Título: A experiência da Rede de ITCP s da Região Metropolitana de Porto Alegre/RS Eixo Temático III:ITCPs e metodologias de incubação 15. Estruturas e metodologias de funcionamento das incubadoras: processos de autogestão das incubadoras; metodologias de seleção de empreendimentos para incubação; metodologias de seleção para extensionistas (professores, técnicos ou estudantes) e processos formativos; metodologias de avaliação de processos de incubação; participação das incubadoras em fóruns e outras instâncias; institucionalização das ITCPs; rede de ITCPs etc. Este relato de experiência objetiva apresentar os aprendizados gerados no processo de articulação em rede entre as Incubadoras de Cooperativas Populares (ITCPs) da Região Metropolitana de Porto Alegre. Apresenta se as motivações que levaram a esta articulação, os objetivos e resultados esperados. Também se descreve a metodologia utilizada para organizar o trabalho e os espaços de formação, encontro, desenvolvimento de conhecimento e tecnologias sociais. O Núcleo de Estudos em Gestão Alternativa (NEGA) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) foi criado por um grupo de professores da Escola de Administração da UFRGS com o intuito de produzir conhecimento na área de gestão social. Muito embora o trabalho no âmbito da Economia Solidária seja importante, o núcleo não está limitado a ele, dado o amplo espectro do novo campo de estudos da chamada gestão social. O NEGA tem como objeto de estudo a variedade emergente de formas alternativas de organização econômica produtiva e seu principal objetivo é desenvolver ações de extensão, ensino e pesquisa que permitam conhecer, apoiar e potencializar experiências alternativas de gestão, estudar políticas públicas, desenvolver tecnologias sociais e teorias críticas nesse campo. Nesta perspectiva, se materializa uma articulação entre as ITCPS sob o projeto Tecnologias Sociais para fortalecer Redes de Economia Solidária e dinâmicas territoriais de desenvolvimento, financiado através do Proninc/CNPq. O projeto tem como objeto/produto a construção de Tecnologias Sociais para o fortalecimento de Redes de Economia Solidária que dialoguem com dinâmicas territoriais de desenvolvimento na Região Metropolitana de Porto Alegre. O intuito é potencializar a articulação das universidades da região, sistematizando e qualificando os processos de produção de conhecimentos, tecnologias e metodologias já em construção nas incubadoras universitárias da região. Entende-se tecnologia social por produtos, técnicas e/ou metodologias reaplicáveis, desenvolvidas na interação com a comunidade e que representem soluções efetivas para a autonomia dos agentes e para a transformação social (SARRIA ICAZA, 2013). Nossa hipótese de partida é que há uma rica experiência no interior das incubadoras universitárias, mas uma frágil construção de produtos, técnicas e/ou metodologias. Considerando que a Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA) conta com incubadoras universitárias que já realizam algumas ações conjuntas, a proposta é sistematizar o que foi construído em matéria de instrumentos de gestão e de soluções tecnológicas para segmentos produtivos com os que se trabalha prioritariamente, como artesanato e alimentação. Ao mesmo tempo, desenvolver instrumentos que qualifiquem as diferentes dimensões da metodologia de incubação que tem sido utilizada. No que tange especificamente as ITCPs, o que motivou o desenvolvimento de projetos conjuntos foi de articular as incubadoras, estruturando grupos de produção de conhecimento e tecnologia que sistematizem o que vem sendo construído e avancem na elaboração de referencial conceitual e metodológico acerca de processos de incubação e de acompanhamento pós-incubação de empreendimentos econômicos solidários (EES). 1
As universidades, através da Rede de ITCPs, têm dado sua contribuição no processo de construção de conhecimentos e de intervenção, a partir do pressuposto da tecnologia social e de uma dinâmica em que a pesquisa e a extensão são duas dimensões indissociáveis. São mais de dez anos da criação das primeiras ITCPs e, além dos importantes resultados obtidos, faz-se necessário avançar na construção de um trabalho articulado baseado no próprio processo de intervenção junto às experiências socioeconômicas, que construa elementos teóricos e metodológicos à altura dos atuais desafios. Este relato de experiência descreve a articulação das ITCPs das cinco mais importantes instituições de ensino superior da região (Ver Quadro) De forma imediata o público a quem se direciona a experiência relatada são as ITCPs articuladas, bem como os EES incubados por elas que se beneficiam com melhores processos de incubação e acompanhamento. Instituição Universidade Federal do Rio Grande do Sul Universidade Federal do Rio Grande do Sul Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC/RS) Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, Campus Porto Alegre Centro Universitário La Salle Unilasalle Universidade Feevale Incubadora ITCP/NEA/UFRGS NEGA/UFRGS Incubadora Social PUC/RS ITCP/IFRS-POA Incubadora de Empreendimentos Solidários ITCP/Feevale UNISINOS Em 1995 surge a primeira ITCP no Brasil, ITCP-UFRJ. Com o objetivo de fomentar a criação de outras ITCPs, tem início em 1997 o PRONINC - Programa Nacional de Incubadoras de Cooperativas Populares, dando origem e apoiando uma série de outras incubadoras e então em 1998 é formada a Rede Nacional de ITCPs. Esta articulação nacional dá origem à formação das redes estaduais e colabora para o surgimento de articulações regionais entre ITCPs próximas geograficamente. Neste sentido o projeto encaminhado para o Proninc/CNPq 2013. Espera-se que o projeto permita contribuir com os desafios apontados, a partir de dois eixos principais: 1. O fortalecimento da incubadora na universidade, qualificando as metodologias de trabalho com redes de economia solidária e priorizando os segmentos de artesanato, alimentação e agroecologia. O projeto permitirá qualificar com recursos técnicos ações que já vem sendo desenvolvidas, mas que poderão ser estruturadas em uma perspectiva mais ampla, a partir do eixo extensão-pesquisa, avançando na integração com o ensino da graduação e da pós-graduação. 2. A articulação do processo de construção de Tecnologias Sociais em conjunto com as políticas públicas e com outras universidades que, atuando na mesma região, se propõem a estruturar-se em redes de produção de conhecimento e tecnologia. O papel da UFRGS, como articuladora deste processo, torna-se um elemento fundamental e poderá qualificar os esforços 2
que já vem sendo desenvolvidos, mas sem os recursos humanos e materiais necessários para tanto. Para que se possa deixar clara a articulação das ações dos projetos das ITCPs, faz-se importante resgatar o histórico que conduziu este processo. Quando da abertura do edital do PRONINC 2014, n o segundo semestre de 2013, as ITCPs da RMPA, começaram um processo de articulação interuniversitária no sentido de analisar as práticas desempenhadas por cada uma das incubadoras e avaliar demandas em comum para a construção dos projetos. Houveram reuniões de socialização das experiências e das dificuldades vivenciadas em cada incubadora. A partir disso, levantou-se demandas em comum existentes, bem como potencialidades que pudessem ser atendidas pelo edital, como é o caso da pesquisa em economia solidária e tecnologia social. Sendo assim, cada incubadora ficou com atribuições específicas no desenvolvimento de seus projetos, sempre alinhando e articulando metas e ações em conjunto nos projetos. A título de exemplo, os recursos para a construção da plataforma colaborativa foram solicitados pelos ITCP IFRS, sendo que as demais incubadoras alinharam metas de construção da plataforma em conjunto com as ITCPs. Mas por que essa intencionalidade cooperativa entre as ITCPs? A resposta parece simples, podendo-se dizer que é para que possamos nos aproximar mais e nos fortalecermos como rede, trocando experiências, realizando formação conjunta e desenvolvendo pesquisa aplicada. Contudo, cada incubadora possui uma forma distinta de atuação, um modus operandis diferenciado com ritmos institucionais e equipe com culturas diferentes o que leva à: i) riqueza de reflexões, saberes e olhares para uma mesma realidade, praticando o exercício da aplicação de conhecimentos e aprendizados compartilhados; ii) morosidade para a realização dos encontros dos s no que tange a agendamento das reuniões, leitura prévia dos textos, tempo para maturação das ideias e construção de soluções compartilhadas e, principalmente, na rotatividade de bolsistas nas ITCPs, o que leva a prejuízos nos processos de construção. Paralelamente a isso, pode-se dizer que esta prática de construção de projetos que tenham interface com outras incubadoras remete à vivência cooperada e solidária, possibilitando no espaço das ITCPs a experiência de viver a autogestão e poder refletir como se sentem e vivem os empreendimentos e espaços que incubamos. Metodologicamente, as atividades iniciaram com a realização do Seminário Universidades em 25 de abril de 2014, o qual teve por objetivo organizar a metodologia de trabalho das ITCPs envolvidas. No seminário foram identificadas áreas de convergência para o trabalho conjunto tais como: relações humanas, comunicação, jurídica, território/desenvolvimento local, educação popular, tecnológicas, comercialização, gestão: financeira, planejamento, viabilidade, sustentabilidade e os seguintes segmentos de empreendimentos de economia solidária: reciclagem, artesanato, alimentação, confecção, agricultura familiar. Em termos metodológicos foram definidos os seguintes espaços de formação, capacitação, articulação e coordenação: Grupos de Trabalho (s), Seminários, Encontros de Formação, Reuniões de Coordenação. Os grupos de trabalho (s) foram estabelecidos para fomentar estudos, pesquisas e debater temas chaves e transversais às ITCPs, incidindo sobre os processos metodológicos, desenvolvimento de tecnologias sociais e conhecimento. São cinco os s formados: 1) Desenvolvimento Local, Território e Economia Solidária; 2) Gestão em Economia Solidária; 3) Educação e Formação em EcoSol; 4) Práticas Sociais e Identidades e; 5) Plataforma Colaborativa. A organização dos grupos se deu conforme interesse dos membros, tentando sempre se manter ao menos um membro de cada incubadora em cada grupo. 3
Espera-se que os s constituam-se como espaços de pesquisa, estudo e trabalho, refletindo nos processos de incubação, acompanhamento, desincubação, formação das ITCPs. A figura abaixo apresenta a relação de participação das ITCPs em cada. Observa-se que nem todas as ITCPs estão inseridas em todos os s. Um dos grandes problemas enfrentados pelos grupos é a participação sistemática dos e das representantes das incubadoras, o que hipoteticamente colaboraria para o desenvolvimento interno das mesmas, refletindo no trabalho com os EES. Tecnosocial Unilasalle NEGA UFRGS NEA UFRGS ITCP PUC/RS ITCP IFRS-POA ITCP FEEVALE Plataforma Colaborativ a Desenvolvi mento Local e Território Práticas Sociais e Identidades Gestão e Autogestão Educação e Formação A gestão da comunicação dos s é feita por meio de ferramentas do Google, como o Google Groups, onde a discussão, organização e comunicação é realizada, bem como a gestão dos membros, onde a rotatividade da equipe de trabalho presente nas ITCPs reflete-se também nos grupos. O Google Drive é o espaço de armazenamento de dados, textos, relatórios, informações e produções dos s. O de Desenvolvimento Local, Território e Economia Solidária tem como objetivo refletir sobre a teoria e a prática da economia solidária no território sistematizando processos que contribuam para o desenvolvimento local. Do ponto de vista metodológico optou-se por primeiramente sistematizar referenciais bibliográficos dos três principais temas: Desenvolvimento Local, Território e Agroecologia, numa perspectiva da Economia Solidária, colaborando para definição de um marco conceitual. Além disso, o pretende identificar outros colaboradores que trabalham com os temas, bem como vem refletindo sobre o constituir-se como uma metodologia para as incubadoras e não apenas como um grupo de estudos. O de Gestão visa refletir sobre práticas de gestão, autogestão e organização do trabalho na Economia Solidária. Em termos metodológicos o, organizou-se em quatro etapas de trabalho: 1) Etapa de levantamento e identificação de referencial teórico e histórico sobre gestão e autogestão; 2) Identificação de ferramentas e processos de gestão; 3) Apropriação das ferramentas e processos de gestão pelos e pelas trabalhadoras; 4) Registro dos resultados esperados em forma de cartilhas, livros, vídeos. Já o de Educação e Formação em EcoSol tem como objetivo proporcionar reflexões sobre as metodologias de incubação a partir dos Planos Políticos Pedagógicos (PPPs) existentes, assim como elaborar momentos de formação contínuo que consideramos importante a partir das pesquisas propostas no e das necessidades das incubadoras, como formação interna, formação para os empreendimentos e para o público em geral. O já realizou duas atividades. Uma foi a Oficina Educação para com a Economia Solidária: Experiência e desafios das Incubadoras, durante a 21ª FEICOOP em Santa Maria, a qual contou com a presença de incubadoras do Brasil e América Latina. A outra atividade é Curso de Nivelamento em Economia Solidária, uma articulação inicial entre as ITCPs do IFRS-POA e da UFRGS (ITCP/NEA), voltado às equipes das ITCPs, contemplando temáticas de EcoSol, 4
com uma abordagem metodológica voltada para a troca dos saberes entre docentes, discentes, corpo técnico, empreendimentos, gestores públicos. O de Práticas Sociais e Identidades tem como objetivo geral analisar as manifestações das práticas sociais exercidas pelos sujeitos e suas identidades no cenário da Economia Solidária no período de 2014 e 2015. Em termo de produção o publicou resultados dos seus trabalhos em dois eventos. No III Congresso Internacional Red Pilares foram aprovados dois resumos sob os títulos: 1) Práticas sociais e organizacionais em cooperativas de reciclagem pós-consumo: interações e sociabilidades. Na X Semana Científica do Unilasalle (SEFIC) foram cinco resumos aprovados: 1) Práticas sociais na Economia Solidária contemporânea: Uma nova forma de organização do trabalho?; 2) Divisão social do trabalho (#só que não): práticas sociais na economia solidária; 3) Novas tendências em Economia solidária: Construção da identidade nos desafios cotidianos; 4) Relações de gênero e sua influência nas práticas sociais do trabalho; e 5) Na frente todo mundo concorda, mas no galpão... : Comunicação e Liderança na Economia Solidária O Plataforma Colaborativa e Comunicação tem como principal objetivo a construção de uma plataforma virtual que será o portal de comunicação e construção coletiva de conhecimento entre as ITCPs, para Empreendimentos de Economia Solidária e público em gera. Ele surge para organização e consolidação da tecnologia social (TS) pensada de forma conjunta entre as ITCPs. A plataforma colaborativa, que já está em fase de testes e tem lançamento previsto para o primeiro trimestre de 2015, consiste numa ferramenta de compartilhamento de conteúdo e de experiências, que, ao mesmo tempo, funciona como fórum de discussão e, consequentemente, serve para armazenamento de diversos conteúdos como vídeos, imagens, textos, e outras ferramentas e objetos de aprendizagem. A mesma foi construída em parceria com a Cooperativa de trabalho, Educação, Informação e Tecnologia para Autogestão (EITA), empreendimento de EcoSol. Além dos s, há outros momentos de encontro e formação, destacando-se os seminários semestrais, com dois já realizados em 2014e previsão de outros dois para 2015. O primeiro seminário, aconteceu em 8 de Agosto onde os s puderam apresentar seus objetivos, metas, ações, metodologias, referencias teóricos, bem como seus resultados parciais do primeiro semestre de trabalho, aproveitando para avaliar e rever suas expectativas, com base nos outros s, com o objetivo de convergir e obter resultados transversais para as ITCPs, foco principal dos s. Quanto ao segundo seminário, este teve como fio condutor a discussão de Tecnologia Social e a relação com os s. Cada foi provocado a elaborar um texto sobre Tecnologia Social no contexto de suas ações.este seminário contou com a participação do Pesquisador José Paulo Guedes Pinto da Universidade Federal do ABC e da Doutoranda em ciências sociais na Unicamp, Ioli Gewehr Wirth. Os seminários são considerados espaços para ampliação da discussão de temas eleitos pelos s. Foram previstas bolsas para apoiar a participação de Pesquisadores Especialista Visitante nos seminários e atividades de formação em campos distintos de conhecimentos que serão apoio para desenvolvimento das tecnologias sociais em incubação de redes e de territórios. Prevê que os especialista venham duas vezes a Porto Alegre, uma no início do projeto e outra ao final: no início da execução está previsto encontro que discuta diretrizes e objetivos para o trabalho de incubação de redes e de territórios, a partir da experiência dos visitantes; no final do projeto a sua presença apoiará o processo de avaliação das experiências locais e a sistematização de ferramentas, metodologias e tecnologias de trabalho. Os referidos encontros serão abertos às equipes de todas as Incubadoras de economia solidária da região metropolitana de Porto Alegre (UFRGS, IFRS, PUCRS, UNILASALLE e FEEVALE). Por ocasião dessas viagens dos especialistas, também será elaborada agenda de trabalho de campo junto aos empreendimentos incubados por todas incubadoras da região metropolitana de Porto Alegre, em conformidade com a proposta do projeto, que prevê a Incubadora da UFRGS 5
articulando ações comuns entre as incubadoras locais e assim potencializando a produção de conhecimentos e, em especial, tecnologias sociais que possam ser apropriadas e usadas por todas as incubadoras da região. Outro importante espaço de organização são as reuniões das coordenações das ITCPs. Com frequência mensal, as reuniões contam com a presença das coordenações ou seus representantes, com a finalidade de planejar as ações, avaliar o andamento dos s, contudo tais reuniões não têm interferência direta sobre os s, pois os mesmos têm autonomia para definir suas diretrizes, suas ações e inclusive a sua continuidade ou encerramento. Para apoiar a articulação das ITCPs da Região Metropolitana de Porto Alegre o projeto contratou um técnico especialista na área de administração e gestão de processos, com experiência na área de economia solidária, com ênfase no apoio à formação de Redes responsável em garantir a gestão, articulação e participação das ITCPs nos s, seminários, encontros de formação. Para finalizar o presente relato, apresentam-se algumas reflexões, incertezas e desafios. A articulação das ITCPs da Região Metropolitana de Porto Alegre é um espaço de reflexão, sistematização e elaboração de diagnósticos, resultados, metodologias, processos educativos e pedagógicos das incubadoras, os quais podem ser materializados, a partir de diversas formas de publicações, de materiais de aprendizado, construção e socialização de tecnologias sociais, como uma estratégia e objetivo de difundir, divulgar o trabalho realizado, contribuir para construção de novos processos organizacionais, ocupando maiores espaços nas universidades, seja com projetos de extensão e ou pesquisa, bem como inserção nas grades curriculares dos cursos de graduação e pós-graduação. Assim, os s podem ser incorporados às estruturas da ITCPs como um ambiente da extensão capaz de colaborar com articulação do ensino e pesquisa. REFERÊNCIAS SARRIA ICAZA, Ana Mercedes. Tecnologias sociais para fortalecer redes de economia solidária e dinâmicas territoriais de desenvolvimento. Projeto de pesquisa. Universidade Federal do Rio Grande do sul. Porto Alegre, 2013. 6