Efeito de níveis de fósforo não-fítico e de fitase sobre o fêmur de frangos de corte

Documentos relacionados
DESEMPENHO DE FRANGOS DE CORTE FÊMEAS RECEBENDO DIETAS COM NÍVEIS DE VALINA

DESEMPENHO DE TRÊS DIFERENTES LINHAGENS DE FRANGOS DE CRESCIMENTO LENTO NA FASE INICIAL

Resumo. bruta, sobre o desempenho e excreção de proteína bruta de frangos de corte de 1 a 21 dias de idade. Introdução

CURVA DE CRESCIMENTO DA LINHAGEM DE FRANGO DE CORTE CARIJÓ

UTILIZAÇÃO DA GOMA DE SOJA EM DIETAS PARA POEDEIRAS E O SEU EFEITO SOBRE A QUALIDADE INTERNA E EXTERNA DO OVO

DESEMPENHO DE FRANGOS DE CORTE ALIMENTADOS COM ORÉGANO ENTRE 7 A 28 DIAS DE IDADE

Parâmetros ósseos de frangos de corte alimentados com rações contendo fitase e baixos níveis de fósforo disponível e proteína bruta

Palavras-chave: agroindústria, alimentos alternativos, codornas europeias, resíduo de fruta

CARACTERISTICAS DE VÍSCERAS E GORDURA ABDOMINAL DE FRANGOS DA LINHAGEM LABEL ROUGE ALIMENTADOS COM DIFERENTES NÍVEIS DE URUCUM

ATUALIZAÇÃO DOS VALORES DE BALANÇO ELETROLÍTICO TOTAL PARA FRANGOS DE CORTE DOS 28 AOS 34 DIAS DE IDADE

Suplementação de carboidrases e fitase em dietas para poedeiras semipesadas e seus efeitos sobre o desempenho

DESEMPENHO E QUALIDADE DOS OVOS DE GALINHAS SEMI-PESADAS ALIMENTADAS COM RAÇÕES FORMULADAS COM DUAS EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS DIFERENTES

ATUALIZAÇÃO DOS VALORES DE BALANÇO ELETROLÍTICO TOTAL PARA FRANGOS DE CORTE DOS 28 AOS 42 DIAS DE IDADE

FONTES MINERAIS NA DIETA DA MATRIZ SOBRE DESEMPENHO E QUALIDADE DE PELE DA PROGÊNIE SUPLEMENTADA OU NÃO COM ZINCO ORGÂNICO

QUALIDADE E DESEMPENHO DE OVOS CONTENDO ÁCIDOS ORGÂNICOS NA DIETA DE POEDEIRAS EM FASE FINAL DE PRODUÇÃO 1

DESEMPENHO E CARACTERÍSTICAS DE CARCAÇA DE SUÍNOS EM TERMINAÇÃO SUPLEMENTADOS COM DIFERENTES NÍVEIS DE RACTOPAMINA NA DIETA

Resumo: Objetivou-se com o presente estudo avaliar a associação da fitase com um complexo enzimático

INCLUSÃO DE MINERAIS ORGÂNICOS NA DIETA DE MATRIZES: EFEITO SOBRE DESEMPENHO E MEDIDAS ÓSSEAS DA PROGÊNIE SUPLEMENTADA COM ZINCO ORGÂNICO

DESEMPENHO DE FRANGOS DE CORTE ALIMENTADOS COM DIETAS CONTENDO ÓLEO DE SOJA. Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Goiânia, Goiás, Brasil

UTILIZAÇÃO DE EMULSIFICANTES NA DIETA DE FRANGOS DE CORTE DE 1 A 21 DIAS DE IDADE

EFEITO DO BALANÇO ELETROLÍTICO TOTAL (BET) EM DIETAS DE FRANGOS DE CORTE DOS 21 AOS 27 DIAS DE IDADE

EFEITO DOS DIFERENTES VALORES DE BALANÇO ELETROLÍTICO TOTAL (BET) EM DIETAS DE FRANGOS DE CORTE DOS 35 AOS 42 DIAS DE IDADE

FIBRA BRUTA EM DIETAS DE POEDEIRAS LEVES EM FASE INICIAL DE POSTURA

RELATÓRIO DE PESQUISA - 47

DIFERENTES NÍVEIS DE CÁLCIO E ÓLEO EM DIETAS DE POEDEIAS DE 70 A 73 SEMANAS DE IDADE

ALOMETRIA DOS ÓRGÃOS DIGESTIVOS DE DIFERENTES GENÓTIPOS DE FRANGOS DE CRESCIMENTO LENTO

ADIÇÃO DE XILANASE E GLUCANASEASSOCIADA A FITASE EM DIETAS DE FRANGO DE CORTE SOBRE A RETENÇÃO E EXCREÇÃO DE MINERAIS

Fitase em dietas com níveis reduzidos de fósforo não-fítico para frangos de corte

DESEMPENHO DE SUÍNOS MACHOS CASTRADOS E FÊMEAS DURANTE A FASE DE CRESCIMENTO

DESEMPENHO DE POEDEIRAS COM ADIÇÃO DE PROTEASE NA DIETA

SUPLEMENTAÇÃO COM PÓLEN APÍCOLA E DESEMPENHO PRODUTIVO DE CODORNAS JAPONESAS

RELATÓRIO DE PESQUISA - 48

AVALIAÇÃO DE DIFERENTES MATERIAIS DE CAMA DE AVIÁRIO E DENSIDADES POPULACIONAIS - DESEMPENHO DE FRANGOS DE CORTE

RELATÓRIO DE PESQUISA - 49

UTILIZAÇÃO DE URUCUM NA ALIMENTAÇÃO DE FRANGOS DA LINHAGEM LABEL ROUGE

RELATÓRIO DE PESQUISA - 42

VI Semana de Ciência e Tecnologia IFMG - campus Bambuí VI Jornada Científica 21 a 26 de outubro de 2013

DIETAS DE POEDEIRAS COM DIFERENTES NÍVEIS DE CÁLCIO E ÓLEO COM 73 SEMANAS DE IDADE

Palavras-chave: consumo de ração, ganho de peso, índice de eficiência de produção, viabilidade criatória

EFEITO DA FITASE E DA DENSIDADE ENERGÉTICA EM DIETA PARA FRANGOS DE CORTE SOBRE O DESEMPENHO DE 28 A 35 DIAS DE IDADE

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE FRANGOS DE CORTE EM DIFERENTES DENSIDADES POPULACIONAL AVALIADOS 7 A 21 DIAS DE IDADE

MORFOMETRIA DUODENAL DE FRANGOS DE CORTE COM 21 DIAS, ALIMENTADOS COM SUPERDOSAGEM DE FITASE

COMPORTAMENTO INGESTIVO DE BOVINOS SUBMETIDOS A DIFERENTES NÍVEIS SUPLEMENTARES E OFERTA DE FORRAGEM, EM PASTAGENS DE Brachiaria brizantha CV.

DESEMPENHO DE FRANGOS DE CORTE ALIMENTADOS COM QUIRERA DE ARROZ

COMPORTAMENTO INGESTIVO DE NOVILHOS CONFINADOS SOB EFEITO DE DOSES DE COMPLEXO ENZIMÁTICO EM DIETA DE ALTA DENSIDADE ENERGÉTICA

Desempenho de frangos de corte suplementados com complexo multienzimático

III Seminário: Sistemas de Produção Agropecuária - Zootecnia

RELATÓRIO DE PESQUISA - 44

DESEMPENHO DE FRANGOS DE CORTE (FÊMEAS) SUBMETIDOS A RESTRIÇÃO ALIMENTAR QUANTITATIVA

VALIDAÇÃO DE UMA EQUAÇÃO PARA PREDIÇÃO DO VALOR ENERGÉTICO DO MILHO COM DIFERENTES GRAUS DE MOAGEM E MÉTODOS DE FORMULAÇÃO DAS DIETAS

Utilização de fosfatos comerciais para frangos de corte na fase inicial

AVALIÇÃO DO DESEMPENHO E RENDIMENTO DE FRANGOS DE CORTE EM FASE DE TERMINAÇÃO COM INCLUSÃO DE CREATINA NA DIETA

11 a 14 de dezembro de 2012 Campus de Palmas

EFEITO DA INCLUSÃO DO BAGAÇO DE UVA SOBRE O PERFIL LIPÍDICO, CONCENTRAÇÃO DE -TOCOFEROL E ESTABILIDADE OXIDATIVA DO TOUCINHO DE SUÍNOS

USO DE FITASE PARA COELHOS EM CRESCIMENTO: DESEMPENHO PRODUTIVO

CARACTERÍSTICAS DE CARCAÇA E DEPOSIÇÃO DE GORDURA ABDOMINAL EM FRANGOS DE CORTE (FÊMEAS) SUBMETIDOS A RESTRIÇÃO ALIMENTAR QUANTITATIVA

EFEITO DA SUPLEMENTAÇÃO DIETÉTICA DE SELÊNIO ORGÂNICO SOBRE RENDIMENTO DE CARCAÇA DE FRANGOS DE CORTE

EFEITOS DA SUPLEMENTAÇÃO INDEPENDENTE DE SÓDIO E CLORO NA DIETA DE SUÍNOS NA FASE INICIAL

EFEITO DE DIFERENTES NÍVEIS DE BALANÇO ELETROLÍTICO E PROTEÍNA SOBRE AS AMINOTRANSFERASES HEPÁTICAS EM FRANGOS DE CORTE AOS SETE DIAS DE IDADE

Utilização de nutrientes em frangos alimentados com dietas suplementadas com fitase e níveis reduzidos de fósforo não-fítico

EFEITO DA INCLUSÃO DO BAGAÇO DE UVA SOBRE O DESEMPENHO E CARACTERÍSTICAS DE CARCAÇA DE SUÍNOS EM TERMINAÇÃO

Helena M. F. da SILVA 1 ; Fábio R. ALMEIDA 1 ; Marcos L. DIAS 1 ; Gustavo F. RODRIGUES 1 ; Letícia G. M. AMARAL 2 ; Níkolas O.

Archives of Veterinary Science, v.13, n.3, p , 2008 ISSN X

EFEITO DOS NÍVEIS DE CÁLCIO DA RAÇÃO SUPLEMENTADA COM FITASE SOBRE A DEPOSIÇÃO DE MINERAIS NA TÍBIA DE FRANGOS DE CORTE DE 22 A 42 DIAS

ENERGIA METABOLIZÁVEL DE DEITAS COM DIFERETES BALANÇOS ELETROLÍTICOS PARA FRANGOS DE CORTE DE 1 A 21 DIAS DE IDADE

BALANÇO ELETROLÍTICO TOTAL (BET) EM DIETAS DE FRANGOS DE CORTE DOS 14 AOS 42 DIAS DE IDADE

III Seminário: Sistemas de Produção Agropecuária - Zootecnia

PERFORMANCE AND NITROGEN RETENTION IN BROILERS FROM 22 TO 42 DAYS OLD FED DIETS WITH DIFFERENT LEVELS IN CALCIUM SUPPLEMENT WITH FITASE

EFEITO RESIDUAL DOS NÍVEIS DE METIONINA + CISTINA SOBRE O DESEMPENHO PRODUTIVO DE POEDEIRAS NA FASE FINAL DE POSTURA

Adição de complexo enzimático e da granulometria da soja integral desativada melhora desempenho de frangos de corte

Archives of Veterinary Science ISSN X UTILIZAÇÃO DE FITASE EM RAÇÕES PARA COELHOS EM CRESCIMENTO

Utilização de rações para frangos de corte com diferentes níveis de energia e proteína

Suplementação dietética de fitase sobre o metabolismo de nutrientes de frangos de corte

Suplementação da fitase em rações com diferentes níveis de fósforo disponível para frangos de corte 1

Revista Eletrônica Nutritime, Artigo 169. v.9, n 04 p Julho/Agosto 2012 FITASE NA ALIMENTAÇÃO DE FRANGOS DE CORTE

BALANÇO ELETROLÍTICO EM DIETA PRÉ-INICIAL DE FRANGOS DE CORTE DURANTE O VERÃO

PRODUÇÃO DE AVES CAIPIRAS RECEBENDO RAÇÕES COM DIFERENTES NÍVEIS DO RESÍDUO DA RASPA DA MANDIOCA COM E SEM URUCUM

RELATÓRIO DE PESQUISA - 30

EFEITO DA COMPOSIÇÃO DA DIETA E SUPLEMENTAÇÃO COM FITASE SOBRE ASPECTOS FÍSICOS DA TÍBIA EM FRANGOS DE CORTE

QUALIDADE DE OVOS DE POEDEIRAS ALIMENTADAS COM DIETAS CONTENDO A INCLUSÃO DE ÁCIDOS ORGÂNICOS DE CADEIA MÉDIA PURIFICADAS 1

MÉTODOS ALTERNATIVOS DE MUDA FORÇADA EM POEDEIRAS COMERCIAIS

CONSUMO DE NUTRIENTES E DESEMPENHO PRODUTIVO EM CORDEIROS ALIMENTADOS COM DIFERENTES FONTES E PROPORÇÃO DE VOLUMOSOS

EFEITO DA FITASE SOBRE O DESEMPENHO E TEOR DE URÉIA NO PLASMA DE SUÍNOS NA FASE DE CRESCIMENTO 1

GILSON IRINEU DE OLIVEIRA JUNIOR

Departamento de Zootecnia - Universidade Estadual de Maringá Avenida Colombo, 5790 CEP Maringá PR Brasil.

Biodisponibilidade de fósforo em fosfatos determinados em rações para suínos de alto potencial genético para deposição de carne, dos 15 aos 30 kg

Programas de Alimentação Frangos de Corte

A TECNOLOGIA DA NOSSA FITASE LEVA A PRODUTIVIDADE PARA UM NOVO NÍVEL.

BRUM JR., Berilo de Souza; ROSA, Leandro Vaz da; Leandro Vaz da Rosa Eduardo Gonçalves Xavier João Carlos Maier Paulo Rodinei Soares Lopes UFPEL

Complexo enzimático em dieta para frangos Label Rouge

Palavras-chave: ALT, AST, Avicultura, Enzimas, Nutrição Animal, Rim

FIBRA EM DIETAS DE AVES EM POSTURA E SEUS EFEITOS SOBRE QUALIDADE DOS OVOS

Níveis de vitamina E em dietas para suínos dos 85 aos 120 kg suplementadas com ractopamina no desempenho e nas características de carcaça

Available phosphorus and phytase interaction in the diet on performance, plasma phosphorus levels and bone parameters of commercial laying hens

Universidade Estadual de Ponta Grossa / Departamento de Zootecnia / Castro-PR. Palavras chaves: Avicultura, Lactobacillus sp, probióticos.

DIFERENTES NÍVEIS DE SUBSTITUIÇÃO DO MILHO POR TORTA DE COCO BABAÇU EM RAÇÕES DE FRANGOS LABEL ROUGE DE 1 A 28 DIAS DE IDADE

RENDIMENTO DE CARCAÇA E CORTES E BIOMETRIA DOS ÓRGÃOS DE FRANGOS DE CORTES SUBMETIDOS A DUAS FORMAS FÍSICAS DE RAÇÃO

SUPLEMENTAÇÃO DE VITAMINA C E SELÊNIO PARA FRANGOS DE CORTE: CARACTERÍSTICAS DE CARCAÇA

... Palavras-chave: ALT, AST, Avicultura, Enzimas, Nutrição Animal, Rim

DESEMPENHO ZOOTÉCNICO E CARACTERÍSTICAS DE CARCAÇA DE FRANGOS DE CORTE ALIMENTADOS COM RAÇÕES ADICIONADAS DE PRODUTOS HOMEOPÁTICOS

Transcrição:

Biotemas, 22 (1): 81-85, março de 2009 ISSN 0103 1643 Efeito de níveis de fósforo não-fítico e de fitase sobre o fêmur de frangos de corte Luana Martins Schaly 1 Bruno Nunes Gonçalves 2 Maria Cristina de Oliveira 1 * Antônio Carlos Laurentiz 3 Otto Mack Junqueira 4 1 Faculdade de Medicina Veterinária, Universidade de Rio Verde, Rio Verde GO, Brasil 2 Faculdade de Zootecnia, Universidade de Rio Verde 3 Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira, UNESP, Ilha Solteira SP, Brasil 4 FCAV, UNESP, Jaboticabal SP, Brasil *Autor para correspondência cristina@fesurv.br Submetido em 26/03/2008 Aceito para publicação em 04/11/2008 Resumo Esse experimento foi conduzido para avaliar o efeito de níveis de fósforo não-fítico (FNF) e de fitase sobre peso, morfometria e índice peso/comprimento (IPC) de fêmures de frangos aos 21 e 42 dias de idade. Foram utilizados 1200 pintos de corte alojados em delineamento inteiramente casualizado e arranjo fatorial 4 x 3 (níveis de FNF x níveis de fitase), com quatro repetições. Os níveis de FNF, em cada fase, foram de 0,45; 0,37; 0,29 e 0,21% na fase inicial; 0,41; 0,33; 0,25 e 0,17% na fase de crescimento e de 0,37; 0,29; 0,21 e 0,13% na fase final. Os níveis de fitase utilizados foram 0,500 e 1000U/kg de dieta. Aos 21 e 42 dias de idade, 48 aves foram sacrificadas para a retirada dos fêmures. Aos 21 dias, não houve efeito (P > 0,05) da interação FNF x fitase sobre parâmetros ósseos, porém a redução do FNF dietético diminuiu (P < 0,05) o peso, o comprimento e o IPC dos fêmures e a inclusão de 500U/kg de fitase melhorou (P < 0,05) o peso e o IPC dos ossos. Aos 42 dias de criaçãi, a interação FNF x fitase foi significativa (P < 0,05) para peso e comprimento dos fêmures, em que aves que ingeriram dietas sem fitase tiveram fêmures mais leves e mais curtos quando o menor nível de FNF foi avaliado, porém, a inclusão de 500 ou 1000U/kg de fitase tornou o peso e o comprimento similares aos do tratamento com níveis recomendados de FNF e o menor nível de FNF avaliado, promoveu redução (P < 0,05) no diâmetro e no IPC dos fêmures. Concluiu-se que dietas com 0,29, 0,25 e 0,21% de FNF, suplementadas com 500U/kg de fitase, podem ser usadas sem prejuízos para a qualidade do fêmur dos frangos de corte de um a 42 dias de idade. Unitermos: enzimas, qualidade óssea, deficiência de fósforo Abstract Effect of nonphytate phosphorus and phytase levels on broiler femur. This experiment was carried out to evaluate the effect of nonphytate phosphorus (NPP) and phytase levels on the weight, morphometry and

82 L. M. Schaly et al. weight/length index (WLI) of broiler femurs at 21 and 42 days of age. One thousand, two hundred chicks were allocated in a completely randomized design and 4 x 3 factorial arrangement (NPP x phytase levels), with four replicates. The NPP levels, at each phase were of 0.45, 0.37, 0.29 and 0.21% in the initial phase, 0.41, 0.33, 0.25 and 0.17% in the growth phase, and of 0.37, 0.29, 0.21 and 0.13% in the final phase. The phytase levels used were 0, 500 and 1000U/kg of diet. At 21 and 42 days of age, 48 birds were sacrificed for femur collection. At 21 days, there was no effect (P > 0.05) of NPP x phytase interaction on bone parameters, but the NPP reduction decreased (P < 0.05) the weight, length and WLI of the femurs, and the inclusion of 500U/kg of phytase improved (P < 0.05) the weight and WLI of the bones. At 42 days of age, NPP x phytase interaction was significant (P < 0.05) for the weight and length, and birds fed diets with no phytase had femurs that were lighter and shorter when the lowest NPP levels were evaluated. However, the inclusion of 500 or 1000U/kg of phytase produced weights and lengths similar to those produced by treatment with recommended NPP levels, and the lower NPP levels evaluated caused a reduction (P < 0.05) in the diameter and WLI of femurs. It was concluded that diets with 0.29, 0.25 or 0.21% of NPP, with 500 U/kg of phytase, could be used with no negative effect on the femur quality in broilers from one to 42 days of age. Key words: bone quality, enzymes, phosphorus deficiency Introdução O fósforo (P) é o segundo mineral mais abundante no corpo sendo que a maior parte é encontrada nos ossos. Além disso, é essencial para o crescimento e desenvolvimento dos ossos nos animais. A deficiência de P pode resultar em deformidades ósseas, as quais são responsáveis pela desclassificação da carcaça durante o processamento (Brenes et al., 2003). Pernas fracas estão associadas à menor ingestão de alimentos afetando, assim, o ganho de peso (Onyango et al., 2003). Aproximadamente 70% do P dos grãos de cereais e farelos de sementes oleaginosas está na forma de fitato (P fítico), sendo esta a principal fonte natural de P no alimento animal (Casey e Walsh, 2004). A disponibilidade do P fítico de alimentos vegetais é reduzida em animais monogástricos devido à pouca ou nenhuma atividade de fitase no trato gastrintestinal (Vats e Banerjee, 2004). Sendo assim, fósforo inorgânico (Pi) é adicionado às dietas de monogástricos para compensar a utilização ineficiente do P fítico (Jendza et al., 2006). Entretanto, deve-se considerar que o P é o terceiro nutriente mais caro em dietas avícolas, após a energia e proteína (Biehl et al., 1998), além de ser um contaminante ambiental. A inclusão de fitase nas dietas poderia ser útil na redução de sua excreção diminuindo, assim, o poder poluente da cama de frango (Silva et al., 2008). As fitases hidrolisam o ácido fítico e seus sais, produzindo inositol, inositol monofosfato e P inorgânico (Casey e Walsh, 2004) e a suplementação das dietas com estas enzimas pode melhorar o crescimento ósseo (Ahmad et al., 2000). A adição de fitase a dietas de frangos pode ser economicamente viável por melhorar a conversão alimentar (Costa et al., 2007) e aumentar o peso corporal das aves (Tsokova et al., 2004) proporcionalmente à quantidade de fitase adicionada. Vários métodos invasivos (teor de matéria mineral, resistência à quebra, por exemplo) e não-invasivos (ultrasom) existem para determinar a mineralização óssea em frangos (Onyango et al., 2003). Entretanto, Seedor et al. (1991) utilizaram o índice peso/comprimento (IPC) para estimar a mineralização óssea e encontraram uma alta correlação entre IPC e densidade óssea. Sendo assim, esse experimento foi conduzido para avaliar o efeito de níveis dietéticos de fósforo não-fítico (FNF) e da enzima fitase sobre o peso, a morfometria e o IPC de fêmures de frangos de corte aos 21 e 42 dias de idade. Material e Métodos Foram utilizados 1200 pintos de corte machos, da linhagem Cobb, com um dia de idade, alojados em galpão de alvenaria dividido em boxes de 2,8m x 1,6m (área total de 4,48m 2 ). O manejo adotado para as fases de criação seguiu as recomendações do manual da linhagem. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em fatorial 4 x 3 (quatro níveis de FNF x três níveis de fitase), com quatro repetições de 25 aves cada. Os níveis de fósforo não-fítico, em cada fase, foram de 0,45; 0,37; 0,29 e 0,21% na fase inicial (1 a 21 dias); 0,41; 0,33; 0,25 e 0,17% na fase de crescimento (22 a 35 dias) e

Efeitos do fósforo não-fítico e da fitase no fêmur de frangos 83 de 0,37; 0,29; 0,21 e 0,13% na fase final (36 a 42 dias de idade). A redução dos níveis de FNF das dietas, nas fases inicial (I), crescimento (C) e terminação (T), foi de 18, 36 e 54%; 19, 38 e 58%; 21, 43 e 64%, respectivamente. Os níveis de fitase utilizados foram 0, 100 e 200g/tonelada, garantindo 0, 500 e 1000FTU/kg de dieta. Os tratamentos foram os seguintes: T 1 0,45% (I), 0,41% (C) e 0,37% (T) FNF; T 2 T1 + 500U/kg de fitase; T 3 T1 + 1000U/kg de fitase; T 4 0,37%(I), 0,33%(C) e 0,29%(T) FNF; T 5 T4 + 500U/kg de fitase; T 6 T4 + 1000U/kg de fitase; T 7 0,29%(I), 0,25%(C) e 0,21%(T) FNF; T 8 T7 + 500U/kg de fitase; T 9 T7 + 1000U/kg de fitase; T 10 0,21%(I), 0,17%(C) e 0,13%(T) FNF; T 11 T10 + 500U/kg de fitase e T 12 T10 + 1000U/kg de fitase. A enzima fitase utilizada foi a Natuphos 5.000, obtida por intermédio da fermentação por fungos Aspergillus niger, contendo atividade inicial mínima, declarada pelo fabricante, de 5.000FTU/g do produto. As dietas experimentais fareladas eram isonutritivas e foram formuladas de acordo as recomendações nutricionais e a composição dos ingredientes de Rostagno et al. (2005), exceto para os valores de fósforo não-fítico. Quatro aves de cada tratamento foram sacrificadas, aos 21 e aos 42 dias de idade, por deslocamento cervical e delas foram retirados os fêmures direitos. Todos os fêmures, após serem extraídos, foram limpos dos tecidos aderentes. Os fêmures foram utilizados para obtenção do peso e para a morfometria (comprimento e diâmetro da porção média do osso) obtida com paquímetro manual. O índice peso/comprimento foi obtido dividindo-se o peso, em mg, pelo comprimento, em mm (Kocabagli, 2001). Os resultados obtidos foram submetidos à análise de variância por meio do programa SAEG (UFV, 2001) e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Resultados e Discussão Não houve efeito (P > 0,05) da interação FNF x fitase sobre parâmetros ósseos aos 21 dias de idade (Tabela 1). A redução dos níveis de FNF dietético para menos que 0,37 e 0,29%, resultou em menores (P < 0,05) peso e IPC e comprimento dos fêmures, respectivamente. TABELA 1: Peso, morfometria e índice peso/comprimento de fêmures de frangos, com 21 dias de idade, alimentados com dietas com níveis de fósforo não-fítico e de fitase. Nível de fósforo não-fítico (%) CV Parâmetro Fitase (U/kg) 0,45 0,37 0,29 0,21 Média (%) Peso (g) 0 4,69 4,16 3,67 3,14 3,91b 500 4,99 4,56 4,26 3,93 4,43a 1000 4,91 4,94 4,48 3,98 4,57a Média 4,86a 4,55ab 4,14bc 3,68c 12,47 Diâmetro (mm) 0 6,75 6,50 6,12 6,50 6,46 500 6,37 6,75 6,00 6,50 6,40 1000 6,50 6,25 6,37 6,12 6,31 Média 6,54 6,50 6,16 6,37 9,02 Comprimento (mm) 0 55,00 53,25 52,00 45,17 51,35 500 55,75 53,62 53,25 50,62 53,31 1000 55,00 53,12 55,00 49,25 53,09 Média 55,25a 53,33a 53,41a 48,35b 5,07 IPC (mg/mm) 0 85,27 78,12 70,57 69,51 58,37b 500 89,51 85,04 80,00 77,64 83,04a 1000 89,27 92,99 81,45 80,81 86,13a Média 88,01a 85,38a 77,34b 75,98b 9,90 CV = coeficiente de variação. Médias seguidas de letras diferentes diferem entre si pelo teste de Tukey.

84 L. M. Schaly et al. O nível de 0,37% de FNF parece ser suficiente para manter o peso, o comprimento e o IPC normais durante a fase inicial de criação. Nessa fase, os minerais são utilizados não só para o crescimento do tecido ósseo, mas também de outros órgãos e tecidos. Entretanto, a exigência de P foi atendida com um nível abaixo do remendado na literatura, de 0,45%. A inclusão de 500U/kg de fitase melhorou (P < 0,05) o peso e o IPC dos ossos. Para que o osso cresça, é necessária a presença de minerais em quantidades adequadas. Como a fitase é uma enzima que hidrolisa a molécula de fitato liberando o P fítico, é possível que tenha ocorrido aumento na absorção (Tamin et al., 2004) e utilização de P pelos ossos. Como houve aumento no peso, mas não no comprimento, o IPC foi maior e quanto maior o IPC mais denso é o osso. A interação FNF x fitase foi significativa (P < 0,05) para peso e comprimento dos fêmures aos 42 dias de criação (Tabela 2). As aves que ingeriram dietas sem fitase tiveram fêmures mais leves e mais curtos quando o menor nível de FNF foi avaliado, porém, a inclusão de 500 ou 1000U/kg de fitase tornou o peso e o comprimento similares aos do tratamento com níveis recomendados de FNF. O menor nível de FNF avaliado promoveu redução (P < 0,05) no diâmetro e no IPC dos fêmures. Nas fases de crescimento e final, os órgãos e tecidos já estão formados e o metabolismo da ave é dirigido principalmente para a deposição protéica no músculo, que é maior comparada com a fase inicial. Portanto, a exigência de P nessa fase é menor o que permitiu que níveis ainda menores de FNF pudessem ser utilizados, desde que a dieta fosse suplementada com fitase, sem que houvesse prejuízo no peso e comprimento dos fêmures. Entretanto, independente da inclusão de fitase, o menor nível de FNF avaliado não foi suficiente para manter o diâmetro e o IPC dos fêmures. Nessa fase, o peso da ave é maior e, de acordo com Wasserman et al. (1996), o aumento da massa muscular é acompanhado do aumento da massa óssea, o que justificaria o maior diâmetro e IPC. A tíbia é o osso mais comumente utilizado para determinação de exigências de minerais, pois é o principal osso de sustentação do corpo da ave. Sendo assim, as informações na literatura a respeito da responsividade do fêmur a alterações nos minerais da dieta são escassas. TABELA 2: Peso, morfometria e índice peso/comprimento de fêmures de frangos, com 42 dias de idade, alimentados com dietas com níveis de fósforo não-fítico e de fitase. Parâmetro Nível de fósforo não-fítico (%) Fitase CV 0,45-0,41-0,37-0,33-0,29-0,25-0,21-0,17- Média (U/kg) (%) 0,37 0,29 0,21 0,13 Peso (g) 0 11,91Aa 11,74Aa 12,66Aa 6,94Bb 10,81 500 11,64Aa 11,27Aa 10,45Aa 9,68Aa 10,76 1000 12,29Aa 12,08Aa 10,39Aa 9,43Aa 11,04 Média 11,95 11,69 11,16 8,68 12,88 Diâmetro 0 9,50 9,12 8,62 7,75 8,75 (mm) 500 9,37 8,62 8,75 8,50 8,81 1000 9,75 9,12 9,75 8,37 9,25 Média 9,54a 8,95a 9,04a 8,20b 14,48 Comprimento 0 75,37Aa 74,87Aa 75,62Aa 62,50Bb 72,09 (mm) 500 73,25Aa 74,62Aa 72,62Aa 71,87Aa 73,09 1000 75,87Aa 76,25Aa 71,87Aa 71,25Aa 73,81 Média 74,83 75,25 73,37 68,54 4,58 IPC 0 157,43 156,84 166,99 110,71 147,99 (mg/mm) 500 158,92 150,41 143,82 134,73 146,97 1000 162,13 158,38 144,49 132,14 149,28 Média 159,49a 155,21a 151,77a 125,86b 10,50 CV = coeficiente de variação. Médias seguidas de letras diferentes minúsculas nas linhas e maiúsculas nas colunas, diferem entre si pelo teste de Tukey.

Efeitos do fósforo não-fítico e da fitase no fêmur de frangos 85 Resultados semelhantes foram relatados por Viveros et al. (2002), que estudaram dietas com níveis reduzidos de FNF (0,45 a 0,24%) suplementadas ou não com 500U/ kg de fitase e notaram que houve redução no peso da tíbia com os menores níveis de FNF, porém, a suplementação de dietas com fitase melhorou o peso dos ossos. Abdellatif e Kamal (2003) relataram que a inclusão de 750U/kg de fitase em dietas com 0,4% de FNF melhorou o peso e o comprimento de tíbias e Jamroz et al. (2007) verificaram que menores níveis de P dietéticos resultam em menores pesos de tíbias em frangos. Já Orban et al. (1999) e Kocabagli (2001) relataram que a inclusão de 0 a 1500U/kg de fitase em dietas com níveis de P reduzidos para patos e frangos com 42 dias de idade, não afetou o peso, comprimento e diâmetro de tíbias. Com base no exposto, conclui-se que é possível a utilização de dietas com 0,29, 0,25 e 0,21% de FNF nas fases inicial, crescimento e terminação, respectivamente, suplementadas com 500U/kg de fitase, sem prejuízos para a qualidade do fêmur dos frangos de corte de um a 42 dias de idade. Referências Abdellatif, H. A.; Kamal, A. M. 2003. Effect of phytase supplementation on the performance of broilers grown to market weights. Veterinary Medicine Journal of Giza, 51 (3): 343-354. Ahmad, T.; Rasool, S.; Sarwar, M.; Haq, A.; Hasan, Z. 2000. Effect of microbial phytase produced from a fungus Aspergillus niger on bioavailability of phosphorus and calcium in broiler chickens. Animal Feed Science and Technology, 83 (2): 103-114. Biehl, R. R.; Baker, D. H.; de Luca, H. F. 1998. Activity of various vitamin D 3 analogs for improving phosphorus utilization in chicks receiving diets adequate in vitamin D 3. British Poultry Science, 39 (3): 408-412. Brenes, A.; Viveros, A.; Arija, I.; Centeno, C.; Pizarro, M.; Bravo, C. 2003. The effect of citric acid and microbial phytase on mineral utilization in broiler chicks. Animal Feed Science and Technology, 110 (1-4): 201-219. Casey, A.; Walsh, G. 2004. Identification and characterization of a phytase of potential commercial interest. Journal of Biotechnology, 110 (3): 313-322. Costa, F. G. P.; Brandão, P. A.; Brandão, J. S.; Silva, J. H. V. 2007. Efeito da enzima fitase nas rações de frangos de corte, durante as fases pré-inicial e inicial. Ciência e Agrotecnologia, 31 (3): 865-870. Jamroz, D.; Wertelecki, T.; Zylka, R. 2007. The retention of mineral substances, quality and chemical composition of bones of chickens fed diets containing different calcium and phosphorus levels. Eletronic Journal of Polish Agricultural Universities, 10 (3): Disponível em <http://www.ejpau.media.pl/volume10/issue3/art-04. html>. Acesso em 08 de fevereiro de 2008. Jendza, J. A.; Dilger, R. N.; Sands, J. S.; Adeola, O. 2006. Efficacy and equivalency of an Escherichia coli-derived phytase for replacing inorganic phosphorus in the diets of broiler chickens and young pig. Journal of Animal Science, 84 (12): 3364-3374. Kocabagli, N. 2001. The effect of dietary phytase supplementation at different levels on tibial bone characteristics and strength in broilers. Turkish Journal of Veterinary and Animal Science, 25 (5): 797-802. Onyango, E. M.; Hester, P. Y.; Stroshine, R.; Adeola, O. 2003. Bone densitometry as an indicator of percentage tibia ash in broiler chicks fed varying dietary calcium and phosphorus levels. Poultry Science, 82 (11): 1787-1791. Orban, J. I.; Adeola, O.; Stroshine, R. 1999. Microbial phytase in finisher diets of White Pekin ducks: effect on growth performance, plasma phosphorus concentration, and leg bone characteristics. Poultry Science, 78 (3): 366-377. Rostagno, H. S.; Albino, L. F. T.; Donzele, J. L.; Gomes, P. C.; Oliveira, R. F.; Lopes, D. C.; Ferreira, A. S.; Barreto, S. T 2005. Tabelas brasileiras para aves e suínos. Composição de alimentos e exigências nutricionais. 2ª ed. UFV, Viçosa, Brasil, 186pp. Seedor, J. G.; Quarruccio, H. A.; Thompson, D. D. 1991. The bisphosphonate alendronate (MK-217) inhibits bone loss due to ovariectomy in rats. Journal of Bone and Mineral Research, 6 (4): 339-346. Silva, Y. L.; Rodrigues, P. B.; Freitas, R. T. F.; Zangeronimo, M. G.; Fialho, E. T. 2008. Níveis de proteína e fósforo em rações com fitase para frangos de corte, na fase de 14 a 21 dias de idade. 2. Valores energéticos e digestibilidade de nutrientes. Revista Brasileira de Zootecnia, 37 (3): 469-477. Tamin, N. M.; Angel, R.; Christman, M. 2004. Influence of dietary calcium and phytase on phytase phosphorus hydrolysis in broiler chickens. Poultry Science, 83 (8): 1358-1367. Tsokova, L.; Kanakov, D.; Stoyanchev, K. 2004. Influence of various amounts of phytase and dicalcium phosphate in the diet of growing chickens upon the weight and strength of their bones. Trakia Journal of Sciences, 3 (Suppl. 2): 71-74. UFV Universidade Federal de Viçosa. 2001. SAEG Sistema de análises estatísticas e genéticas. Versão 8.0. UFV, Viçosa, Brasil, 150pp. Vats, P.; Banerjee, U. C. 2004. Production studies and catalytic properties of phytases (myo-inositolhexakisphosphate phosphohydrolases): an overview. Enzyme and Microbial Technology, 35 (1): 3-14. Viveros, A.; Brenes, A.; Arija, I.; Centeno, C. 2002. Effects of microbial phytase supplementation on mineral utilization and serum enzyme activities in broiler chicks fed different levels of phosphorus. Poultry Science, 81 (8): 1172-1183. Wasserman, R. H.; Kallfelz, F. A.; Lust, G. 1996. Ossos, articulações e líquido sinovial. In: Swenson, M. J. & Reece, W. O. (Eds). Dukes Fisiologia dos Animais Domésticos. 11ª ed. Guanabara Koogan S.A., Rio de Janeiro, Brasil, p.499.