Por que aceitei falar sobre o assunto?

Documentos relacionados
Giovana Abrahão de Araújo Moriya

devidamente fundamentadas, relativas à proposta de reesterilização, reprocessamento, protocolo e diretrizes apresentadas,em anexo.

DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO DO BRASIL:

VI SEMINÁRIO HOSPITAIS SAUDÁVEIS

REUSO DE MATERIAIS DE USO ÚNICO

RESOLUÇÃO-RE N - 515, DE 15 DE FEVEREIRO DE 2006

LEGISLAÇÃO BRASILEIRA SOBRE REUTILIZAÇÃO DE PRODUTOS DE USO ÚNICO

OFICINA: ESTERILIZAÇÃO. Coordenação: Profª Dra. Kazuko Uchikawa Graziano-EEUSP Participação especial do Engenheiro Roberto Chimionato

LIMPEZA, DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS UTILIZADOS EM ANESTESIA.

2º ENCONTRO DE ESTERILIZAÇÃO Métodos de validação de limpeza de acordo com as especificidades dos materiais utilizados na saúde

ENCONTRO SOBRE PROCESSAMENTO DE MATERIAIS MÉDICO-HOSPITALARES E ODONTOLÓGICOS LIMPEZA E PREPARO DE MATERIAIS

OFICINA: Limpeza: Foco em Carregamento de Termolavadora e Lavadora Ultrasônica Coordenador: Ligia Garrido Calicchio

BIOSSEGURANÇA NA PRÁTICA ODONTOLÓGICA

Eng. Paulo Roberto Laranjeira

Centro de material e esterilização e a RDC ANVISA nº15 Análise e pontos críticos. Rafael Queiroz de Souza

Sistema Brasileiro de Tecnologia SIBRATEC. Rede de Produtos para Saúde PRODSAÚDE

CME: os 22 DESAFIOS em busca de segurança para o paciente

DECRETO Nº 7.767, DE 27 DE JUNHO DE 2012

Áreas semicríticas: Áreas não críticas: Áreas críticas: CENTRAL DE MATERIAL LIMPEZA, DESINFECÇÃO e ESTERILIZAÇÃO

Novas tecnologias para o monitoramento da limpeza

Enfª Karin Bienemann

RMUU- Reuso de materiais de uso único

RELAÇÃO DE ITENS - PREGÃO ELETRÔNICO Nº 00044/ SRP

Silvia Baffi - Especialista em Processos de Esterilização CURRICULUM VITAE. Silvia Helena Baffi

REUSO DE PRODUTOS REUSO DE PRODUT MÉDICOS HOSPIT

Legislação Nacional sobre Reprocessamento de Artigos Hospitalares

EQUIPAMENTOS MÉDICO- HOSPITALARES: Higienização, Operação e Cuidados

O curso de Pós-graduação em Engenharia Biomédica e Engenharia Clínica tem 368 horas de atividades presenciais, organizadas em quatro módulos.

RELATÓRIO DE INSPEÇÃO

Recomendações para o atendimento à pacientes com hipersensibilidade do. É fundamental como cuidado pré-operatório identificar ou reconhecer pacientes

PADRONIZAÇÃO DE MATERIAIS INERENTES - SANTA CASA SAÚDE

CENTRO DIAGNÓSTICO AFONSO PENA

Ministério da Saúde Agência Nacional de Vigilância Sanitária RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 343, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2005.

Ministério da Saúde Agência Nacional de Vigilância Sanitária RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 14, DE 5 DE ABRIL DE 2011.

Sistema de Aquecimento Solar Piscina e Componentes

ANEXO II RELAÇÃO DE CORRELATOS - RECOR

PLANO DE AULA. Aulas práticas Perspectivas de atuação no contexto do centro cirúrgico Aula dialogada

O Ministério de Estado da Saúde, no uso de suas atribuições legais, resolve:

Sondas e Cateteres em 100% Silicone

EDITAL. Processo de compras Nº 49/2016

Seminário Internacional de OPME

Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos Sumário COMISSÃO DE CONTROLE DA INFECÇÃO HOSPITALAR

ESTADO DE RORAIMA Amazônia: Patrimônio dos Brasileiros SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE

RELAÇÃO DE ITENS - PREGÃO ELETRÔNICO Nº 00022/ SRP

RELAÇÃO DE ITENS - PREGÃO ELETRÔNICO Nº 00062/ SRP

Diretrizes para Habilitação de Centros de Treinamento

CONTROLE DE QUALIDADE DE PRODUTOS ESTÉREIS E PIROGÊNIO

AVALIAÇÃO ESPECÍFICA PROCESSO SELETIVO 2013/262 AUXILIAR DE FARMÁCIA

Critérios de decisão na escolha dos dispositivos médicos. Departamento da Qualidade na Saúde. Divisão da Qualidade Clínica e Organizacional

Errata nº 001: PREGÃO/R.P. n 022/2009- PROCESSO nº 061/2009-A ANEXO I FOLHETO DESCRITIVO/PLANILHA DE PREÇOS LOTES 15 E 17 MARCAS APROVADAS

RELAÇÃO DE ITENS - PREGÃO ELETRÔNICO Nº 00016/ SRP

Um sistema bem dimensionado permite poupar, em média, 70% a 80% da energia necessária para o aquecimento de água que usamos em casa.

AUTOCLAVE HORIZONTAL HOSPITALAR AUTOMÀTICA, ELÉTRICA, COM CAPACIDADE MÌNIMA DE 520 LITROS B3.

CONITEC. Helaine Carneiro Capucho, DSc. Farmacêutica Consultora Técnica Departamento de Gestão e Incorporação de Tecnologias em Saúde

Centro e Equipamentos Cirúrgicos; Equipe Cirúrgica e Paciente

SITUACION DEL REUSO DE DM DE UN SOLO USO. Farm. Andrea Couso

Atitude. (Enciclopédia Barsa 1997)

RELAÇÃO DE ITENS - PREGÃO ELETRÔNICO Nº 00030/ SRP

22/08/2007 DEFINIÇÃO PORQUE VALIDAR? Gerson R. Luqueta. Gerson R. Luqueta

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 03/2015

PARECER COREN-SP 042/2014 CT PRCI nº 5441/2014 Tickets nºs , e

ANEXO NORMA TÉCNICA QUE REGULAMENTA A COMPETÊNCIA DA EQUIPE DE ENFERMAGEM NO CUIDADO ÀS FERIDAS

PROTOCOLO HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS

CURSO DE PROCESSAMENTO DE MATERIAIS MÉDICO-HOSPITALARES EDUCAÇÃO CONTINUADA MÓDULO II E ODONTOLÓGICOS

5ª Reunião Geral da Rede PRODSAUDE 31 de agosto e 1º de setembro de 2015 Rio de Janeiro. PRODSAUDE / Sub Rede Implantes, Próteses e Instrumental

Benefícios e Dificuldades na Implantação do Sistema Fechado de Infusões Endovenosas

ANEXO I REGRAS PARA COLETA, ACONDICIONAMENTO, PRESERVAÇÃO E ENCAMINHAMENTO DE MATERIAIS BIOLÓGICOS PARA ANÁLISE BIOLÓGICA.

DIRETORIA COMERCIAL PLANO DE OCUPAÇÃO DA INFRAESTRUTURA DA COELCE

Comitê Técnico Nacional de Produtos Médicos como ferramenta de Gestão. de OPME

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

P4-MPS.BR - Prova de Conhecimento do Processo de Aquisição do MPS.BR

INSTRUÇÕES DE USO. BOLSA COLETORA DE URINA SISTEMA FECHADO PARA DRENAGEM URINÁRIA - UROZAMM SFDH Meter. MODELO: UROZAMM SFDH Meter

Eficiência e segurança dos produtos saneantes

PLANO DE TRABALHO DOCENTE

HOSPITAL REGIONAL DE DIVINOLÂNDIA CONDERG-CONSÓRCIO DE DESENVOLVIMENTO DA REGIÃO DE GOVERNO DE SÃO JOÃO DA BOA VISTA

AUTOCLAVE HORIZONTAL HOSPITALAR AUTOMÀTICA, ELÉTRICA, COM CAPACIDADE MÍNIMA DE 300 LITROS - B.

HIGIENIZAÇÃO DO AMBIENTE, PROCESSAMENTO E PREPARO DE SUPERFÍCIE DOS EQUIPAMENTOS E CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO

Um jeito simples e suave de injetar

TÍTULO SEGREGAÇÃO DE RESÍDUO COMUM RECICLÁVEL GERÊNCIA DE ENGENHARIA GESTÃO AMBIENTAL GESTÃO DE RESÍDUOS

A regulação na Saúde Suplementar

LISTA DOS PRODUTOS POR ORDEM DE CLASSES INDICAÇÃO DOS PRODUTOS

Sistemas Fixos de CO2 - Parte 2 Departamento Técnico da GIFEL Engenharia de Incêndios

ESPECIFICAÇÕES PRODUTO E PROCESSO LANCETAS AUTOMÁTICAS DE SEGURANÇA INJEX

BIOLOGIA HUMANA TEMAS. ORGANIZAÇÃO ESTRUTURAL E FUNCIONAL DO ORGANISMO HUMANO 1. Compartimentos orgânicos Distinguir o meio interno do meio externo.

Os Cuidados na Comprovação dos Requisitos de Sustentabilidade

A equipe que cuidará de seu filho. Sejam bem-vindos

HEMODIÁLISE: técnica x legislação

PROCEDIMENTO POP XX RECOLHIMENTO DE ALIMENTOS CONTROLE DE DISTRIBUIÇÃO REGISTRO DAS REVISÕES

Indicadores de Segurança do Paciente Prevenção e Controle de Infecção

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR MANUAL DE ANTISSÉPTICOS PADRONIZADOS DO HC/UFTM

BIOSSEGURANÇA NOCÕES BÁSICASB. Ione Pinto m

LISTA CORRELATOS GERENCIA HOSPITALAR

SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE

Sistema de aquecimento solar Bosch. Tecnologia de alta eficiência para aquecimento de água.

INSTRUÇÕES DE USO EMBALAGEM PARA ESTERILIZAÇÃO SOLIDOR

PROTOCOLO DE FIXAÇÃO SEGURA HOSPITAL FÊMINA

Uso? De acordo com a Resolução RDC nº. 185/2001

Cirurgia Minimamente Invasiva, agora totalmente ao seu alcance. Solução Completa em Videocirurgia de Alta Definição

Transcrição:

Por que aceitei falar sobre o assunto? Comprometida com a Enfermagem em Centro de Material e Esterilização (CME). O Material de Uso Único (MUU) é efetivamente processado pela Enfermagem que atua no CME. Condução de pesquisas que aumentaram a visão sobre o fenômeno Reusar MUU para tomada de decisões: Reuso de material de uso único: canetas de BE (ME=Simone Batista Neto), instrumental de vídeo cirurgia laparoscópica (ME=Cristiane de Lion Botero Couto), cateter para angiografia (DO=Silma Maria Cunha Pinheiro Ribeiro). Disponíveis www.teses.usp.br. Publicações sobre o assunto Artigos derivados das dissertações e teses (RLAEnf e REEUSP, ambas indexadas na base ISI). PADOVEZE, M. C. ; GRAZIANO, Kazuko Uchikawa ; LEICHSENRING, M. L. Aplicação de critérios para a tomada de decisões. In: Maria Clara Padoveze. (Org.). Reprocessamento de artigos de uso único. São Paulo: APECIH, 2008, v. 1, p. 62-69. GRAZIANO, Kazuko Uchikawa. Análise da legislação sobre reprocessamento de artigo único. In: Maria Clara Padoveze. (Org.). Reprocessamento de artigos de uso único. São Paulo: APECIH, 2008, v. 1, p. 81-95. Estudiosa e pensadora constante sobre o assunto.

Justificativas para RMUU? Os critérios existentes atualmente para registrar os materiais como sendo de uso único são pouco sensíveis e de baixa especificidade. Nem todos os materiais de uso único, de alto custo, têm um equivalente reutilizável como opção: falta uma política norteadora para fabricação de MUU de alto custo. A incorporação da biotecnologia de alto custo em carcaças de material plástico ou elastoméricos redundou em materiais de uso único de alto custo. Seguradoras e operadoras de saúde que restringem o pagamento integral Prática do Reuso de Materiais Comercializados como sendo de USO ÚNICO A leislação atual RDC 156/2006 e seus anexos, REs 2605 e 2606, permitem e norteiam o Reuso de MUU, apesar das dificuldades na sua implementação.

Riscos do RMUU crítico e de conformação complexa:não desmontam 3 e nem sempre são transparentes SÓCIO POLÍTICO ENDOTOXINA? PLASTICIDADE? 2 1 TÉCNICO CME ESTERILIZAÇÃO? matéria orgânica biofilmes ÉTICO BIOÉTICO OUTROS INTEGRIDADE E FUNCIONALIDADE? REMOÇÃO TOTAL DE RESÍDUOS ORGÂNICOS E DE PRODUTOS DE LIMPEZA E ESTERILIZAÇÃO? PIROGENIAS

Brasil MS - ANVISA Reunião de peritos (1985) Portaria nº 4 (1986): Definições e Lista de produtos de uso único proibido de reprocessar. Consulta Pública nº 98 (06/12/2001) Portaria nº 936 (06/12/2002) da Secretaria de Assistência à Saúde: Protocolo para reprocessamento de grampeadores Consulta Pública nº 17 (19/03/2004) Audiência Pública em 03/06/2005 Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 30 16/2/2006. Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 156 11/8/2006. Resolução RE nº 2.605 11/8/2006. Resolução RE nº 2.606 11/8/2006.

RDC 156, REs 2.605 e 2.606 RESOLUÇÃO - RDC No- 156, DE 11 DE AGOSTO DE 2006 Dispõe sobre o registro, rotulagem e reprocessamento de produtos médicos, e dá outras providências. RESOLUÇÃO - RE No- 2.605, DE 11 DE AGOSTO DE 2006 Contém a lista de produtos que não podem ser reprocessados. RESOLUÇÃO - RE No- 2.606, DE 11 DE AGOSTO DE 2006 Dispõe sobre as diretrizes para elaboração, validação e implantação de protocolos de reprocessamento de produtos médicos e dá outras providências.

Uso único Proibido reprocessar 2 1. Agulhas com componentes, plásticos não desmontáveis; 2. Aventais descartáveis; 3. Bisturi para laparoscopia com fonte geradora de energia, para corte ou coagulação com aspiração e irrigação; 4. Bisturis descartáveis com lâmina fixa ao cabo; (funcionalidade) 5. Bolsa coletora de espécimes cirúrgicos; 6. Bolsas de sangue; 7. Bomba centrífuga de sangue; 8. Bomba de infusão implantável; 9. Campos cirúrgicos descartáveis; 10. Cânulas para perfusão, exceto as cânulas aramadas.;11. Cateter de Balão Intra-aórtico; 12. Cateter epidural; 13. Cateter para embolectomia, tipo Fogart; 14. Cateter para oxigênio; 15. Cateter para medida de débito por termodiluição; 16. Cateter duplo J, para ureter; 17. Cateteres de diálise peritoneal de curta e longa permanência;18. Cateteres e válvulas para derivação ventricular; 19. Cateteres para infusão venosa com lume único, duplo ou triplo; 20. Cobertura descartável para mesa de instrumental cirúrgico; 21. Coletores de urina de drenagens, aberta ou fechada; 22. Compressas cirúrgicas descartáveis; 23. Conjuntos de tubos para uso em circulação extracorpórea; 24. Dique de borracha para uso odontológico; 25. Dispositivo para infusão vascular periférica ou aspiração venosa; 26. Dispositivo linear ou circular, não desmontável, para sutura mecânica; 27. Drenos em geral; 28. Embalagens descartáveis para esterilização de qualquer natureza; 29. Equipos descartáveis de qualquer natureza exceto as linhas de diálise, de irrigação e aspiração oftalmológicas; 30. Esponjas Oftalmológicas; 31. Expansores de pele com válvula; 32. Extensões para eletrodos implantáveis; 33. Equipos para bombas de infusão peristálticas e de seringas; 34 Extensores para equipos com ou sem dispositivo para administração de medicamentos 35. Filtros de linha para sangue arterial; 36. Filtros para cardioplegia; 37. Filtros endovasculares; 38. Fios de sutura cirúrgica: fibra, natural, sintético ou colágeno, com ou sem agulha; 39. Geradores de pulso, implantáveis; 40. Hemoconcentradores; 41. Injetores valvulados (para injeção de medicamentos, sem agulha metálica); 42. Lâmina de Shaiver com diâmetro interno menor que 3mm; 43. Lâminas descartáveis de bisturi, exceto as de uso oftalmológico; 44. Lancetas de hemoglicoteste; 45. Lentes de contato descartáveis; 46. Luvas cirúrgicas; 47. Luvas de procedimento; 48. Óleos de silicone Oftalmológico e soluções viscoelásticas oftalmológicas; 49. Oxigenador de bolhas; 50. Oxigenador de membrana; 51. Pinças e tesouras não desmontáveis de qualquer diâmetro para cirurgias vídeo assistida laparoscópica; 52. Produtos implantáveis de qualquer natureza como: cardíaca, digestiva, neurológica, odontológica, oftalmológica, ortopédica, otorrinolaringológica, pulmonar, urológica e vascular. 53. Punch cardíaco plástico; 54. Reservatórios venosos para cirurgia cardíaca de cardioplegia e de cardiotomia; 55. Sensor débito cardíaco; 56. Sensores de Pressão Intra-Craniana; 57. Seringas plásticas exceto de bomba injetora de contraste radiológico. 58 Sondas de aspiração; 59. Sondas gástricas e nasogástricas, exceto as do tipo fouché; 60 Sondas retais; 61 Sondas uretrais e vesicais, exceto uso em urodinâmica; 62. Sugador cirúrgico plástico para uso em odontologia; 63. Registro multivias de plástico, exceto os múltiplos, tipo manifold; 64.Cúpula isoladas para transdutores de pressão sangüínea; 65.Trocater não desmontável com válvula de qualquer diâmetro; 66.Tubo de coleta de sangue. RE No- 2.605, DE 11 DE AGOSTO DE 2006

A legislação atual dá as Diretrizes para protocolos de reuso Protocolo de reprocessamento Protocolo de reprocessamento Protocolo de reuso Para cada tipo e marca Não estar na RE 2605. Análise de custo -benefício justificada. Tecnologia de reprocessamento compatível com o produto. Produto permite rastreabilidae/controle do nº de reprocessamentos. Instituição tem acesso a métodos de controle de qualidade RE No- 2.606, DE 11 DE AGOSTO DE 2006

Principais problemas e dúvidas na execução da legislação vigente: RDC 156 e REs 2605 e 2606 A LISTA NEGATIVA (RE 2605) desviou a atenção do risco real para o que pode e o que não pode reprocessar, colocando em segundo plano a qualidade do processo de trabalho nas CME (Limpeza????). Não contempla o Universo infinito de Materiais de Uso Único em constante lançamento no mercado (2006 a 20012=6 anos). A lista negativa não foi baseado em testes de validações ou avaliação de risco. Foi baseada em duas consultas públicas e uma audiência pública. Falta de clareza na descrição de alguns materiais. EX: 3. Bisturi para laparoscopia com fonte geradora de energia, para corte ou coagulação com aspiração e irrigação. Evidências científicas e parâmetros para composição da lista negativa??? Custos? Funcionalidade? Risco de infecção ou outro risco? Ecologia? 22. Compressas cirúrgicas descartáveis; 66.Tubo de coleta de sangue. Ausência, na lista negativa, dos cateteres de hemodinâmica, estabilizadores de miocárdio e outros extremamente críticos para processar numa CME. Seráo aceitas simples culturas negativas após o uso clínico como validação? Ou após desafio com inóculo apropriado + matéria orgânica? Conforme a criticidade do material serão exigidos validações da ausência de endotoxinas, pirógenos e dos resíduos orgânicos por meio de testes destrutivos com agitação e sonicação dosando carboidrato, proteína e hemoglobina (após uso clínico e com soil test)? Tamanho amostral estatisticamente significativo com que valor de p e β?

É possível o reuso? Sim... Contanto que... Seriedade da alta administração e do corpo técnico (Comitê de reuso). Decisão pautada em análise custo efetividade ou outro motivo claramente definido. Julgamento do risco e certeza da funcionalidade preservada. Controle do processo de trabalho na CME. Acesso a métodos automatizados para limpeza e esterilização a baixa temperatura de difusibilidade comprovada (ETO). Monitoramento de efeitos adversos.

Fluxo 1 para tomada de decisão sobre reúso O material de uso único é material de implante? Risco de estar contaminado com os prions? SIM NÃO 2 Seguir os fluxos 2 (esterilidade) e 3 (funcionalidade) FDA - 2002

Fluxo 2 para tomada de decisão sobre reúso (limpeza e esterilidade) continuação 1. O material de uso único é não critico? NÃO 2. A evidencia de que o reúso aumente o risco de infecção hospitalar quando comparado ao material novo? NÃO 3. A conformação do material de uso único impede a limpeza, desinfecção/ esterilização? NÃO Baixo risco SIM SIM 4. A dificuldade equivale a de um material permanente? NÃO SIM 5. Há protocolo consensual recomendado por OEM * ou CDRH ** para reprocessamento? NÃO Baixo risco Alto risco SIM SIM Baixo risco Risco Intermediário Risco Intermediário SIM 6. É um material semicrítico? NÃO Alto risco OEM = Original Equipament Manufacturers. CDRH = Center for Devices and Radiological Health FDA - 2002

Fluxo 3 para tomada de decisão sobre reúso (funcionalidade) continuação OEM = Original Equipament Manufacturers. CDRH = Center for Devices and Radiological Health FDA - 2002

Toxic Anterior Segment Syndrome outbreak Explante asséptica de prótese SIRS

REFABRICANTES Clear Medical Distributor of Remanufactured Brand Name Surgical Devices ClearMedical drives significant cost savings by selling high-volume, disposable, FDA approved laparoscopic, arthroscopic, and general surgical devices at reduced prices. ClearMedical collects used Single-Use-Devices (SUDs) from hospitals, reprocesses them consistent with FDA approvals, and sells them to hospitals and surgery centers wanting to reduce supply acquisition costs. Our device list includes: Harmonic Scalpels - Ethicon Trocars - Ethicon, US Surgical (AutoSuture ) Laparoscopic Instruments - Ethicon, US Surgical (AutoSuture ) Clip Appliers - Ethicon, US Surgical (AutoSuture ) Linear Cutters and Staplers - Ethicon Bone Shavers - Linvatec, Smith & Nephew, Stryker ClearMedical products are remanufactured with FDA approvals, individually tested, and packaged in box level quantities. Hospitals and Surgery Centers purchase these devices, typically at a 30% savings, directly from ClearMedical or through one of our distributors. *ClearMedical is not affiliated with Ethicon Endo- Surgery, US Surgical, ConMed, Smith & Nephew, or Stryker. Ethicon is a registered trademark of Johnson & Johnson. AutoSuture and US Surgical are registered trademarks of Tyco Healthcare Group LP. Linvatec is a registered trademark of ConMed Corporation. Stryker is a registered trademark of Stryker Corporation.

POLÊMICA... Método de validação para obter evidência ROBUSTA MUU novo semeadura direta ou Contaminação desafio P R O C E S S A M E N T O Segmentação Agitação Sonicação Cultivo para recuperação do microrganismo desafio

REFERÊNCIAS BÁSICAS GRAZIANO KU, SILVA A, PSALTIKIDIS EM. Enfermagem em Centro de Material e Esterilização. SP, Manole, 2011. 417p ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE ESTUDOS E CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR. Esterilização de artigos em unidades de saúde. 3 ed revisada e ampliada. São Paulo: APECIH, 2010. 338p. apecih@uol.com.br (Dédina) GRAZIANO K.U. Processos de limpeza, desinfecção e esterilização de artigos odonto-médico-hospitalares e cuidados com o ambiente cirúrgico. In: LACERDA, R.A. Controle de Infecção em Centro Cirúrgico: fatos, mitos e controvérsias. São Paulo: Atheneu, 2003. Cap 11, p. 163-95. PADOVEZE, M. C. ; GRAZIANO, Kazuko Uchikawa ; LEICHSENRING, M. L.. Aplicação de critérios para a tomada de decisões. In: Maria Clara Padoveze. (Org.). Reprocessamento de artigos de uso único. São Paulo: APECIH, 2008, v. 1, p. 62-69. GRAZIANO, Kazuko Uchikawa. Análise da legislação sobre reprocessamento de artigo único. In: Maria Clara Padoveze. (Org.). Reprocessamento de artigos de uso único. São Paulo: APECIH, 2008, v. 1, p. 81-95.

Não ande atrás de mim, talvez eu não saiba liderar! Não ande na minha frente, talvez eu não queira seguí-lo! Ande ao meu lado, para podermos caminhar juntos Provérbio Ute Obrigada! Profª.Drª. Kazuko Uchikawa Graziano Titular do Depto. ENC da EEUSP. kugrazia@usp.br