ÍNDICES NACIONAIS DE PREÇOS AO CONSUMIDOR IPCA e INPC junho 2014



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Transcrição:

ÍNDICES NACIONAIS DE PREÇOS AO CONSUMIDOR IPCA e INPC junho 2014 Rio de Janeiro, 08 de julho de 2014

SISTEMA NACIONAL DE ÍNDICES DE PREÇOS AO CONSUMIDOR COMENTÁRIOS Junho 2014 ÍNDICE NACIONAL DE PREÇOS AO CONSUMIDOR AMPLO - IPCA O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA do mês de junho apresentou variação de 0,40% e ficou abaixo da taxa de 0,46% registrada no mês de maio em 0,06 ponto percentual. Assim, o primeiro semestre do ano fechou em 3,75%, acima dos 3,15% do primeiro semestre de 2013. Considerando os últimos doze meses o índice está em 6,52%, acima dos 6,37% relativos aos doze meses anteriores. Em junho de 2013 a taxa foi de 0,26%. Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 29 de maio a 27 de junho de 2014 (referência) com os preços vigentes no período de 29 de abril a 28 de maio de 2014 (base). Pelo terceiro mês em desaceleração, o grupo Alimentação e Bebidas foi de 0,58% em maio para -0,11% em junho, o menor resultado desde julho de 2013, quando ocorreu deflação de 0,33%. Os alimentos consumidos em casa chegaram a apresentar queda de 0,60% em junho ao passo que, em maio, tiveram alta de 0,41%. Parte dos produtos passou a custar menos e parte teve variação reduzida, destacando-se a batatainglesa (-11,46%) e o tomate (-9,58%) que apresentaram os mais fortes impactos para baixo, com -0,03 ponto percentual cada. 1

Consumidos fora de casa, os alimentos (de 0,91% em maio para 0,82% em junho) apresentaram resultados abaixo do mês anterior, com destaque para a refeição (de 0,96% para 0,75%), refrigerante (de 1,29% para 0,51%) e cerveja (de 0,34% para 0,01%). Os principais destaques encontram-se a seguir: Item Variação mensal Variação Acumulada Maio Junho Ano 12 meses Batata-inglesa -9,13-11,46 15,46-14,16 Tomate 10,52-9,58 29,08 2,99 Cenoura -2,08-7,67 11,75-14,00 Farinha de mandioca -12,09-6,83-24,70-31,10 Feijão-Carioca 0,03-6,78 0,15-41,28 Hortaliças -3,81-6,65 14,83 10,84 Feijão-fradinho 1,72-6,00 16,25 5,86 Cebola 6,31-4,21 26,30-26,79 Feijão-preto 3,79-3,67 0,50 9,30 Fubá de milho 3,06-3,64 2,03 2,36 Frutas -2,20-3,52 2,90 10,19 Pescados -0,38-2,44 8,55 15,89 Feijão-mulatinho 1,59-1,11-5,83-38,93 Ovo -0,77-1,04 12,12 7,34 Leite longa vida 1,70-0,44 0,10 2,30 Iogurte 1,06-0,42 6,99 9,55 Frango em pedaços 1,03-0,13 1,26 4,24 Óleo de soja 1,22-0,07 8,35 2,00 Cerveja 0,57 0,00 1,16 10,87 Frango 0,80 0,07-0,68 5,38 Queijo 1,11 0,25 3,61 9,69 Alho 5,34 0,89 9,69-8,26 Quanto aos alimentos que se apresentaram em alta no mês, os principais foram: 2

Item Variação mensal Variação Acumulada Maio Junho Ano 12 meses Lanche 0,84 1,34 6,34 12,75 Leite em pó 1,82 2,34 4,96 12,58 Biscoito 0,40 1,07 3,87 6,91 Refrigerante 0,13 0,49 3,72 7,44 Café da manhã 1,24 2,37 6,86 12,70 Presunto 0,27 1,41 2,77 6,19 Pão doce -0,14 1,62 3,19 11,03 Açaí -0,86 3,68 33,46 4,19 Farinha de trigo 0,23 1,77 2,28 14,92 Açúcar -1,97 0,62-0,93-2,22 Cafezinho -0,87 0,94 7,29 14,03 Café solúvel 1,54 3,03 4,67 4,02 Mas, conforme mostra a tabela a seguir, não foi só Alimentação e Bebidas que reduziu de um mês para o outro. Excetuando-se apenas os Transportes e Despesas Pessoais, os demais grupos apresentaram resultados mais baixos em junho. Grupo Variação Impacto (p.p.) Maio Junho Maio Junho Índice Geral 0,46 0,40 0,46 0,40 Alimentação e Bebidas 0,58-0,11 0,15-0,03 Habitação 0,61 0,55 0,09 0,08 Artigos de Residência 1,03 0,38 0,05 0,02 Vestuário 0,84 0,49 0,05 0,03 Transportes -0,45 0,37-0,08 0,07 Saúde e Cuidados Pessoais 0,98 0,60 0,11 0,07 Despesas Pessoais 0,80 1,57 0,08 0,17 Educação 0,13 0,02 0,01 0,00 Comunicação 0,11-0,02 0,00 0,00 3

Nas despesas com Habitação houve redução, mesmo com expressivas altas na taxa de água e esgoto (0,95%), aluguel residencial (0,84%) e artigos de limpeza (0,92%) Isto porque a energia elétrica, de 3,71% em maio passou para 0,13% em junho, tendo em vista as quedas de 3,76% no Rio de Janeiro, 1,07% em Belo Horizonte e 1,35% em Brasília. O resultado da água e esgoto foi função das altas ocorridas nas regiões metropolitanas de Salvador (5,67%) com reajuste de 7,80% desde 6 de junho e Belo Horizonte (2,79%), com reajuste de 6,18% concedido em 13 de maio. Saúde e Cuidados Pessoais ficou em 0,60% em junho, após os 0,98% do mês anterior, já que deixou para trás os reflexos do reajuste de 31 de março nos preços dos remédios (de 1,47% em maio para 0,29% em junho). Destacam-se, além dos grupos anteriores, fortes reduções nas taxas de crescimento dos Artigos de Residência (de 1,03% em maio para 0,38% em junho) e de Vestuário (de 0,84% em maio para 0,49% em junho). Os outros dois grupos que também se apresentaram abaixo do mês anterior completando sete dos nove pesquisados foram Comunicação (de 0,11% para -0,02%) e Educação (de 0,13% para 0,02%). Por outo lado, com a Copa do Mundo no Brasil, as diárias dos hotéis aumentaram 25,33% e levaram o grupo das Despesas Pessoais a 1,57% em junho (0,80% em maio), configurando tanto a maior variação quanto o principal impacto de grupo (0,17 ponto percentual). Da mesma forma, com a Copa, as tarifas aéreas adquiridas ficaram, em média, 21,95% mais caras e, com isto, o grupo dos Transportes foi para 0,37% após ter registrado queda de 0,45% em maio, mesmo com o litro do etanol e da gasolina mais baratos em 3,42% e 0,72%, respectivamente. Destaca-se, ainda, a variação de 0,58% nas tarifas dos ônibus urbano ante 0,72% no mês anterior.o resultado de junho se deve às regiões de Belo Horizonte (2,52%), Belém (5,73%) e Goiânia (0,72%). Em Belo Horizonte houve reajuste de 7,54%, em 10 de maio, em Belém, reajuste de 9,09%, em 19 de maio e em Goiânia reajuste de 3,70% em 3 de maio. 4

Assim, diárias de hotéis, com 0,11 ponto percentual aliadas às tarifas aéreas com 0,09 ponto, lideraram o ranking dos principais impactos. Juntas, se apropriaram de 0,20 ponto percentual e foram responsáveis pela metade do IPCA do mês. Dentre os índices regionais, o maior foi o de Recife (0,71%), onde as diárias de hotéis, com alta de 32,69% e peso de 0,94%, exerceram impacto de 0,31 ponto percentual no resultado. O menor índice foi o de Belém (0,21%), em virtude da queda de 0,56% nos alimentos consumidos em casa. A seguir encontra-se a tabela com os resultados mensais por região pesquisada. Região Peso Regional Variação mensal Variação Acumulada Maio Junho Ano 12 meses Recife 5,05 1,16 0,71 4,40 7,16 Salvador 7,35 0,38 0,66 3,82 5,74 Brasília 2,80-0,08 0,55 2,84 6,02 Campo Grande 1,51 0,32 0,45 3,66 - Belo Horizonte 10,86 0,67 0,42 4,07 6,28 Vitória 1,78 0,31 0,42 3,09 - Rio de Janeiro 12,06 0,55 0,40 4,29 7,33 Curitiba 7,79 0,46 0,37 3,92 7,21 São Paulo 30,67 0,12 0,37 3,43 6,32 Fortaleza 3,49 0,95 0,35 3,77 6,57 Porto Alegre 8,40 0,75 0,29 4,10 7,23 Goiânia 3,59 0,41 0,27 3,44 6,29 Belém 4,65 0,79 0,21 2,97 5,43 Brasil 100,00 0,46 0,40 3,75 6,52 O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande e de Brasília. 5

ÍNDICE NACIONAL DE PREÇOS AO CONSUMIDOR INPC O Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC apresentou variação de 0,26% em junho e ficou abaixo do resultado de 0,60% de maio em 0,34 ponto percentual. Com isto, o primeiro semestre do ano fechou em 3,79%, acima da taxa de 3,30% relativa ao primeiro semestre de 2013. Considerando os últimos doze meses o índice está em 6,06%, abaixo dos 6,08% relativos aos doze meses anteriores. Em junho de 2013 o INPC foi de 0,28%. Os produtos alimentícios apresentaram queda de 0,14% em junho, enquanto para os não alimentícios houve alta de 0,44%. Em maio, os resultados foram de 0,64% e 0,59%, respectivamente. Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 29 de maio a 27 de junho de 2014 (referência) com os preços vigentes no período de 29 de abril a 28 de maio de 2014 (base). Dentre os índices regionais, o maior foi o de Salvador (0,50%) onde a taxa de água e esgoto apresentou alta de 5,66% em função do reajuste de 7,80% em vigor a partir de 6 de junho e da energia elétrica (4,42%) refletindo o restante do reajuste de 14,69% de 22 de abril. O menor índice foi o de Curitiba (-0,07%) em virtude da queda 0,50% nos preços dos alimentos consumidos em casa além da queda de 3,49% nos preços da gasolina e de 4,47% nos do etanol. A seguir, tabela com os resultados mensais por região pesquisada. 6

Região Peso Regional Variação mensal Variação Acumulada Maio Junho Ano 12 meses Salvador 10,67 0,48 0,50 3,82 5,51 Campo Grande 1,64 0,45 0,47 3,88 - Recife 7,17 1,14 0,44 4,10 6,65 Fortaleza 6,61 1,02 0,39 3,93 6,75 Belém 7,03 0,90 0,31 3,35 5,54 Belo Horizonte 10,60 0,83 0,30 4,37 6,28 Brasília 1,88 0,32 0,30 3,25 5,49 Porto Alegre 7,38 0,85 0,26 4,29 7,22 Vitória 1,83 0,32 0,26 3,09 - São Paulo 24,24 0,10 0,20 3,15 5,37 Goiânia 4,15 0,64 0,09 3,58 5,87 Rio de Janeiro 9,51 0,92 0,07 4,60 6,87 Curitiba 7,29 0,47-0,07 3,68 6,40 Brasil 100,00 0,60 0,26 3,79 6,06 O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 05 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande e de Brasília. 7