JATOBÁ, NOVEMBRO DE 2012.

Documentos relacionados
Clipping de notícias. Recife, 21 de junho de 2017.

LEI Nº , DE 17 DE JUNHO DE Institui a Política Estadual de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca, e dá outras

CONSIDERAÇÕES E PRESSUPOSTOS - Falta de cursos de pos-graduação em educação desenvolvimento sustentável e convivência com o Semiárido;

EDITAL II ISPN - DCD/MMA SELEÇÃO DE PARTICIPANTES - CAATINGA

A organização da ECO-92 foi solicitada pela resolução da Assembléia Geral das Nações Unidas (dezembro, 1989);

Rozely Ferreira dos Santos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº , DE 30 DE JULHO DE 2015.

REUNIÃO TÉCNICA Agricultura familiar: Desenvolvimento Tecnológico. Altair Toledo Machado

FATORES SOCIOECONÔMICOS COMO INDICADORES DE SUSCEPTIBILIDADE À DESERTIFICAÇÃO EM MICROREGIÕES DO SERTÃO DE PERNAMBUCO PE

Apresentação do Projeto de Consorciamento da Região de Santarém, Oeste do Pará

AVALIAÇÃO DO FUNDO CLIMA Modalidade Recursos Não Reembolsáveis. REUNIÃO DE PARES 29 de março de 2016

Biodiversidade e Mudanças Climáticas na Mata Atlântica. Iniciativa Internacional de Proteção ao Clima (IKI/BMU)

25/03/2011. Prof. M.Sc. Maron Stanley Silva O. Gomes

COMBATE À DESERTIFICAÇÃO NO ESPÍRITO SANTO. Fabiana Gomes da Silva Analista de Meio Ambiente e Recursos Hídricos DRH/IEMA

A Implementação dos ODS e da Agenda 2030 no Brasil - Indicadores Nacionais Ambientais como Subsídio para Construção dos Indicadores ILAC

PORTARIA INTERMINISTERIAL MDA e MDS e MMA Nº 239 DE 21 DE JULHO DE 2009

TERMO DE REFERÊNCIA (TR)

A PROBLEMÁTICA DA SEMIARIDEZ NO SERTÃO PARAIBANO

CONSTRUINDO O PLANO MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE

José Hamilton Ribeiro Andrade (1); Érika Gomes Brito da Silva (2)

Agenda de P&D da Embrapa Cerrados

SECRETARIA DO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

LEI Nº , DE 16 DE JUNHO DE 2009.

CAATINGA: UM BIOMA EXCLUSIVAMENTE BRASILEIRO

Mosaico Mantiqueira. Clarismundo Benfica. São Paulo, Maio de 2009

SECRETARIA DE AGRICULTURA E PECUÁRIA SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Nuno de Santos Loureiro Universidade do Algarve. Combate à Desertificação e Desenvolvimento Sustentável

PROCESSO DE DESERTIFICAÇÃO E A EXPLORAÇÃO DE LENHA NA PARAÍBA DESERTIFICATION PROCESS AND AN EXPLORATION OF FIREWOOD IN PARAÍBA

A responsabilidade socioambiental é uma preocupação global, fundamental para a qualidade de vida das futuras gerações.

Programa Conservação e produção rural sustentável: uma parceria para a vida" no Nordeste de Minas Gerais

A população mundial está crescendo a uma taxa exponencial de 1,2% ao ano. Gera crescimento e Desenvolvimento Econômico

Macrozoneamento Ecológico-Econômico: potencialidades e fragilidades do estado do Maranhão

Geografia. Aspectos Físicos e Geográficos - CE. Professor Luciano Teixeira.

Parceria pelo Desenvolvimento Sustentável Projeto pelo Fortalecimento dos Municípios para a promoção da Agenda 2030 e Nova Agenda Urbana

SISEMA. Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos

POLÍTICA PUBLICA DE CONVIVÊNCIA COM O SEMIÁRIDO: CONSTRUÇÃO E VIABILIDADE DE CISTERNAS NA REGIÃO DE IRECÊ-BA

Apresentação. Figura 1. Localização da APA Triunfo do Xingu, Pará.

Manual para Elaboração dos Planos Municipais para a Mata Atlântica

O planejamento das áreas protegidas integradas à paisagem

FOTOS: WWF-BRASIL/ALEX SILVEIRA n CLÓVIS MIRANDA n ZIG KOCH PROGRAMA ÁREAS PROTEGIDAS E APOIO AO ARPA (AMAZÔNIA)

Programa de Revitalização de Bacias Hidrográficas. Penedo, dezembro de 2016

Soc o i c o i - o B - io i d o i d v i e v r e si s da d de do Brasil

A maioria das visitas no site foram do Brasil, Estados Unidos, França, México e Índia, em ordem decrescente.

Tópicos da apresentação

Jailson Bittencourt de Andrade Secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento São Paulo, SP, 21 de Março de 2017

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE FUNDO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE TERMO DE REFERÊNCIA

A PAN-AMAZÔNIA E A COOPERAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO

PARTE I V1 MACROZEE-SF MESA1 MG

Agenda 2030 Brasil Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) Alinhamento de Políticas Públicas aos ODS

Lei nº ³³¹⁵. Dispõe sobre a Política Municipal de Educação Ambiental e dá outras providências

MEC, 4º ano, 2º sem, Desafios Ambientais e de Sustentabilidade em Engenharia. Alterações globais. 3ª aula Maria do Rosário Partidário

Plano Intermunicipal de Adaptação às Alterações Climáticas da CIM-RC

ASA e P1MC Construindo Cidadania no Semiárido Brasileiro.

Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e os ODS

POLÍTICAS PÚBLICAS DE MITIGAÇÃO DA SECA E COMBATE A DESERTIFICAÇÃO NO SEMIÁRIDO CEARENSE.

Recursos Hídricos. A interação do saneamento com as bacias hidrográficas e os impactos nos rios urbanos

Agenda de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Cerrados

AMPLIAÇÃO E ADEQUAÇÃO DE LINHAS DE PESQUISA VOLTADOS A PROTEÇÃO E PESQUISA SOBRE BIODIVERSIDADE

AGRICULTURA FAMILIAR NO MUNICÍPIO DE JAGUARARI, BAHIA: conservação de nascentes e expansão das ações ambientais

Proposta de Programa Latino-americano e Caribenho de Educação Ambiental no marco do Desenvolvimento Sustentável. Resumo Executivo

c Art. 6º com a redação dada pelo Dec. nº 6.288, de

Apresentações do evento GGP 2013

Políticas Públicas Integradas no Território A experiência da UPP SOCIAL*

GRUPO DE TRABALHO EDUCAÇÃO AMBIENTAL. Kharen Teixeira (coord.) Uberlândia, 29/04/15

CORREDOR ECOLÓGICO DA MANTIQUEIRA COMO E PORQUE PLANEJAR

Subprograma Ação Climática Programa LIFE Sessão Divulgação Convocatória 2014

IV Encontro de Recursos Hídricos em Sergipe 22 a 25 de março. Pacto das Águas. Antonio Martins da Costa

INSTITUI A POLÍTICA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA FORMA QUE ESPECIFICA.

implementação de mosaicos na Amazônia Marcia Regina Lederman GTZ

Geoprocessamento e sensoriamento remoto como ferramentas para o estudo da cobertura vegetal. Iêdo Bezerra Sá

REFERENCIAL DE ANÁLISE DE MÉRITO DO PROJETO AVISO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS

Figura 1 Corredor de Biodiversidade Miranda Serra da Bodoquena e suas unidades de conservação

A responsabilidade socioambiental é uma preocupação global, fundamental para a qualidade de vida das futuras gerações.

Painel: POLÍTICAS PÚBLICAS PARA CONSERVAÇÃO DO SOLO. Xanxerê - SC 17 / 04 / 2018

FECOEP: ESTRATÉGIA DE CAPACITAÇÃO EM TECNOLOGIAS SOCIAIS NO SEMIÁRIDO ALAGOANO

Definição Bio Diversidade Brasil Biomas Brasileiros Mata Atlântica

Avaliação Ambiental Estratégica REGIÃO COSTA NORTE

Universidade Federal de Rondônia Curso de Eng. Florestal Manejo de produtos florestais não madeireiros. Manejo de PFNM: Fase pré-coleta

Clipping de notícias. Recife, 10 de junho de 2019.

O FENÓMENO DA DESERTIFICAÇÃO EM PORTUGAL CONTINENTAL

O Baobá. é a árvore da vida, e tem em si a mais profunda mensagem de sustentabilidade e prosperidade.

AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE DAS RESERVAS DE ÁGUA DE CHUVA NO MUNICIPIO DE AGUIAR NA PARAÍBA

Experienciasde inclusión social juvenil em

TERMO DE REFERÊNCIA PLANO DE TRABALHO 123: GEOPROCESSAMENTO E CADASTRAMENTO DE PROPRIEDADES DO OESTE BAIANO

PORTARIA N o 29 DE 21 DE SETEMBRO DE 2006 (publicada no DOU de 22/09/2006, seção I, página 105) ARIOSTO ANTUNES CULAU

TERMO DE REFERÊNCIA. Projeto de Reflorestamento com Espécies Nativas no Bioma Mata Atlântica Paraná Brasil

Captação e Manejo de Água de Chuva: Avanços e Desafios em um Ambiente de Mudanças. conclusões e recomendações

2.1 As ações deste projeto serão desenvolvidas nos seguintes estados: RS, SC, PR, SP, RJ, ES, SE, AL, RN, PB e CE.

RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL. O BRDE Novas exigências da RSA O PCS BRDE e os ODS

Restauração Ecológica

TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONSULTORIA ESPECIALIZADA

PROGRAMA NACIONAL DE SANEAMENTO RURAL. CÂMARA TEMÁTICA Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental ABES

Síntese do Projeto Pedagógico Curso: Gestão Ambiental (Tecnológico) Campus Centro I Presidente Vargas

Copa do Mundo FIFA 2014

Mil Madeiras Preciosas ltda. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PC-007/2007

I - METOLOGIA PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE MANEJO

Financiamento de Projetos e Responsabilidade Socioambiental 20/10/2017

PROGRAMA SOCIOAMBIENTAL DE PROTEÇÃO E RECUPERAÇÃO DE MANANCIAIS

Seminário em prol do Desenvolvimento. Socioeconômico do Xingu. Agenda de Desenvolvimento Territorial do Xingu BNDES

Transcrição:

JATOBÁ, NOVEMBRO DE 2012.

Síntese da Apresentação Contextualização da desertificação Programa de Ação Estadual de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca Programa Caatinga Sustentável

Desertificação É o processo de degradação da terra nas regiões áridas, semi-áridas e sub-úmidas secas, resultante de diferentes fatores, entre eles as variações climáticas e as atividades humanas. Fonte:Convenção da Nações Unidas de Combate à Desertificação - UNCCD

Degradação da Terra Do solo Dos recursos hídricos Da vegetação Das condições de vida

Localização das Terras Secas no Planeta Fonte: Adeel et al, 2005

Histórico da Desertificação no Planeta Década de 30 - Discussão da comunidade científica sobre o fenômeno ocorrido no oeste americano, conhecido como Dust Bowl (degradação dos solos) Década de 50 - Estudos sobre fragilidade ambiental / processos de desertificação Década de 70 - Conferência Internacional sobre o Ambiente Humano (Estocolmo) - Primeira Conferência Internacional Sobre Desertificação (Nairobi) - Publicação do Prof. Vasconcelos Sobrinho sobre núcleos de desertificação no Polígono das Secas (1971)

Histórico da Desertificação no Planeta Década de 90 - Conferência sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento / Rio 92 (inclusão na Agenda 21) Década de 10 (2000) - Elaboração do Plano Nacional de combate à Desertificação-PAN- (2004) Década de 20 (2012) Rio + 20 (apresentação de propostas para PE)

Mapa da Região Semiárida no Brasil 86,11% da Região NE 15,72% do Brasil Fonte: Brasil, 2004.

Pernambuco e a Desertificação

Contextualização das Áreas Susceptíveis à Desertificação (ASDs) de Pernambuco com Ênfase no Semiárido Pernambuco possui uma área territorial de 98.311,6 Km 2 90,68% da superfície do estado como ASD 135 municípios envolvidos 79,96% semiárido 9,44% subúmido seco 1,28%, área do entorno

ASDs de Pernambuco

Histórico das ações Elaboração da Política Estadual de Controle da Desertificação em Pernambuco (1999) Recife sede da 3ª Sessão da Conferência das Partes da Convenção da Desertificação COP3 (1999)-Criação da ASA Elaboração e execução de projetos que colaboram na luta contra a desertificação

Histórico das ações Construção do Programa de Ação Estadual de Combate à Desertificação e Mitigação aos Efeitos da Seca PAE-PE Lei Nº 14.091/17/06/2010 que Institui a Política Estadual de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca.

Publicações Disponíveis

Objetivo Geral Fortalecer e disseminar as iniciativas de prevenção, combate e reversão da desertificação e de mitigação aos efeitos da seca, visando criar condições de sustentabilidade socioambiental nas Áreas Susceptíveis à Desertificação.

Alguns pressupostos para a construção do PAE-PE Convivência com o semiárido; Sustentabilidade socioambiental; Justiça ambiental: Gênero e geração de renda Diversidade e riqueza sociocultural.

Metodologia para elaboração do PAE-PE Articulação, mobilização, consulta e participação.

Eixos de Discussão Sistemas produtivos e sustentabilidade socioambiental; Vulnerabilidade aos fenômenos climáticos; Conservação e uso sustentável da biodiversidade e da energia da biomassa florestal; Gestão da água e segurança hídrica. Política Estadual de Pernambuco para o Combate à Desertificação e Mitigação aos Efeitos da Seca

Aspectos Metodológicos da Construção do PAE-PE Integração de diversos segmentos e institucionalidades; Processo participativo; Enfoque integrado ; Oficinas Regionais; Processo permanente de educomunicação; Diálogos entre saberes.

Cronograma e Espacialização das Oficinas

Resultado Númerico das Mobilizações Participação nas Oficinas Regionais Ao todo participaram das Oficinas 569 pessoas, sendo 319 do setor governamental, acadêmico e produtivo e 250 da sociedade civil. Várias RDs realizaram encontros preparatórios.

Passos Estratégicos para a Implementação do PAE-PE Aspectos jurídicos e legais; Fortalecimento institucional; Fortalecimento técnico-científico; Articulação com a Convenção sobre Mudanças Climáticas e sobre Diversidade Biológica; Fortalecimentodoprocessodearticulaçãoedefinição de parcerias; Capacitação de equipes.

IMAGENS DAS OFICINAS

Parceiros Setor acadêmico ASA - Articulação do Semiárido Organismos de Cooperação técnica Governo Federal-MMA-IICA Prefeituras

Elaboração da Lei da Política Estadual de Combate à Desertificação e Mitigação aos Efeitos da Seca(Lei Nº 14.091, 17/06/2010)

OBJETIVO Garantir às populações locais condições de vida digna para convivência com o Semiárido, promovendo o desenvolvimento socioambiental sustentável e a manutenção da integridade dos ecossistemas características desta região, bem como legitimar as ações do Programa de Ação Estadual de Pernambuco para o Combate à Desertificação e Mitigação aos Efeitos da Seca PAE-PE.

Documentos Norteadores Anteprojeto de Lei da Política Nacional de Combate à Desertificação Constituição Federal Texto Base da Política de Controle da Desertificação do Estado de Pernambuco. Plano de Ação Nacional de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca PAN-Brasil Projetos e Leis Estaduais de Combate à Desertificação

Implementação do PAE-PE

PROJETO CAATINGA SUSTENTÁVEL UNIDADES DE CONSERVAÇÃO X PROGRAMA CAATINGA SUSTENTAVEL (Implantação de Modulos)

PROJETO CAATINGA SUSTENTÁVEL Espacialização das Unidades de Conservação para implantação dos Módulos (*) Serra da Matinha (Carnaíba), Região do São Francisco (Afrânio), Sertão Central (Parnamirim), Pedra do Cachorro (São Caetano), Serra das Abelhas (Exu), Serra da Canoa (Floresta), Calha do São Francisco (Belém do São Francisco, Tacaratu, Santa Maria da Boa Vista), Brejo da Princesa (Triunfo), Fazenda Saco (Serra Talhada), Negreiros (Serrita), Serra do Recreio (Lagoa Grande) Sertão do São Francisco (Cabrobó) e São José do Belmonte.

PROJETO CAATINGA SUSTENTÁVEL Implantação de Módulos de Manejo Sustentável da Agrobiodiversidade para o Combate à Desertificação no Semiárido Pernambucano

PROJETO CAATINGA SUSTENTÁVEL Como Surgiu? Da demanda dos participantes da reunião para a implementação do Programa de Ação Estadual de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca PAE PE, realizada em Pesqueira, no dia mundial de comemoração de Combate à Desertificação (17/06), em 2011 Com o processo de criação e implementação das 13 (treze) unidades de Conservação no Bioma Caatinga

PROJETO CAATINGA SUSTENTÁVEL Passos Estratégicos Identificação do edital para apresentação do Projeto; Elaboração do Projeto; Apresentação do Projeto ao Fundo Nacional de Mudanças Climáticas-FNMC-MMA; Aprovação do Projeto pela Comissão julgadora do FNMC.

PROJETO CAATINGA SUSTENTÁVEL Objetivo Geral Implantar módulos de manejo sustentável da agrobiodiversidade para o combate à desertificação no semiárido pernambucano, criando alternativas, capazes de possibilitar ganhos sociais numa das áreas geográficas brasileiras mais atingidas pela seca e pela desertificação.

PROJETO CAATINGA SUSTENTÁVEL Duração, local e Área de Realização O projeto atuará inicialmente num período de 18 meses, em áreas susceptíveis à desertificação (ASD), especialmente na zona de amortecimento de 13 (treze) áreas indicadas por Instituições públicas do Estado de Pernambuco, como prioritárias para a criação de Unidades de Conservação no Bioma Caatinga do Estado de Pernambuco. Pernambuco, sendo financiado por recursos não reembolsáveis do Fundo Nacional de Mudanças Climáticas (FNMC).

PROJETO CAATINGA SUSTENTÁVEL Metas Segurança hídrica Segurança alimentar Segurança energética Saneamento ambiental Capacitação Cultura da sustentabilidade

PROJETO CAATINGA SUSTENTÁVEL Atividades Capacitação nas temáticas: Combate à Desertificação, Agroecologia e Segurança Energética e Técnicas Produtivas Sustentáveis. Construção de cisternas de placa e calçadão, dotando as comunidades com infra-estrutura de captação e armazenamento d água. Implantação de unidades de produção de acordo com as potencialidades locais, visando à geração de renda para as famílias beneficiadas

PROJETO CAATINGA SUSTENTÁVEL Atividades Construção de banheiros redondos, dotando as comunidades de infra-estrutura de saneamento básico. Produção de material metodológico e divulgação sobre controle da desertificação e questões sócio-econômicas específicas para a mobilização de líderes comunitários. Construção de aparelho de cozinha de alta eficiência energética.

PROJETO CAATINGA SUSTENTÁVEL Composição de cada Módulo Implantação de sistema de segurança hídrica - Construção de 30 Cisternas de Placa

PROJETO CAATINGA SUSTENTÁVEL Implantação de sistema de segurança alimentar - Construção de Unidades Produtivas

PROJETO CAATINGA SUSTENTÁVEL Implantação de saneamento ambiental - Construção de 30 Banheiros redondos

PROJETO CAATINGA SUSTENTÁVEL Implantação de mecanismos de segurança energética - Construção de 30 Fogões Ecológicos

PROJETO CAATINGA SUSTENTÁVEL Capacitação - Ministração de 03 Cursos de Capacitação

METAS E ETAPAS Quantificação Indicadores Metas Etapa Especificação Ano 1 Ano 2 01 Capacitação na temática de desertificação; Relatório de capacitações realizadas, com a avaliação dos participantes. Capacitação 01 01 Capacitação de agricultores em Agroecologia e Segurança Energética; Capacitação de agricultores em Técnicas Produtivas; 39 390 professores capacitados 780 agricultores capacitados. 100% das comunidades locais sensibilizadas para a proteção e conservação dos recursos naturais. Implantação do sistema de segurança hídrica 01 Dotar as comunidades com infraestrutura de captação e armazenamento d água, por intermédio da construção de cisterna de placa; 390 390 cisternas de placa construídas 100% de acesso à água de boa qualidade. Implantação do sistema de segurança alimentar 01 Implantar unidade de produção de acordo com as potencialidades locais tendo como propósito à geração de renda para as famílias; 13 13 unidades produtivas visando à geração de renda familiar para as comunidades envolvidas. Implantação de Saneamento ambiental 01 Dotar as comunidades de infraestrutura de saneamento básico por meio de banheiros redondos; 390 390 banheiros redondos construídos visando evitar doenças causadas por infestação bacteriana ou parasitológica. Divulgação das ações do projeto 01 Produzir material metodológico e divulgação sobre controle da desertificação e questões sócioeconômicas específicas para a mobilização de lideranças comunitárias; 1 O Maximo possível de informação aos diversos segmentos da sociedade civil, por meio de divulgação dos resultados das ações do Projeto. Implantação de mecanismos de segurança energética 01 Dotar as famílias com aparelho de cozinha de alta eficiência energética; 390 390 fogões ecológicos instalados.

Carnaíba Afrânio Parnamirim São Caetano Exu MUNICÍPIO Floresta Belém do São Francisco Tacaratu Santa Maria da Boa Vista PROJETO CAATINGA SUSTENTÁVEL MUNICÍPIOS/LOCALIDADES COMTEMPLADOS PELO PROJETO LOCALIDADE Serra da Matinha Região do São Francisco Região do Sertão Central Pedra do Cachorro Serra das Abelhas, Serra das Tabocas Serra da Canoa Calha do São Francisco Calha do São Francisco Calha do São Francisco Triunfo Serra Talhada Serrita Lagoa Grande Cabrobó São José do Belmonte Brejo da Princesa, Carro Quebrado Fazenda Saco Negreiros Serra do Recreio Região do São Francisco Região do Sertão Central

PROJETO CAATINGA SUSTENTÁVEL Recursos Financeiros Os recursos envolvidos no projeto são da ordem de R$ 2.715.400,00; sendo R$ 2.443.860,00 do FNMC e R$ 271.540,00 do Governo do Estado de Pernambuco.

PROJETO CAATINGA SUSTENTÁVEL Zoneamento das Áreas Vulneráveis à Desertificação do Estado de Pernambuco

PROJETO CAATINGA SUSTENTÁVEL Objetivo Geral Realizar o Zoneamento da Desertificação no Estado de Pernambuco, identificando e avaliando o fenômeno em sua porção semiárida, como forma de subsidiar as políticas públicas de desenvolvimento em consonância com o Plano de Ação Estadual de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca PAE-PE.

PROJETO CAATINGA SUSTENTÁVEL Atividades a serem desenvolvidas Identificar e mapear, preliminarmente, os tipos de solos e os diversos tipos de ambientes que integram os 122 municípios que compõem o Semiárido do Estado de Pernambuco nos primeiros 10 meses de execução do Projeto; Realizar o processamento digital das oito (8) imagens de satélite que cobrem a porção semiárida do estado de Pernambuco no primeiro ano de execução do Projeto; Identificar e mapear, preliminarmente, os tipos de classes de cobertura vegetal e uso das terras dos 122 municípios que compõem o Semiárido do Estado de Pernambuco no primeiro ano de execução do Projeto; Realizar a caracterização climática dos 122 municípios que compõem o Semiárido do Estado de Pernambuco no primeiro ano de execução do Projeto;

PROJETO CAATINGA SUSTENTÁVEL Atividades a serem desenvolvidas Prospectar as informações socioeconômicas dos 122 municípios que compõem o Semiárido do Estado de Pernambuco no primeiro ano de execução do Projeto. Finalizar 2 mapeamentos: solos e cobertura vegetal, após campanha de verificação de verdade terrestre em trabalho de campo em toda a porção semiárida do estado; Elaborar o mapa da geografia da desertificação do estado de Pernambuco; Realizar 55 capacitações com carga horária de 32 horas cada, nos 55 municípios das seguintes RDs do semiárido pernambucano: São Francisco, Araripe,Sertão Central,Itaparica,Pajeu e Moxotó;

PROJETO CAATINGA SUSTENTÁVEL Atividades a serem desenvolvidas Realizar cinco (5) workshops com duração de dois (2) dias nas 5 RD s do Estado, para a apresentação dos produtos elaborados; Realizar Seminário Nordestino com duração de 5 dias para uniformizar a Metodologia e elaborar Mapas de Vulnerabilidade à Desertificação; Confeccionar e distribuir toda a documentação cartográfica produzida, incluindo os mapas digitalizados e georreferenciados dos ambientes espacializados e o diagnóstico da desertificação no Estado.

Sérgio de Azevêdo Mendonça Gestor do Programa do Semiárido Caatinga e Combate à Desertificação Sergio.azevedo@semas.pe.gov.br Maria das Graças Sobreira de Moura Analista Educacional/Ambiental gracinhasm@yahoo.com.br Felipe Barbosa de Aguiar Técnico Agrícola felipe.aguiar@semas.pe.gov.br