INSTITUI O SISTEMA DE CONTROLE INTERNO, NOS TERMOS DO ARTIGO 31 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

Documentos relacionados
Visite Ituaçu Conheça uma das maiores e mais belas grutas do mundo, seus rios e cachoeiras, seus cafezais, jazidas de calcário,etc.

CONTROLE INTERNO LEI MUNICIPAL MÍNIMA

DIREITO CONSTITUCIONAL

Poder Legislativo - Fiscalização Contábil, Financeira e Orçamentária

O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, faço saber que a Câmara Municipal decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

ESTADO DA PARAÍBA PREFEITURA MUNICIPAL DE MULUNGU DIÁRIO OFICIAL DO MUNICÍPIO CRIADO PELA LEI MUNICIPAL Nº 03/2001. Mulungu, 09 de Dezembro de 2013

Controle Interno na Administração Pública. Palestrantes: Aleni Cunha Isabel Martins Tércio Vitor

Faço saber que a Assembléia Legislativa do Estado do Tocantins decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

DA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

PREFEITURA MUNICIPAL DE JOSÉ BONIFÁCIO

PREFEITURA MUNICIPAL DE SANHARÓ GABINETE DO PREFEITO

MINUTA DA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº. 021/2012

O papel do controle interno na fiscalização do gasto público em Saúde

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

LEI COMPLEMENTAR Nº 625, DE 3 DE JULHO DE 2009.

CONTABILIDADE PÚBLICA

PROJETO DE LEI (modelo) CAPÍTULO I DA ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

Resolução Atricon nº 04/2016

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE Prefeitura Municipal de Coronel Ezequiel

Presencial. Rua Lourencio Pereira n 77, Centro, São Felix do (77) / (77)

LEI N DE 05 DE AGOSTO DE 2013.

Prefeitura Municipal de Riachão das Neves publica:

LEI COMPLEMENTAR Nº 625, de 3 de julho de 2009

PREFEITURA MUNICIPAL DE VERA CRUZ. Art. 5º - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogam-se as disposições em contrário.

CONTROLE INTERNO CONTEÚDO:

PREFEITURA MUNICIPAL DE NOVO TIRADENTES CNPJ: /

Sistemas de Controle das empresas estatais

ESTADO DE MATO GROSSO PREFEITURA DE COTRIGUAÇU

DARIO CÉSAR BARBOSA

DIREITO CONSTITUCIONAL

LEI Nº. 638 DE 10 DE MARÇO DE Título I. Das Disposições Preliminares. Título II. Das Conceituações

Curso de Estudo de Caso. Prof. Leonardo Ferreira Turma EPPGG-2013 Aula 01

"Institui a Política de Fomento à Economia Solidária no Município de Balneário Camboriú, e dá outras providências".

Da Fiscalização Contábil, Financeira e Orçamentária

operação de crédito estará proibida no último ano de mandato do Presidente, Governador ou Prefeito Municipal.)

PLANO DE AUDITORIA- PAAI EXERCÍCIO 2018

LEI N 3.994, DE 18 DE MARÇO DE 2014.

ESTADO DA BAHIA PREFEITURA MUNICIPAL DE POJUCA

LEI COMPLEMENTAR Nº 190 DE 16 DE JANEIRO DE 2017

Súmula: DISPÕE SOBRE O SISTEMA DE CONTROLE INTERNO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA E INDIRETA E PODER LEGISLATIVO, E DÁ OUTRAS PROVIDENCIAS

PRESTAÇÃO E TOMADA DE CONTAS 21/5/2012 CONTAS - DEFINIÇÕES O QUE É PRESTAÇÃO E TOMADA DE CONTAS?

CAPÍTULO III DA CRIAÇÃO DA UNIDADE CENTRAL DE CONTROLE INTERNO E SUA FINALIDADE

Profa. Dra. Gioconda Santos e Souza Martínez Presidenta do Conselho Universitário/UFRR

O TCU e os acordos de leniência

DECRETO LEGISLATIVO Nº 17/2014. O Presidente da Câmara Municipal, no uso e gozo de suas atribuições legais,

CADERNO DE QUESTÕES / PROF. MARCELO ARAGÃO

CÂMARA MUNICIPAL DO JABOATÃO DOS GUARARAPES PERNAMBUCO

LEI nº 292/2008. Título I. Das Disposições Preliminares

LEI N.º 1.848/2014 DATA: 25/04/2014

MUNICÍPIO DE CAICÓ / RN CNPJ Nº: / Av. Cel. Martiniano, 993 Centro DECRETO Nº. 385 DE 30 DE SETEMBRO DE 2014.

LEI Nº 3.279, DE 12 DE NOVEMBRO DE 2014

LEI MUNICIPAL N /2010.

Prefeitura Municipal de Capela do Alto Alegre

Avenida Brasil, 723 Jardim América- Santa Maria da Vitória - Bahia - CEP CNPJ n.º / LEI Nº.1043 DE 14 DE DEZEMBRO DE 2017

RESOLUÇÃO Nº 006/2014 DE 21 DE FEVEREIRO DE 2014

LEI COMPLEMENTAR Nº 696, DE 4 DE JUNHO DE 2012.

Querido concurseiro, para facilitar sua atualização, a sua persistência nos estudos determinará o seu sucesso.

Compliance e Programas de Integridade no Setor de Infraestrutura

CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

PLANO ANUAL DE TRABALHO EXERCÍCIO DE 2019 CONTROLADORIA GERAL DO MUNICÍPIO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DO CEDRO

LEI COMPLEMENTAR N 295, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2007.

DECISÃO COREN/PR N. 05/2016, DE 16 DE FEVEREIRO DE 2016.

Pr eltura. O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE GRAVATÁ Faço saber que a Câmara de Vereadores aprova e sanciono a seguinte Lei: TÍTULO 1

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 12/2011

CONTABILIDADE PÚBLICA

ESTADO DA BAHIA PREFEITURA MUNICIPAL DE POJUCA. LEI Nº. 004/2010, de 04 de maio de 2010.

RESOLUÇÃO CD N.º 64, DE 07 DE OUTUBRO DE 2005 Dispõe sobre o Regimento da Auditoria Interna da FUFMT

DECRETO Nº 6.150, DE 24 DE JULHO DE 2017

DISPÕE SOBRE A QUALIFICAÇÃO DE ENTIDADES COMO ORGANIZAÇÕES SOCIAIS NO ÂMBITO DO MUNICÍPIO DO RECIFE E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

PROJETO DE LEI Nº 015/2018. CAPÍTULO I DOS OBJETIVOS CAPÍTULO II DAS RECEITAS E DESPESAS DO FUNDO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE PREFEITURA MUNICIPAL DE JAÇANÃ. Define a Estrutura Administrativa da Câmara Municipal de Jaçanã/RN.

PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 03/2017

RETIFICAÇÃO. Na Resolução nº 10/2015-CONSUNI/CAPGP, de 14 de dezembro de 2015,

Prefeitura Municipal de Mutuípe publica:

Eugênio de Castro ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL Prefeitura Municipal de Eugênio de Castro Rua Manoel Fernandes, 75. Centro. LEI

Lei Municipal N.º 968/2005, de 02 de dezembro de 2005

IN 01/2009 AUDITORIA INTERNA

PREFEITURA MUNICIPAL DE PALMEIRA DOS ÍNDIOS CONTROLADORIA GERAL DO MUNICÍPIO COORDENAÇÃO DE CONTROLE INTERNO

Prefeitura Municipal de Nova Viçosa publica:

MUNICIPIO SANTA TEREZINHA

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº. 006/2012

Terça-feira, 17 de Dezembro de 2013 Edição n 507

II - Segurados A vos: servidores de cargo de provimento efe vo, par cipantes do regime, em a vidade profissional;

DECRETO Nº , DE 4 DE JANEIRO DE 2017.

Câmara Municipal de Sales Oliveira

RESOLUÇÃO N o 02/2006, DE 08 DE JUNHO DE Aprova o Regimento da Auditoria-Geral da UFMG, e revoga a Resolução n o 08/85, de 14 de junho de 1985

Prefeitura Municipal de Dias d`ávila publica:

PLANO ANUAL DE TRABALHO

Altera o Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, para instituir o Novo Regime Fiscal, e dá outras providências.

PLANO ANUAL DE AUDITORIA INTERNA 2018

A Importância do Controle Interno na Administração Pública. Leônidas Monteiro Gonçalves Analista de Controle Externo TCE/PA

CONTABILIDADE PÚBLICA

LEI 1440/2008 Dispõe sobre as DIRETRIZES para elaboração do ORÇAMENTO do Município de Mangueirinha, para o EXERCÍCIO DE 2009 e dá outras providências.

Prefeitura Municipal de Tremedal publica:

ANEXO I (Lei Municipal nº 2.759/2016) ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ADMINISTRATIVA DA CÂMARA MUNICIPAL DE DOMINGOS MARTINS

DECRETO Nº 279 DE 26 DE FEVEREIRO DE 2019

Audin UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ AUDIN. Auditoria Interna

INSTRUÇÃO NORMATIVA N.º 02/2004

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 241-D, DE 2016

Transcrição:

1 de 5 25/03/2014 18:41 Endereço desta legislação http://leismunicipa.is/tpkmc Essa é a versão consolidada, com todas as alterações que ocorreram até o dia 30/03/2011. LEI COMPLEMENTAR Nº 7, DE 28 DE JULHO DE 2005. INSTITUI O SISTEMA DE CONTROLE INTERNO, NOS TERMOS DO ARTIGO 31 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. O PREFEITO MUNICIPAL DE TUBARÃO, SC, FAÇO saber que a Câmara de Vereadores aprovou e eu sanciono a seguinte Lei: SEÇÃO I Da Abrangência Art. 1º. Fica ins tuído no âmbito do Município de Tubarão, o Sistema de Controle Interno do Poder Execu vo, que atuará de forma integrada com o Poder Legisla vo, com abrangência em todos os órgãos e agentes públicos da administração direta, indireta e en dades ou pessoas beneficiadas com recursos públicos. SEÇÃO II Dos Obje vos Art. 2º. O Sistema de Controle Interno tem como obje vos básicos: I - Assegurar a boa gestão dos recursos públicos; II - Apoiar o controle externo na sua missão ins tucional de fiscalizar os atos da administração relacionados à execução contábil, financeira, operacional e patrimonial, quanto à legalidade, legi midade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas. Parágrafo único. O Controle dos atos da administração serão exercidos de forma prévia, concomitante e subseqüente. Art. 3º. O Sistema de Controle Interno tem como obje vos específicos: I - Acompanhar e avaliar o cumprimento dos obje vos e metas estabelecidas no Plano Plurianual e Lei de Diretrizes Orçamentárias; II - Avaliar a execução dos programas e dos orçamentos quanto ao cumprimento das metas sicas e financeiras;

2 de 5 25/03/2014 18:41 III - Fiscalizar a legalidade dos atos de gestão de governo e avaliar os resultados quanto à eficácia, eficiência e efe vidade da gestão orçamentária, financeira e patrimonial, assim como a boa e regular aplicação dos recursos públicos por pessoas e en dades de direito público e privado; IV - Avaliar a legalidade e eficiência dos programas de trabalho relacionados a obras e serviços realizados pela administração e apurados em controles regulamentados na Lei de Diretrizes Orçamentárias; V - Controlar as operações de crédito, avais, garan as, direitos, haveres e inscrição de despesas em restos a pagar; VI - Verificar a fidelidade funcional dos agentes da administração, responsáveis por bens e valores públicos; VII - Fiscalizar o cumprimento das medidas adotadas para retorno das despesas de pessoal e montante da dívida aos limites estabelecidos no regramento jurídico; VIII - Acompanhar o cumprimento da des nação vinculada de recursos da alienação de a vos; IX - Acompanhar o cumprimento dos gastos mínimos previstos em Lei; X - Acompanhar o equilíbrio de caixa em cada uma das fontes de recursos. SEÇÃO III Da Organização Art. 4º. O Sistema de Controle Interno atuará com a seguinte organização funcional: I - Controladoria Geral; II - Subcontroladoria de Fiscalização Financeira, Contábil e Orçamentária; III - Subcontroladoria de avaliação de gestão; IV - Unidades Operacionais. Art. 5º. A Controladoria Geral, e suas duas Subcontroladorias, cons tuem Unidades Administra vas, integrantes da estrutura organizacional da Prefeitura, vinculadas diretamente ao Prefeito, com as atribuições definidas nesta lei. Parágrafo único. Ficam criados os seguintes Cargos em Comissão, nos termos do art. 27 da Lei nº 1.194/85: I - Controlador Geral, Agente Polí co, com as atribuições previstas nesta lei e remunerado conforme o previsto para os Secretários Municipais, código CC-1; II - Subcontrolador de Fiscalização Financeira, Contábil e Orçamentária, com as atribuições previstas em Decreto e remuneração conforme previsto para o Cargo em Comissão de Código CC-2; III - Subcontrolador de avaliação de gestão, com as atribuições previstas em decreto e remuneração conforme previsto para o Cargo em Comissão de Código CC-2; (Revogado pela Lei Complementar nº 35/2011) SEÇÃO IV Da Controladoria Geral Art. 6º. À Controladoria Geral compete: I - Elaborar as normas de Controle Interno para os atos da Administração a serem aprovadas por Decreto; II - Propor ao Chefe do Poder Execu vo, quando necessário, atualização e adequação das normas de Controle Interno para os atos da administração; III - Programar e organizar auditorias na Prefeitura e em suas Unidades Administra vas, com periodicidade pelo menos anual; IV - Propor, quando necessário, auditorias nas en dades ou pessoas beneficiadas com recursos públicos;

3 de 5 25/03/2014 18:41 V - Manifestar-se, expressamente, sobre as contas anuais do Prefeito, com atestado do Chefe do Poder Execu vo Municipal que tomou conhecimento das conclusões nela con das; VI - Encaminhar ao Tribunal de Contas Relatório de Auditoria e manifestação sobre as contas anuais do Prefeito, com indicação das providências adotadas e a adotar para corrigir eventuais ilegalidades ou irregularidades, ressarcir danos causados ao erário ou evitar a ocorrência de falhas semelhantes; VII - Sugerir ao Chefe do Poder Execu vo instauração de Tomada de Contas Especial, nos casos de iden ficação de ato ilegal, ilegí mo ou an econômico de que resulte dano ao erário; VIII - Sugerir ao Chefe do Poder Execu vo que solicite ao Tribunal de Contas a realização de auditorias especiais, quando necessário; IX - Sugerir ao Chefe do Poder Execu vo a instauração de Processo Administra vo, nos casos de descumprimento de norma de controle interno caracterizada como grave infração à norma cons tucional ou legal. X - Dar conhecimento ao Tribunal de Contas sobre irregularidades ou ilegalidades apuradas em Tomada de Contas Especial realizadas, com indicação das providências adotadas ou a adotar para ressarcimento de eventuais danos causados ao erário e para corrigir e evitar novas falhas; XI - Programar e sugerir ao Chefe do Poder Execu vo a par cipação de servidores em cursos de capacitação voltados para melhoria do controle interno. XII - Assinar, por seu tular, o Relatório de Gestão Fiscal de que tratam os ar gos 54 e 55 da LC nº 101/2000. SEÇÃO V Das Unidades Operacionais Art. 7º. Às Unidades Operacionais de Controle Interno, no âmbito das Unidades Administra vas constantes da estrutura organizacional da Prefeitura, por seus servidores, compete: I - Propor à Controladoria Geral, a atualização ou a adequação das normas de Controle Interno; II - Apoiar os trabalhos de controle e de auditoria internos, viabilizando o acesso a documentos e informações. SEÇÃO VI Da Auditoria Interna Art. 8º. O trabalho de Auditoria Interna deverá ser desenvolvido com obediência às seguintes normas básicas: I - As auditorias serão realizadas mediante programação e organização pela Controladoria Geral; II - Cons tui obje vo da auditoria, dentre outros, a verificação do cumprimento das normas de Controle Interno, pelos servidores municipais no exercício de suas funções, nas diversas Unidades Administra vas, ou por aqueles beneficiados com recursos públicos; III - As Subcontroladorias, no âmbito de suas atribuições, deverão efetuar o registro do trabalho das auditorias, em relatório, com indicação clara de eventuais falhas, erros, deficiências, ilegalidades ou irregularidades constatadas; IV - O relatório de auditoria será encaminhado à Controladoria Geral para emissão de parecer, com conhecimento do Chefe do Poder Execu vo e encaminhamento ao Tribunal de Contas com indicação das medidas adotadas ou a adotar, para correção das falhas apontadas. Parágrafo único. Conforme sua complexidade, o trabalho de Auditoria Interna será exercido por servidores municipais ou através de empresa idônea, contratada pela Administração Municipal, a requerimento do Controlador Geral.

SEÇÃO VII Da Tomada De Contas Especial Art. 9º. O trabalho de Tomada de Contas Especial será exercido por comissão ou por tomador de contas designado pelo Chefe do Poder Execu vo, com obediência às seguintes normas e obje vos básicos: I - Apurar fatos, iden ficar os responsáveis, quan ficar o dano causado ao erário quando não forem prestadas contas, ou quando ocorrer desfalque, desvio de dinheiro, bens ou valores públicos, ou ainda, se caracterizada a prá ca de qualquer ato ilegal, ilegí mo ou an econômico de que resulte prejuízo ao erário; II - Elaborar relatório da Tomada de Contas Especial, com registro claro e obje vo dos fatos apurados; III - Encaminhar Relatório da Tomada de Contas Especial à Controladoria Geral para emissão de parecer, indicação das medidas adotadas, e a adotar, para correção e reparação de eventual dano causado ao erário, conhecimento ao Chefe do Poder Execu vo e encaminhamento ao Tribunal de Contas. 1º. A Tomada de Contas Especial será sugerida pelo Controlador Geral e determinada pelo Prefeito Municipal. 2º. Estão sujeitos à Tomada de Contas Especial, os agentes públicos, servidores e demais responsáveis por dinheiro, bens ou valores da administração direta e indireta do Município e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte dano ao erário. 3º. Apurado e quan ficado o dano causado ao erário, o responsável, iden ficado em processo de Tomada de Contas Especial, será no ficado para, no prazo de 30 (trinta) dias contados da citação, recolher aos cofres do Município o valor do débito devidamente corrigido, ou apresentar alegações de defesa. 4º. Não havendo imputação de débito em processo de Tomada de Contas Especial, mas comprovada a prá ca de grave infração à norma cons tucional ou legal, o responsável estará sujeito à multa e/ou às penalidades administra vas previstas no estatuto dos servidores ou em regulamento próprio editado pela autoridade administra va, no âmbito de cada Poder, além de responder civil, administra va e criminalmente, nos da lei. SEÇÃO VIII Do Processo Administra vo Art. 10. A instauração de Processo Administra vo será determinada pelo Chefe do Poder Execu vo, quando comprovada a prá ca de grave infração às normas de Controle Interno. Art. 11. O Processo Administra vo será desenvolvido por Comissão, especialmente designada pelo Chefe do Poder Execu vo, para apuração dos fatos e iden ficação dos responsáveis. Art. 12. O Processo Administra vo adotará, no que couber, as normas básicas estabelecidas para a Tomada de Contas Especial. SEÇÃO IX Das Disposições Gerais, Finais E Transitórias Art. 13. Fica assegurado ao Controlador Geral e aos responsáveis pela Auditoria Interna, no desempenho de suas funções, o acesso a todos os documentos, fatos e informações relacionados aos órgãos e en dades alcançados pela Controladoria Geral. Art. 14. É vedado aos responsáveis pelo trabalho de auditoria interna divulgar fatos e informações de que tenham tomado conhecimento, em razão do exercício de suas atribuições. Art. 15. Esta lei será regulamentada por Decreto, no prazo de 90 (noventa) dias, contados da sua publicação. Art. 16. Ficam revogadas as disposições norma vas em contrário, especialmente o inciso IV do caput do art. 2º, bem como os inciso III e VI, do parágrafo único do mesmo art. 2º, da Lei Complementar nº 003 de 29 de dezembro de 2004. 4 de 5 25/03/2014 18:41

5 de 5 25/03/2014 18:41 Art. 17. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação. Tubarão, 28 de julho de 2005. CARLOS JOSÉ STÜPP Prefeito Municipal