De Débora Costa PERSONAGENS: CAROLINA OLIVEIRA ABNER MONTENEGRO ALINE BUENO GUSTAVO MALDONADO KAREN BUENO CAETANO BUENO OLIVIA DINIZ MURILO BUENO CELINE MALDONADO RAMON MALDONADO ANGÉLICA BUENO RODRIGO BUENO CECILIA JULIO MONTENEGRO ROSANGELA PALHARES RAFAEL DINIZ GABRIELA VINICIUS ISABEL MALDONADO OTÁVIANO PALHARES VALQUIRIA ANDRADE (KALANA) SARAH EMPREGADOS DA MANSÃO MONTENEGRO EMPREGADOS DOS BUENO EMPREGADOS DOS MALDONADO FUNCIONÁRIOS DO HOTEL MONTENEGRO
Capítulo 3 Cena 1 Casa de Abner Quarto de Abner ABNER: (chora em silêncio)... Como você... Teve coragem...de abandonar nossa filha... KAREN: (fecha os olhos) Só essas palavras... Nossa filha... Já me dá desespero... (olha Abner) Eu achei que poderia criar ela sem que você soubesse... Mas quando eu a peguei... É em você que eu pensava... E não queria isso. ABNER: (fala alto, nervoso) Isso não te da o direito de largar uma criança no hospital! KAREN: (sorri) Claro que dá... E foi o que eu fiz... Deixei ela... E o anel que você me deu no dia em que me pediu em casamento... ABNER: (a olha) Em que você se tornou... KAREN: Nisso que você me transformou, você ainda não viu nada Abner... Nada... ABNER: Em que hospital você a deixou? KAREN: Pra que você quer saber? ABNER: E você ainda pergunta? Eu vou procurar a minha filha. KAREN: Acho difícil encontra-la, há essa hora ela já deve ter outra família, isso se... Sobreviveu... ABNER: Karen... Karen por favor... Fala pra mim, onde você deixou nossa filha. KAREN: (grita) Para de falar assim! Não temos filha nenhuma! Entendeu? Foi pra isso que eu vim, para te contar o que eu fiz, e já vou! ABNER: Você não sai daqui sem me contar onde a deixou... KAREN: E você vai fazer o que Abner?... Correr atrás de mim? (sorri, sai)
ABNER: (fica desesperado, chora) Meu Deus... O que eu fiz... O que a Karen fez?... Eu tenho que encontrar a minha filha. Casa Noturna Cena 2 (Caetano entra, vai para o lugar reservado á ele, se senta, um homem anuncia o show de Olivia, ele sorri, aplaude, Olivia faz uma apresentação de Pole Dance, Caetano assiste adorando, no final Olivia sorri para Caetano, manda um beijo para ele, que retribui, se levanta vai esperar Olivia no camarim). OLIVIA: (entra, esta vestindo um roupão, olha Caetano, sorri) Gostou do show meu amor? CAETANO: (se aproxima de Olivia sorrindo) Cada segundo... Cachorra. (beija Olivia com vontade) OLIVIA: (beija Caetano, sorri acariciando o rosto dele) Fiz todinho pra você. CAETANO: E é só isso que você tem pra mim? (sorri) OLIVIA: Tem mais uma coisa... (empurra Caetano no sofá, tira o roupão, tranca a porta). CAETANO: Vai me prender aqui é... (sorri ofegante) OLIVIA: Vou, e vou te torturar também. (senta no colo de Caetano, o beija). CAETANO: (beijando Olivia, ofegante, a olha muito, lembra do que Karen falou sobre Olivia não ser a mulher ideal para ser vista com ele). OLIVIA: (o olha sorri) O que foi? CAETANO: (sorri) Nada... Minha delicia. (beija muito Olivia). Mais Tarde Rio de Janeiro Casa de Carolina
Quarto (Carolina está deitada no peito de Gustavo) GUSTAVO: Sabia que eu nunca achei que gostaria tanto de alguém assim. CAROLINA: (sorri) Eu sim... Sempre imaginei meu príncipe encantado. GUSTAVO: (sorri, beija a mão de Carolina) Eu quero que você venha comigo pra São Paulo. CAROLINA: Eu não sei Gustavo... Não conheço nada lá, já me acostumei aqui, e também tem meu emprego. GUSTAVO: Isso não é problema, posso te ajudar, eu tenho um apartamento que vive fechado, eu moro com meus pais, você pode morar lá por enquanto. CAROLINA: Eu tenho um pouco de dinheiro guardado... Acho que da para mudar sim... (sorri). GUSTAVO: Agora eu gostei (sorri, beija Carolina), seria impossível viver longe de você meu amor. CAROLINA: Te amo. (se beijam). No dia seguinte São Paulo Casa de Karen Sala de Jantar (Karen, Angélica, Rosângela e Otávio estão á mesa tomando café). ANGÉLICA: Como foi com Abner mamãe? KAREN: Angélica estou tomando café, por favor, não me faça perder o apetite falando nesse homem. OTÁVIO: (da risada) Nossa, isso é que é ser desprezível hein. ROSANGELA: Não ria meu amor, mamãe realmente não suporta esse homem.
KAREN: É, e por isso peço para mudarem de assunto. ANGÉLICA: (disfarça sorri para Otávio, toma suco). OTÁVIO: (sorri para Angélica, o celular dele toca) Desculpem (atende) pronto... ROSANGELA: (fica atenta) OTÁVIO: Esta certo, á tarde vamos ver a casa, até lá. (desliga) ROSANGELA: Quem era? OTÁVIO: Um cliente acho que vou vender mais uma casa. (sorri) ROSANGELA: Homem ou mulher? OTÁVIO: Homem meu amor, esse fosse mulher qual o problema? ROSANGELA: Eu iria com você. KAREN: Por favor, Rosangela, se você fizer isso vai passar ridículo. ROSANGELA: Não suporto a ideia de saber que meu marido pode estar sozinho em uma casa com uma mulher. OTÁVIO: Eu te amo pare de bobagens. ANGÉLICA: (sorri sínica) CAETANO: (chega) Bom dia. KAREN: (sorri) Bom dia querido! Que milagre é esse? CAETANO: (beija o rosto de Karen) Vim falar com você antes de ir para o hotel. KAREN: Sente-se, vamos tomar café. CAETANO: Não obrigado mamãe, já tomei vou te esperar no seu quarto esta bem? KAREN: Eu vou com você, com licença. (se levanta) CAETANO: Angélica, antes de ir também quero falar com você.
ANGÉLICA: Eu vou ter que sair, mas se você não demorar te espero, fiquei de encontrar um amigo... (olha Otávio). CAETANO: Ele que espere, eu vou falar com mamãe e já venho. (sai com Karen). ANGÉLICA: Com licença. (se levanta, sai). ROSANGELA: Meu amor eu também vou sair, fiquei de buscar um vestido ontem na costureira e não tive tempo então vou agora. OTÁVIO: (sorri) Está bem minha ciumenta. ROSANGELA: (sorri, acaricia o rosto de Otávio) Sou mesmo, você é só meu. (beija Otávio, se levanta) Que tal se formos jantar fora hoje? OTÁVIO: Claro, você escolhe o restaurante. (sorri). ROSANGELA: (beija Otávio) Até já meu amor. (sai). OTÁVIO: (espera uns minutos, se levanta, sobe as escadas, vê a porta do quarto de Angélica aberta, entra). ANGÉLICA: Otávio! Você ficou louco? OTÁVIO: (encosta a porta, sorri) Rosangela saiu... ANGÉLICA: Mamãe e Caetano estão bem aqui ao lado... (sorri se aproximando). OTÁVIO: (puxa Angélica pela cintura a beija, a olha muito) E daí, me diz que amigo é esse que você vai ver. ANGÉLICA: (da risada) Não te interessa... Cunhado. OTÁVIO: Interessa sim... Não gosto que você saia com outro. ANGÉLICA: (se afasta) Azar o seu, já sabe como sou, agora sai daqui. OTÁVIO: Quero te encontrar depois... ANGÉLICA: Hoje não dá porque tenho outros compromissos... Mas quem sabe amanhã... OTÁVIO: Amanhã sem falta, direi a Rosangela que terei reunião, te espero no mesmo motel de sempre, á tarde.
ANGÉLICA: Adoro quando você manda em mim assim sabia... Esta bem, amanhã no lugar de sempre. (sorri) Agora sai daqui porque não quero que ninguém te veja saindo do meu quarto. OTÁVIO: (beija Angélica, sai do quarto). ANGÉLICA: (se joga na cama sorri). Casa de Abner Sala (Abner esta na sala) JULIO: (entra) Bom dia Abner. ABNER: Bom dia, você fez o que eu te pedi? JULIO: (se senta) Sim, contratei o detetive... Não acredito que a Karen tenha feito algo tão... ABNER: Monstruoso... A vida toda eu achei que morreria sem ter filhos... E ela... Faz isso... JULIO: Nós vamos encontra-la, você vai ver meu irmão. ABNER: Tenho certeza disso... JULIO: Contratei também um fisioterapeuta ele virá hoje a tarde. ABNER: Ótimo, quero sair logo dessa cadeira maldita, e a baba? JULIO: Que babá pare com isso... Ainda não consegui alguém que te agrade. ABNER: Pode ser qualquer uma o que importa é que quero me recuperar logo... Preciso retomar a minha vida. Rio de Janeiro Hotel Montenegro (Carolina esta arrumando uma das suítes). ALINE: (entra, fecha a porta) Quero falar com você. CAROLINA: Não posso conversar, estou trabalhando.
ALINE: Já vi... (se aproxima) Será que você não se enxerga hein coisinha você é uma empregada de hotel, nunca estará á altura do Gustavo. CAROLINA: Com licença... (vai saindo). ALINE: (segura o braço de Carolina) Você vai me ouvir! Gustavo não é homem pra você, entendeu? Os pais dele nunca vão permitir esse casinho de vocês. CAROLINA: Me solta... Pode deixar que da minha vida cuido eu... ALINE: (solta Carolina) Você sabia que eu sou filha do dono dessa rede de hotéis... Um telefona e meu pai te coloca na rua. CAROLINA: Gustavo não ama você. ALINE: (da um tapa no rosto de Carolina) Deixa Gustavo ou você vai se arrepender... Coisinha. (sai). CAROLINA: (chora). Suite de Aline ALINE: (entra bate a porta, esta nervosa) Garota sonsa! Cretina! (batem na porta, vai abrir). CELINE: Olá querida. ALINE: (sorri, abraça Celine) Que bom te ver aqui! Entra!. CELINE: (entra) Como estão as coisas? ALINE: Acabei de ter uma conversa com a tal, mas ela me enfrentou sabia... Disse que Gustavo não me amava... CELINE: Mas que atrevida, onde ela esta agora? ALINE: Nesse andar, arrumando os quartos. CELINE: Vou falar com ela... E meu filho? ALINE: Está na suíte no andar de cima. CELINE: Depois que falar com essa garota, vou falar com Gustavo. ALINE: (sorri).
São Paulo Casa de Cecília (Gabriela esta sorrindo, pensativa feliz deitada no sofá). CLEBER: Bom dia meu anjo. GABRIELA: Bom dia papai. CLEBER: Cecília já saiu? GABRIELA: Agora pouco. CLEBER: (sorri) E você... Por que esta feliz assim? GABRIELA: (sorri) Papai... Finalmente... Rodrigo e eu nos acertamos. CLEBER:... Rodrigo... Filha... Ele gosta da Aline. GABRIELA: Ele disse que já esqueceu ela papai... Que a vê como prima e só. CLEBER: Não se envolva com ele minha filha, você pode sair magoada e se isso acontecer... Ele vai se ver comigo. GABRIELA: Ele foi sincero papai... Acredito nele... Ele até me beijou... (sorri) CLEBER: De qualquer jeito amor... Cuidado. GABRIELA: Pode deixar papai... Casa de Karen Quarto de Karen CAETANO: Mamãe eu vim falar com você sobre Abner. KAREN: Não venha com conselhos, sei muito bem o que faço. CAETANO: Se você for até lá com frequência o velho pode se recuperar, e eu não quero isso. KAREN: Nem eu, por isso mesmo que contei algo a ele... CAETANO: O que você contou?
KAREN: Caetano... Ninguém pode saber o que vou te contar. CAETANO: Esta bem que é? KAREN: Eu... Contei a Abner que... Tive uma filha dele. CAETANO: (fica sério, não acreditando) Como é?... Que filha? Uma das... Angélica ou Rosangela... KAREN: Nenhuma delas, eu tive outra filha. CAETANO: Você teve e morreu não é? Felizmente. KAREN: Não morreu... Eu deixei ela no hospital e contei isso ontem á Abner. CAETANO: (fica nervoso, anda de um lado para outro) Você não deveria ter feito isso! Agora ele vai querer encontrar essa bastarda! Por que você contou? KAREN: Fica calmo e fala baixo! Contei para ele sofrer! Ele nunca vai encontra-la. CAETANO: Vai sim! Droga mamãe!... Se ele encontrar essa filha... Perco tudo que consegui... Perco a herança, perco o hotel! KAREN: Espero que ele nunca a encontre... CAETANO: Se encontrar eu mato ela! Você deveria ter abortado! KAREN: Não consegui... CAETANO: Fala pra mim, onde você deixou essa bastarda, tenho que encontra-la antes desse velho maldito! KAREN: Estava no Rio de Janeiro quando tive ela... Não a procure filho. CAETANO: Vou! E vou tirar ela do meu caminho... KAREN: Você não vai fazer mal a ela. CAETANO: Você que é a mãe fez, por que eu não posso? KAREN: Não fiz mal, eu a deixei com uma enfermeira... Junto com o anel que Abner me deu... Ela esta melhor longe de mim... Porque perto... Teria meu desprezo...
CAETANO: Quero o nome desse hospital e da enfermeira. KAREN: Não dei a Abner e não darei á você também querido, deixa ela em paz. CAETANO: (grita) Paz! Você tirou a minha! KAREN: Olha como fala comigo! CAETANO: Desculpa... Desculpa... KAREN:... Deixa ela... Não quero saber entende. CAETANO: (fica pensativo, com raiva). Rio de Janeiro Hotel Montenegro (Carolina esta saindo de uma suíte, Aline a mostra para Celine). CELINE: Carolina... CAROLINA: (a olha) Pois não senhora, precisa de alguma coisa? CELINE: (a olha com desprezo) Que você deixe meu filho em paz. CAROLINA:... Seu filho... CELINE: Gustavo é meu filho. CAROLINA: (sem saber o que fazer) Não entendo senhora... Por que? CELINE: Porque você não passa de uma pobretona querendo se aproveitar de Gustavo. CAROLINA: (as lagrimas escorrem) Não é isso... Não sei o que Aline te falou mas... CELINE: (interrompe Carolina) Não estou aqui para te ouvir... E nem quero... Apenas faça o que estou mandando, deixe meu filho em paz. GUSTAVO: (se aproxima) Eu posso saber o que você esta fazendo aqui mamãe... (olha Carolina) O que aconteceu meu amor? (a abraça). CELINE: Gustavo! Eu vim para impedir que você fique com essa garota.
GUSTAVO: (enxuga as lágrimas de Carolina) O que ela te fez? CAROLINA: O que ela falou... Ela me disse para te deixar... GUSTAVO: Eu não vou deixar a Carolina, eu a amo. CELINE: (da risada) Amar meu filho? Por favor, isso é empolgação. GUSTAVO: É amor, e você pode ir embora agora, por que esta perdendo seu tempo. CELINE: Quero falar com você em particular. GUSTAVO: Depois porque agora vou tirar Carolina daqui. CAROLINA: Eu não posso... Estou trabalhando... Tenho que ir na recepção agora... GUSTAVO: Você esta bem meu amor?... Seu rosto esta vermelho... O que foi? CAROLINA: Aline... Me bateu... E sim estou bem... (entra no elevador, esta triste). GUSTAVO: (fica com raiva) Foi ela não foi! A Aline te chamou aqui! CELINE: Você não pode se envolver com essa moça! GUSTAVO: Eu amo a Carolina! CELINE: Gustavo, vamos conversar você tem que me ouvir. GUSTAVO: Esta bem, mas antes vou falar com a Aline, me espera aqui. (vai ate a suíte de Aline). ALINE: (sorri) Oi meu amor. GUSTAVO: (pega Aline pelo braço) Encosta a mão na Carolina mais uma vez que eu não respondo por mim! ALINE: Me solta Gustavo, esta doendo! GUSTAVO: Você me ouviu! E não adianta chamar a minha mãe! Pra você não volto nunca mais! (solta Aline com força, sai). ALINE:... Isso que você pensa seu idiota... (fica com raiva)
Mais Tarde São Paulo Hotel Montenegro Sala de Caetano CAETANO: (esta nervoso e preocupado) Isso não esta acontecendo... Que droga... Porque a Karen contou ao velho sobre essa bastarda! RAMON: (entra) Caetano, temos que falar sobre a festa dos 50 anos do hotel. CAETANO: Hoje não estou com cabeça para falar em festa... RAMON: Aconteceu alguma coisa? CAETANO: A pior de todas... Não posso te contar ainda... Mas com certeza vou precisar da sua ajuda... RAMON: Conte comigo para o que for. CAETANO: Murilo já chegou? RAMON: Já sim. CAETANO: Chame ele aqui, preciso falar com ele. RAMON: (sai). Casa de Abner (Karen entra) JULIO: Preciso falar com você. KAREN: Não sei por que você me chamou aqui, odeio esse lugar. JULIO: Karen... Contratei um detetive para encontrar a filha de Abner... Só que ele precisa saber onde você deixou a menina. KAREN: Não vou falar! JULIO: Por favor... Eu... Quero dar essa alegria a meu irmão. KAREN: Pois eu não! Contei para que ele sofresse mesmo.
JULIO: E você... Não sofre pelo que fez? KAREN:... Isso não vem ao caso. JULIO: Vem sim... Pode ser a sua chance de olhar para sua filha e pedir perdão. KAREN: Abner é culpado... Só ele... JULIO: Me diz Karen... Pela nossa amizade... Pela mulher que você foi um dia... Dê pistas para o detetive... KAREN:...Não. JULIO:... É sua filha também Karen...Diz... KAREN: Está bem!... Eu a deixei no hospital central do Rio de Janeiro... Com uma enfermeira... Ela se chamava Rita... E dei a ela meu anel de diamante... JULIO: (sorri, abraça Karen) Obrigado! De verdade minha amiga. KAREN: (as lagrimas escorrem)... Vocês não vão encontra-la. JULIO: Eu espero que sim. Rio de Janeiro Hotel Montenegro Suite de Gustavo. CELINE: Agora entendeu porque você não pode ficar com Carolina e sim com Aline. GUSTAVO: Não posso me sacrificar assim mamãe... Não amo Aline. CELINE: Mas ama a mim não é... Meu filho... Não quero que nossa família fique na miséria... Eu não suportaria. (chora) GUSTAVO: Não fique assim mamãe... CELINE: Meu filho... Se não for Aline tem que ser outra que tenha dinheiro, e não uma empregada de hotel. GUSTAVO: Eu amo Carolina... E muito.
CELINE: Mas vai ter que deixa-la. GUSTAVO: Não... Não vou deixar ela mamãe. CELINE: Você será o culpado pela falência de nossa família Gustavo, nunca vou te perdoar por isso, e não vou deixar que seja feliz com essa fulana! GUSTAVO: Não faça isso, não jogue o erro do papai nas minhas costas! CELINE: Você tem a salvação e troca por uma pobretona! GUSTAVO: Não fala assim dela. CELINE: Presta atenção Gustavo, ou você deixa essa moça, ou eu me mato, ouviu bem, me mato, por que não saberei viver na pobreza, e você será o único culpado de minha morte! GUSTAVO: (fica sem saber o que fazer).