AFORISMOS DE JACQUES LACAN



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AFORISMOS DE JACQUES LACAN Marco Antonio Coutinho Jorge (org.) O texto de Lacan, assim como o de Swedenborg, segundo Borges, é daqueles que expõe tudo com autoridade, com uma tranqüila autoridade. Ciente, como Emerson, de que os argumentos não convencem ninguém (conforme Borges, ainda), Lacan afirmava que o próprio da psicanálise não é o de convencer. Publicamos aqui uma seleção de trechos de Lacan cujo tom é, antes de tudo, aforístico. Algumas rubricas nos pareceram servir de pontos de convergência para reuni-los. Trata-se de frases cujo sentido não se esgota, mas sempre se reconstitui. Ditos veementes, precisos, críticos, reveladores e, ao mesmo tempo, irreverentes, irônicos, desnorteadores, desaforados... desaforismos? INSTITUIÇÃO Não preciso de muita gente. E há gente da qual não preciso. Deixo-os no ar para que me mostrem o que sabem fazer, além de obstruir-me e diluir um ensino onde tudo é pesado. L.D., 10.

Não espero nada das pessoas, e alguma coisa do funcionamento. A.M., 11. PSICANÁLISE A psicanálise é um sintoma. Apenas é preciso compreender do quê. [...] Mas vocês verão que se curará a humanidade da psicanálise. À força de mergulhá-la no sentido, no sentido religioso, bem entendido, se conseguirá recalcar este sintoma. C. I., 14-5 Eu atribuo uma enorme importância aos jogos de palavras, isso me parece a chave da psicanálise. C. I., 23 O psicanalista só se autoriza por si mesmo. P. N. O., 14 Há um real em jogo na formação mesma do psicanalista. P. N. O., 15

Pois não há para o analista nenhum além, nenhum além substancial a que poderia remeter aquilo em que ele se sente fundamentado no exercício de sua função. S. 11, 218 É claro que do saber suposto (o psicanalista) nada sabe. (...) Isto não autoriza de modo algum o psicanalista a se bastar em saber que ele nada sabe, pois o de que se trata é do que ele tem que saber. P. N. O., 20 RELIGIÃO Se a religião triunfar, como é o mais provável, será sinal de que a psicanálise fracassou. C. I., 7 A religião é capaz de dar um sentido, pode-se dizer, verdadeiramente a qualquer coisa, um sentido para a vida humana, por exemplo. C. I., 14 Desde o início, tudo o que é religião consiste em dar um sentido às coisas que eram outrora as coisas naturais. Mas

não é porque as coisas vão se tornar menos naturais, graças ao real, que se vai cessar de secretar o sentido. C. I., 14 Há uma verdadeira religião, é a religião cristã. C. I., 14 A religião é feita para curar os homens, isto é, que eles não percebam o que não está funcionando. C. I., 18 SIGNIFICANTE O significante é, de saída, imperativo. S. 20, 45 O significante é a causa do gozo. Sem o significante, como mesmo abordar aquela parte do corpo? S. 20, 36 SEXUALIDADE O escândalo intolerável, na época em que a sexualidade freudiana ainda não era santa, foi ela ser tão intelectual.

I. L., 527 Os analistas franceses, com a noção hipócrita de oblatividade genital, inauguraram o disciplinamento moralizante que, ao som de fanfarras salvacionistas, passou a ser disseminado por toda parte. S. F., 699 É pelo que (a mulher) não é que ela pretende ser desejada, ao mesmo tempo que amada. S. F., 701 A sexualidade é sempre traumática enquanto tal. C. A., 22 O ato falho por excelência é precisamente o ato sexual. C. A., 19 A sexualidade, para o falante, é sem esperança. C. I., 22 O amor cortês é uma maneira inteiramente refinada de suprir a ausência de relação sexual, fingindo que somos nós que lhe pomos obstáculo. S. 20, 94

O que vem em suplência à relação sexual, é precisamente o amor. S. 20, 62 Para nós se trata de tomar a linguagem como aquilo que funciona em suplência, por ausência da única parte do real que não pode vir a se formar em ser, isto é, a relação sexual. S. 20, 66 Se O homem quer A mulher, ele não a atinge senão encalhando no campo da perversão. T., 66 Não há relação sexual. E., 11 SINTOMA Porque o sintoma é uma metáfora, quer se queira ou não dizê-lo a si mesmo, e o desejo é uma metonímia, mesmo que o homem zombe disso. I. L., 532

No nível do sintoma, ainda não se trata verdadeiramente do real, mas sim da manifestação do real em nosso nível de seres vivos. C. I., 21 O sintoma é o que muitas pessoas têm de mais real; para algumas pessoas poderíamos dizer: o simbólico, o imaginário e o sintoma. C. A., 41 SUJEITO Não se trata de saber se eu falo de mim de conformidade com aquilo que sou, mas se, quando falo de mim, sou idêntico àquele de quem falo. I. L., 520 Penso onde não sou, logo sou onde não penso. I. L., 521 Eu não sou lá onde sou joguete de meu pensamento; penso naquilo que sou lá onde não penso pensar. I. L., 521

Pelo discurso analítico o sujeito se manifesta em sua hiância, ou seja, naquilo que causa o seu desejo. S. 20, 20 Não há sujeito sem, em alguma parte, afânise do sujeito, e é nessa alienação, nessa divisão fundamental, que se institui a dialética do sujeito. S. 11, 209 A sexualidade se instaura no campo do sujeito por uma via que é a da falta. S. 11, 194 CLÍNICA É preciso saber permanecer rigoroso porque só se deve intervir de uma maneira sóbria e, de preferência, eficaz. C. I., 26 O papel da mensagem é o de ser recebida sob uma forma invertida, e quando se diz a alguém coitadinho é sempre de si mesmo que se reclama. A. C., 28

Se há uma lei cardeal da psicanálise, é a de não falar a torto e a direito, mesmo em nome das categorias analíticas. C. A., 34 É de meus analisandos que aprendo tudo, que aprendo o que é a psicanálise. É deles que tomo emprestado minhas intervenções, e não de meu ensino, a não ser que eu saiba que eles sabem perfeitamente o que isso quer dizer. C. A., 34 Em nenhum caso uma intervenção psicanalítica deve ser teórica, sugestiva, quer dizer, imperativa; ela deve ser equívoca. A interpretação analítica não é feita para ser compreendida; ela é feita para produzir ondas. C. A., 35 A realidade é aquilo sobre o que a gente repousa para continuar a sonhar. D.E.F.P., 28 Ao persuadir o outro de que ele tem o que pode nos completar, nos asseguramos de poder continuar a desconhecer precisamente o que nos falta. S. 11, 121

O analista, com efeito, de todas as ordens de discurso que se sustentam atualmente (...), é aquele que, ao pôr o objeto a no lugar do semblante, está na posição mais conveniente para fazer o que é justo fazer, a saber, interrogar como saber o que é da verdade. S. 20, 129 A verdade tem uma estrutura de ficção porque ela passa pela linguagem e a linguagem tem uma estrutura de ficção. C. A., 35 Jure dizer a verdade, nada mais que a verdade, todas a verdade: é justamente o que não será dito. C. A., 22 Digo sempre a verdade: não toda, porque dizê-la toda não se consegue. Dizê-la toda é impossível, materialmente: faltam as palavras. É justamente por esse impossível que a verdade provém do real. T., 11 O mito é isso, a tentativa de dar forma épica ao que se opera da estrutura. T., 55

A histérica produz saber. (...) A histérica força a matéria significante a confessar, e, por este fato, constitui um discurso. C. A., 38 Não há progresso. O que se ganha de um lado, perde-se do outro. Como não se sabe o que se perdeu, acredita-se que se ganhou. C. A., 37 Que se diga fica esquecido detrás do que se diz, no que se ouve. E., 5 ESTILO Alguma coisa que é característica de meus Escritos é que não os escrevi para que se os compreendesse, eu os escrevi para que se os lesse. C. I., 17 É muito freqüente que, após dez anos, um de meus Escritos torne-se transparente. (...) Vocês verão que, em muito pouco tempo, encontrarão Lacan em todos os cantos de rua.

C. I., 18 Nada há de criado que não apareça na urgência, e nada na urgência que não gere sua superação na fala. F. C., 106 INCONSCIENTE Eu estou no trabalho do inconsciente. A. M., 11 Os psicanalistas fazem parte do conceito do inconsciente, posto que constituem seu destinatário. P. I., 848 (...) a presença do inconsciente, por se situar no lugar do Outro, deve ser buscada, em todo discurso, em sua enunciação. P. I., 848 O inconsciente é aquilo que dizemos, se quisermos ouvir o que Freud apresenta em suas teses. P. I., 844

O inconsciente é o capítulo de minha história que é marcado por um branco ou ocupado por uma mentira: é o capítulo censurado. F. C., 260 (...) é toda a estrutura da linguagem que a experiência psicanalítica descobre no inconsciente. I. L., 498 Se eu disse que o inconsciente é o discurso do Outro, com maiúscula, foi para apontar o para-além em que se ata o reconhecimento do desejo ao desejo de reconhecimento. I. L., 529 Essa exterioridade do simbólico em relação ao homem é a noção mesma do inconsciente. E Freud provou constantemente que se atinha a ela como sendo o próprio princípio de sua experiência. S. P., 471 O homem fala, pois, mas porque o símbolo o fez homem. F. C., 278 A experiência psicanalítica não é outra coisa senão estabelecer que o inconsciente não deixa fora de seu campo nenhuma de nossas ações.

I. L., 518 Não é porque Freud tomou emprestado a não sei quem, a Herbart, a palavra Unbewusst, que se tratava do que os filósofos chamavam de inconsciente ; não tinha nenhuma relação. C. I., 16 O inconsciente de Freud é isso, é a incidência de alguma coisa que é completamente nova. C. I., 17 É o equívoco, a pluralidade de sentido que favorece a passagem do inconsciente no discurso. C. A., 36 A linguagem é a condição do inconsciente. A. R. L., 18 O real, eu diria, é o mistério do corpo falante, é o mistério do inconsciente. S. 20, 178 O inconsciente é o testemunho de um saber, no que em grande parte ele escapa ao ser falante. S. 20, 190

Minha hipótese é a de que o indivíduo que é afetado pelo inconsciente é o mesmo que constitui o que chamo de sujeito de um significante. S. 20, 194 Se o inconsciente nos ensinou alguma coisa, foi primeiro o seguinte, que em alguma parte, no Outro, isso sabe. S. 20, 118 Créditos: A.C. Abertura do 7º Congresso da Escola Freudiana de Paris, Roma, 31 de outubro de 1974, Lettres de l École Freudienne de Paris. A.M. L Autre manque, seminário de 24/01/1980. Paris: Ornicar?, 20-21, Lyse, 1980, p.11-13. A.R.L. Prefácio a Jacques Lacan uma introdução, de Anika Rifflet-Lemaire. Rio de Janeiro: Campus, 1979, p.17-27. C.A. Conférences et entretiens dans des universités nord-américaines. Scilicet, 6/7. Paris: Seuil, 1976, p. 5-63.

C. I. Conferência de imprensa realizada em 29 de outubro de 1974 no Centre Culturel Français, Roma. Lettres de l École Freudienne de Paris. D.E.F.P. Discours prononcé le 6 décembre 1967 à l E.F.P., Scilicet 2/3. Paris: Seuil, 1970, p.9-29. E. L Étourdit, Scilicet, 4. Paris: Seuil, 1973, p. 5-52. F.C. Função e campo da fala e da linguagem em psicanálise. Escritos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998, 238-324. I. L. A instância da letra no inconsciente ou a razão desde Freud. Escritos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998, 496-533. L.D., Lettre de dissolution. Paris: Ornicar?, 20-21, Lyse, 1980, p.9-10. P. I. Posição do inconsciente. Escritos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998, p.843-864. P. N. O. Proposition du 9 octobre 1967 sur le psychanalyste de l École. Scilicet, 1. Paris: Seuil, p. 14-30.

S. 11 Seminário 11: os quatro conceitos fundamentais da psicanálise. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1979. S. 20 Seminário 20: mais, ainda. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1982. S. F. A significação do falo, Escritos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998, p.692-703. S. P. Situação da psicanálise e formação do psicanalista em 1956, Escritos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998, p.461-495. T. Televisão. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1993.