vereador, José Police Neto (PSD), que atualmente é também presidente da Câmara Municipal de São Paulo, criou diversos projetos que se transformaram em lei e que beneficiam a população de toda a cidade de São Paulo. Veja, no mapa abaixo, qual o impacto delas no distrito em que você mora. LEI DO ALVARÁ CONDICIONADO Com a lei do alvará condicionado, pequenos comerciantes podem abrir suas portas mesmo sem alvará de funcionamento, podendo funcionar enquanto providenciam a documentação, dentro de um prazo máximo de quatro anos. 7 1 REQUALIFICAÇÃO DOS ESPAÇOS PÚBLICOS Construção histórica, o Pátio Pari passou décadas abandonado. Após a perda de importância do transporte de cargas para o Porto de Santos pela via férrea, o espaço foi sucateado e utilizado de maneira irregular. A Prefeitura assumiu sua administração em 2010. Hoje funciona ali a Feira da Madrugada e o Hortifrutti. 2 você está aqui 5 LEI DA FICHA LIMPA MUNICIPAL A lei da Ficha Limpa, aprovada no início deste ano, obriga os servidores municipais (e de órgãos que mantenham contratos com o município) a seguirem os mesmos critérios previstos na lei federal da Ficha Limpa. Por exemplo, não devem ter sido condenados em processos por corrupção. Quem já é contratado deve comprovar anualmente a inexistência dos débitos com a Justiça. Os novos deverão apresentar esta comprovação no momento de sua admissão. 6 INDICADORES DE DESEMPENHO O vereador é o autor da lei que criou os indicadores de desempenho que avaliam a qualidade do serviço público de São Paulo. Os moradores do Pari, por exemplo, podem entrar no site da Prefeitura e saber qual foi o desempenho do serviço de saúde do seu bairro e se ele está melhor ou pior que o de outros bairros. Para acessar os dados basta entrar no site da Prefeitura, depois na página da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão e, em seguida, no link Indicadores. 7 Futuro Plano de Bairro Police Neto participou da criação do primeiro Plano de Bairro da cidade, no distrito de Perus. E pretende expandir a iniciativa para outros bairros paulistanos, como o Pari. O plano é feito com a participação ativa da população, que decide quais as prioridades para o bairro para os próximos 20 anos. 3 5 2 1 4 6 3 LEI DA FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE URBANA De autoria de Police Neto, a lei visa combater a especulação imobiliária nas Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS). Imóveis subtilizados ou desocupados poderão ter seu IPTU progressivamente aumentado durante o período de cinco anos caso o proprietário não os transforme em habitações de interesse social. 4 PROCON DO SERVIÇO PÚBLICO Esta lei de Police Neto equipara o usuário de serviços públicos aos oferecidos pela iniciativa privada ao consumidor, assegurando-lhe o direito de acompanhar e fiscalizar a qualidade do que é oferecido pelo poder público. Caso algo não funcione direito, é possível reclamar na subprefeitura. Sua observação chegará até o setor competente e o serviço será checado, podendo haver até punição para falhas graves.
O caminho é revitalizar A proximidade entre o Pari e o chamado Centro Histórico traz ambivalências para o distrito. Por um lado, sua infraestrutura é abundante. Não faltam opções de transporte e serviços. Seus habitantes não precisam se deslocar mais do que algumas quadras para encontrar todo o tipo de mercadoria que desejem. Por outro, o distrito sofre um esvaziamento populacional desde a década de 1960 assim como os demais bairros centrais. O que se reflete na especulação imobiliária e na ocupação irregular dos imóveis. Por ser um distrito repleto de edificações de valor histórico, sua preservação pelo poder público está em constante discussão. Alguns prédios foram tombados ou passaram a ser administrados por órgãos públicos, como o Pátio do Pari. Outros sofrem as ações do tempo sem qualquer apoio, como galpões abandonados, botecos decadentes e cortiços. Por isso, o Pari está incluído entre as Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS), porções de territórios mapeadas pela Prefeitura e destinadas à recuperação urbanística e à criação de Habitações de Interesse Social (HIS). A Lei da Função Social da Propriedade Urbana, de autoria José Police Neto (PSD), veio para com- O esvaziamento populacional do Pari pode ser revertido por meio de leis plementar as ZEIS. A lei prevê o aumento progressivo do IPTU para imóveis subutilizados ou abandonados nessas áreas. Ao final de cinco anos, caso não sejam feitas mudanças no uso do imóvel, ele poderá ser desapropriado e direcionado à criação de habitações de interesse social. Também é de Police Neto o projeto de lei que trata da Readequação de Edifícios de Interesse Social. Se aprovado, ele dará diretrizes para a recuperação de construções localizadas nas áreas especiais de interesse social. Seu objetivo é dar cara nova a edifícios degradados e oferecer à população de baixa renda a chance de morar em áreas mais centrais. A região faz parte ainda da Operação Urbana Mooca-Vila Carioca, cujo objetivo também é revitalizar pontos degradados e acabar com o esvaziamento populacional, gerando desenvolvimento para a região e boa qualidade de vida a seus moradores. Tudo isso, em parceria com a iniciativa privada. Para Police Neto, há ainda outro meio de recuperar o distrito: através do Plano de Bairro. Instrumento previsto no Plano Diretor do município, o planejamento do bairro é eficaz porque a própria população decide quais são as prioridades para o local em que mora. A experiência já foi feita em Perus e está em debate na Vila Madalena, Água Branca, Bela Vista e Vila Romana. O Pátio do Pari já foi reformado Ligado à companhia São Paulo Railway, a Inglesa, o Pátio do Pari, inaugurado em 1891, servia de ponto de apoio para as estações centrais, como a Luz. Com a progressiva perda de importância do sistema de transporte ferroviário de cargas, o pátio virou um espécie de estacionamento de caminhões e depósito. O sucateamento do espaço atraiu moradores de rua em busca de abrigo. Em 2010, a Prefeitura passou a administrar o histórico pátio. O local foi reformado e, hoje, abriga a Feira da Madrugada e o Hortifrutti, com quatro mil comerciantes cadastrados. Essa iniciativa é apenas um exemplo do que pode ser feito pela revitalização do Pari e de outros distritos centrais. Quem conhece a cidade, transforma a cidade Transformar a cidade a partir de quem conhece a cidade. Esse é o grande desafio de quem vive em São Paulo, uma grande metrópole, habitada por mais de 11 milhões de pessoas. Cidade pensada e administrada desde há muito de cima para baixo. Mas São Paulo não é só isso. É também um conjunto de comunidades, onde vive quem conhece, e muito bem, a megacidade: seus habitantes. Essa é a proposta que transparece nestes cadernos, nestes retratos dos Bairros Vivos de São Paulo: alguns de seus problemas e muitas de suas soluções. Que passam pelas leis produzidas e votadas pela Câmara Municipal, mas que sempre nascem do conhecimento que os habitantes de São Paulo têm do seu bairro. Leis como a que trata do uso da propriedade e de seu principal fundamento, a função social. Ou a lei que permite uma organização maior das atividades produtivas, através do Alvará Condicionado. Ou a que tornou permanentes os Telecentros, fonte de informação e conhecimento, base do processo de inclusão moderna, digital. E é no bairro que essas leis adquirem vida. Bairro Vivo. Sou e quero continuar sendo um agente a serviço dos habitantes de cada bairro, para que, juntos, possamos transformar para melhor o espaço em que as pessoas moram e convivem. Contem comigo sempre: um parceiro para ajudá-los nessa empreitada. José Police Neto
serviços Dados estatísticos de PARI População total Densidade demográfica Área geográfica total Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) fonte: Censo IBGE, 2010. 17.299 habitantes 5.965 habitantes/ km² 2,9 km² 0,863 (43 entre os 96 da capital) Telefones úteis no distrito de PARI Pronto-socorro 2068-6700 municipal Mooca UBS Pari (11) 3227-0081 AMA Pari (11) 3329-9873 Subprefeitura (11) 2292-2122 12º Distrito Policial (11) 2292-3537 Base Comunitária PM (11) 2695-4862 Guarda Civil Metropolitana (11) 3105-7660 Corpo de Bombeiros (11) 3331-4008 Telefones úteis em SP Acidentes de trânsito...156 Ambulância...192 Auxílio à lista...102 Bombeiros...193 CET... 1188 Guarda civil metropolitana...3396-5830 Correios...0800 725 7282 Defesa civil...199 Delegacia de defesa da mulher...2742-1701 Delegacia do idoso...3237-0666 Disque-denúncia...0800 156 315 ou 181 Disque saúde...136 Hora certa...130 Informações de trânsito...156 Ouvidoria da câmara...0800 322 6272 Ouvidoria do município...0800 175 717 Polícia civil...147 Polícia militar...190 Prefeitura...156 Previsão do tempo...132 Procon...151 PSIU...156 ou 3101-3737 Receita federal...146 Vigilância sanitária...3397-8278 AES Eletropaulo...0800 72 72 196 Sabesp...195 Itinerários de ônibus...156 Metrô...0800 770 7722 CPTM...0800 055 0121 Impressão 05.755.600/0001-83 Contratação 16.174.681/0001-44 Tiragem 2.000 exemplares Expediente Mande suas sugestões e reclamações, participe! Jornalistas Regina Terraz (mtb 50144/SP) André Vargas Camila Belotti Danilo Rodrigues Marianna Sanfelicio Fotografia Maurício Maranhão Ricardo Bakker Design editorial Daniela N. Secondo Design on-line Mariel Meira Participe de nossa campanha e ajude a construir uma cidade mais justa Escritório político Edifício Praça da Bandeira Rua Santo Antônio, 184-18º - sala 181 CEP 01314-000 - São Paulo - SP tel: (11) 3105-9966 site: www.policeneto.com.br e-mail: policeneto@policeneto.com.br /josepoliceneto /policeneto Nome: Tel: Sugestões End: