ORTOGRAFIA 1) USO DO S a) Após ditongos. Maisena, coisa, Cleusa, lousa. b) Nas conjugações dos verbos querer e pôr (e seus derivados) Quis, quisesse, quisera; pus, repus, pusera, repusesse. c) Nos sufixos ês, esa, isa, ense, oso, osa, ose. Burguês, baronesa, poetisa, paranaense, carinhoso, manhosa, neurose. 2) USO DO Z a) Na terminação IZAR formadora de verbos. Atualizar, cristalizar, canalizar, amenizar, humanizar. OBS.: analisar, avisar, pesquisar. b) Na terminação IZAÇÃO formadora de substantivos. Atualização, canalização, humanização. c) Nas terminações EZ e EZA formadoras de substantivos abstratos derivados de adjetivos. Maciez, mudez, viuvez, palidez, realeza, grandeza, beleza. 3) USO DO G a) Nas palavras terminadas em GEM. Massagem, recauchutagem, selvagem, malandragem. 1ª OBS.: pajem. 2ª OBS.: Quero que vocês viajem bem. Façam uma boa viagem. b) Nas palavras terminadas em ÁGIO, ÉGIO, ÍGIO, ÓGIO, ÚGIO. Pedágio, colégio, litígio, relógio, refúgio. c) Depois do A inicial. Agir, agente, ágil. 4) USO DO J a) De maneira geral, nomes de alimentos grafam-se com J: 1/6
Canjica, jerimum, jiló, jenipapo, berinjela. b) Nos verbos terminados em JEAR. Gorjear, lisonjear, granjear. 5) USO DO H a) Por razões etimológicas Honra, horizonte, humanidade. b) Parte integrante dos dígrafos Malha, calha, chuvisco, chato, linha, ninho. OBS.: Bahia (estado) e baía (acidente geográfico). 6) USO DO X a) Após ditongo. Paixão, caixa, ameixa, queixa, baixo, faixa. OBS.: recauchutagem b) Após a sílaba inicial EN. Enxaqueca, enxuto, enxame. OBS.: enchouriçar, enchova, enchumbar, encharcar, encher. c) Após a sílaba inicial ME. Mexer, México, mexilhão. OBS.: mecha (substantivo) e mexa (verbo). d) Palavras aportuguesadas do inglês. Xerife (sheriff), xampu (shampoo). e) Substantivos que provêm dos verbos fletir e de seus derivados. Flexão (fletir), reflexão (refletir), genuflexão (genufletir). 7) USO DO Ç a) Palavra derivada de outra que possui T no radical. Opção (optar), canção (cantar), exceção (exceto). b) Palavra derivada de verbo com final TER. Detenção (deter), contenção (conter), retenção (reter). OBS.: submissão (submeter), conversão(converter). 2/6
c) Após ditongo, usa-se Ç ou C. Refeição, louça, traição, feição, coice, foice. 8) ALGUMAS PALAVRAS GRAFADAS COM O. Boteco, botequim, cortiça, engolir, êmbolo, focinho, goela, mágoa, poleiro, sotaque, zoeira, nódoa. 9) ALGUMAS PALAVRAS GRAFADAS COM U. Acudir, bueiro, curtume, embutir, entupir, jabuti, jabuticaba, lóbulo, mucama, rebuliço, supetão, tábua, tabuleiro, tabuada. 10) USO DE INHO OU ZINHO a) Considerar a terminação da palavra primitiva (S ou Z) e somar o sufixo INHO. Chinesinho, burguesinho, narizinho. b) Se a palavra primitiva não termina em S ou Z, soma-se o sufixo ZINHO. Pãozinho, picolezinho, mãezinha. 11) USO DE MAS, MAIS a) Equivale a porém. Choveu, mas não fez frio. MAS b) Equivale a como. Não só casou, mas também teve filhos. a) Opõe-se a menos. Tivemos mais sorte que você. Sou mais velho que você. 12) USO DE MAU, MAL. a) Opõe-se a bom Não sou mau aluno. a) Opõe-se a bem. Ele está mal. O mal não me alcança. MAIS MAU MAL 3/6
b) Equivale a quando. Mal cheguei, ela saiu. c) Equivale a dificilmente. Chorava tanto, que mal podia falar. 13) USO DE SE NÃO, SENÃO. SE NÃO a) Equivale a ou (a repetição do verbo da oração ficará subtendida). Comprarei três apostilas, se não todas. Irei para Mauá, se não para Friburgo. b) O SE equivale a caso. Estude, se não quiser ser reprovado. 4/6
SENÃO a) Equivale a do contrário. Estude bastante, senão a aprovação será impossível. Perdoe, senão a vida lhe será difícil. OBS.: Estude bastante; se não, a aprovação será impossível. (pausa enfática) Perdoe; se não, a vida lhe será difícil. (pausa enfática) b) Equivale a porém, mas sim. O que lhe disse não eram mentiras, senão a única verdade. c) Equivale a a não ser, exceto, salvo. Que outra coisa quero, senão servi-lo? Todos, senão você, entenderam a questão. d) Equivale a defeito, falha. Não houve qualquer senão em seu exame. O péssimo texto estava repleto de senão gramatical. 14) USO DE POR QUE, POR QUÊ, PORQUE, PORQUÊ. POR QUE a)equivale a por qual motivo. Por que você fez isso? Quero saber por que você fez isso. b) Equivale a pelo qual. Hoje é o dia por que eu tanto esperei. c) Em alguns contextos, pode-se permutar a oração que ele inicia por um pronome demonstrativo. Os pais anseiam por que os filhos tenham sucesso. POR QUÊ a) Equivale a por qual motivo. Usado apenas em FINAL de frase. Saiu cedo por quê? PORQUE a) Equivale a pois. Passou mal porque não se alimentou. Saia agora, porque você me aborrece. b) Equivale a para que. 5/6
Dedicou-se aos necessitados porque seus erros fossem perdoados. PORQUÊ a) Equivale a motivo. É substantivo e vem acompanhado de um determinante. Não entendi o porquê da confusão. Este porquê eu não aceito. 6/6