1 ECOS DA CRÍTICA OITOCENTISTA NA HISTORIOGRAFIA DA LITERATURA BRASILEIRA: O PARNASO LUSITANO E A INVENÇÃO DO ARCADISMO NO BRASIL Mirela Magnani Pacheco 1 INTRODUÇÃO Ao se falar da formação do cânone de literatura brasileira, é preciso tratar de alguns fatores que se fazem essenciais à construção de uma visão mais global em torno da questão. Antes de qualquer coisa, é preciso levar em conta o momento histórico e a conjuntura política que cerceou a língua portuguesa e sua literarização desde a época colonial. Nesse sentido, pode-se dizer que a ascensão tanto da língua Portuguesa como de suas literaturas esteve ligada a questões históricas. Com relação ao movimento de valorização da língua, é Hue (2007) que nos ensina que, já no século XVI, nomes como os de Camões (1524-1580), Jorge Ferreira de Vasconcelos (1542-1590), Damião de Góis (1502-1574), João de Barros (1497-1562), Diogo do Couto (1542-1616), Garcia de Orta (1500-1568) e dos poetas Antônio Ferreira (1528-1569), Sá de Miranda (1481-1558) e Diogo Bernardes (1530-1605), foram os primeiros a contribuírem com a dignificação da língua Portuguesa, constituindo, desse modo, o primeiro cânone de autores 1 Mestranda em letras pela UFS, professora substituta do DLE e membro do grupo de pesquisa GPHELB.
2 de língua Portuguesa. Chegando a Portugal, esse movimento resultou em obras como O diálogo em louvor da nossa linguagem (1540) por João de Barros (1497-1562), que serviu de modelo para Gândavo. Pero Magalhães Gândavo (1540-1580) figura, segundo Bosi (1970), como o primeiro autor de textos informativos sobre o Brasil depois de Pero Vaz de Caminha - logo após o descobrimento - e do Diário de Navegação de Pero Lopes e Souza (1530). Gândavo também escreveu, em 1574, o Diálogo em defesa da língua portuguesa, indicando os autores que representavam o bom uso da língua portuguesa, além de se tornar responsável pela escolha dos autores que figurariam em sua época como canônicos. Pode-se dizer que essa tentativa de defesa da língua repercute as transformações sociais da época. É o que afirma Auroux (1992, p. 49), quando diz que A expansão das nações acarreta indiscutivelmente uma situação de luta entre elas, o que se traduz, ao final, por uma concorrência, reforçada porque institucionalizada, entre as línguas. A velha correspondência uma língua, uma nação, tomando valor não mais pelo passado, mas pelo futuro, adquire um novo sentido: as nações transformadas, quando puderam, em Estados, estes vão fazer da aprendizagem e do uso de uma língua oficial uma obrigação para os cidadãos. Portanto, a necessidade do estabelecimento de fronteiras entre as nações fez com que os Estados em formação impusessem uma única língua a ser falada pelos cidadãos. Daí a tentativa de Gândavo em estabelecer um cânone de autores de língua Portuguesa que fosse fixado e transmitido às gerações futuras e fosse capaz de manter a unidade nacional através da língua falada pelo povo lusitano. Pode-se dizer, então, que os movimentos relativos à língua e à literatura de língua Portuguesa apresentavam-se inevitavelmente ligados ao contexto histórico que os envolvia. Tendo-se em mente esse pressuposto, torna-se interessante observar a maneira como os discursos produzidos em cada época se fazem propagar em instâncias sociais diversificadas.
3 Procurar-se-á abordar aqui de maneira breve a obra de Garrett explicitando seu aparente engajamento político no sentido de se fundar a nação brasileira através de seus comentários relativos às literaturas de língua Portuguesa, além de comentar a maneira como se iniciou o ensino de literatura do século XIX e os compêndios adotados nos primórdios do ensino de literatura no Brasil. Centrar-se-á, para isso, a atenção no Parnaso Lusitano (1826) e relacionando seu discurso ao de outros críticos do período mais ou menos engajados no movimento de separação entre as literaturas Portuguesa e Brasileira. No que concerne à crítica literária, César (1978), em seu livro Historiadores e Críticos do romantismo, comenta a organização de histórias literárias de língua Portuguesa por estrangeiros como Friedrich Bouterwek (1766-1828), Sismonde de Sismondi (1773-1842) e Ferdinand Denis 2 (1798-1890) Carl Schlichthrost, Alexandre Herculano (1810-1877), que escreveu sobre o livro de estréia de Gonçalves Dias (1823-1864) Primeiros Cantos (1846) e Ferdinand Wolf (1796-1866). Cabe lembrar aqui que a questão da separação entre as literaturas Portuguesa e Brasileira chegou a se tornar problemática, conforme nos ensina Souza (2007). Nesse sentido, o autor aponta para a polêmica criada em torno da escolha dos autores que figurariam como pertencentes à literatura de língua Portuguesa e Brasileira, apontando para o movimento de independência do Brasil, em 1822, como determinante para o divórcio entre as duas literaturas. Um exemplo dessa polêmica é o trabalho dos críticos Bouterwek e Simondi que trataram de escritores nascidos no Brasil como representantes da literatura portuguesa, o que, segundo ele, seria de se esperar em trabalhos produzidos antes de 1822. Já Ferdinand Denis, 2 Cuja obra é estudada a fundo por Rouanet (1991) e exaustivamente citada em trabalhos sobre a formação da literatura brasileira como o de Ernesto Weber (1997) e Souza (2007).
4 publicando seu ensaio após essa data 1826 propõe a autonomia da literatura brasileira (SOUZA, 2007, p. 107). O autor cita ainda Almeida Garrett (1759-1854) que no mesmo ano de Denis publicou o Parnaso Lusitano (1826) no qual considera, em sua introdução intitulada História abreviada da língua e poesia portuguesa 3, os autores nascidos no Brasil como integrantes do patrimônio literário português. Em oposição a esses, Souza (2007) diz coloca que se cria a partir de Teófilo Braga (1843-1924) uma tradição no que diz respeito ao trato das literaturas de língua Portuguesa, ocorrendo em historiografias literárias de épocas posteriores a ele uma separação entre os autores portugueses e brasileiros. Mas é a partir de Sílvio Romero (1851-1914) que a tradição de se tratar autores portugueses separadamente dos brasileiros se consolida, sendo organizadas histórias literárias e compêndios para o ensino de literatura nos quais os autores portugueses e brasileiros são estudados de maneira distinta de modo a criar uma espécie de tradição. É, portanto, a partir de sua obra, que os escritores nascidos no Brasil ou que viveram longamente em território nacional passam a ser tratados como brasileiros, mesmo escrevendo obras em língua portuguesa. Considerando que as obras de Denis e Garrett foram publicadas em meados do século XIX pode-se concluir então, a partir da delineação dessa tradição, que a separação das duas literaturas demora a se consolidar, só chegando a se efetivar através da publicação de histórias literárias posteriores às de Romero, já no século XX. É interessante observar ainda que essa separação entre as duas literaturas estendeu-se ao ensino, de modo que o compêndio de Sílvio Romero figurou entre os materiais adotados para o ensino de literatura brasileira no Colégio 3 Que segundo Souza (2007), passa a se chamar Bosquejo da história da poesia e língua portuguesa na edição de suas Obras completas de 1904.
5 de Pedro II 4. Souza (2007) dedica ainda outro capítulo intitulado Ao raiar da literatura brasileira: sua institucionalização no século XIX à consolidação da literatura brasileira como disciplina escolar. É interessante observar que Souza (2007) também relaciona a necessidade de separação entre as literaturas de língua Portuguesa ao momento histórico - no qual havia a necessidade de consolidação das nações emergentes aludida por Auroux (1992). Tal necessidade parece ter impulsionado tanto a crítica literária oitocentista que fez propagar o discurso separatista, quanto o ensino que acabou por reproduzir os saberes impulsionados pelos críticos do romantismo. Esse fato é reforçado também por Weber (1997), em tese anterior, na qual defende a repercussão do movimento nacionalista na elaboração de histórias literárias no século XX. Outro aspecto que deve ser levado em conta ao se investigar os ecos da crítica oitocentista na historiografia da literatura e no ensino é a formação de uma tradição também no que diz respeito ao estudo da historiografia literária a partir do Romantismo, fato que é observado por Souza (2007) ao estudar os compêndios e materiais utilizados no Colégio de Pedro II para o ensino de literatura brasileira. Finalmente, e não menos importante, comentar-se-á aqui as obras de Weber (1997) e Teixeira (1999) que procuram relacionar a produção literária e a crítica relativa a ela não somente ao período histórico, como já foi dito, mas também às outras produções culturais que as cercearam. Weber busca nesse intuito comentar a influência que o movimento político separatista exerceu sobre os discursos relativos à literatura, ao passo que Teixeira (1999) nos aponta para o movimento romântico como míope no que diz respeito à interpretação das 4 Fundado no ano de 1837.
6 obras fundadoras da literatura nacional e comentadas no Parnaso Lusitano a partir dos autores brasileiros que compunham no século XVIII a Arcádia Lusitana. GARRETT E A INVENÇÃO DO ARCADISMO NA HISTORIOGRAFIA LITERÁRIA BRASILEIRA Nascido na cidade do Porto em 1799, João Batista Leitão de Almeida Garrett foi para Coimbra em 1816, diplomando-se em direito em 1820. Introduziu a estética romântica em Portugal publicando as obras Camões (1825) e D. Branca (1826), publicando no mesmo ano dessa última obra o Parnaso Lusitano (1826), em cuja introdução discorre sobre a história da língua e literaturas de língua Portuguesa. Conforme estudado por Souza (2007), Garrett enxergava os autores portugueses e brasileiros como pertencentes a uma só literatura. No entanto, é possível notar que Garrett já reconhece o valor das obras dos autores brasileiros quando diz que a litteratura portugueza a avultar e enriquecer-se com as produções dos ingenhos brazileiros (GARRETT, 1826, p. 44). Assim como denuncia César (1978), é possível averiguar ainda no Bosquejo da história da poesia e Língua Portuguesa uma crítica às obras de Bouterwek e Sismondi, que deixaram de ressaltar o critério de originalidade presente, segundo ele, nas obras dos autores brasileiros. A partir do elogio às obras de autores árcades brasileiros, Garrett contribui ainda para a formação do cânone oitocentista, dando destaque a Cláudio Manuel da Costa, José de Santa Rita Durão e Tomás Antônio Gonzaga. Nesse sentido, Garrett alude às características mais desejáveis na obra desses autores, fazendo apologia clara ao critério da cor local como um traço a ser valorizado. Para reforçar seu argumento, o autor faz alusões elogiosas à obra de
7 Basílio da Gama que utiliza elementos como o índio e a natureza para ilustrar sua obra, apontando-o como o poema de maior mérito dentre os dos outros árcades. Ao mesmo tempo em que exalta a estética da cor local, Garrett censura o estilo de Gonzaga que, por se utilizar de imagens do cenário Europeu como as margens do Tejo ou a lebre da Europa, se apresenta mais filiado à tradição estética da Arcádia Portuguesa Oh! Quanto não perdeu a poesia n esse fatal erro! Se essa amável, se essa ingênua Marilia fosse, como a Virginia de Saint-Pierre, sentar-se à sombra das palmeiras, e em quanto lhe revoavam em torno o cardeal suberbo com a puntura dos reis, o sabiá terno e melodioso, - que saltasse pelos montes espessos a cotia fugaz como a lebre da Europa (...) que pintura, se a desenhára com sua natural graça o ingênuo pincel de Gonzaga! (GARRETT, 1826, p. 47) Desse modo, Garrett contribui para a propagação do discurso romântico que buscava fundar a literatura brasileira, inventando uma estética literária desejável. Apesar de não aludir ainda à literatura produzida por brasileiros como brasileira, é a partir de seu Bosquejo que se delineia o primeiro cânone de literatura brasileira, antes mesmo que ela viesse a ser reconhecida como tal. A escolha desse cânone, como se pode ver, foi feita com base no critério da cor local e da originalidade adotado também por Denis, que, segundo Rouanet (1991) figura como primeiro que se ocupou em estudar a literatura brasileira, procurando inscrevê-la num panorama cultural que rejeitasse todo e qualquer critério que ameaçassem o projeto de fundação da literatura nacional, buscando uma uniformização e neutralização das diferenças. Com relação a esse afastamento das alteridades, pode-se aludir ainda à crítica feita por Garrett no Bosquejo às traduções e galicismos que, segundo ele, prejudicavam a qualidade da língua e da literatura Portuguesa. É justamente nesse sentido que Garrett critica as obras de Bouterwek e Sismondi, apontando para a falta de observações relativas aos critérios estéticos desejáveis às produções
8 literárias de língua Portuguesa ou de censura a aspectos como galicismos e traduções que ainda se faziam presentes nas obras de Bocage e seus discípulos, por exemplo, que são ferrenhamente criticados por Garrett. SOBRE OS ECOS DA CRÍTICA OITOCENTISTA NAS HISTÓRIAS LITERÁRIAS E NO ENSINO Antes de tratar da questão repercussão do discurso da crítica oitocentista nas histórias literárias e no ensino, é interessante lembrar que já na segunda metade do século XIX, críticos como Machado de Assis, João Capistrano de Abreu, Manuel de Oliveira Lima, Tristão de Alencar Araripe Júnior, Sílvio Vasconcelos da Silveira Ramos Romero e José Veríssimo Dias de Matos já apresentavam visões menos ufanistas e mais analíticas da literatura brasileira. Nesse sentido, o ensaio Notícia da atual literatura brasileira: instinto de nacionalidade (1873) de Joaquim Maria Machado de Assis (1839-1908) é bastante relevante, pois aponta para a necessidade de se enxergar os vínculos da literatura brasileira com sua nação como pautados antes no que ele chamou de um sentimento íntimo do que na presença ostensiva e grosseira de um mero instinto de nacionalidade. Apesar de sua importância, ensaios como o dele não chegaram a clarificar completamente os céus da literatura brasileira no que concerne a sua definição como tal. Apesar dos avanços da crítica ao longo dos séculos, as perguntas parecem permanecer sem respostas definitivas. A respeito dessa propagação do discurso da crítica romântica em histórias literárias posteriores ao romantismo, é novamente Souza (2007) que reserva um capítulo no já citado Introdução à historiografia da literatura brasileira (2007) intitulado A historiografia literária brasileira nos
9 séculos XX e XXI no qual analisa a maneira como se prolongam nos séculos XX e XXI os esquemas de historiografia literária oriundos do XIX (SOUZA, 2007, p. 123). O trabalho de Souza (2007) parece abrir uma imensa clareira na floresta da literatura brasileira parecendo fazer um convite no sentido de verticalizar seu trabalho e averiguar a repercussão do discurso da crítica oitocentista nas historiografias e trabalhos críticos e compêndios escolares por ele levantados. Com relação ao ensino de literatura no Brasil, caberia observar a criação de uma tradição relativa ao ensino de literatura cujo início data do final do século XIX. A esse respeito, SOUZA (1999) chama atenção em seu trabalho O Império da eloqüência de Souza (1999) em capítulo intitulado A instituição dos estudos literários no Brasil para a maneira como se configurou a crítica oitocentista ao redor do mundo, apontando para seu caráter predominantemente historicista, após um período de duplicidade entre o estudo historicista e o estudo da retórica clássica. A partir dessa mudança de configuração da crítica a partir do século XIX, vale ainda citar os compêndios adotados no colégio de Pedro II na segunda metade do referido século como objetos de análise possíveis. Segundo Souza (2007), é a partir da década de 1860 que a literatura nacional é incorporada aos currículos para o ensino de literatura e é em 1862 que é adotado o primeiro compêndio de literatura nacional intitulado Curso elementar de literatura nacional de autoria do cônego Joaquim Caetano Fernandes Pinheiro que era professor do colégio. Outro compêndio interessante de ser investigado é a História da literatura brasileira de Autoria de Sílvio Romero, adotado no ano 1892 e que pode ter sido responsável pela
10 formação de uma tradição do estudo da literatura em forma de história literária nos colégios nacionais. O PROBLEMA DA MIOPIA DA CRÍTICA ROMÂNTICA Cabe citar a respeito dessa miopia da crítica romântica dois trabalhos imprescindíveis no sentido de propor novas saídas relativas à definição da literatura brasileira e promover uma visão mais crítica e global a respeito da propagação dos discursos e conceitos relativos a ela. O primeiro desses dois trabalhos é a tese de Ivan Teixeira (1999) que chama a atenção para uma relação estreita entre a poesia neoclássica e o Mecenato Pombalino, relacionando o discurso literário às outras práticas culturais que a rodeavam e ao contexto político, opondo-se às leituras dos críticos românticos. Desse modo, o autor parece nos alertar para a forma como os críticos românticos se apropriaram nas obras neoclássicas, no intuito de torná-las alegorias a serviço do projeto de independência da literatura Brasileira em relação à Portuguesa, tentando apagar completamente a ligação dessas obras com o governo pombalino e ignorando, por exemplo, os indícios de apologia a Pombal espalhados por todo o poema de Basílio analisado por Teixeira. O autor chega a dizer que houve diversas edições do Uraguay e que algumas foram alteradas para que se obtivesse a leitura desejada. Teixeira (1999) confirma ainda a importância de Garrett na propagação do discurso da crítica romântica, apontando-o como criador do viés da leitura romântica, a partir do Bosquejo já citado e comentado anteriormente. O autor aponta ainda para a probabilidade de as idéias
11 de Garrett terem se fundado na obra de Denis, publicada no mesmo ano, e que já trazia apologias à natureza e aos índios como alegorias necessárias à composição do cenário das obras de literatura escrita por autores americanos. O outro trabalho que vale ser citado é o de Weber (1997) que discute também a questão da nacionalidade da literatura brasileira analisando os discursos que a compuseram desde os críticos do romantismo até a década de 1990. A respeito do discurso fundador, Weber o acusa de retórico, apontado para a falta de critérios objetivos que pudessem levar a uma definição dessa nacionalidade. A partir daí, propõe uma análise das histórias literárias mais recentes como a de Sílvio Romero e José Veríssimo, Antônio Cândido e Nelson Werneck Sodré procurando reler a historiografia literária brasileira a contrapelo apresentando-se, desse modo, em consonância assumida com as idéias de Walter Benjamin. A partir dos exemplos desses dois trabalhos, acredita-se ter reunido aqui material suficiente para uma investigação futura mais detalhada a respeito da maneira como o discurso de Garrett se inscreve seja nas histórias literárias e compêndios para o ensino de literatura aludidos por Souza (2007). Desse modo, acredita-se que seja possível senão clarear, ao menos buscar caminhos menos míopes no que diz respeito ao estudo da historiografia da literatura brasileira em tempos atuais.
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