SISTEMA DE INCENTIVOS

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Transcrição:

Organismo Intermédio Formação Ação SISTEMA DE INCENTIVOS PROJETOS CONJUNTOS FORMAÇÃO-AÇÃO FSE DATA DE INÍCIO: 14-12-2015 DATA DE ENCERRAMENTO: 12-02-2016 O objetivo específico deste aviso consiste em conceder apoios financeios a projetos exclusivamente de formação e realizados com recurso à metodologia de formação-ação, que visem a melhoria das PME em 9 áreas temáticas: A. Gestão Agrícola B. Uso Eficiente da Água C. Eficiência Energética D. Marca - Marketing E. Certificação da Gestão Florestal Sustentável F. Segurança e Higiene no Trabalho Agrícola G. Mecanização Agrícola H. Agricultura Biológica I. Produção e Proteção Integradas NATUREZA DAS ENTIDADES PROMOTORAS Entidades de natureza associativa, sem fins lucrativos, queatuem no sector da agricultura como polos dinamizadores junto de micro, pequenas e médias empresas.o presente Aviso tem aplicação nas regiões menos desenvolvi-das NUTS II do Norte, Centro e Alentejo. ÂMBITO SETORIAL Apenas são elegíveis os projetos inseridos nas atividades económicas abrangidas nas seguintes CAE (Classificação Port-guesa das Atividades Económicas - Revisão 3 (CAE Rev.3)): Divisão 01 Agricultura, produção animal, caça e atividades dos serviços relacionados; Divisão 02 Silvicultura e exploração forestal; Classe 0126 Cultura de frutos oleaginosos; Classe 1041 Produção de óleos e gorduras; Classe 1101 Fabricação de bebidas alcoólicas destiladas; Classe 1102 Indústria do vinho; Subclasse 10130 Fabricação de produtos à base de carne; Subclasse 10510 Indústrias do leite e derivados; Subclasse 10711 Panificação.

1. ÁREAS TEMÁTICAS A ABRANGER NO ÂMBITO DO AVISO A - GESTÃO AGRÍCOLA Dotar as empresas das práticas mais avançadas da gestão para controlo das atividades agropecuárias desenvolvidas, e também de algumas ferramentas informáticas de apoio a esse objetivo. O enfoque do apoio centra-se na organização geral da informação técnico-económica da empresa e na determinação de custos de produção. Em cada PME será efetuado um percurso formativo de 110 horas: - 44 horas lecionadas em sala (formação de cariz teórico em ambiente interempresa), contemplando conteúdos programáticos transversais a esta área temática, aplicáveis a cada uma das PME do projeto; - Paralelamente, 62 horas de consultoria com conteúdos temáticos adaptados às necessidades específicas de cada PME, e por fim 4 horas de consultoria para a elaboração de um relatório final, totalizando a componente consultoria 66 horas. Agricultores/empresários agrícolas, detentores de explorações agrícolas e pecuárias registadas, e os seus trabalhadores. B - USO EFICIENTE DA ÁGUA Sensibilizar e habilitar os agentes envolvidos nas tarefas ligadas aos sistemas de rega, com conhecimentos que visem a melhoria do desempenho dos mesmos e dos procedimentos para o controlo e minimização de perdas de água, promovendo desta forma a apreensão de boas práticas de rega na agricultura e/ou práticas mais sustentáveis. Nas condições edafo-climáticas de muitas das regiões nacionais, a boa utilização do recurso água é determinante para a competitividade de muitos sistemas agrícolas. A necessária racionalização e otimização da sua utilização são essenciais à competitividade do setor e dos territórios, sobretudo num quadro de ocorrênciade sérios períodos de maior variabilidade climática, seca mais prolongada e diminuição/concentração da duração da época de chuva, como os que se têm verificado nos últimos anos. Em cada PME será efetuado um percurso formativo de 110 horas: - 44 horas lecionadas em sala (formação de cariz teórica em ambiente interempresa), aplicáveis ao universo de cada uma das PME do projeto; - Paralelamente, 62 horas de consultoria com conteúdos temáticos adaptados às necessidades específicas de cada PME, e por fim 4 horas de consultoria para a elaboração de um relatório final, totalizando a componente consultoria 66 horas.

Agricultores/empresários agrícolas, detentores de explorações agrícolas com sistemas de rega instalados, e os seus trabalhadores. C - EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Intervir junto das empresas no sentido da melhoria da eficiência energética elétrica e dos combustíveis utilizados. A energia como fator de produção, representa um peso significativo nos encargos da exploração agro-florestal, acrescendo o facto de a gestão sustentável do regadio, traduzida através das boas práticas agrícolas, exigir uma atenção crescente sobre os consumos energéticos. Pretende-se assim desenvolver um projeto que permita aferir ao nível da exploração agroflorestal a sua eficiência em termos energéticos, seja na vertente consumo direto pela utilização de maquinaria, seja na componente de eficiência dos sistemas de rega e de outros fatores de produção/recursos utilizados. Em cada PME será efetuado um percurso formativo de 90 horas: - 36 horas lecionadas em sala (formação de cariz teórico em ambiente interempresa), aplicáveis ao universo de cada uma das PME do projeto; - Paralelamente, 50 horas de consultoria com conteúdos temáticos adaptados às necessidades específicas de cada PME, e por fim 4 horas de consultoria para a elaboração de um relatório final, totalizando a componente de consultoria 54 horas. Agricultores/empresários agrícolas, detentores de explorações agrícolas e pecuárias com sistemas de rega instalados, e os seus trabalhadores. D - MARCA MARKETING Profissionalizar a vertente de marketing do setor produtivo rural como forma de fortalecer a capacidade negocial face à distribuição, conquistar e fidelizar consumidores, e desenvolver as exportações. Os projetos nesta área visam o fortalecimento da capacidade comercial dos produtores através da valorização dos seus produtos com base na utilização de instrumentos de marketing que possibilitem a aproximação ao consumidor final, nomeadamente a criação ou aprimoramento de marcas e a sua aplicação aos diversos canais de comunicação. Também visando a expansão das exportações, o desenvolvimento da marca é fundamental para a criação e perceção de valor, de modo a que as empresas exportadoras se posicionem para a conquista de mercados internacionais com maior retenção de valor. Na atual conjuntura, a contribuição do setor agrícola para o crescimento económico será tanto mais decisiva quanto mais se acelerar a utilização de instrumentos e técnicas empresariais, nomeadamente de marketing, por parte das empresas do sector. Os conceitos e as ferramentas de marketing e comunicação e a capacidade de os utilizar eficientemente são fulcrais para conseguir ganhar e/ou manter uma vantagem competitiva sustentável.

Em cada PME será efetuado um percurso formativo de 90 horas: - 36 horas lecionadas em sala (formação de cariz teórico em ambiente interempresa), contemplando conteúdos programáticos transversais a esta área temática, assim aplicáveis ao universo de cada uma das PME do projeto; - Paralelamente, 50 horas de consultoria com conteúdos temáticos adaptados às necessidades específicas de cada PME, e por fim 4 horas de consultoria para a elaboração de um relatório final, totalizando a componente de consultoria 54 horas. Agricultores/empresários agrícolas, detentores de explorações agrícolas e pecuárias cujos produtos da mesma tenham potencial para serem comercializados como uma marca própria. E - CERTIFICAÇÃO DA GESTÃO FLORESTAL SUSTENTÁVEL Dotar os participantes de conhecimentos e ferramentas para a preparação de um sistema de gestão florestal sustentável, o qual possa ser futuramente capitalizado num eventual processo de certificação florestal. É cada vez mais importante a aposta na valorização dos produtos/serviços florestais através da sua certificação, uma vez que há uma crescente exigência por parte do mercado, sendo mesmo um fator de concorrência. A concretização de um sistema de gestão florestal sustentável e sua certificação, comporta vantagens não só para os proprietários e produtores florestais (acesso a novos mercados, preços diferenciados, melhoria da imagem institucional) como para as populações locais (aumento da qualidade de vida), para o consumidor (garantia dos produtos adquiridos, benefícios sociais, ambientais e económicos), e para os trabalhadores (garantia de melhores condições de trabalho, bem-estar e organização). Este processo formativo não se traduz num processo de certificação, sendo que a emissão de qualquer certificado apenas poderá ocorrer após a vistoria por parte de um organismo de certificação. De igual forma, na certificação regional, depois de concluído o processo formativo, o produtor pode obter a certificação respetiva, ou estar apto a sujeitar-se a uma auditoria externa que lhe irá permitir certificar-se. Em cada PME será efetuado um percurso formativo de 110 horas: - 44 horas lecionadas em sala (formação de cariz teórico em ambiente interempresa), aplicáveis ao universo de cada uma das PME de um projeto; - Paralelamente, 62 horas de consultoria com conteúdos temáticos adaptados às necessidades específicas de cada PME, e por fim 4 horas de consultoria para a elaboração de um relatório final, totalizando a componente consultoria 66 horas. Agricultores/empresários agrícolas, detentores de explorações florestais, que tenham por objetivo uma posterior certificação.

F - SEGURANÇA E HIGIENE NO TRABALHO AGRÍCOLA Capacitar empresários e trabalhadores agrícolas para um exercício do trabalho agrícola seguro, promovendo o desenvolvimento de competências de identificação e evitamento dos principais riscos iminentes, e facilitando o conhecimento da legislação relativa às condições de segurança e da utilização dos equipamentos de proteção individual nas diferentes operações e atividades. O setor agrícola é um dos setores que apresenta um maior índice de sinistralidade. Os acidentes de trabalho e as doenças profissionais podem implicar consequências pessoais, financeiras e sociais. Contudo, na maior parte das vezes, estas situações podem ser evitadas. Um processo formativo nesta área poderá contribuir para inverter esta tendência de sinistralidade no setor, diminuindo os acidentes efetivos e as perdas e custos associados. Em cada PME será efetuado um percurso formativo de 250 horas: - 100 horas lecionadas em sala (formação de cariz teórico em ambiente interempresa) estruturadas a partir do referencial de formação disponível no Catálogo Nacional de Qualificações (CNQ), selecionando os conteúdos temáticos segundo as necessidades específicas de cada PME; - 150 horas de consultoria. Agricultores detentores de explorações agrícolas e pecuárias registadas, os seus trabalhadores e jovens e a ativos que pretendam exercer a atividade agrícola e estejam constituídos como empresários. G MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA Elevar os níveis de qualificação e aumentar o número de empresários e trabalhadores com conhecimentos de operação e manuseamento de máquinas agrícolas modernas, para que possam acompanhar a modernização que o sector precisa e atravessa. Num quadro de baixas qualificações, esta área é fundamental para a competitividade do tecido empresarial agrícola, reforçando um sector em estruturação, desenvolvendo saberesfazer de natureza variada, como as competências associadas à regulação e vigilância de equipamento e à adoção de comportamentos adequados em matéria de ambiente, segurança, higiene e saúde no trabalho nas empresas agrícolas. Em cada PME será efetuado um percurso formativo de 250 horas: - 100 horas lecionadas em sala (formação de cariz teórico em ambiente interempresa) estruturadas a partir do referencial de formação disponível no Catálogo Nacional de Qualificações (CNQ), selecionando os conteúdos temáticos segundo as necessidades específicas de cada PME; - 150 horas de consultoria.

Agricultores detentores de explorações agrícolas e pecuárias registadas, os seus trabalhadores e jovens e ativos que pretendam exercer a atividade agrícola e estejam constituídos como empresários. H AGRICULTURA BIOLÓGICA Qualificar os agricultores para produzirem segundo o modo de produção biológico. A intensificação da produção e o uso indiscriminado de produtos químicos na agricultura, tais como os adubos azotados, os inseticidas, herbicidas, fungicidas, redução dos adubos orgânicos, mecanização incorreta, etc., têm contribuído para um aumento significativo e preocupante dos níveis de poluição nos sistemas agrícolas, com o consequente aumento de toxicidade nos alimentos. A agricultura biológica pretende contrariar esta tendência, reduzindo significativamente o uso de produtos químicos, eliminando muitos dos utilizados até então, privilegiando os produtos biológicos. Esta forma de agricultura implica alguns conhecimentos sobre as novas técnicas de produção e, sobretudo, de sensibilização para a importância de produzir alimentos de qualidade isenta de compostos tóxicos e nefastos para a saúde e de mudança de atitudes e paradigmas face aos ecossistemas naturais. Em cada PME será efetuado um percurso formativo de 68 horas, cujos conteúdos temáticos serão no essencial retirados do CNQ, nomeadamente o perfil de operador agrícola: - 28 horas lecionadas em sala (formação de cariz teórico em ambiente interempresa), aplicáveis ao universo de cada uma das PME; - Paralelamente, 40 horas de consultoria com conteúdos temáticos adaptados às necessidades específicas de cada PME. Agricultores detentores de explorações agrícolas e pecuárias registadas, os seus trabalhadores e jovens e ativos que pretendam exercer a atividade agrícola e estejam constituídos como empresários. I PRODUÇÃO E PROTEÇÃO INTEGRADAS Qualificar os agricultores para produzirem segundo os princípios da produção integrada das culturas das Brassicáceas com vista a tomarem decisões sobre as fertilizações e as intervenções fitossanitárias a efetuar e a condução da cultura em geral, tendo em atenção a redução dos riscos para o homem, animais e plantas e do impacte ambiental. Esta área constitui um marco importante para os agricultores relativamente à evolução das preocupações de proteção do homem e do ambiente face ao potencial de perigosidade de determinados tipos de substâncias, nomeadamente de produtos fitofármacos. Este projeto permite dotar os empresários e respetivos trabalhadores de conhecimentos de modo a produzir segundo as regras da produção integrada, identificar os objetivos e princípios da proteção e produção integrada, identificar legislação específica de enquadramento e

regulamentação, identificar as normas de utilização sustentável do produtos fitofarmacêuticos, reconhecer as componentes e as técnicas da produção integrada e preencher o caderno de campo. Em cada PME será efetuado um percurso formativo de 107 horas, cujos conteúdos temáticos serão no essencial retirados do CNQ, nomeadamente o perfil de operador agrícola: - 43 horas lecionadas em sala (formação de cariz teórico em ambiente interempresa), aplicáveis ao universo de cada uma das PME; - Paralelamente, 64 horas de consultoria com conteúdos temáticos adaptados às necessidades específicas de cada PME. Agricultores detentores de explorações agrícolas e pecuárias registadas, os seus trabalhadores e jovens e ativos que pretendam exercer a atividade agrícola e estejam constituídos como empresários. EM RESUMO: SEDE - COIMBRA: 239 494 305 / coimbra@jadrc.pt ÁGUEDA: 234 623 370 / agueda@jadrc.pt AVEIRO: 234 427 321 / aveiro@jadrc.pt C.BRANCO: 272 322 120 / castelobranco@jadrc.pt COVILHÃ: 275 323 583 / covilha@jadrc.pt FIGUEIRA DA FOZ: 233 430 205 / figueiradafoz@jadrc.pt GUARDA: 271 225 013 / guarda@jadrc.pt LEIRIA: 244 835 550 / leiria@jadrc.pt OLIVEIRA DO HOSPITAL: 238 691 074 / oliveirahospital@jadrc.pt PÓVOA DE VARZIM: 252 685 356 / povoavarzim@jadrc.pt SANTARÉM: 243 391 069 / santarem@jadrc.pt SEIA: 238 311 838 / seia@jadrc.pt VISEU: 232 428 395 / viseu@jadrc.pt