PROJETO PEDAGOGICO DO CURSO DE CIENCIAS CONTABEIS



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Transcrição:

PROJETO PEDAGOGICO DO CURSO DE CIENCIAS CONTABEIS PARTE I: IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO Da Mantenedora Orgaização Santo Andreense de Educação e Cultura Rua Delfim Moreira, 40 - Centro Santo André/SP CEP: 09015-070 Fone: (0xx11)4427-4901 e-mail: faculdade@iesa.edu.br site: www.iesa.edu.br Da Instituição de Ensino Superior Instituto de Ensino Superior Santo André - Grupo UNIESP. Rua Delfim Moreira, 40 - Centro Santo André/SP CEP: 09015-070 Fone: (0xx11) 4427-4901 e-mail: faculdade@iesa.edu.br site: www.iesa.edu.br Do Dirigente Principal da Mantenedora Professor Flavio Roberto Golvea Endereço: Rua Delfin Moreira, 40 Centro - Santo André/SP. CEP. 09015-070 1

e-mail: flavio.gouvea@uniesp.edu.br Da Coordenadoria do Curso de Ciências Contábeis Professor João Yanase Endereço: Rua Delfin Moreira, 40 Centro - Santo André-SP. CEP. 09015-070 e-mail: joao.yanase@uniesp.edu.br 1. Histórico da Instituição Preenchendo os anseios e as necessidades da cidade de Santo André, na região do ABC Paulista, foi fundado em 1939, o primeiro ginásio particular, integrando os municípios de São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá e Ribeirão Pires. Nesta época, poucas eram as oportunidades de se prosseguir nos estudos e a cidade, carente de escolas, ganha um novo espaço cultural que viria a brilhar mais adiante. Juntamente com o curso ginasial, instalou-se o curso Técnico em Contabilidade, o Comercial Básico e o Propedêutico; cursos da maior importância para a cidade e região, tendo em vista o aceleramento do crescimento econômico e a expansão das indústrias e comércio. Em 1950, foi autorizado o funcionamento do curso Normal, hoje habilitação específica de Ensino Médio para o Magistério. A formação de novos professores primários se fazia necessária, uma vez que a população crescia de forma vertigiosa e a busca de novos conhecimentos e aperfeiçoamento começava a ser exigido pelo mercado de trabalho. A escola começa a tomar dimensões e o espaço até então utilizado já não suportava a demanda. Passa-se então para um novo Prédio. A partir de 1962, o antigo Ginásio, e denomina-se Colégio Santo Andre, oferecendo à comunidade andreense, os cursos Ginasial, Científico, Normal, Técnico em Contabilidade e Comercial Básico, atendendo nos períodos diurno e norturno. Na década de 70, assume responsabilidades ainda maiores. Especificamente em 1972, o Ministério da Educação e Cultura - MEC - autoriza o funcionamento dos cursos Superiores de Ciências Contábeis e Estudos Sociais. Nessa época os cursos técnicos já não atendiam às expectativas do mercado e a profissionalização a nível superior era imprescíndivel àqueles que galgavam cargos mais importantes tanto na esfera pública quanto na privada. A partir de 1975, o curso de 2º grau sofre transformacões, sendo autorizadas outras habilitações, tais como: Técnico em Administração, Técnico em Secretariado, Técnico em Processamento de Dados. Mais tarde, em 2

1980, foi criado o curso Supletivo de 1º e 2º graus para suprir deficiências escolares daqueles que não puderam cursar em idade convencional. Com uma demanda cada vez maior, a Instituição se obriga a criar novos cursos. Em 1988, é autorizado pelo Ministério da Educação MEC - outro curso superior: o de Tecnologia em Informática, que funciona até hoje com uma procura bastante significativa. Mais tarde, em 1994, pôde-se contar com a autorização de outro novo curso superior: o de Administração. E ainda no mesmo ano, em nível de 2º grau, instalou-se a habilitação profissional de Técnico em Publicidade e o Acadêmico. Também em 1994, inaugura-se a Unidade II, em Santo André, que abriga a Pré-escola e o Maternal, numa área de 1000m². Em 1995, a Delegacia de Ensino de Santo André autoriza também o funcionamento do 1º grau, na Unidade I, integrando IESA, todos níveis de ensino, desde o maternal até a pós-graduação. Atualmente, o IESA obteve autorizações para o curso de Administração: habilitação em Comércio Exterior, autorizado no ano de 2000; Pedagogia e Sistemas de Informação, cujas autorizações se deram no ano de 2001 e, em setembro do mesmo ano, obtivemos autorização para o Curso Seqüencial de Formação Específica de Gestão de Serviços. Com toda essa expectativa e o reconhecimento da população da cidade de Santo André, a Mantenedora da Instituição almeja, muito em breve, construir a Unidade III, que irá abrigar o Ensino Médio e Fundamental, para que a Unidade I abrigue somente a população acadêmica de nível Superior. Não se poderia deixar de lado toda a infra-estrutura criada ao longo desses anos e que faz do IESA, o mais completo conjunto educacional da Região do ABC. O parque de Informática é constituído de quatro Laboratórios, com 96 micro-computadores AMD K6-III 400MHz, totalmente estruturados, inclusive com acesso pela internet, e em breve, obteremos o provedor da própria Instituição. Além disso, a Instituição conta com sala de video, quadras de esporte, laboratórios de química, biologia e fotografia, ampla biblioteca, sala de leitura, setor de reprografia e salas de aula confortáveis e modernas. A instituição também se destaca dentro e fora do seu município. Nas Atividades sociais, a participação é ativa, com atividades do tipo: Gincana, Competições Esportivas, Semana Cultural de Artes, Visitas, Excursões, Passeios Ecológicos, Palestras, Clube de Xadrez e Futsal em Convênio com a Prefeitura de Santo André, entre outras que nos engrandecem e fazem desta Organização Educacional sinônimo de cultura do grande ABC. 1.1 A Cidade de Santo André em 1560. A primeira cidade teve vida curta. Surgiu em 1550, foi oficializada em 8 de Abril de 1553 e chegou ao fim 3

Esta cidade era a Vila de Santo André da Borda do Campo, dos personagens João Ramalho, Cacique Tibiriçá e sua filha Bartira. Uma cidade que teve pelourinho, poder constituído, atas e que ficava num ponto do atual ABC paulista, cuja população foi transferida para São Paulo de Piratininga, dos jesuítas do Pátio do Colégio, juntamente com toda sua documentação, representada por vários livros de atas, hoje arquivados em São Paulo. 1.2 João Ramalho Santo André de hoje nasceu no século XIX, com a passagem da Estrada de Ferro São Paulo Railway, a SPR ou Inglesa, que começou a ser construída em 1860. No ano seguinte, começou a ser formado o primeiro povoado do atual território de Santo André, denominado Alto da Serra ou Vila de Paranapiacaba. 1.3 Bandeira de Santo André Paranapiacaba pode ter sua face inicial dividida em tres partes: 1861, data do início da formação da Vila Velha; 1862, ano em que se inicia a formação da parte alta (morro); 1898, início da formação da Vila Nova. O atual centro histórico de Santo André nasce em 1967, a partir de um povoado formado muito lentamente ao redor da estação férrea São Bernardo, inaugurada naquele ano e que somente nos anos 30 deste século viria a se chamar Santo André. 1.4 Antiga Estação, inaugurada em 1867 A estação São bernardo serviu, a princípio, à sede da Frequesia de São Bernardo, hoje centro de São Bernardo do campo, a oito quilômetros de distância. A frequesia de São Bernardo abrangia, praticamente, toda a área do atual ABC e sempre teve sua sede junto ao velho Caminho do Mar, depois Estrada do Vergueiro e hoje rua Marechal Deodoro, em São Bernardo do Campo. A freguesia foi criada em 1812, sendo elevada a município autônomo em 12 de março de 1889, sempre agrangendo toda a região do ABC. A denominação Santo André, em alusão à antiga e desaparecida Vila de Santo André da Borda do campo, foi retomada apenas em 1910, com a criação do Distrito de Santo André, instalado em 18 de Abril de 1911 no então denominado Bairro da Estação, hoje centro de Santo André. O Bairro da Estação, à época da criação do distrito de Santo André, já se destacava como o principal polo de industrialização do Município de São Bernardo. Atraía, ao mesmo tempo, fábricas de várias modalidades e um operariado vindo basicamente do interior do estado. Também atraía muitos moradores da Vila de São 4

Bernado, em sua maioria italianos, interessados em melhores condições de trabalho no parque fabril que se formava. A proximidade com a estação ferroviária, as terras plans ao longo do Vale do tamanduateí, os estímulos fiscais, a facilidades de comunicação com a Baixada Santista e capital, foram alguns dos fatores que podem explicar o rápido crescimento do parque industrial de Santo André. Em poucos anos, Santo andré passou a ser a maior força econômica da região, seguido por Sém servido por estação ferroviãria) e só depois pela Vila de São Bernardo, sede do Município. 1.5 Tecelagem Kowarick, 1937 A força econômica, maior arrecadação, maior número de trabalhadores localizavam-se em Santo André. Mas a sede o Município continuaria na Vila de São Bernardo até 1938, quando um decreto estadual provocou duas mudanças drásticas: a troca do nome de Município de São Bernardo para Município de Santo André e a transferência da sede do Município também da Vila de São Bernardo para o Distrito de Santo André. A solenidade de troca de nome e transferência de sede ocorreu no feriado de 1 de Janeiro de 1939. Durante seis anos, todo o ABC se chamou Santo André. Em 1944 o então Distrito de São Bernardo (incluindo Diadema) obteve a emancipação político-administrativa, separando-se do Município de Santo André e sendo instalado em 1 de Janeiro de 1945 com o nome de São Bernardo do Campo. Em 1948 foi a vez de São Caetano, que separava-se surgindo o C de ABC, São Caetano do Sul. Em 1953 foi a vez de Mauá e Ribeirão Pires (incluindo Rio Grande, atual Rio Grande da Serra) obterem suas independências. Hoje o município de Santo André corresponde ao espaço central do antigo Bairro da Estação, às áreas de Utinga e Capuava e à vasta área do setor de mananciais da região Sudeste da Grande São Paulo, incluindo Paranapiacaba, Campo Grande e 18 loteamentos, além da represa Billings. Historicamente, somente em 1989 a Prefeitura assumiu, na prática, a área de mananciais, criando posteriormente, o Escritório Regional da área de Mananciais, com sede no parque Represa Billings-gleba 2, inaugurado em 24 de fevereiro de 1991, e sub-sede em Paranapiacaba, inaugurada em 8 de Março do mesmo ano. Santo André conseguiu, no caso de Utinga, provar que a estrada de ferro nunca rompeu o território andreense, nem o dividiu. Cruzando e acompanhando o vale do Rio Tamanduateí, os trilhos ferroviários provocaram a implantação do processo de industrialização em Santo André. As primeiras fábricas foram implantadas nos entornos da estação e as áreas próximas, de ambos os lados dos trilhos receberam os grandes loteamentos urbanos, em especial a partir dos anos 20 deste século, quando se estabelece, nitidamente, a vocação e o perfil de uma cidade moderna, industrializada e de trabalhadores. 5

As grandes levas de imigrantes, a partir de antigos agricultores do interior de São Paulo, descobriram este espaço urbano e construíram a cidade. Inicia-se uma interação cultural que hoje pode explicar e descobrir a própria identidade da cidade. Uma interação onde a própria barreira física da estrada de ferro deixa de ser problema. Na verdade, o desenrolar histórico da cidade já mostrava esta integração até antes da construção da ferrovia. A Estrada do Oratório, via penetração em direção à Zona Leste paulistana, é uma seqüência da própria malha central e Santo André, a partir do Ipiranguinha (por onde passava o histórico Caminho do Pilar), rua Senador Fláquer (do I Grupo, hoje Museu, e o reativado Cine Theatro Carlos Gomes), rua Coronel Oliveira Lima (do ramal ferroviário que demandava a São Bernardo), rua General Glicério (que abrigou uma hospedaria dos imigrantes no fim do século XIX), rua Bernardino de Campos (dos grandes comícios dos Candidatos de Prestes, Armando Mazzo à frente), estação, avenida Antonio Cardoso e estrada do Oratório. 1.6 Praça Embaixador Pedro de Toledo Largo da Estátua É em torno deste eixo que a cidade se implantou, sem barreiras geográficas, ofuscada timidamente, vez ou outra, por estranhos e fisiológicos movimentos que tentam, ou tentavam, quebrar o que o antropólogo José Guilherme Magnani chama de "a lógica do pedaço". Santo André comemora, anualmente, em 8 de Abril, o aniversário da instalação oficial da Vila de Santo André da Borda do Campo e não do atual Município. Isto porque a vila quinhentista de Ramalho, formada em 1550, oficializada em 8 de Abril de 1553, chegou ao fim em 1560, quando seus moradores e autoridades transferiram-se daqui para o Pátio do Colégio, na São Paulo de Piratininga. O Município hoje tem consciência de que sua formação, enquanto espaço urbano, que origina sua nova História, começa em 1861, quando da formação do primeiro povoado local, no Alto da Serra, primitivo nome de Paranapiacaba, parte integrante de Santo André. Até 1861, quando começa a ser formada Paranapiacaba, a região do atual Município de Santo André possuía, meramente, uma população dispersa que ocupava sítios e outras propriedades rurais, sem um sentido coletivista na concepção mais moderna do termo. Esta população, então recorria à sede da Freguesia de São Bernardo ou então à Capital da Província. Hoje, Santo André tem também consciência de que seu território não se limita à sede e ao Distrito Capuava. Há um avanço para fora do eixo do vale do Tamanduateí, atingindo as áreas de mananciais, onde a cidade incorpora e administra bairros ao longo da represa Billings, entre os quais o Parque Represa Billings, Jardim e Parque das Graças, Jardim Joaquim Eugênio de Lima, Rio Pequeno,etc., atingindo os antigos Campo Grande e Paranapiacaba. Os escritórios da área de mananciais mostram, claramente, que Paranapiacaba, por exemplo, é Santo André, como o são os bairros do porte de uma Vila Bastos, ou Parque das Nações, estes mais centrais. Cidade do sudeste do Brasil, no Estado de São Paulo, às margens do rio Tamanduateí. É um subúrbio da 6

cidade de São Paulo que sedia um grande número de companhias e empresas industriais. Em seu setor secundário predominam os têxteis, os artigos metalúrgicos, a borracha, os produtos da indústria alimentícia, a cerâmica e os materiais tipográficos, mas a atividade mais significativa é a indústria automobilística, da qual é um dos centros nacionais. 2. Contextualização 1812 Foi criada a Freguesia de São Bernardo, por aprovação régia do bispo diocesano e por alvará de 12 de Outubro. A Freguesia, espécie de distrito de São Paulo, abrangia área que não tinha limites exatos. Não equivale ao território atual da Região do Grande ABC, pois dela não fazia parte o bairro rural de São Caetano. 1890 Foi instalado o Município de São Bernardo, abrangendo toda a área da atual Região do Grande ABC, com sede em São Bernardo. 1896 Criação do Distrito de Paz de Ribeirão Pires (incluindo os atuais Municípios de Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, parte de Mauá e o atual Distrito de Paranapiacaba). 1907 Criado o Distrito de Paranapiacaba. 1910 Criado o Distrito de Santo André (incluindo o atual Município de Santo André, São Caetano e parte de Mauá). 1916 Criado o Distrito de São Caetano. 1934 Criado o Distrito de Mauá. 1938 O Município de São Bernardo passou a denominar-se Santo André. O Distrito Sede do Município passa a ser o Distrito de Santo André, englobando o Distrito de São Caetano, mantendo as demais divisas distritais. 7

1944 O Distrito de São Bernardo é elevado à Município com a denominação de São Bernardo do Campo. A instalação do novo Município ocorreu em 1 de Janeiro de 1945. 1948 O subdistrito de São Caetano é elevado à condição de Município com a denominação de São Caetano do Sul. 1953 O Município de Santo André, inicialmente termo da Comarca de São Paulo, obteve pela Lei nº 2.420 de 18/12/1953 sua autonomia jurídica, criando assim a Comarca de Santo André. 1954 Os distritos de Mauá e Ribeirão Pires (incluindo o atual Município de Rio Grande da Serra), são elevados à condição de Município. 1958 É criado o Município de Diadema. 1963 É criado o Município de Rio Grande da Serra. 1985 Em parte da área do 2º Subdistrito é criado o Distrito de Capuava. 2.1 Localização da Instituição 8

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3. RELAÇÃO DE CURSOS. Alunos CURSOS De Até Reconhecimento 1997 2005 Portaria MEC. 783 D.O.U. 07/07/1997 Administração 2005 Jul/11 Portaria MEC. 501 D.O.U. 21/02/2005 Ago/11 Atual Portaria SESu 316 D.O.U 04/08/2011 Ciências Contábeis 1ª turma 2005 2006 atual Decreto 79.069 D.O.U. 03/01/1977 Portaria SESu 589 D.O.U. 12/09/2006 Tecnologia em Analise de Desenvolvimento de Sistemas (Tecnologia em Informática e Tecnologia em Processamento de Dados) 1993 (1ª turma) atual Portaria MEC1008 D.O.U 13/07/1993 Sistemas de Informação 2006 (1ª turma) atual Portaria MEC 965 D.O.U. 02/05/2006 Pedagogia 2006 Nov/12 Dez/12 atual Portaria SESu 40. D.O.U. 24/05/2006 Portaria Seres 286. D.O.U. 27/12/2012 Letras Habilitação em Português e Inglês e respectivas 2006 (1ª atual Portaria SESu 405. D.O.U. 10

literaturas turma) 26/07/2006 Curso Superior de Formação Especifica em Gestão de Recursos Humanos Curso Sequencial Área de Ciências Sociais Aplicadas 2006 atual Portaria SESu 172. D.O.U. 07/06/2006 Curso Superior de Formação Especifica em Gestão Financeira e Controladoria Empresarial Curso Sequencial Área de Ciências Sociais Aplicadas 2006 atual Portaria SESu 172. D.O.U 07/06/2006 Curso Superior de Formação Especifica em Gestão da Qualidade em Metrologia Curso Sequencial Área de Ciências Sociais Aplicadas 2006 atual Portaria SESu 172. D.O.U 07/06/2006 Curso Superior de Formação Especifica em Gestão de Logística Curso Sequencial Área de Ciências Sociais Aplicadas 2006 Atual Portaria SESu 172. D.O.U 07/06/2006 Engenharia Civil atual Portaria Seres 17. 24/01/2013 D.O.U. Licenciatura em Matemática atual Portaria Seres 112. D.O.U. 08/03/2013 Tecnologia em Logística atual Portaria Seres 280. D.O.U. 28/12/2012 Tecnologia em Recursos Humanos atual Portaria Seres 16. D.O.U. 24/01/2013 Tecnologia em Gestão Financeira atual Portaria Seres 278. D.O.U. 28/12/2012 3.1 Políticas Institucionais de Ensino (Responsabilidade Social) 3.1.1 Trote Solidário O Trote Solidário é coordenado pelo Diretorio Acadêmico do IESA, envolvendo não só o corpo discente, como também os membros da Comunidade.São realizados: Doação de sangue, alimentos, leite, roupas, brinquesdos para entidades filantrópicas. 11

3.1.2 Curso de Inclusão Digital Para pessoas carentes e deficientes visuais da Comunidade ABC 3.1.3 Empresa IESA Júnior A empresa IESA Júnior é formada por alunos e professores da Instituição, e tem como função prestar serviços de Consultoria e Assessoria a empresas em geral. O objetivo principal é o de inserir o nosso aluno no mercado de trabalho, propiciando a vivência de situações reais do profissional, Para tanto, existe a participação do professor, que é o orientador e coordenador destas atividades. Temos um convênio firmado com a CIESP Centro das Indústrias do Estado de São Paulo Regional ABC, que indica os serviços da IESA Jr. a todos os seus associados. 3.1.4 Curso Prevenção do uso de Drogas Curso de multiplicadores de prevenção de drogas nas Universidades (CIEE). 3.1.5 Convênios com Empresas (conveniadas ao CIESP), Sindicatos, Bancos e Metalúrgicas. O objetivo é fornecer, aos alunos, funcionários de referidas empresas ou associados aos sindicatos, bolsas de estudos. 3.1.6 Imposto de Renda para a Comunidade O objetivo é realizar o imposto de renda para pessoa física em troca de doação 1 litro de óleo, para ser distribuido posteriormente a uma entidade filantrópica. 3.1.7 Projeto Ler e Aprender Para pessoas carentes da Comunidade do ABC 3.1.8 Programa Escola da Família O programa é uma parceria entre a Faculdade (Instituição de Ensino) e o Governo do Estado. O aluno obtém 100% de desconto na mensalidade, e em troca, trabalhará, nas escolas estaduais nos finais de semana. 3.1.9 FIES (Financiamento Estudantil) 12

O aluno obtém um financiamento (empréstimo) de uma porcentagem, sobre o valor da mensalidade. Ao final do curso, deverá pagar o valor corrigido, para a Caixa Econômica Federal. 3.1.10 PROUNI (Programa Universidade para Todos) É uma parceria entre o Geverno Federal e a faculdade (Instituição de Ensino). Os alunos obtem bolsa parcial ou integral no curso sobre os valores cobrados pelas instituições privadas e refere-se à totalidade das semestralidades escolares. 3.1.11 Fórum das Profissões (Projeto RUMO) É uma parceria entre a Instituição de Ensino e o Rotary Club de Santo André. O programa é oferecer orientação profissional aos jovens da comunidade. 4. Concepção do Curso Este projeto pautou-se da necessidade em adequar às Novas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso em questão emanadas pela Resolução CNE/CES nº 10/04, de 16 de dezembro de 2004. Diversas discussões a respeito destas Novas Diretrizes foram realizadas tanto no âmbito externo à Instituição, quanto em seu âmbito interno. Em seu âmbito externo, ressalta-se a participação da Coordenação do Curso, em debate no Encontro Nacional de Coordenadores do Curso de Ciências Contábeis realizado no Conselho Federal de Contabilidade em Brasília, e em encontros e reuniões com outras IES localizadas na região do Grande ABC (onde se encontra localizada a Faculdade IESA) e também com os conselheiros do Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo (CRC-SP) possibilitando definições mais acuradas com relação ao perfil profissional do contabilista requisitado pelo mercado de trabalho atual. 13

Internamente, reuniões do Colegiado do Curso de Ciências Contábeis possibilitaram o melhor entendimento das citadas Diretrizes, o que culminou na modificação do Projeto Pedagógico inicial e cuja atualização apresenta-se a seguir. O Plano de Desenvolvimento Institucional da IES está direcionado ao crescimento qualitativo da Instituição e em buscar tornar-se um Centro Universitário, e nele é destacada a importância da contribuição de cada curso da Instituição, incluindo Ciências Contábeis, para que esse processo ocorra de maneira bastante adequada. 5. A visão de futuro da Faculdade IESA A Faculdade IESA foca todos os seus esforços no ensino e, nesse sentido, entende todas as demais atividades por ela desenvolvida como atividades meio para atingir o objetivo maior da mesma que se encontra centrado na qualidade do ensino. A missão da instituição consubstancia-se em investir em um processo de ensino aprendizagem que capacite os seus egressos a tenderem às necessidades e expectativas do mercado de trabalho e da sociedade, com competência para formular, sistematizar e socializar conhecimentos em suas áreas de atuação, algo que vem se concretizando no dia-adia. Portanto, o Curso de Ciências Contábeis da Faculdade IESA foi concebido com o compromisso de oferecer uma sólida formação técnica ao lado de uma formação ética e humanística, preparando o egresso para enfrentar os desafios do mercado de trabalho, das rápidas transformações da sociedade e das condições do exercício profissional. Pelo conjunto de seus objetivos, o curso busca transcender a contabilidade vista de forma isolada, uma vez que a sua finalidade é a formação de profissionais que tenham as condições necessárias para, além de exercer a função contábil com o zelo necessário, estar apto a participar das tomadas de decisões organizacionais. 6. Objetivos O curso de Ciências Contábeis da Faculdade IESA possui como objetivos principais: - proporcionar uma formação em bases sólidas, oferecendo condições de se pensar em Contabilidade através de um raciocínio lógico e prático; 14

- possibilitar o contato com as terminologias e a linguagem das Ciências Contábeis e noções de Atuariais, - oferecer uma visão sistêmica e interdisciplinar da atividade contábil; - formar profissionais que apresentem seriedade e competência no desempenho de suas funções, e que estejam aptos a atuarem em empresas de diferentes portes e segmentos, sempre orientados para a prática da ética, da cidadania e da responsabilidade social. 7. Perfil Profissional do Egresso (Competências e Habilidades) O aluno graduado em Ciências Contábeis pela Faculdade IESA deverá apresentar capacidade para: - utilizar adequadamente a terminologia e a linguagem próprias das Ciências Contábeis e noções de Atuariais; - possuir visão crítica de seu potencial de desempenho, para ajustar-se com competência às novas demandas geradas pelo progresso científico e tecnológico, e às exigências conjunturais em permanente mutação e evolução; - apresentar flexibilidade e adaptabilidade no trato das relações interpessoais para a captação dos insumos necessários aos controles técnicos, visando a geração e disseminação das informações contábeis, com o nível de precisão adequado; - garantir aos usuários da informação contábil a aplicação da legislação pertinente, subsidiando o processo do registro patrimonial de maneira dinâmica, precisa, transparente e atualizada; - elaborar pareceres e relatórios que contribuam de forma assertiva à tomada de decisão organizacional e estar apto a participar ativamente da mesma, se necessário; - exercer com ética e proficiência as atribuições e prerrogativas que lhe são prescritas por meio da legislação específica, revelando domínio de conteúdos adequados aos diferentes modelos organizacionais; - atuar com apurado senso de cidadania e de responsabilidade social. 15

8. Grade Curricular Componentes Curriculares e Respectivo Dimensionamento de sua Carga Horária Período Código Disciplina Carga Horária Semestral 1º Sem. HCC001 Linguagem e Interpretação de Texto 80 1º Sem. HCC002 Contabilidade I 80 1º Sem. HCC003 Economia 80 1º Sem. HCC004 Matemática 80 1º Sem. HCC005 Teoria Geral da Administração I 80 2º Sem. HCC006 Contabilidade II 80 2º Sem. HCC007 Direito Empresarial 80 2º Sem. HCC008 Filosofia 40 2º Sem. HCC009 Sociologia 40 2º Sem. HCC010 Tecnologia da Informação 80 2º Sem. HCC011 Teoria Geral da Administração II 80 3º Sem. HCC012 Contabilidade e Gestão Estratégica de Custos 80 3º Sem. HCC013 Organização, Sistemas e Métodos 80 3º Sem. HCC014 Estatística e Probabilidade 80 3º Sem. HCC015 Ética e Responsabilidade Social 40 3º Sem. HCC016 Psicologia Organizacional 40 3º Sem HCC017 Matemática Financeira 80 4º Sem HCC018 Sistemas de Informação Gerencial 80 4º Sem HCC019 Administração Financeira e Orçamentaria I 80 4º Sem HCC020 Gestão Estrategica de Marketing 40 4º Sem HCC021 Legislação Tributaria e Fiscal 40 4º Sem HCC022 Legislação Trabalhista e Previdenciaria 40 4º Sem HCC023 Gestão Estrategica de Pessoas 40 4º Sem HCC024 Teoria Geral da Contabilidade 80 16

5º Sem HCC025 Contabilidade Intermediaria 80 5º Sem HCC026 Contabilidade Bancaria 80 5º Sem HCC027 Planejamento e Orçamento Empresarial 80 5º Sem HCC028 Administração Financeira e Orçamentaria II 80 5º Sem HCC029 Projeto Interdisciplinar: Planod de Negocios 40 6º Sem HCC030 Contabilidade e Orçamento Publico 80 6º Sem HCC031 Contabilidade Avançada 80 6º Sem HCC032 Contabilidade Internacional 40 6º Sem HCC033 Analise das Demonstrações Contabeis 40 6º Sem HCC034 Introdução à Atuaria 40 6º Sem HCC035 Projeto Interdisciplinar: Praticas Empresariais 40 6º Sem HCC036 Optativa I 40 7º Sem HCC037 Auditoria 80 7º Sem HCC038 Gestão e Analise de Projetos 80 7º Sem HCC039 Laboratorio Contabil I 40 7º Sem HCC040 Optativa II 40 7º Sem HCC041 Pesquisa em Ciencias Contabeis 40 7º Sem HCC042 Topicos Especiais em Contabilidade I 80 8º Sem HCC043 Controladoria 80 8º Sem HCC044 Topicos Especiais em Contabilidade II 80 8º Sem HCC045 Pericia, Avaliação e Arbitragem 80 8º Sem HCC046 Laboratorio Contabil II 40 8º Sem HCC047 Trabalho de Conclusão de Curso 40 8º Sem HCC048 Estagio Supervisionado 000 8º Sem HCC049 Atividade Complementar 200 9. Formas de Realização da Interdisciplinariedade e Integração entre Teoria e Pratica 17

Dentre as atividades oferecidas pelo Curso de Ciencias Contabeis e que visam a integração entre a teoria e a pratica professional, destacam-se o Estagio Supervisionado, Foruns de Contabilidade, Laboratorio Contabil, Projeto Empresa e o Trabalho de Conclusão de Curso. 9.1. Projeto Empresa As atividades academica curriculares possibilitam o reconhecimento, por avaliação, de habilidade e competencia do aluno, inclusive adquiridas for a do ambiente escolar. Elas devem estimular a pratica de estudfos independents, transversais, de interdisciplinariedade, de permanente e contextualizada atualização professional especifica, sobretudo nas relações com o mundo do trabalho, estabelecidas ao longo do curso e integradas às particulariedades regionais e culturais. Desta forma a interdisciplinariedade no ambito do Curso de Ciencias Contabeis é realizado atraves de Projeto Empresa, que tem por objetivo minimizar a fragmentação do trabalho que coletivamente é implementado pelo corpo docente permitindo uma maior integração curricular, visando garantir a construção de um conhecimentos de maneiro global. P`reservando os interesses proprios de cada disciplina, busca-se, com tais atividades, desenvolver no corpo discengte a capacidade de percepção e entendimento, de forma holistica, frente à analise de um acontecimento, um aspect da natureza ou fenomenos de dimensão social, natural e cultural. Assim, as ações pedagogicas atraves da interdisciplinariedade visa instigar os alunos à experimentação da vivencia de uma realida global, inserida em suas experiencias cotidianas, possibilitando-lhes exercitar sua criatividade e sua liberdade do pensar, contribuindo assim, para a formação do individuo social. 9.2. Estagio Curricular Supervisionado O Estagio Curricular Supervisionado define-se por ser o periodo de desenvolvimento de habilidades profissionais supervisionadas nas quais o aluno agrega capacidade para o exercicio da profissão. Nele, as atividades de aprendizagem professional são desenvolvidas com a participação do estudante em situações reais, realizadas junto a pessoa juridicas de direito publico ou privado sob a coordenação da Faculdade. Dessa forma, possui a finalidade de oferecer ao aluno uma oportunidade de desenvolver experiencias praticas e cientificas no campo da contabilidade, a fim de melhor prepará-lo para o exercicio da profissão, aprimorando a sua capacidade criativa e sua analise critica sendo uma excelente oportunidade de desenvolver no aluno a capacidade para a pratica profissional. 18

Esta atividade desenvolve-se de acordo com um regulamento proprio (Manual de Estagio Curricular) que se encontra em consonancia com as diretrizes e normas legais que regem tal material. O desempenho dos alunos deverá ser acompanhado de maneira individual por um Coordenador de Estagio que, atraves de planilhas eletronicas de acompanhamento e arquivo de documentos em pastas individualizadas, irá, ao longol do period do estagio, identificando e controlando o cumprimento ou não dos itens requeridos para a conclusão do mesmo. Em aopio ao desencvolvimento adequado destas atividades, o Coordenador do Curso deverá, em conjunto com o Coordenador de Estagio, ptromover reunions periódicas com o alunado, visando dirimir duvidas e propiciar-lhe a melhor orientação possivel. O Estagio Curricular Supervisionado deverá ocorrer a partir do 5º Semestre do desenvolvimento do curso. 9.3. Atividades Complementares As Atividades Complementares são componentes curriculares que possibilitam o reconhecimento, por avaliação, de habilidades, conhecimento e competencia do aluno, inclusive adquiridas for a do ambiente escolar, abrangendo a pratica de estudos e atividades independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinariedade, epecailmnente nas relações com mundo do trabalho e com as ações de exrtensão junto à comunidade. Contempla-se assim, uma carga horária minima de 200 horas para o cumprimento daas Atividades Complementares (academico-cientifico-culturais) possuindo, para tanto, uma regulamentação propria denominada Regulamento das Atividades Complementares. As atividades complementares podem ser desenvolvidas atraves de: Seminarios, Foruns, Monitoria, Palestras, Projetos de Iniciação Cientifica, Visita a Empresas, Participação em Empresas Juniores. 9.4. Laboratorio Contabil As disciplinas de Laboratorio Contabil I e II, constantes na matriz curricular do Curso de Ciencias Contabeis, constituem-se em aulas praticas ministradas no laboratorio de informatica com a utilização de software contabil especifico para a pratica professional. O software utilizado mpela Faculdade IESA atende de forma adequada a formação do professional contabilista e possibilita sua pratica nas areas de Escrita Fiscal, IRPJ, Contabilidade e Folha de Pagamento. 19

9.5. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) no curso de Ciencias Contabeis objetiva: - Oportunizar o desenvolvimento de capacidade intelectuais, habilidades e atitudes imprescindíveis ao desenvolvimento professional do aluno; - Fornecer condições favoraveis à aplicação e integração de conhecimento adquridos nas diversas discioplinas do curso; - Favorecer o desenvolvimento de attitude critica mediante processo de iniciação cientifica. Mediante o exposto, a Instituição entende tal atividade como de carater obrigatorio à conclusão do Curso. Dessa forma, os alunos deverão definer temas e empreender pesquisas sobre aspectos relevantes da Contabilidade, utilizando-se dos conhecimentos adquiridos durante sua formação academica. O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) poderá ser desenvolvido nas seguintes modalidades: - Elaboração de uma monografia; - Elaboração de uma Artigo Academico; - Apresentação de um Estudo de Caso; - OPutras artividades a criterio do Colegiado do Curso. Em quaisquer das modalidades citadas, o trabalho deverá ser desenvolvido mediante regulamentação proprias, sob a orientação de um professor e, ao seu fional, deverá ser apresentado a uma banca examinadora composta por, no minimo dois professors que julgarão o merito do trabalho. 10.Ementas 1º SEMESTRE LINGUAGEM E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS Carga Horária 80h/a Apresentar tópicos de gramática normativa da língua portuguesa; conscientizar o aluno sobre a presença da disciplina no currículo na condição de disciplina piloto e de sua importância junto às demais disciplinas; discutir os mecanismos de elaboração dos diferentes tipos de texto, em específico o argumentativo; incentivar a leitura de textos de áreas específicas e a leitura geral com o objetivo de formar o hábito de ler, contínua e seletivamente; enfatizar a necessidade de se fazer uso dos padrões da norma culta, a fim de avançar no mercado de trabalho. Noções de linguagem, texto e discurso. Prática de leitura e de produção de textos. Processos de leitura. Estratégias de produção textual. Estudo dos recursos linguísticos específicos da escrita. Cartas comerciais, ofícios e memorandos. 20