INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS



Documentos relacionados
7.012 Conjunto de Problemas 5

REPRESENTAÇÕES DE AFETIVIDADE DOS PROFESSORES NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Deise Vera Ritter 1 ; Sônia Fernandes 2

4. Os anestésicos, largamente usados pela medicina, tornam regiões ou todo o organismo insensível à dor porque atuam:

Vera Lúcia Castro Jaguariúna, novembro 2005.

AIDS EM IDOSOS: PRODUÇÃO CIENTÍFICA EM PERIÓDICOS ONLINE NO ÂMBITO DA SAÚDE

TÍTULO: AUTISMO INFANTIL: UM ESTUDO DA LEGISLAÇÃO ACERCA DA INCLUSÃO NO ENSINO REGULAR

DOENÇAS CAUSADAS POR PRÍONS

o hemofílico. Meu filho também será?

TÍTULO: CÂNCE DE OVÁRIO :ABORDAGEM TEÓRICA COM ENFOQUE NO DIAGNÓSTICO POR IMAGEM

Título do Case: Diversidades que renovam, transformando novas realidades

PNEUMONIA ATÍPICA? O QUE É A

O esquema representa uma provável filogenia dos Deuterostomados. Assinale a opção que apresenta CORRETAMENTE as características I, II, III e IV.

METODOLOGIAS ALTERNATIVAS PARA O ENSINO DE BIOLOGIA: UMA ANÁLISE REALIZADA COM PROFESSORES DE ENSINO MÉDIO EM ARAGUATINS-TO

PESQUISA ASSOCIATIVISMO E REPRESENTAÇÃO POPULAR:

COMISSÃO TEMPORÁRIA SOBRE A GENÉTICA HUMANA E OUTRAS NOVAS TECNOLOGIAS DA MEDICINA MODERNA

Teoria Dos Cinco Movimentos

AUTOR(ES): CAMILA QUINTELLA GONÇALVES, RAFAEL MONTEIRO BORGES, VANESSA FURTADO REIS

UTILIZANDO BLOG PARA DIVULGAÇÃO DO PROJETO MAPEAMENTO DE PLANTAS MEDICINAIS RESUMO

2. Nesse sistema, ocorre uma relação de protocooperação entre algas e bactérias.

PERFIL NUTRICIONAL DA CARNE DE BOVINOS, SUÍNOS E DE AVES

Salários Ver Criação de um novo Tipo de Desconto - I.R.S. Sobretaxa Extraordinária (cálculo de 2013)

VÍRUS (complementar o estudo com as páginas do livro texto)

A BACTÉRIA KPC: SUA CONTAMINAÇÃO E ALGUNS FATORES PREVENTIVOS

TÍTULO: BIOÉTICA NOS CURSOS SUPERIORES DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS: UM ESTUDO EXPLORATÓRIO

Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras

Denise Fernandes CARETTA Prefeitura Municipal de Taubaté Denise RAMOS Colégio COTET

3 Estetoscópios Contextualização Histórica.

Q U E S T Ã O 4 0 Q U E S T Ã O 4 1 PROVA DE BIOLOGIA II

TALASSEMIAS: UMA ANÁLISE AMPLA E CORRELAÇÕES CLÍNICAS

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA

BIOFÍSICA DAS RADIAÇÕES IONIZANTES

PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO EM VOLEIBOL

DIFUSÃO E DIVULGAÇÃO DA BIOTECNOLOGIA PARA ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL NO MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES RJ

Anais V CIPSI - Congresso Internacional de Psicologia Psicologia: de onde viemos, para onde vamos? Universidade Estadual de Maringá ISSN X

VI Seminário de Pós-Graduação em Filosofia da UFSCar 20 a 24 de setembro de 2010

Eixo Temático Gestão Ambiental BARREIRAS ENCONTRADAS NA COMPRA DE PRODUTOS ORGÂNICOS NUM SUPERMERCADO DE NATAL/RN

ÁREAS DE CONCENTRAÇÃO/LINHAS DE PESQUISA

MECANISMOS DE RESISTÊNCIA DA CANDIDA ALBICANS. Kely Raiany Araujo da Costa

ANÁLISE DO LIVRO DIDÁTICO DE BIOLOGIA EM RELAÇÃO À ABORDAGEM DA TEMÁTICA LIXO

A A A A A A A A A A A A A A A BIOLOGIA

PERFIL DOS CELÍACOS NO MUNICÍPIO DE FOZ DO IGUAÇU-PR. Curso de Enfermagem 1,2

CAMARA DOS DEPUTADOS

NOTA À IMPRENSA SOBRE MICROCEFALIA

A importância da certificação para os laboratórios de meio ambiente A importância da certificação para os laboratórios de meio ambiente

Teologia Feminista e de Gênero na Faculdades EST. A construção de uma área do conhecimento

Ferrarezi News. Setembro/2015. News. Ferrarezi. Onda de virose? Tudo é Virose? Programa - PRO Mamãe & Bebê. Depressão

PIBID: DESCOBRINDO METODOLOGIAS DE ENSINO E RECURSOS DIDÁTICOS QUE PODEM FACILITAR O ENSINO DA MATEMÁTICA

PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO. ANEXO I. PROJETO DE ( ) CURTA DURAÇÃO (x) LONGA DURAÇÃO

DOENÇAS VIRAIS: UM DIÁLOGO SOBRE A AIDS NO PROEJA

C. E. Herbert de Souza

Matéria: Biologia Assunto: Tecidos Animais - Tecido Nervoso Prof. Enrico Blota

Lista de exercícios 3º ano poríferos

TÍTULO: FILHOS DA REPRODUÇÃO ASSISTIDA: REVELAR OU NÃO REVELAR, EIS A QUESTÃO INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

TÍTULO: ESTUDO SOBRE PREVENÇÃO E CONHECIMENTO DE DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS E AIDS ENTRE ACADÊMICOS DO CURSO DE FISIOTERAPIA DA UNIABC

13 Estudando as aulas do Telecurso 2000

Áudio. GUIA DO PROFESSOR Síndrome de Down - Parte I

O QUE É A ESCALA RICHTER? (OU COMO SE MEDE UM TERREMOTO)

ESTRESSE OCUPACIONAL SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO

GEO A75 - Trabalho Final de Graduação I

NIMF Nº 6 DIRETRIZES PARA VIGILÂNCIA (1997)

Análise comparativa sobre bases de dados para armazenamento e consulta de dados não estruturados no formato JSON.

Qual é o objeto de estudo da Fisiologia Humana? Por que a Fisiologia Humana é ensinada em um curso de licenciatura em Educação Física?

Título do Case: Mudança Cultural com Treinamento e Acompanhamento da Implantação do Programa 5S. Categoria: Projeto Externo

PALAVRAS CHAVE: Jornalismo. Projeto de Extensão. Programa Ade!. Interatividade.

Em maio de 1990 o ministro

Guia de utilização da notação BPMN

Transição para a parentalidade após um diagnóstico de anomalia congénita no bebé: Resultados do estudo

A Função Social da Coleção de Cartazes do Museu de Arte Contemporânea MAC USP

Hemodiálise. Uma breve introdução. Avitum

Construindo atividades com o software Kompozer

Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo.

Futuro Profissional um incentivo à inserção de jovens no mercado de trabalho

Por outro lado, na avaliação citológica e tecidual, o câncer tem seis fases, conhecidas por fases biológicas do câncer, conforme se segue:

DESENVOLVIMENTO INFANTIL EM DIFERENTES CONTEXTOS SOCIAIS

Resistência de Bactérias a Antibióticos Catarina Pimenta, Patrícia Rosendo Departamento de Biologia, Colégio Valsassina


Índice. Introdução 2. Quais funcionalidades uma boa plataforma de EAD deve ter? 4. Quais são as vantagens de ter uma plataforma EAD?

02/03/2011 PERSPECTIVA SINDRÔMICA

VIVER SUSTENTÁVEL UMA ABORDAGEM ESSENCIAL NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL I

ESTUDO EXPLORATÓRIO DA PERCEPÇÃO DE ALUNOS DO ENSINO MEDIO SOBRE BIOTECNOLOGIA

A DISLEXIA E A ABORDAGEM INCLUSIVA EDUCACIONAL

Olá, Professores e Professoras. É um prazer estar aqui com vocês novamente. Sejam bem-vindos!

Capacitação e treinamento dos alunos de graduação em medicina na pesquisa bibliográfica

a) A diversidade de anticorpos é derivada da recombinação das regiões, e.

MANUAL PARA REALIZAÇÃO DE PRÉ- MATRICULA ATRAVÉS DE CHAMADA PÚBLICA

TÍTULO: A IMPORTANCIA DA CASA ABRIGO ESPAÇO DA COMUNIDADE PARA O ROMPIMENTO DO CICLO DE VIOLENCIA DAS MULHERES VITIMAS DE VIOLENCIA DOMESTICA

Rodrigo Ribeiro de Lima¹, Letícia Kienen Laguer Rolim¹, Simone Tostes de Oliveira Stedile²

IV TALENTO CIENTÍFICO JOVEM João Pessoa/2015 REGULAMENTO IV TALENTO CIENTÍFICO JOVEM DATA: 15 A 18 DE SETEMBRO DE 2015 LOCAL: HALL DA REITORIA DA UFPB

A ATIVIDADE FÍSICA ENQUANTO FATOR MOTIVACIONAL PARA IDOSOS

Genética Aplicada (GAP) Assunto: Células-tronco, clonagem e transformação gênica

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE MEDICINA DEPARTAMENTO MEDICINA SOCIAL ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA

Alterações ao Gestor de Documentos

BASES MACROMOLECULARES DA CONSTITUIÇÃO CELULAR

Áudio GUIA DO PROFESSOR. Idéias evolucionistas e evolução biológica

Manual Web.Newhotel Configuração NewHotel

Tipos de tumores cerebrais

O ENSINO DE GEOMETRIA NOS ANOS INICIAIS DE ESCOLARIZAÇÃO E O USO DE TECNOLOGIA: CONSTRUINDO UM MOSAICO DE PESQUISAS

INTERVENÇÃO. AULA PRÁTICA: jogo das biomoléculas. Autor: Maria Teresa Iturres, Alexia Rodrigues Menezes.

Transcrição:

TÍTULO: DOENÇA DE PRÍON: CREUTZFELDT-JAKOB CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: BIOMEDICINA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS AUTOR(ES): ALINE PEREIRA GURGEL ORIENTADOR(ES): SELMA CECILIA BOURROUL

RESUMO Trate-se de uma pesquisa bibliográfica, na qual foram levantas e correlacionadas os temas das doenças priônicas com ênfase na doença Creutzfeldt- Jakob (CJD). A Doença de creutzfeldt-jakob é umas das doenças neurodegenerativa que acomete o ser humano, causado pela proteína príons patógeno, que é codificada pelo gene Prnp. Foi descrita pela primeira vez em 1920, e recebeu esse nome por causa de dois neurologistas Hans Creutzfeldt e Alfonso Maria Jakob. A origem da doença pode ser genética, esporádica e iatrogênica: existem três fases de evolução da doença a prodômica, de estado e a fase terminal. Neste trabalho, abordamos á causa da doença, transmissão, sintoma, sinais e prevenção, no intuito de ajudar na qualidade de vida das pessoas, por apresentarem poucos estudos sobre a doença no Brasil. INTRODUÇÃO As Doenças Priônicas são encefalopatias espongiformes transmissíveis, causando desordens neurodegenerativas fatais que podem ser transmitida para os seres humanos e animais. Os príons são proteínas que afetam o sistema nervoso que é o principal alvo. Essas proteínas são produzidas no sistema nervoso, o que caracterizam essas doenças é a presença de vacúolos neurais morte celular do sistema nervoso central, com isso a massa encefálica adquire uma característica morfológica semelhante à de uma esponja (FALCÃO; GARCIA, 2012). A Doença Creutzfeldt- Jakob foi descrita pela primeira vez em 1920 e recebeu esse nome por causa de dois neurologistas Hans Creutzfeldt e Alfons Maria Jakob. Stanley Prusiner quando era residente de medicina interessou pela doença em 1972, que estudou a fundo a causa da doença. A origem da doença pode ser esporádica (de origem desconhecida), hereditárias e transmissíveis por tecidos humanos em casos de transplante de córnea, enxertos de dura máter, infusão de hormônio de crescimento (ARRUDA et al., 2003). OBJETIVO O objetivo geral deste trabalho é saber a causa, transmissão, sinais, sintomas, diagnóstico clinico, prevenção e tratamentos da doença Creutzfeldt-

Jakob. Analisar o mecanismo que desencadeia a doença no processo de codificação da proteína e como a doença acomete o sistema nervoso central do ser humano. METODOLOGIA Este estudo será uma revisão de literatura sobre a Doença de Creutzfeldt- Jakob (DCJ), sua causa, transmissão, sintomas, sinais, diagnóstico clinico, tratamento, prevenção e enfocando no mecanismo que desencadeia a doença. Tipo de pesquisa: Revisão do tema escolhido na literatura abrangendo as revisões bibliográficas. A pesquisa foi levantada com a base de amplificar o conhecimento sobre á Doença de Creutzfeldt- Jakob com o tema descrito. Artigos publicados em períodos nacionais e internacionais, dentro de período foram estipulados um tempo para a pesquisa que será do ano de 2003 a 2014. Artigos nos bancos de dados da SCIELO (ScientificElectronic Library Online) e LILACS (Literatura Latino Americano em Ciências da Saúde) e sites de reconhecida importância. DESENVOLVIMENTO O príon é uma proteína infectante que é capaz de auto-replicação, alterando o metabolismo celular; o acúmulo destrói os neurônios provocando quadros conhecidos com encefalopatias espongiformes (LUPI, 2003). Por um bom tempo o príon teve um conceito de vírus lento, para explicar a causa da DCJ, provocando quadros das encefalopatias. Em busca de esclarecimento sobre a evolução da biologia, foram buscando mais conhecimento e fundamentos sobre o príon na biologia. Com isso abriu novos paradigmas, seguindo de uma avaliação e discussão da etiologia das chamadas doenças do tipo vírus lento; fez com que chegasse a conclusão que seja uma proteína infectante desprovido de material genético (NEVES; LUPI, 2003). A Doença de Creutzfeldt-Jakob se manifesta na presença da proteína infectante (PrP SC ) na presença da proteína no nosso organismo presente naturalmente (PrPC) que é codificada pelo gene Prnp quando o cérebro é infectado. Quando há patogenicidade ocorre uma alteração conformacional na

estrutura secundária e terciária da proteína, passando de PrPC quando a sua forma é de alfa-helicoidal para PrP sc passa para folha-beta, tornando-se insolúvel e resistente à ação de proteases, com grandes complexos proteicos formando amiloides. As duas formas tem o mesmo número de aminoácidos, exceto pelo fato da PrP sc ter uma afinidade pelas cadeias betas na estruturas (LUPI, 2003). RESULTADOS PRELIMINARES Primeiramente se faz o levantamento histórico familiar e a epidemiologia para a doença de Creutzfeldt-Jakob, em seguida o exame físico, se tem alteração na fala, no caminhado e no comportamento (ARRUDA et al., 2003). O diagnóstico clinico depende da avaliação clinica e das realizações de exames neurológicos para a Doença de Creutzfeldt- Jakob, pode ser confundido com outras doenças neurológicas, para isso tem o diagnóstico diferencial. Em exames laboratoriais de rotina não há marcadores para a DCJ (SECRETARIA DE SAUDE DO ESTADO DE SÃO PAULO, 2008). REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS FALCÃO, C; GARCIA, J. Doença da Debilidade Crônica: A Doença Priônica Dos Cervídeos. Universidade Federal de Pernambuco, v. 28, n.1,p.013-021,2012. ARRUDA, W. et at. Doença de Creutzfeldt-Jakob. Arquivo Neuropsiquiatria, v.62, n.2-a, p.347-352, 2004. LUPI, O. Doenças priônicas: avaliação dos riscos envolvidos na utilização de produtos de origem bovina. Anais Brasileiros Dermatologia de Rio de Janeiro, v.78, n.1, p. 7-18, 2003. NEVES. O Paradigma do Príon. Revista Neurociências, v.11,n.1, p.40-45,2003. SECRETARIA DE SAÚDE DO ESTADO DE SÃO PAULO Vigilância dadoença Creutzfeldt Jakob e outras doenças priônicas. Disponível em: www.cve.saude.sp.gov.br, acesso em 2015.