O MUNDO ROMANO. Profª Viviane Jordão



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Transcrição:

O MUNDO ROMANO Profª Viviane Jordão

LOCALIZAÇÃO NO ESPAÇO Europa Península Itálica Ásia África

Versão Histórica Gregos 2000 a.c. Gauleses Etruscos Península Itálica Italiotas Fundam Roma A civilização romana desenvolveuse inicialmente na Península Itálica, região no centro do mar mediterrâneo.

Versão Lendária Enéias Numitor Amúlio Réia Silvia Deus Marte Rômulo Remo Loba Matam Amúlio Fundam Roma (723 a.c.)

FUNDAÇÃO DE ROMA Esta lenda é contada pelo poeta Romano Virgílio em sua obra Eneida. A História começa com o nascimento de dois irmãos gêmeos, Rômulo e Remo, filhos do Deus Marte com uma mortal descendente de Enéias, Reia Sílvia, filha de Numitor, governante do Reino de Alba Longa. Quando Amúlio, irmão do Rei de Alba Longa, usurpou o trono, procurou acabar com os descendentes de seu irmão. Amúlio desejou a morte dos filhos de Reia Sílvia. Como ele não teve coragem de assassinar as duas crianças, ordenou que eles fossem colocados numa cesta e jogados no Rio Tibre.

Rômulo e Remo foram encontrados as margens do rio por uma loba que os amamentou como se fosse sua própria cria. Um pastor chamado Fáustolo avistou, pegou e criou os gêmeos até a idade adulta. Passados alguns anos, Rômulo e Remo voltaram a Alba Longa para destronar o rei Amúlio. Eles mataram Amúlio e reconduziram o avô Numitor novamente ao trono de Alba Longa. Com o consentimento do Rei Numitor, Rômulo e Remo em homenagem a loba que os amamentou, fundaram uma cidade no mesmo lugar em que ela os encontrou.

A cidade fundada por eles ficou conhecida como Roma que segundo alguns historiadores foi fundada em 753 a.c. Anos mais tarde, Rômulo teria matado Remo pela liderança da cidade e transformouse no Primeiro Rei de Roma.

A história romana costuma ser dividida em três momentos: Monarquia (753 a.c. a 509 a.c) República (509 a.c. a 27 a.c) Império (27 a.c a 476)

Monarquia 753-509 a.c. Rei Senado Assembléia Executivo Judiciário Religioso Legislativo Ou Cúria Aprovava as Leis Patrícios Clientes Plebeus Escravos Proprietários fundiários, governo, aristocracia Trabalham para os Patrícios em troca de segurança População dominada, eram livres e sem direitos Prisioneiros de guerra e endividados

A MONARQUIA (753 a.c. a 509 a.c) O Rei exercia cargos executivos, judiciários e religiosos, no entanto, seus poderes legislativos eram limitados devido a existência do Senado ou Conselho dos Anciãos, órgão que tinha direito de veto e de sancionar as leis criadas pelo rei. Quem aprovava as leis era a Assembléia ou Cúria, órgão composto por todos os cidadãos em idade militar. A sociedade romana era dividida em quatro classes: os patrícios, os plebeus, os clientes e os escravos.

Ao que tudo indica, progressivamente, os reis romanos foram adquirindo muito poder e acabaram gerando descontentamento na aristocracia patrícia. Em 509 a.c., Tarquínio, foi derrubado por uma conjuração Patrícia. Com o fim da realeza romana, um novo regime, no qual o poder do Senado sobrepunha-se aos demais, teve lugar a República.

Deposição do Rei Tarquínio (Etrusco) República 509-27 a. C. Magistrados 02 Cônsules Pretores: Justiça Comandavam + Questores: Impostos o exército, diri- Censores: Censo giam o Estado Edis: Polícia e Lazer Senado Vitalício 300 membros escolhidos entre os Patrícios Assembléia Centurial Curial Tribal Elege senadores Religiosa Elege e magistrados Questores Vota Leis e Edis

A REPÚBLICA (509 a.c. a 29 a.c) Os plebeus não tinham nenhum direito político, além de serem discriminados e sofrerem com a desigualdade social e acabaram revoltando-se em diversos momentos. Em 494 a.c. uma multidão de plebeus revoltosos retirou-se para o Monte Sagrado exigindo representação política. A participação dos plebeus no exército e na economia romana eram indispensáveis para o bom funcionamento e para a defesa da cidade.

Os patrícios concederam aos plebeus representantes no Senado, os tribunos da plebe, magistrados com poder de veto das leis discutidas que pudessem prejudicar os interesses da plebe. A Comicia Plebis foi uma Assembleia criada para eleger esses representantes. Em 450 a.c., após um novo ciclo de revoltas, os plebeus conseguiram uma nova conquista política. A publicação da Leis das Doze Tábuas garantiu e existência de leis escritas que asseguravam a igualdade, pelo menos jurídica entre os patrícios e plebeus. Início da política expansionista e imperialista.

Resumo Expansão Triunviratos Império Crise

AS GUERRAS PÚNICAS A Primeira Guerra Púnica (264 a.c a 241 a.c.) foi resultado dos conflitos entre Roma e a cidade de Cartago, no norte da África, atual Tunísia. A disputa começou na Ilha da Sicília, importante produtora de trigo. Após duas décadas de conflitos, Roma sagrou-se vitoriosa e ocupou a Ilha da Sicília. A Segunda Guerra Púnica (219 a.c a 202 a.c.) teve como causa o desejo de revanche de Cartago. Cartago ocupou a Península Ibérica e atacou Roma. Embora o general cartaginês fosse muito habilidoso, o exercito de Roma era maior e possuía melhores armas. Os romanos venceram e Cartago perdeu suas frotas e sua autonomia política.

As Guerras Púnicas tiveram um terceiro e último momento (149 a.c a 146 a.c.), quando os romanos, por medo de uma recuperação de Cartago, resolveram destruir a cidade enquanto ela estava fraca. Cartago não aguentou a força e sucumbiu, tendo toda sua população escravizada. Rapidamente após as Guerras Púnicas, a política expansionista romana tornou-se uma fonte de riquezas em metais preciosos, terras e escravos. Os territórios dominados formavam uma confederação romana, pagando impostos e fornecendo homens ao Exército romano.

As Guerras Púnicas (Roma x Cartago) Primeira Guerra Púnica (264 a.c a 241 a.c.) Vitória Romana Segunda Guerra Púnica (219 a.c a 202 a.c.) Vitória Romana Terceira Guerra Púnica (149 a.c a 146 a.c.) Vitória Romana Fortalecimento dos Chefes Militares Revoltas Sociais Plebéias Aumento do Nº Escravos Latifúndio dos Patrícios Avanço Social Plebeu Triunviratos Império Migração para cidade * 12 Tábuas * Lei Canuléia * Lei Licínia * Tribunal da Plebe

A Expansão Territorial: A expansão interna (pela Itália) seguiu-se a expansão externa (pelo Mediterrâneo) Guerras Púnicas, romanos contra os cartagineses.

OS IRMÃOS GRACO E REFORMA AGRÁRIA Ciente da importância das transformações pelas quais Roma tinha passado, Tibério Graco, um tribuno da plebe, propôs que se realizasse uma reforma agrária. Em 133 a.c. a reforma foi sancionada. Os grandes proprietários não aceitaram as mudanças. Ficaram tão indignados que, Tibério foi assassinado em 132 a.c., junto com outros 500 partidários da lei agrária. Alguns anos depois, o irmão de Tibério, Caio Graco, tentou retomar as propostas do irmão.

Houveram vários choques entre os partidários dos patrícios e aqueles que concordavam com as ideias dos irmãos Graco. A situação foi tão grave que, em 121 a.c., Caio pediu que um de seus servos o matasse. A partir desse momento, as instituições republicanas começaram a ruir. Destacaram-se, nesse período, dois cônsules: o general Mario, político defensor da plebe e, Silas, general que defendia os conservadores. Após a morte de Mario em 86 a.c, Silas passou a governar sozinho como ditador.

1º Triunvirato Crasso Pompeu Júlio César Triunviratos 60 a.c 31 a.c. Morreu em 54 a.c. Nomeado cônsul único Derrotou Pompeu tornando-se ditador de Roma em 45 a.c.. 2º Triunvirato Marco Antônio Lépido Otávio Imperador

PRIMEIRO TRIUNVIRATO 60 a.c. Em 79 a.c., Silas abdicou o poder e apareceram em cena três poderosos aristocratas: Crasso, Pompeu e Júlio César. Foi dividido o domínio romano em três generais. Crasso morreu em 54 a.c., combatendo na Pérsia. Pompeu foi nomeado cônsul único destituindo Júlio César do Cargo. Júlio César resolve lutar pelas terras romanas e vence Pompeu.

Crescia no Egito, a disputa de poder entre o faraó Ptolomeu e sua irmã Cleópatra. Por esse motivo, Júlio César partiu para Alexandria, apoiou Cleópatra e colocou-a no poder. Ao retornar para Roma, Júlio César iniciou uma série de reformas administrativas, sociais, econômicas e culturais. Elaborou um calendário dividindo o ano em 12 meses correspondentes a 365 dias e 6 horas. Com a pretensão de tornar seus poderes hereditários, Júlio César desagradou os senadores e foi assassinado em 44 a.c.

SEGUNDO TRIUNVIRATO 43 a.c. Após a morte de Júlio César, Marco Antônio, Otávio e Lépido uniram-se formando-se o Segundo Triunvirato. Começaram a disputar o poder e Lépido, o mais fraco, foi afastado em 36 a. C. Na batalha naval de Accio (31 a.c.), Otávio venceu e anexou o Egito, tornando-se único senhor do mundo romano. Início do Império Romano em 27 a.c.

IMPÉRIO ROMANO 27 a.c. a 476 d.c.

PODERES DO IMPERADOR Octávio César Augusto (63 a.c. 14 d. C.) (sucessor de Júlio César, constrói a época de ouro da civilização romana: século de augusto ) Tinha todos os poderes Comandante do exército (estabeleceu a ordem) Pontifex Maximus supremo sacerdote Principal responsável pela administração pública, finanças e política externa Cunhagem da moeda Poder de veto alterar as decisões do senado Apaziguou conflitos sociais Política do pão e circo. Para apaziguar a plebe. Considerado figura sagrada, adorado por todos os romanos, contribuiu para a manutenção e união do Império

GRUPOS SOCIAIS ROMANOS Sociedade estratificada e hierarquizada: - posição social era determinada pela origem familiar e pela fortuna - Havia mobilidade social, conforme se enriquecia ou empobrecia ESCRAVOS ORDEM SENATORIAL Graças aos esforços de Otávio, Roma desfrutou de dois séculos de prosperidade e riqueza conhecido como a Pax romana.

SOCIEDADE ROMANA Homens Livres Homens não Livres Ordem Senatorial - formada por senadores, grandes proprietários rurais e eram os únicos que exerciam cargos políticos = 1 milhão de moedas de prata. Ordem Equestre exerciam cargos políticos e administrativos e também alguns ao comércio = 400 mil moedas de prata. Plebe: Plebe rural (camponeses) e plebe urbana (artesãos, comerciantes). Existia também os servos libertos Escravos: Antigos prisioneiros de guerra. Desempenhavam todo o tipo de tarefas, mas em especial nos campos, nas minas e nas obras públicas. Os escravos de origem grega eram muito valorizados como pedagogos (professores).

ALTO IMPÉRIO Durante o Alto império, Roma atingiu seu apogeu, alcançando riqueza e poder sem precedentes na história da Humanidade. A política romana foi reorganizada e ficou completamente concentrada nas mãos do imperador. O imperador da época, Octavio Augusto, passou a distribuir trigo á população, e promover constantemente espetáculos públicos, evento conhecido como Política do Pão e Circo, que visava a apaziguar a plebe romana.

ALTO IMPÉRIO Roma desfrutou de um período de dois séculos de prosperidade e riqueza conhecida como Pax romana. Apesar do apogeu, começaram a aparecer os sintomas que levariam a derrota do império romano. A fragilidade ficou evidente, sobretudo nas fronteiras, onde tribos bárbaras faziam pressão e teve inicio o Baixo Império.

BAIXO IMPÉRIO O período que ficou conhecido como Baixo Império Romano foi marcado pela crise que levou á ruína dos romanos. Com o cessar das guerras e das conquistas, os romanos passaram a não receber mais povos submetidos. As terras ficarão sem escravos para a produção. Crise econômica. Êxodo Urbano. As crises internas geradas pela queda da produção urbana e a diminuição da arrecadação do Estado fizeram com que a burocracia estatal tivesse de cortar gastos.

BAIXO IMPÉRIO Os bárbaros eram diversos povos não romanos que viviam em regiões fronteiriças ao Império; Esses povos viveram durante muitos anos em harmonia com os romanos, no entanto, no mesmo período em que os romanos viviam o esgotamento de suas atividades econômicas, os bárbaros passaram a ser ameaçados pelo expansionismo do povo huno; Conforme os hunos avançavam pela Europa, povos bárbaros direcionavam-se para os territórios romanos, culminando em guerras e no declínio do enfraquecido Império; Além da crise econômica e política e das constantes invasões bárbaras, outro fator foi decisivo para o fim do Império Romano: o cristianismo.