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Transcrição:

AgRg no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 486.092 - DF (2014/0054096-0) RELATOR : MINISTRO HERMAN BENJAMIN AGRAVANTE : DISTRITO FEDERAL PROCURADOR : DEIRDRE DE AQUINO NEIVA CRUZ E OUTRO(S) AGRAVADO : CONDOMÍNIO RESIDENCIAL MEUS SONHOS ADVOGADO : RANAI PINTO CUNHA E OUTRO(S) EMENTA TRIBUTÁRIO. IPTU. SUJEITO PASSIVO. CONDOMÍNIO. AUSÊNCIA DE POSSE COM ANIMUS DOMINI. IMPOSSIBILIDADE. PRECEDENTE. 1. Hipótese na qual o agravante se insurge contra a conclusão de que o condomínio não é sujeito passivo do IPTU. Alega que existe previsão expressa, no art. 134, III, do CTN de responsabilização do administrador de bens de terceiros pelos tributos devidos por estes. 2. A questão enfrentada pelo Tribunal a quo refere-se à sujeição passiva do IPTU, à luz do art. 34 do CTN. Em outras palavras, ficou afastada a possibilidade de o condomínio ser considerado contribuinte do tributo. Nada se disse acerca do tema da responsabilidade tributária, nos termos do art. 134 do CTN, de modo que não se pode conhecer do tema, por falta de prequestionamento (Súmula 211/STJ). 3. No mérito, ratifica-se tese já adotada pela Segunda Turma do STJ, no sentido de que o condomínio não exerce posse com animus domini, motivo pelo qual não pode ser considerado sujeito passivo do IPTU (REsp 1.327.539/DF, Rel. Ministro Humberto Martins, Segunda Turma, DJe 20/8/2012). 4. Agravo Regimental não provido. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Ministros da SEGUNDA Turma do Superior Tribunal de Justiça: "A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do(a) Sr(a). Ministro(a)-Relator(a)." Os Srs. Ministros Mauro Campbell Marques (Presidente), Assusete Magalhães e Humberto Martins votaram com o Sr. Ministro Relator. Ausente, justificadamente, o Sr. Ministro Og Fernandes. Brasília, 03 de junho de 2014(data do julgamento). MINISTRO HERMAN BENJAMIN Relator Documento: 1327376 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 24/06/2014 Página 1 de 6

AgRg no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 486.092 - DF (2014/0054096-0) RELATOR : MINISTRO HERMAN BENJAMIN AGRAVANTE : DISTRITO FEDERAL PROCURADOR : DEIRDRE DE AQUINO NEIVA CRUZ E OUTRO(S) AGRAVADO : CONDOMÍNIO RESIDENCIAL MEUS SONHOS ADVOGADO : RANAI PINTO CUNHA E OUTRO(S) RELATÓRIO O EXMO. SR. MINISTRO HERMAN BENJAMIN (Relator): Trata-se de Agravo Regimental contra decisão que negou provimento a Agravo em Recurso Especial interposto contra acórdão assim ementado: TRIBUTÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO FISCAL. CONDOMÍNIO NÃO REGULARIZADO. MERO ADMINISTRADOR DAS ÁREAS COMUNS. TERRENOS PÚBLICOS DE USO COLETIVO DOS CONDÔMINOS. IPTU/TLP. AUSÊNCIA DE VÍNCULO COM O FATO GERADOR DO TRIBUTO. ERRO NA IDENTIFICAÇÃO DO SUJEITO PASSIVO. LANÇAMENTO INDEVIDO. JULGAMENTO ULTRA PETITA. NÃO CONFIGURAÇÃO. HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA. REDUÇÃO. NÃO CABIMENTO. 1. À luz do artigo 460 do Código de Processo Civil, ''É defeso ao juiz proferir sentença, a favor do autor, de natureza diversa da pedida, bem como condenar o réu em quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe foi demandado''. 2. Evidenciado que o provimento jurisdicional exarado não ultrapassou os limites do pedido formulado na inicial, tem-se não caracterizado o julgamento ultra petita. 3. Nos termos do art. 32 e 34 do Código Tributário Nacional, o fato gerador do IPTU é a posse a qualquer título do imóvel, razão pela qual o condomínio, responsável tão somente pela administração das áreas comuns, não pode ser responsabilizado pelo pagamento dos tributos IPTU/TLP dos terrenos públicos de uso coletivo dos condôminos. 4. Vencida a Fazenda Pública, os honorários advocatícios devem ser fixados nos termos do 4º do artigo 20 do Código de Processo Civil, atendidos os pressupostos constantes das alíneas ''a'', ''b'' e ''c'' do 3º do mesmo dispositivo legal, não justificando a redução da mencionada verba sucumbencial, quando observados os parâmetros legais. 5. Apelação Cível conhecida. Preliminar rejeitada. No mérito, recurso não provido. O agravante se insurge contra a conclusão de que o condomínio não é Documento: 1327376 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 24/06/2014 Página 2 de 6

sujeito passivo do IPTU. Alega que existe previsão expressa, no art. 134, III, do CTN de responsabilização do administrador de bens de terceiros pelos tributos devidos por esses. Assevera que, in casu, o condomínio não forneceu as informações sobre os proprietários das áreas individualizadas. Requer a reconsideração do decisum ou a submissão do feito à Turma (fls. 279-282). É o relatório. Documento: 1327376 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 24/06/2014 Página 3 de 6

AgRg no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 486.092 - DF (2014/0054096-0) VOTO O EXMO. SR. MINISTRO HERMAN BENJAMIN (Relator): Os autos foram recebidos neste Gabinete em 14.5.2014. A irresignação não merece acolhida. Primeiramente, observo que a questão enfrentada pelo Tribunal a quo refere-se à sujeição passiva do IPTU, à luz do art. 34 do CTN. Em outras palavras, ficou afastada a possibilidade de o condomínio ser considerado contribuinte do tributo. Nada se disse acerca do tema da responsabilidade tributária, nos termos do art. 134 do CTN, de modo que não se pode conhecer do tema, por falta de prequestionamento (Súmula 211/STJ). No mérito, ratifico tese já adotada pela Segunda Turma do STJ, no sentido de que o condomínio não exerce posse com animus domini, motivo pelo qual não pode ser considerado sujeito passivo do IPTU: PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTÁRIO. VIOLAÇÃO DO ART. 535 DO CPC. ALEGAÇÃO GENÉRICA. SÚMULA 284/STF. IPTU. CONTRIBUINTE. AUSÊNCIA DE ANIMUS DOMINI. CONDOMÍNIO. MERO ADMINISTRADOR. 1. A alegação genérica de violação do art. 535 do Código de Processo Civil, sem explicitar os pontos em que teria sido omisso o acórdão recorrido, atrai a aplicação do disposto na Súmula 284/STF. 2. O fato gerador do IPTU, conforme dispõe o art. 32 do CTN, é a propriedade, o domínio útil ou a posse. O contribuinte da exação é o proprietário do imóvel, o titular do seu domínio ou seu possuidor a qualquer título (art. 34 do CTN). 3. A jurisprudência do STJ é pacífica no sentido de que somente a posse com animus domini é apta a gerar a exação predial urbana, o que não ocorre com o condomínio, in casu, que apenas possui a qualidade de administrador de bens de terceiros. 4. "Não é qualquer posse que deseja ver tributada. Não é a posse direta do locatário, do comodatário, do arrendatário de terreno, do administrador de bem de terceiro, do usuário ou habitador (uso e habitação) ou do possuidor clandestino ou precário (posse nova etc.). A posse prevista no Documento: 1327376 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 24/06/2014 Página 4 de 6

Código Tributário como tributável é a de pessoa que já é ou pode ser proprietária da coisa." (in Curso de Direito Tributário, Coodenador Ives Gandra da Silva Martins, 8ª Edição - Imposto Predial e Territorial Urbano, p.736/737). Recurso especial improvido. (REsp 1.327.539/DF, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, DJe 20/8/2012). Diante do exposto, nego provimento ao Agravo Regimental. É como voto. Documento: 1327376 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 24/06/2014 Página 5 de 6

CERTIDÃO DE JULGAMENTO SEGUNDA TURMA Número Registro: 2014/0054096-0 AgRg no AREsp 486.092 / DF Números Origem: 00276151520088070001 11566257 20080111566257 276151520088070001 PAUTA: 03/06/2014 JULGADO: 03/06/2014 Relator Exmo. Sr. Ministro HERMAN BENJAMIN Presidente da Sessão Exmo. Sr. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES Subprocurador-Geral da República Exmo. Sr. Dr. JOSÉ ELAERES MARQUES TEIXEIRA Secretária Bela. VALÉRIA ALVIM DUSI AGRAVANTE PROCURADOR AGRAVADO ADVOGADO AUTUAÇÃO : DISTRITO FEDERAL : DEIRDRE DE AQUINO NEIVA CRUZ E OUTRO(S) : CONDOMÍNIO RESIDENCIAL MEUS SONHOS : RANAI PINTO CUNHA E OUTRO(S) ASSUNTO: DIREITO TRIBUTÁRIO - Impostos - IPTU / Imposto Predial e Territorial Urbano AGRAVANTE PROCURADOR AGRAVADO ADVOGADO AGRAVO REGIMENTAL : DISTRITO FEDERAL : DEIRDRE DE AQUINO NEIVA CRUZ E OUTRO(S) : CONDOMÍNIO RESIDENCIAL MEUS SONHOS : RANAI PINTO CUNHA E OUTRO(S) CERTIDÃO Certifico que a egrégia SEGUNDA TURMA, ao apreciar o processo em epígrafe na sessão realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão: "A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do(a) Sr(a). Ministro(a)-Relator(a)." Os Srs. Ministros Mauro Campbell Marques (Presidente), Assusete Magalhães e Humberto Martins votaram com o Sr. Ministro Relator. Ausente, justificadamente, o Sr. Ministro Og Fernandes. Documento: 1327376 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 24/06/2014 Página 6 de 6