Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes



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Transcrição:

CNPJ nº 16.975.644/0001-35 (Administrado pela Citibank Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.) (CNPJ nº 33.868.597/0001-40) Demonstrações Financeiras Referentes ao Período de 08 de Julho de 2013 (Data do Início das Operações) a 31 de Janeiro de 2014 e Relatório dos Auditores Independentes Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes

CNPJ: 16.975.644/0001-35 CNPJ: 33.868.597/0001-40 Demonstração da posição financeira Em 31 de janeiro de 2014 ATIVO % sobre o PL Títulos e valores mobiliários 3.240 49,23 Fundos de investimento - ICVM 409 3.240 49,23 Citi Cash Blue Fundo de investimento Referenciado DI 3.240 49,23 Direitos creditórios com aquisição substancial de riscos e benefícios 3.372 51,23 A vencer 3.372 51,23 Outros valores a receber 1 0,02 TOTAL DO ATIVO 6.613 100,47 PASSIVO Taxa de administração e performance 30 0,46 Demais valores a pagar 1 0,02 TOTAL DO PASSIVO 31 0,47 PATRIMONIO LÍQUIDO 6.582 100,00 TOTAL DO PASSIVO E DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 6.613 100,47 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 3

CNPJ: 16.975.644/0001-35 CNPJ: 33.868.597/0001-40 Demonstração do resultado Período de 08 de julho de 2013 (data de início das operações) a 31 de janeiro de 2014 COMPOSIÇÃO DO RESULTADO DO PERÍODO Direitos Creditórios com Aquisição Substancial dos Riscos e Benefícios 531 Ajuste a valor justo 531 Outros fundos de investimento 66 Reconhecimento de ganhos 66 Demais Despesas (770) Remuneração da instituição administradora (576) Despesas de Serviços tecnicos especializados (176) Demais despesas de serviços do sistema financeiro (8) Taxa de fiscalização CVM (3) Outras despesas administrativas (7) RESULTADO DO PERÍODO (173) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 4

CNPJ: 16.975.644/0001-35 CNPJ: 33.868.597/0001-40 Demonstração das mutações do patrimônio líquido Período de 08 de julho de 2013 (data de início das operações) a 31 de janeiro de 2014 PATRIMÔNIO LÍQUIDO NO INÍCIO DO PERÍODO 3.397 Total de 3.397,7500 cotas a R$ 1.000,0000 cada 3.397 RESULTADO DO PERÍODO (173) Cotas emitidas 3.358 Total de 3.346,5218 cotas 3.358 PATRIMÔNIO LÍQUIDO NO FINAL DO PERÍODO 6.582 Total de 6.743,2718 cotas a R$ 976,0394 cada 6.582 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 5

CNPJ: 16.975.644/0001-35 CNPJ: 33.868.597/0001-40 Demonstração dos fluxos de caixa - Modelo direto Período de 08 de julho de 2013 (data de início das operações) a 31 de janeiro de 2014 Fluxo de caixa das atividades operacionais Compra de direitos creditórios (37.897) Liquidação de direitos creditórios 35.056 Compra de cotas de fundos de investimento - ICVM 409 (31.727) Venda de cotas de fundos de investimentos - ICVM 409 28.553 Pagamento de taxa de administração e performance (546) Pagamento de prestadores de serviços (176) Pagamento de despesas administrativas (18) Caixa líquido das atividades operacionais (6.755) Fluxo de caixa das atividades de financiamento Cotas subordinadas emitidas 6.755 Caixa líquido das atividades de financiamento 6.755 Variação no caixa e equivalentes de caixa - Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício - Caixa e equivalentes de caixa no final do período - As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 6

1 Contexto Operacional O Fundo de Investimento em Direitos Creditórios foi constituído em 21 de janeiro de 2013, sob a forma de condomínio fechado com prazo de duração indeterminado e iniciou suas atividades em 08 de julho de 2013, tendo como objetivo proporcionar aos Cotistas a valorização de suas Cotas, por meio da aplicação dos recursos do Fundo preponderantemente na aquisição de Direitos Creditórios Elegíveis, podendo aplicar o remanescente em outros ativos, desde que respeitando os limites descritos no regulamento do Fundo. O Fundo é destinado a Investidores Qualificados. As aplicações realizadas no Fundo não contam com garantia da administradora, da gestora, do comitê de investimentos ou do Fundo Garantidor de Créditos - FGC. Não obstante a diligência da Administradora no gerenciamento dos recursos do Fundo, a política de investimento coloca em risco o patrimônio deste, pelas características dos papéis que o compõem, os quais se sujeitam às oscilações do mercado e aos riscos de crédito inerentes a tais investimentos, podendo, inclusive, ocorrer perda do capital investido. 2 Elaboração e apresentação das demonstrações financeiras As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com a Instrução Normativa n 489, de 14 de janeiro de 2011, da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), aplicáveis aos fundos de investimento em direitos creditórios. Na elaboração dessas demonstrações financeiras foram utilizadas premissas e estimativas de preços para a contabilização e determinação dos valores dos ativos e instrumentos financeiros integrantes da carteira do Fundo. Dessa forma, quando da efetiva liquidação financeira desses ativos e instrumentos financeiros, os resultados auferidos poderão vir a ser diferentes dos estimados. 3 Descrição das principais práticas contábeis a. Moeda funcional e de apresentação das demonstrações financeiras A moeda utilizada para contabilização das operações, e apresentação das demonstrações financeiras é o Real. Todo ativo e passivo que venha a ser calculado em moeda estrangeira sofrerá a conversão para Real para efeito de contabilização. b. Estimativas contábeis Todo ajuste decorrente de mudança de estimativa contábil nos saldos de ativo e passivo, decorrem de avaliação da situação atual e das obrigações e dos benefícios futuros esperados associados aos ativos e passivos, as alterações nas estimativas contábeis que eventualmente podem ocorrer no Fundo, são decorrentes de novas informações, e, portanto não se tratam de retificação de erros. 7

c. Caixas e equivalentes de caixa Incluem caixa e saldos positivos em contas de depósitos. d. Cotas de fundos de investimentos Os investimentos em cotas de fundos de investimento são registrados pelo valor da aquisição e atualizados, diariamente, pelos respectivos valores das cotas, divulgados pelo respectivo Administrador. As valorizações e as desvalorizações dos investimentos em cotas de fundo de investimento foram registradas em Resultado de aplicações em cotas de fundos de investimento, pelo seu valor líquido. Os títulos e valores mobiliários existentes nas carteiras de aplicações dos Fundos de Investimento nos quais o Fundo de Investimento em Direitos Creditórios efetua aplicações são classificados de acordo com a intenção de negociação pela administração nas categorias títulos para negociação ou títulos mantidos até o vencimento, sendo observadas as condições estabelecidas na legislação vigente. e. Direitos creditórios com aquisição substancial de riscos e benefícios - a vencer São registrados pelo valor de aquisição, atualizados conforme juros calculados com base na taxa interna de retorno dos contratos, pelo critério pró rata temporis. A taxa interna de retorno foi calculada com base no valor de aquisição, valor de vencimento e prazo de recebimento dos direitos creditórios. f. Outros ativos e passivos Demonstrado pelos valores conhecidos ou calculáveis acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações monetárias. Os lançamentos em rubricas contábeis de passivo e ativo são registrados por regime de competência estão divididos em circulantes (com vencimento em até 365 dias) e não circulantes (com prazo de vencimento superior a 365 dias). g. Apuração do resultado O resultado é apurado pelo regime de competência. 8

4 Direitos creditórios com aquisição substancial dos riscos e benefícios a. Descrição das características dos direitos creditórios adquiridos pelo Fundo Os Direitos Creditórios compreendem os direitos de crédito, expressos em moeda corrente nacional e com previsão de pagamento a prazo, decorrentes de relações comerciais já constituídas entre os Cedentes e o Sacado em virtude de operações de natureza mercantil de compra e venda de produtos, mercadorias e/ou serviços já entregues/prestados pelos Cedentes ao Sacado, incluídos todos e quaisquer direitos, privilégios, preferências, prerrogativas, seguros, garantias e ações a estes relacionados, bem como todos e quaisquer encargos, multas compensatórias e/ou indenizatórias devidas pelo Sacado aos Cedentes, livres e desembaraçados de quaisquer ônus, encargos, ou gravames. Os Direitos Creditórios Cedidos ao Fundo, nos termos dos Contratos de Cessão, compreendem os Direitos Creditórios identificados em cada Termo de Cessão. Para que sejam adquiridos pelo Fundo, a legitimidade dos Direitos Creditórios deverá ser confirmada pelo Sacado, de modo que o Sacado se comprometerá de forma irrevogável e irretratável com a liquidação financeira dos Direitos Creditórios junto ao Fundo. No período de 08 de julho de 2013 a 31 de janeiro de 2014 os direitos creditórios eram representados por duplicatas. b. Critérios de elegibilidade e condições de cessão O Fundo somente poderá adquirir Direitos Creditórios que atendam cumulativamente, na data de aquisição, as Condições de Cessão e os Critérios de Elegibilidade. (i) os Direitos Creditórios devem ser não vencidos; (ii) quando da negociação de cada cessão ao Fundo e definição da taxa de desconto a ser aplicada, deverá ser observada como taxa mínima a Taxa Mínima de Desconto; e (iii) os Direitos Creditórios não poderão ter data de vencimento: (a) no período de 30 (trinta) dias anteriores ao último prazo de duração das Séries de Cotas Seniores em circulação; (b) após o último prazo de duração das Séries de Cotas Seniores em circulação; e (c) inferior a 10 (dez) dias contados da data da respectiva aquisição pelo Fundo. A Taxa Mínima de Desconto deverá ser observada conforme indicado no item (ii) acima, restando claro que não há qualquer definição de taxa máxima de desconto que poderá ser aplicada em cada aquisição de Direitos Creditórios. 9

Previamente à aquisição de Direitos Creditórios as seguintes Condições de Cessão deverão ser verificadas exclusivamente pelo Gestor: (i) o Cedente deve ter sido previamente aprovado pelo Gestor e cadastrado pelo Fundo; (ii) os Direitos Creditórios devem ser devidos pelo Sacado e oriundos de relação de prestação de serviços, compra e venda e/ou fornecimento de bens; (iii) os Direitos Creditórios devem ser representados por duplicatas, contratos de fornecimento de produtos, contratos de prestação de serviços e notas fiscais/faturas de produtos e/ou serviços ou documento equivalente que garanta ao titular o direito de: (a) receber do Sacado o valor do crédito respectivo; e (b) cobrar do Sacado o pagamento do crédito não honrado; e (iv) os Direitos Creditórios não poderão estar vencidos e não pagos na data de sua cessão para o Fundo. c. Composição dos direitos creditórios Os Direitos Creditórios que compõem a carteira do Fundo estão registrados como sendo com Aquisição Substancial de Riscos. Os Direitos Creditórios atualizados em 31 de janeiro de 2014 apresentavam os seguintes saldos: d. Provisão para perda Direitos creditórios a vencer 2014 Período em dias Valor presente dos contratos De 1 até 30 dias 2.518 De 31 a 60 dias 854 Total 3.372 Conforme determina a Instrução CVM 489/11, sempre que houver evidência de redução no valor recuperável dos ativos do Fundo, avaliados pelo custo ou custo amortizado, deverá ser registrada uma provisão para perdas. A perda por redução no valor de recuperação será mensurada e registrada pela diferença entre o valor contábil do ativo antes da mudança de estimativa e o valor presente do novo fluxo de caixa esperado, calculado após a mudança de estimativa, desde que a mudança seja relacionada a uma deterioração da estimativa anterior de perdas de créditos esperadas. Não haviam títulos em atraso, em 31 de janeiro de 2014. 10

5 Taxas praticadas por grupo de operações realizadas no período As taxas de desconto na aquisição de direitos creditórios com Aquisição Substancial dos Riscos e Benefícios, ocorridas no exercício estão assim distribuídas: Taxa mínima Taxa média Taxa máxima Julho de 2013 19,04 20,11 24,45 Agosto de 2013 19,04 22,99 24,46 Setembro de 2013 19,57 21,33 23,94 Outubro de 2013 14,14 22,28 31,18 Novembro de 2013 11,47 20,02 31,14 Dezembro de 2013 11,97 22,64 31,72 Janeiro de 2014 18,55 23,19 26,89 6 Maiores devedores Devedores A vencer Devedor 1 2.958 Devedor 2 185 Devedor 1 142 Devedor 2 52 Devedor 3 27 Devedor 3 6 Devedor 3 2 Total 3.372 7 Riscos 1.Riscos de Mercado: Consiste na possibilidade de ocorrência de perdas no preço ou no retorno dos ativos integrantes da carteira do Fundo, resultantes de diversos fatores de mercado, como liquidez, crédito, alterações políticas, econômicas e fiscais. De forma específica, considerando a estrutura do Fundo, dentro do conceito de Risco de Mercado incluem-se as seguintes hipóteses: 11

1.1 Flutuação de Preços em Virtude de Fatores de Mercado: Os preços e a rentabilidade dos ativos do Fundo poderão flutuar em razão de diversos fatores de mercado, tais como variação da liquidez e alterações na política de crédito, econômica e fiscal. Essa oscilação dos preços poderá fazer com que parte ou a totalidade daqueles ativos que integram a carteira do Fundo seja avaliada por valores inferiores ao da emissão e/ou contabilização inicial, levando à redução do patrimônio do Fundo e, consequentemente, a prejuízos a seus Cotistas. 1.2 Inexistência de garantia de rentabilidade: Caso os ativos do Fundo, incluindo os Direitos Creditórios Cedidos, não constituam patrimônio suficiente para a valorização das Cotas, a rentabilidade dos Cotistas será inferior àquela indicada no Regulamento. Dados de rentabilidade verificados no passado com relação a qualquer fundo de investimento em direitos creditórios no mercado, ou ao próprio Fundo, não representam garantia de rentabilidade futura. Deste modo, os Cotistas poderão não receber a rentabilidade que o Fundo objetiva ou mesmo sofrer prejuízo no seu investimento, não conseguindo recuperar o capital investido nas Cotas, e, ainda que recebam o capital investido, poderão não conseguir reinvestir os recursos recebidos com a mesma remuneração proporcionada até então pelo Fundo. Nesse caso, não será devida pelo Fundo ou qualquer pessoa, incluindo a Instituição Administradora, qualquer multa ou penalidade. 1.3 Risco decorrente do descasamento de taxa: Os Direitos Creditórios são descontados pelo Fundo a taxas prefixadas, enquanto a distribuição dos rendimentos do Fundo para as Cotas tem como parâmetro a CDI. Na hipótese de um aumento relevante na CDI e na impossibilidade de se realizar operações de mercado que protejam as posições mantidas pelo Fundo no mercado à vista, pode ocorrer de o Fundo não ter recursos o bastante para arcar com parte ou a totalidade dos rendimentos. 2. Risco de Crédito: Consiste na possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de inadimplemento por parte do Fundo, do Cedente, do Sacado e/ou dos emissores dos Outros Ativos que compõem a carteira do Fundo. De forma específica, considerando a estrutura do Fundo, dentro do conceito de Risco de Crédito incluem-se as seguintes hipóteses: 2.1 Risco de Concentração em Títulos Públicos: É permitido ao Fundo adquirir e manter em sua carteira, durante os primeiros 90 (noventa) dias de funcionamento, até 100% (cem por cento) de ativos emitidos pelo Tesouro Nacional, ou emitidos pelo Banco Central do Brasil. Posteriormente aos referidos 90 (noventa) dias, o investimento em referidos ativos poderá representar 50% (cinquenta por cento) ou menos da carteira do Fundo. Em qualquer dos casos se, por qualquer motivo, o Tesouro Nacional ou o Banco Central do Brasil não honrarem seus compromissos, há chance de o Fundo sofrer perda patrimonial significativa, o que afetaria negativamente a rentabilidade das Cotas. 2.2 Fatores Macroeconômicos: Como o Fundo aplicará seus recursos preponderantemente em Direitos Creditórios, dependerá da solvência do Sacado para distribuição de rendimentos aos Cotistas. A solvência do Sacado pode ser afetada por fatores macroeconômicos relacionados à economia brasileira, tais como elevação das taxas de juros, aumento da inflação, baixos índices de crescimento econômico ou outros relacionados às suas atividades. Assim, na hipótese de ocorrência de um ou mais desses eventos, poderá haver inadimplência dos Direitos Creditórios Cedidos, afetando negativamente os resultados do Fundo e, consequentemente, a rentabilidade das Cotas. 12

2.3 Risco de Concentração: O Fundo poderá ter até 100% (cem por cento) de seu patrimônio composto por Direitos Creditórios devidos pelo Sacado. Geralmente a concentração do investimento em créditos de poucos devedores ou originados de poucos segmentos, como é o caso, eleva o risco do investimento. Desse modo, se o Sacado, por qualquer motivo, não efetuar os pagamentos que sejam por ele devidos em decorrência dos Direitos Creditórios Cedidos, o Fundo poderá sofrer perda patrimonial significativa, o que afetaria negativamente a rentabilidade das Cotas 2.4 Inexistência de direito de regresso contra o Cedente e Cobrança Judicial e Extrajudicial: A cessão ao Fundo dos Direitos Creditórios poderá ser realizada sem coobrigação ou direito de regresso contra o Cedente ou qualquer outra pessoa. No caso de o Sacado inadimplir as obrigações de pagamento dos Direitos Creditórios Cedidos ao Fundo, poderá haver cobrança judicial e/ou extrajudicial dos valores devidos. Nada garante, porém, que referidas cobranças atingirão os resultados almejados, recuperando para o Fundo o total dos valores inadimplidos. Assim, a inadimplência por parte do Sacado poderá implicar perdas patrimoniais ao Fundo e afetar negativamente a rentabilidade das Cotas. 2.5 Risco decorrente das falhas na cobrança: A cobranca dos Direitos Creditórios depende da atuação diligente da Instituição Administradora, quando se tratar de cobranca passiva, e do Agente de Cobrança, quando se tratar de cobranca ativa. Cabe a tais partes aferir o correto recebimento dos recursos e realizar a conciliação dos valores devidos ao Fundo e aos Cedentes. Assim, qualquer falha de procedimento da Instituição Administradora e/ou do Agente de Cobrança poderá acarretar menor recebimento de recursos pelo Fundo e, em última instância, a perda patrimonial do Fundo e a queda da rentabilidade das Cotas. 2.6 Inexistência de garantia das aplicações do Fundo: As aplicações no Fundo não contam com garantia da Instituição Administradora, de quaisquer terceiros, de qualquer mecanismo de seguro, do FGC ou dos Cedentes. Igualmente, nem o Fundo, nem a Instituição Administradora prometem ou asseguram aos Cotistas qualquer rentabilidade ou remuneração decorrentes da aplicação em Cotas. Desse modo, todos os eventuais rendimentos, bem como o pagamento do principal, provirão da carteira de ativos do Fundo, a qual está sujeita a riscos diversos, e cujo desempenho é incerto. 2.7 Inadimplência dos emissores dos Outros Ativos: A parcela do patrimônio do Fundo não aplicada em Direitos Creditórios poderá ser aplicada em quaisquer dos títulos e ativos especificados no item 10.3 do Regulamento. Tais títulos e ativos podem vir a não ser honrados pelos respectivos emissores, de modo que o Fundo teria que suportar tais prejuízos, o que afetaria negativamente a rentabilidade das Cotas. 2.8 Cobrança Judicial e Extrajudicial: Em caso de inadimplemento do Sacado, o Fundo deverá optar pela cobrança judicial e/ou extrajudicial dos Direitos Creditórios devidos. Tais procedimentos de cobrança são custosos, costumam prolongar-se, e nem sempre atingem os resultados almejados. Assim, é possível, e até provável, que em caso de inadimplemento por parte do Sacado, o Fundo venha a sofrer perda patrimonial, e suas Cotas tenham a rentabilidade reduzida. 13

2.9 Falência ou Recuperação Judicial do Sacado: Em caso de decretação de falência do Sacado, os recursos arrecadados podem não ser suficientes para a liquidação de todas as obrigações do Sacado para com o Fundo. Por sua vez, o deferimento da recuperação judicial do Sacado sujeitará o Fundo à observância de um plano de recuperação judicial, aprovado por assembleia de credores e homologado pelo juízo competente. O plano de recuperação judicial poderá prever, dentre outras condições, a liquidação dos Direitos Creditórios em prazo dilatado ou por quantia menor que o valor de face desses. Na ocorrência de quaisquer das hipóteses descritas acima o patrimônio do Fundo poderá ser afetado negativamente, assim como a rentabilidade de suas Cotas. 2.10 Risco de eventual ausência de registro nos Termos de Cessão: O Gestor, ao seu exclusivo critério, de acordo com o Regulamento, poderá não levar os Termos de Cessão a registro perante o cartório de títulos e documentos. A ausência de registro poderá fazer com que a eficácia da cessão dos Direitos Creditórios seja questionada, podendo ocasionar atraso no pagamento ou não-pagamento dos respectivos Direitos Creditórios ao Fundo e, por sua vez, poderá impactar a rentabilidade das Cotas. Ademais, as obrigações dos Cedentes ou o eventual início de qualquer procedimento de falência, insolvência, renegociação ampla de dívidas, dissolução, liquidação ou recuperação judicial ou extrajudicial, ou benefício legal similar, em qualquer jurisdição, a qualquer tempo, poderão eventualmente atingir os Direitos Creditórios cedidos ao Fundo cuja cessão não tenha sido registrada nos cartórios competentes, por não caracterizarem uma cessão perfeita e acabada. 2.11 Risco de Exequibilidade de títulos de crédito emitidos por meio eletrônico: Os Direitos Creditórios cedidos ao Fundo serão formalizados preponderantemente por meio de títulos de crédito emitidos em meio eletrônico, cujo aceite será aposto por meio de assinatura digital devidamente certificada no âmbito do programa de Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira. A possibilidade de emissão de títulos de crédito por meio eletrônico está prevista no Artigo 889 do Código Civil e também é regulada pela Medida Provisória 2.200-2 de 24 de agosto de 2001. A jurisprudência vem admitindo que os títulos de crédito emitidos por meio eletrônico podem constituir títulos executivos extrajudiciais desde que acompanhados dos instrumentos de protesto por indicação (o protesto que ocorre sem apresentação da duplicata física), bem como dos comprovantes de entrega da mercadoria ou da prestação dos serviços. Apesar de já haver precedentes jurisprudenciais que admitem a exequibilidade de títulos de crédito emitidos eletronicamente, o tema ainda não foi pacificado pelos tribunais brasileiros. Desta forma, há o risco da exequibilidade dos títulos de crédito emitidos eletronicamente ser judicialmente contestada, dificultando a cobrança e o recebimento dos valores decorrentes de Direitos Créditos representados por tais títulos. 3. Risco de Liquidez: Consiste na possibilidade de ocorrência de perdas resultantes das condições de liquidez dos mercados, em especial na hipótese de redução ou inexistência de demanda pelos ativos integrantes da carteira do Fundo devido a características específicas desses ativos ou dos próprios mercados em que são negociados, afetando tanto os referidos ativos, quanto as condições de solvência do Fundo. De forma específica, considerando a estrutura do Fundo, dentro do conceito de Risco de Liquidez incluem-se as seguintes hipóteses: 14

3.1 Fundo Fechado e Mercado Secundário: O Fundo será constituído sob a forma de condomínio fechado, sendo que as Cotas só poderão ser resgatadas em virtude de sua liquidação. Assim, o Cotista não terá liquidez em seu investimento no Fundo, exceto (i) por ocasião das amortizações programadas ou eventuais, ou (ii) por meio da alienação de suas Cotas no mercado secundário. Atualmente, o mercado secundário de cotas de fundos de investimento em direitos creditórios apresenta baixa liquidez, o que pode dificultar sua venda ou ocasionar a obtenção de um preço de venda que cause perda de patrimônio ao Cotista. 3.2 Rebaixamento na Classificação de Risco das Cotas Seniores: A classificação de risco atribuída às Cotas Seniores baseou-se, entre outros fatores, na atual condição dos Cedentes e do Sacado e nas informações presentes nos Documentos do Fundo. A classificação de risco é revista trimestralmente e não existe garantia de que permanecerá inalterada. Sem prejuízo da eventual ocorrência de um Evento de Avaliação, caso a classificação de risco seja rebaixada, os titulares de Cotas poderão ter prejuízo caso optem pela venda das Cotas no mercado secundário. 3.3Aplicação em Direitos Creditórios: O Fundo deve aplicar seus recursos preponderantemente em Direitos Creditórios. Pela sua própria natureza, a aplicação em Direitos Creditórios apresenta peculiaridades em relação às aplicações usuais da maioria dos fundos de investimento de renda fixa. Não existe no Brasil, por exemplo, mercado ativo para compra e venda de direitos creditórios. Assim, caso seja necessária a venda dos Direitos Creditórios da carteira do Fundo, como nas hipóteses de liquidação previstas neste Regulamento, poderá não haver compradores ou o preço de negociação poderá causar perda de patrimônio ao Fundo e redução da rentabilidade das Cotas. 3.4 Diminuição da quantidade de Direitos Creditórios elegíveis: Os Direitos Creditórios a serem adquiridos pelo Fundo devem necessariamente respeitar os parâmetros da política de investimento descrita neste Regulamento, bem como atender aos Critérios de Elegibilidade. Na hipótese de, por qualquer motivo não existirem Direitos Creditórios disponíveis para cessão ao Fundo e que satisfaçam os Critérios de Elegibilidade, poderá ocorrer a liquidação do Fundo ou a amortização de Cotas. 3.5 Insuficiência de Recursos no Momento da Liquidação do Fundo: O Fundo poderá ser liquidado conforme o disposto no Regulamento do Fundo. Ocorrendo a liquidação, o Fundo pode não dispor de recursos suficientes para pagamento aos Cotistas. Neste caso, o pagamento aos Cotistas ficaria condicionado: (i) ao vencimento e pagamento pelo Sacado dos Direitos Creditórios Cedidos; ou (ii) à venda dos Direitos Creditórios Cedidos a terceiros, com risco de deságio capaz de comprometer a rentabilidade do Fundo. Pode ocorrer também o resgate de Cotas em Direitos Creditórios. Nessas situações, os Cotistas podem sofrer prejuízos patrimoniais. 4. Risco Proveniente do Uso de Derivativos: Consiste na possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de distorções de preço entre o derivativo e seu ativo objeto e do aumento da volatilidade do Fundo, havendo inclusive a possibilidade de verificação de patrimônio líquido negativo para o Fundo. De forma específica, considerando a estrutura do Fundo, dentro do conceito de Risco Proveniente do Uso de Derivativos inclui-se a seguinte hipótese: 15

4.1 Oscilações no Patrimônio do Fundo: A Instituição Administradora poderá contratar operações com derivativos nos termos do Regulamento. Eventual distorção de preço entre o derivativo e seu ativo objeto pode resultar: (i) no aumento da volatilidade do Fundo, (ii) na limitação das possibilidades de retornos adicionais nas operações praticadas pelo Fundo, e (iii) em perda ao Cotista. O Fundo somente utiliza derivativos para proteção das posições detidas à vista. Mesmo nesse caso, existe o risco de a posição mantida pelo Fundo não representar um hedge perfeito e suficiente para evitar perdas patrimoniais ao Fundo. Ainda, não pode ser de todo afastada a possibilidade de o Fundo ter Patrimônio Líquido negativo, o que geraria a exigência de os Cotistas realizarem aportes adicionais de recursos no Fundo. 5. Riscos Específicos 5.1. Riscos Operacionais: Consiste na possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falhas, deficiências ou inadequação dos processos de manutenção de documentos comprobatórios dos Direitos Creditórios e dos processos operacionais de cobrança e fluxo financeiro dos Direitos Creditórios. De forma específica, considerando a estrutura do Fundo, dentro do conceito de Riscos Operacionais incluem-se as seguintes hipóteses: 5.1.2 Guarda dos Documentos Comprobatórios: Sem prejuízo da responsabilidade regulamentar do Custodiante, a empresa especializada mencionada no item 9.3.7 do Regulamento do Fundo (que eventualmente venha a ser contratada pelo Custodiante nos termos deste Regulamento e da regulamentação aplicável), então na qualidade de fiel depositária e responsável pela guarda dos arquivos eletrônicos relativos aos respectivos Direitos Creditórios Cedidos, terá obrigação de permitir à Instituição Administradora e ao Custodiante livre acesso a esses arquivos. Se, por qualquer motivo, referida empresa especializada (caso venha a ser contratada pelo Custodiante nos termos deste Regulamento e da regulamentação aplicável) não cumprir referida obrigação, a verificação da regularidade da constituição e performance dos respectivos Direitos Creditórios Cedidos pela Instituição Administradora e pelo Custodiante poderá ser prejudicada. 5.1.3 Repasse do Cedente: A despeito da cessão ao Fundo, os valores devidos pelo Sacado ao Fundo podem ser eventualmente pagos de modo incorreto diretamente para outras contas correntes dos Cedentes e não para a conta corrente do Fundo, que nesta hipótese os receberá na qualidade de fiel depositário, e só depois repassados ao Fundo. Se, por qualquer motivo, os Cedentes atrasarem o repasse dos valores recebidos ou não os repassarem ao Fundo, este poderá sofrer perdas patrimoniais, e a rentabilidade das Cotas poderá ser afetada negativamente. 5.1.4 Verificação do lastro dos Direitos Creditórios: O Custodiante fará a verificação trimestral do lastro dos Direitos Creditórios. Contudo, até que tal verificação seja realizada, o Fundo poderá ter Direitos Creditórios cujos Documentos Comprobatórios apresentem irregularidades, obstando ao Fundo o exercício de seus direitos em relação aos Direitos Creditórios, o que poderá acarretar prejuízo aos Cotistas. Ademais, a eventual utilização de cópias autenticadas dos Documentos Comprobatórios para a verificação do lastro dos Direitos Creditórios não confere o mesmo grau de certeza proporcionado pela análise de documentação original, aumentando o risco de ocorrência de erros na verificação do lastro dos Direitos Creditórios. Mesmo que a empresa especializada mencionada no item 9.3.7 do Regulamento do Fundo (caso venha a ser contratada pelo Custodiante nos termos deste Regulamento e da regulamentação aplicável) tenha a obrigação 16

de permitir à Instituição Administradora, ao Custodiante, ou terceiros por eles indicados, o livre acesso a referidos arquivos eletrônicos, a guarda de tais arquivos por terceiro contratado pelo Custodiante (caso isso ocorra nos termos deste Regulamento e da regulamentação aplicável) poderá representar dificuldade adicional a verificação da devida formalização dos Direitos Creditórios. 5.1.5 Risco de uso de sistemas: A Instituição Administradora e o Gestor utilizarão sistemas para a realização das cessões de Direitos Creditórios ao Fundo. Na hipótese de ocorrer erros ou falhas nos sistemas utilizados, que possam ocasionar o inadimplemento ou determinar a antecipação, liquidação ou amortização dos pagamentos dos Direitos Creditórios ao Fundo ou aos Cedentes, tais eventos poderão afetar o modo de operação do Fundo e poderão acarretar perdas patrimoniais aos Cotistas. 5.1.6 Risco decorrente da liquidação antecipada: O Fundo poderá ser liquidado antecipadamente por diversas razões, conforme disposto neste Regulamento. A liquidação antecipada pode trazer prejuízos para o Fundo e seus Cotistas, decorrentes, por exemplo, de desvalorização de seus ativos relacionada a conjuntura econômica desfavorável. Ademais, o Fundo pode não dispor de recursos para pagamento aos Cotistas. Neste caso, o Fundo pode ter de negociar os Direitos Creditórios e Outros Ativos em valor inferior a seu valor de mercado, sendo que o preço praticado poderia ocasionar prejuízos aos Cotistas. 5.1.7 Risco de Descontinuidade: Consiste na possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de eventual liquidação antecipada do Fundo, havendo, inclusive, a possibilidade de entrega de Direitos Creditórios aos Cotistas. De forma específica, considerando a estrutura do Fundo, dentro do conceito de Risco de Descontinuidade inclui-se a seguinte hipótese: 5.2 Riscos dos Originadores: Consiste na possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de eventual rescisão dos Contratos de Cessão pelos Cedentes e da interrupção das operações dos Cedentes. De forma específica, considerando a estrutura do Fundo, dentro do conceito de Risco dos Originadores incluem-se as seguintes hipóteses: 5.2.1 Rescisão dos Contratos de Cessão: Os Cedentes poderão rescindir os respectivos Contratos de Cessão ou simplesmente deixar de ceder Direitos Creditórios ao Fundo. Se isso ocorrer, por qualquer motivo, o Fundo poderá ser liquidado, o que poderia frustrar a pretensão dos Cotistas de manter investimento em Cotas do Fundo. 5.2.2 Riscos Operacionais do Originador: Os Cedentes, na qualidade de originadores dos Direitos Creditórios, sujeitam o Fundo a incidir em perdas decorrentes de falhas, deficiências ou inadequação dos processos internos dos Cedentes, pessoas e sistemas, ou eventos externos, incluindo o risco legal associado à inadequação ou deficiência nos contratos dos quais decorrem os Direitos Creditórios, bem como dos processos operacionais dos Cedente. 5.3. Risco de Questionamento da Validade e Eficácia da Cessão: Consiste na possibilidade de ocorrência de perdas resultantes do fato de a cessão de Direitos Creditórios, nos casos expressamente previstos em lei, ser invalidada ou tornar-se ineficaz por determinação judicial. De forma específica, considerando a estrutura do Fundo, dentro do conceito de Risco de Questionamento da Validade e Eficácia da Cessão inclui-se a seguinte hipótese: 17

5.3.1 Inadimplemento dos contratos: Nos termos do artigo 476 do Código Civil, em contratos que estabelecam obrigações para ambos os contratantes, nenhuma das partes poderá exigir da outra parte o cumprimento de sua obrigação antes de cumprida a sua própria obrigação. Nesse sentido, caso o Cedente deixe de cumprir suas obrigações contraídas no instrumento celebrado com Sacado do qual decorrem Direitos Creditórios, o Sacado poderá deixar de transferir ao Fundo os recursos destinados ao adimplemento de tais Direitos Creditórios, comprometendo o fluxo de caixa esperado do Fundo, prejudicando, assim, a rentabilidade do investimento realizado pelos Cotistas, podendo inclusive resultar em perda de patrimônio para o Cotista. 5.3.2 Eventual ausência de registro nos Termos de Cessão: O Gestor, ao seu exclusivo critério, de acordo com o Regulamento, poderá não levar os Termos de Cessão a registro perante o cartório de títulos e documentos. A ausência de registro poderá fazer com que a eficácia da cessão dos Direitos Creditórios seja questionada, podendo ocasionar atraso no pagamento ou nãoo-pagamento dos respectivos Direitos Creditórios ao Fundo e, por sua vez, poderá impactar a rentabilidade das Cotas. Ademais, as obrigaçõess do Cedente ou o eventual início de qualquer procedimento de falência, insolvência, renegociação ampla de dívidas, dissolução, liquidação ou recuperação judicial ou extrajudicial, ou beneficio legal similar, em qualquer jurisdição, a qualquer tempo, poderão eventualmente atingir os Direitos Creditórios cedidos ao Fundo cuja cessão não tenha sido registrada nos cartórios competentes, por não caracterizarem uma cessão perfeita e acabada. 5.3.3 Desconsideração da Cessão: Com relação a cada Cedente, a cessão de Direitos Creditórios pode ser invalidada ou tornada ineficaz, impactando negativamente o patrimônio do Fundo, caso seja realizada em: (i) fraude contra credores, inclusive da massa, se no momento da cessão o Cedente pertinente esteja insolvente ou se com ela passe ao estado de insolvência; (ii) fraude de execução, caso (a) quando da cessão o Cedente pertinente seja sujeito passivo de demanda judicial capaz de reduzi-lo à insolvência; ou (b) sobre os Direitos Creditórios Cedidos pendesse demanda judicial fundada em direito real; e (iii) fraude à execução fiscal, se o Cedente pertinente, quando da celebração da cessão de créditos, sendo sujeito passivo por débito para com a Fazenda Pública, por crédito tributário regularmente inscrito como dívida ativa, não dispusesse de bens para total pagamento da dívida fiscal. 5.4. Risco de Pré-pagamento: Consiste na possibilidade de ocorrência de perdas resultantes do pagamento antecipado dos Direitos Creditórios. De forma específica, considerando a estrutura do Fundo, dentro do conceito de Risco de Pré-pagamento inclui-se a seguinte hipótese: 5.4.1 Pré-pagamento e renegociação dos Direitos Creditórios: O pré-pagamento ocorre quando há o pagamento, total ou parcial, do valor do principal do Direito Créditório, pelo Sacado, antes do prazo previamente estabelecido para tanto, bem como dos juros devidos até a data de pagamento. A renegociação é a alteração de determinadas condições do pagamento do Direito de Crédito. O pré-pagamento e a renegociação de um Direito Créditório adquirido pelo Fundo podem implicar no recebimento de um valor inferior ao previsto no momento de sua aquisição, em decorrência do desconto dos juros que seriam cobrados ao longo do período do seu pagamento, resultando na redução dos rendimentos a serem distribuídos aos Cotistas. 18

5.5. Risco de Governança: Consiste na possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da hipótese de emissão adicional de Cotas que possam modificar a relação de poderes para alteração dos termos e condições da operação. De forma específica, considerando a estrutura do Fundo, dentro do conceito de Risco de Governança inclui-se a seguinte hipótese: 5.5.1 É possível que a qualquer tempo, de acordo com as regras deste Regulamento, venham a ser emitidas novas Cotas, o que pode modificar a relação de poderes para alteração dos termos e condições do Regulamento. Tais alterações poderão afetar, entre outras coisas, o modo de operação do Fundo e acarretar perdas patrimoniais aos Cotistas. 5.6. Risco de Fungibilidade: Consiste na possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da ausência de segregação do fluxo de pagamento dos Direitos Creditórios cedidos ao Fundo. De forma específica, considerando a estrutura do Fundo, dentro do conceito de Risco de Fungibilidade inclui-se a seguinte hipótese: 5.6.1 Intervenção ou Liquidação do Agente de Cobrança: Os recursos provenientes dos Direitos Creditórios inadimplidos poderão eventualmente ser recebidos em conta do Agente de Cobrança, que posteriormente deve repassá-los para a conta corrente do Fundo. Na hipótese de intervenção ou liquidação extrajudicial do Agente de Cobrança antes da efetuação do repasse, há possibilidade de os recursos ali depositados serem bloqueados e somente por via judicial serem recuperados para o Fundo, o que poderia afetar negativamente a rentabilidade de suas Cotas e seu patrimônio. 5.7. Outros 5.7.1 Alteração do Regulamento: O presente Regulamento, em consequência de normas legais ou regulamentares ou de determinação da CVM, pode ser alterado independentemente da realização de Assembleia Geral, conforme item 20.5 do Regulamento do Fundo. Tais alterações poderão afetar o modo de operação do Fundo e acarretar perdas patrimoniais aos Cotistas. 5.7.2 Modificação na Política de Cobrança dos Direitos Creditórios: Tendo em vista que o Fundo poderá modificar a qualquer tempo a política de cobrança dos Direitos Creditórios, sem prejuízo da obrigação de a Instituição Administradora apresentar à Assembleia Geral sugestão de atualização do Anexo II do Regulamento do Fundo, nos termos sugeridos pelos Cedentes, o patrimônio do Fundo poderá ser afetado e, consequentemente, a rentabilidade de suas Cotas poderá ser afetada. 5.7.3 Risco decorrente da Redução das Cotas Subordinadas: O Fundo deve observar a Razão Mínima de Garantia admitida entre o Patrimônio Líquido e as Cotas Seniores de 117,65% (cento e dezessete inteiros e sessenta e cinco centésimos por cento) e a Relação Mínima de Subordinação entre as Cotas Subordinadas e o Patrimônio Líquido de 15% (quinze por cento). A diferença do patrimônio do Fundo com as Cotas Seniores é representada por Cotas Subordinadas que arcarão com as despesas e prejuízos do Fundo antes das Cotas Seniores. Por diversos motivos, tais como inadimplência do Sacado, performance dos Cedentes e problemas de pagamento de indenizações ou repasse de recursos ao Fundo, as Cotas Subordinadas poderão ter seu patrimônio reduzido. Caso as Cotas Subordinadas tenham seu patrimônio reduzido a zero, as Cotas Seniores passarão a arcar com eventuais prejuízos do Fundo, o que poderá causar perda de patrimônio aos seus detentores. 19

5.7.4 Risco decorrente do insuficiência de originação de Direitos Creditórios: Não há garantias de que o Fundo conseguirá adquirir Direitos Creditórios suficientes para manter, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) do seu Patrimônio Líquido aplicado em Direitos Creditórios. Assim, a existência do Fundo dependerá da cessão pelos Cedentes de Direitos Creditórios suficientes para o enquadramento do Fundo na condição acima disposta. Nos termos deste Regulamento, o desenquadramento em relação à referida disposição poderá gerar um Evento de Avaliação do Fundo e a possível liquidação do Fundo. 5.7.5 Intervenção ou Liquidação da Instituição Financeira na qual o Fundo terá Conta Corrente: Na hipótese de intervenção ou liquidação extrajudicial da(s) instituição(ções) financeira(s) na(s) qual(ais) o Fundo tenha conta corrente, há possibilidade de os recursos ali depositados serem bloqueados e somente por via judicial serem recuperados para o Fundo, o que poderia afetar negativamente a rentabilidade de suas Cotas e seu patrimônio. Gerenciamento de riscos: O Administrador e o Gestor utilizam, no gerenciamento de riscos, análises que levam em consideração os fundamentos econômicos e de mercado com influência no desempenho dos ativos que compõem a Carteira e modelos de gestão de ativos que se traduzem em cuidadosos processos de investimento e de avaliação dos riscos financeiros, apoiados sistemas informatizados e procedimentos formais de decisão. Não obstante a diligência do Administrador e do Gestor em colocar em prática a política de investimento delineada, os investimentos do Fundo estão, por sua natureza, sujeitos a flutuações típicas do mercado, risco de crédito, risco sistêmico, condições adversas de liquidez e negociação atípica nos mercados de atuação e, apesar de o Administrador e o Gestor manterem sistema de gerenciamento de riscos, não há garantia de completa eliminação da possibilidade de perdas para o Fundo e para os Cotistas. 8 Emissão, amortização e resgate de cotas Na subscrição de Cotas Subordinadas em data diversa da Data de Subscrição Inicial será utilizado o valor da Cota de mesma classe em vigor no próprio dia da efetiva disponibilidade dos recursos confiados pelo investidor à Instituição Administradora, em sua sede ou dependências, calculado conforme o disposto no Regulamento. As Cotas serão resgatadas quando do pagamento da última parcela de amortização da respectiva Série ou classe, ou ao final do prazo de duração da respectiva Série ou classe, ou ainda em virtude da liquidação antecipada do Fundo, de acordo com as condições previstas nos respectivos Suplementos e o disposto em regulamento. Não houve amortizações de cotas no período. Emissão de cotas Quantidade de cotas emitidas Valor de emissão Cotas subordinadas 6.743 6.755 Total 6.755 20

9 Evolução do valor da cota e rentabilidade Cotas Subordinadas Patrimônio líquido médio - R$ Valor da cota - R$(*) Rentabilidade do Fundo % No mês (*) Acumulada (*) 08 de Julho de 2013(**) - 1.000,000000 - - Julho de 2013 4.707 993,945877 (0,61) (0,61) Agosto de 2013 6.737 989,083076 (0,49) (1,09) Setembro de 2013 6.703 985,181615 (0,39) (1,48) Outubro de 2013 6.583 959,682337 (2,59) (4,03) Novembro de 2013 6.507 955,513072 (0,43) (4,45) Dezembro de 2013 6.490 966,410055 1,14 (3,36) Janeiro de 2014 6.557 976,039477 1,00 (2,40) (*) Valor da cota e rentabilidade calculada com base no último dia útil do mês.. (**) Data de início das operações Informações referentes ao período de 08 de janeiro de 2013 (data de início das operações) a 31 de janeiro de 2014: Rentabilidade do Fundo (2,40)% Patrimônio líquido médio 6.366 A rentabilidade obtida no passado não representa garantia de resultados futuros. 10 Custódia dos títulos da carteira Os títulos representativos dos direitos creditórios são custodiados sob responsabilidade da Administradora, a qual contratou os cedentes como fiel depositário. As cotas de fundos de investimento estão registradas na CETIP S.A. Balcão Organizado de Ativos e Derivativos ou na Câmara de Liquidação e Custódia da BM&FBovespa S.A. Bolsa de Valores, Mercadoria e Futuros ou junto a seus administradores. 21

11 Contrato de prestação de serviços Os serviços de tesouraria, custódia, controle e processamento dos títulos e valores mobiliários e outros ativos integrantes da carteira de investimento e de escrituração da emissão e resgate de cotas do Fundo são prestados pela Citibank Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. Os serviços de gestão da carteira do Fundo são realizados pela Financial Gestão de Ativos Ltda. 12 Distribuição dos resultados Todos os resultado auferidos pelo Fundo desde que observado o procedimento para o cálculo da Taxa de Performance estabelecido em regulamento, o eventual excedente será incorporado ao valor de cada uma das Cotas Subordinadas. 13 Taxa de administração e gestão A Instituição Administradora terá direito a receber, pela prestação de serviços de administração do Fundo, a título de Taxa de Administração, o montante equivalente a 2% ao ano apurado sobre o valor do Patrimônio Líquido do Fundo. Na Taxa de Administração já está contemplada a taxa de gestão devida ao Gestor e as taxas de consultoria devidas a cada um dos consultores contratados, podendo estas serem pagas diretamente pelo Fundo ao Gestor e aos consultores. A remuneração acima deve ser calculada e provisionada todo Dia Útil (em base de 252 dias por ano) sobre o Patrimônio Líquido do Fundo, e paga mensalmente, por períodos vencidos, até o 5º (quinto) Dia Útil do mês subsequente, ficando sujeita a um valor mínimo mensal conforme mencionado abaixo; A Remuneração Mensal Mínima será seguinte: (i) R$ 115 do 1º ao 5º mês; (ii) R$ 25 no 6º sexto mês; (iii) R$ 30 do 7º ao 12º mês; (iv) R$ 38 a partir do 13º mês; O valor da Remuneração Mínima Mensal será reajustado anualmente, de acordo com a variação do Índice Geral de Preços - Mercado - IGP-M/FGV no período. 22

14 Taxa de performance Será cobrada do Fundo uma remuneração baseada na rentabilidade das Cotas Subordinadas, denominada Taxa de Performance, correspondente a 100% do valor da rentabilidade das Cotas Subordinadas que exceder a 110% da CDI, em cada Período de Apuração, já deduzidas as rentabilidades das Cotas, bem como todas as demais despesas do Fundo, inclusive a Taxa de Administração. As seguintes disposições serão aplicáveis no que se refere à Taxa de Performance: (i) A Taxa de Performance será calculada e provisionada pelo Custodiante, diariamente por Dia Útil, e paga diretamente pelo Fundo: (i) até o 5º (quinto) Dia Útil de cada encerramento de semestre civil, ou (ii) por instrução da Instituição Administradora no encerramento de cada Período de Apuração previsto no inciso ii abaixo, observado que o primeiro Período de Apuração da Taxa de Performance terá início na data da primeira integralização da primeira série de Cotas Seniores do Fundo e término no encerramento do semestre civil correspondente. (ii) Considerando que a Taxa de Performance prevista neste item é calculada e provisionada diariamente, na eventualidade da ocorrência de amortizações no decorrer do semestre civil, a Taxa de Performance será calculada, proporcionalmente, por Dias Úteis, entre: (i) a data do encerramento do semestre civil anterior e do evento de amortização; ou (ii) do último evento de amortização e novo evento de amortização ocorridos dentro de um semestre civil; ou (iii) do último evento de amortização e o encerramento do semestre civil, sendo paga em conformidade com o disposto no item i acima, iniciando assim um novo período de provisão ( Período de Apuração ). (iii) É vedada a cobrança da Taxa de Performance quando o valor da Cota Subordinada for inferior ao seu valor na data de início do primeiro Período de Apuração ou por ocasião da última cobrança efetuada, ambos ajustados pelas eventuais amortizações de Cotas ocorridas. Não houve cobrança de taxa de performance no período. 15 Divulgação de informações A Instituição Administradora é obrigada a divulgar, ampla e imediatamente, qualquer ato ou fato relevante relativo ao Fundo, de modo a garantir a todos os condôminos acesso às informações que possam, direta ou indiretamente, influir em suas decisões quanto à manutenção do investimento. 16 Operações com empresas ligadas ao Administradora/Gestora O Fundo não possui títulos de emissão do Administrador ou Gestor em 31 de janeiro de 2014. O Fundo não operou com corretora ligada ao Administrador/Gestor no período. 23

17 Tributação a. Impostos sobre Operações Financeiras (IOF) O art. 32 do Decreto 6.306/07 determina a incidência do IOF à alíquota de 1% ao dia sobre o valor do resgate, limitado ao percentual de rendimento da operação, em função do prazo de aplicação. Esse limite percentual decresce à medida que aumenta o número de dias decorridos entre a aplicação e o resgate de cotas, conforme a tabela anexa ao decreto 6.306/07. Para os resgates efetuados a partir do trigésimo dia da data de aplicação, não haverá cobrança desse IOF. b. Imposto de renda Os rendimentos auferidos serão tributados pelas regras abaixo: Seguindo a expectativa do Administrador e da Gestora de manter a carteira do Fundo, exceto direitos creditórios, com prazo médio superior a trezentos e sessenta e cinco dias, calculado conforme metodologia regulamentada pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, os rendimentos auferidos estarão sujeitos ao imposto de renda retido na fonte às seguintes alíquotas, de acordo com o prazo de aplicação contado da data de aplicação a data do resgate: i. 22,5% em aplicações com prazo de até 180 dias; ii. 20% em aplicações com prazo de 181 a 360 dias; iii. 17,5% em aplicações com prazo de 361 a 720 dias; iv. 15% em aplicações com prazo superior a 720 dias. Conforme legislação em vigor, desde janeiro de 2002, as eventuais perdas apuradas no resgate das cotas podem ser compensadas com eventuais rendimentos auferidos em resgates ou incidências posteriores, no mesmo ou em outros fundos detidos pelo investidor no mesmo administrador, desde que sujeitos à mesma alíquota do imposto de renda. No caso de amortização de cotas, o imposto deverá incidir sobre o valor que exceder o respectivo custo de aquisição, em relação à parcela amortizada, proporcionalmente aos juros amortizados, à alíquota aplicável com base no prazo médio da carteira. Na hipótese de alienação de cotas do Fundo a terceiros, o ganho líquido (diferença positiva entre o preço de venda e o respectivo custo de aquisição) auferido está sujeito ao imposto de renda, à alíquota de 15%. Neste caso, o imposto de renda será apurado e pago pelo próprio cotista. A regra tributária acima descrita não se aplica aos cotistas sujeitos a regras de tributação específicas, na forma da legislação em vigor. 24