Projeto: AFETO QUE TRANSFORMA Modalidade: Preparação de Famílias para a Adoção

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Transcrição:

Projeto: AFETO QUE TRANSFORMA Modalidade: Preparação de Famílias para a Adoção O projeto AFETO QUE TRANSFORMA - Preparação de Famílias para a Adoção, visa resgatar o direito da convivência familiar e comunitária de crianças e adolescentes institucionalizados. O amadurecimento das linhas de formatação do projeto da Recriar Família e Adoção, se deram principalmente da participação ativa na pesquisa CEDCA/SETP/IASP de 2005 1, pesquisa esta que buscou fazer um levantamento da situação de crianças e adolescentes institucionalizados e na qual também se encontrou o indicativo do perfil das crianças e adolescentes acolhidos institucionalmente: auto-estima baixa, dificuldade na aprendizagem, carência afetiva, insegurança, sonho de viver em família, dificuldades em estabelecer objetivos de vida. Esta pesquisa demonstrou também que 9,7% dos abrigados estavam em condições legais de serem adotados e que 46,8% tinham um tempo de permanência nos abrigos entre 2 e mais de 10 anos. No Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária, elaborados pelo CONANDA e CNAS 2, em 2006, que tem como objetivo principal lançar mudanças, do olhar e do fazer, de todo o sistema de garantia de direitos e das políticas públicas, no fortalecimento da família no exercício de suas funções, são ressaltados três eixos principais: 1) Valorização da família, com políticas de apoio sócio-familiar. 2) Reordenamento dos abrigos e implementação de programas de famílias acolhedoras. 3) Adoção centrada no interesse da criança e do adolescente. A partir desses eixos acima descritos é que a Recriar Família e Adoção vem pautando suas ações, que priorizam o afeto 3, entendendo ser este um instrumento de transformação de vidas. Vem-se tomando como embasamento teórico no campo da psicologia, principalmente a obra de Françoise Dolto, psicanalista francesa, que tem uma importante contribuição no trabalho clínico 1 CEDCA Conselho de Direitos da Criança e do Adolescente do Paraná, SETP Secretaria de Estado do Trabalho e Promoção Social, IASP Instituto de Ação Social Levantamento de Abrigos para Crianças e Adolescentes no Estado do Paraná, pesquisa levantada em 2005 a ser publicada. 2 Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária, aprovado pelo CNAS e CONANDA conforme Resolução Conjunta Nº 1, de 13 de dez de 2006. 3 CECIF, Organização. 101 Perguntas e respostas sobre alternativas de convivência familiar: família de apoio, guarda e apadrinhamento afetivo. São Paulo: Câmara Brasileira do Livro, 2003. ROSSETTI-FERREIRA, M. C. (1984) O apego e as reações da criança à separação da mãe. Cadernos de Pesquisa, Nº 48, pp. 3-19. FONSECA, Claudia. Caminhos da adoção. 2 ed. São Paulo: Cortez Editora, 2002. 1

junto às crianças institucionalizadas, além de Bolwby, 1988, Spitz, 2000 e Winnicott, 1999 4. Vemos em todos estes autores a demonstração de que apesar do sofrimento vivido por uma criança em função da ruptura dos vínculos com os pais biológicos, a criança pode retomar o curso do seu desenvolvimento, se um substituto assumir o seu cuidado e lhe proporcionar a satisfação de suas necessidades biológicas e principalmente emocionais. Neste projeto, entende-se que é junto a uma família que a criança pode estabelecer laços afetivos, receber valores de vida e de seu próprio valor enquanto ser. E que a família deve ser reconhecida como o ambiente de excelência para o desenvolvimento da criança e do adolescente. Busca-se efetivar na prática, o artigo 4 e 86 do ECA: Promover, defender e garantir o direito das crianças e adolescentes acolhidos institucionalmente à convivência familiar e comunitária ; sendo que as ações da Recriar são pautadas também sobre valores morais, éticos e cristãos. 1) REUNIÕES DE PREPARAÇÃO PARA ADOÇÃO Objetivo Geral Orientar e preparar casais e/ou pessoas interessadas na adoção, sensibilizando e aprimorando o processo de inclusão da criança/adolescente na dinâmica familiar e comunitária, focando estes, como sujeito de direitos, no Município de Curitiba e Região Metropolitana. Objetivos Específicos Colaborar para a tomada de consciência dos motivos que levaram a solicitação de adoção; Facilitar a constituição de um ambiente familiar protetor e acolhedor; Orientar as famílias no exercício de funções de cuidado paterno/materno, representação de modelo identificatório e de limites; Estimular a adoção de crianças e adolescentes considerados não adotáveis (crianças afro-descendentes, portadoras de necessidades especiais, com idade mais avançada); Orientação no pós-adoção. 4 DOLTO, Françoise. Destino de crianças: adoção, família de acolhimento, trabalho social. São Paulo: Martins Fontes, 1998. BOWLBY, J. (1982). Formação e Rompimento dos Laços Afetivos. (A. Cabral, Trad.) São Paulo: Martins Fontes. (Trabalho original publicado em 1979). PILLOTTI, F. & RIZZINI I. A arte de governar crianças. Rio de Janeiro: Ed. Santa Úrsula, 1995. 2

2) METODOLOGIA DO PROJETO DE PREPARAÇÃO DE FAMÍLIAS PARA A ADOÇÃO As Rodas de Conversas sobre Adoção será destinada à casais e indivíduos que tiverem interesse na adoção de crianças ou adolescentes. Serão convidados a participar do pré natal da adoção com encontros em reuniões mensais em que serão oferecido esclarecimentos, apoio e orientação social, psicológica e jurídica aos candidatos. Nestes encontros, haverá palestras na área, depoimentos, debates, publicações, visando prepará-los em todos os aspectos, através da troca de experiências e apoio. Após a divulgação do projeto, os interessados em participar da preparação de candidatos à adoção, entram em contato com a Recriar, e serão convidados a participarem das reuniões das Rodas de conversas sobre Adoção. Neste dia, o palestrante contratado além da Equipe Técnica e Voluntários da Recriar de diversas profissões irão através de palestras, dinâmicas de grupos e de depoimentos pessoais, orientar e sensibilizar os casais e/ou pessoas interessadas na adoção, para a tomada de consciência dos motivos que levaram a solicitação de adoção, a constituição de um ambiente familiar protetor e acolhedor, aprimorando o processo de inclusão da criança ou adolescente na dinâmica familiar e comunitária. Os temas propostos para estas reuniões serão: preconceitos da adoção, funções maternas e paternas, limites, responsabilidade, vínculo e apego, ansiedade do pré-adotante, respeito às diferenças, pertencimento, caracterização da criança em acolhimento institucional, expectativas, orientações legais e o processo legal da adoção, entre outros assuntos pertinentes a esta situação. Em todos os encontros a Vara da Infância e Juventude será ressaltada como o local e a única forma de se recorrer a um processo de adoção. Ações: 1. Evento de lançamento para divulgação do Programa em parceria com o Cmdca, Cmas, Secretaria Municipal de Assistência Social, sociedade civil e órgãos da mídia paranaense. 2. Divulgação do Projeto através da mídia falada e escrita, em associações diversas, Rotary, OAB, etc. 3. Realização de reuniões com juízes e as técnicas da Vara da Infância e Juventude, com as técnicas da CEJA, do Ministério Público e Associação dos Magistrados do Paraná. 4. Serão realizadas reuniões mensais as Rodas de conversas sobre adoção, para orientar e diminuir a ansiedade dos pretendentes. 3

5. Serão formuladas listas de presenças para o controle dos participantes interessados na adoção. 6. Estreitar parcerias com o curso obrigatório da Associação dos Magistrados do Paraná, que já vem sendo ofertado em Curitiba. 7. Os candidatos à adoção poderão ser encaminhados para as reuniões pela Vara da Infância e Juventude, pela Associação dos Magistrados do Paraná, através do site da Recriar, cartazes afixados e outros meios de comunicação/divulgação junto à comunidade. A experiência da Recriar nesta área se demonstra desde 1997 com a publicação do primeiro número do boletim informativo Criando Idéias, distribuídos entre a comunidade, nas diversas Instituições e Comarcas do Paraná. Desde este período, a Recriar já atuava com reuniões e cursos visando a Pré Adoção visando preparar e também diminuir a ansiedade dos pretendentes a adoção. Dentro da linha de trabalho sobre a Adoção em parceria com Associação Paranaense de Pediatria e o Juizado da Infância e Juventude, além de contar com vários amigos da comunidade, a Recriar realizou a I Jornada Paranaense sobre Família e Adoção (1999), o VI Encontro Nacional de Associações e Grupos de Apoio à Adoção (2001) com a presença de Grupos de Apoio de todo o Brasil, autoridades, famílias e estudantes universitários. Em 2001 recebeu o Prêmio Dignidade Solidária, através do CEPAC Centro Paranaense da Cidadania Solidária por serviços prestados à sociedade paranaense. Durante todos esses anos a Recriar teve grande atuação dentro da mídia através de várias entrevistas tanto em rádio como na televisão e também em escolas e faculdades. Foram realizadas várias Jornadas explicativas, atividades dentro da comunidade - Recriando na Rua e campanhas como Adotar é Legal! e Adote essa idéia, todas realizadas em parceria com o Juizado da Infância e da Juventude da Comarca de Curitiba e do Ministério Público, com distribuição de folhetos e cartazes pela cidade, afixados em ônibus e em lojas comerciais para a conscientização da comunidade em geral sobre a necessidade da criança e do adolescente terem uma família e a urgência de prevenir o abandono. Segundo a Vara de Adoção de Curitiba, somente no ano de 2007 houve um aumento de 30% nas adoções de crianças maiores em relação aos anos anteriores. *Este projeto poderá servir como apoio para outras Instituições desde que estas dêem os créditos de pesquisa a Recriar Família e Adoção. 4

Nome do responsável pela elaboração do projeto Lucianne Scheidt Telefone: (41) 3264-4412 Registro no Conselho: E-mail recriar@onda.com.br Socióloga - DRT/PR 301 5