Edição nº 160 03 de dezembro de 2015. ALERTA GERENCIAL. Alterações na Legislação Federal INSTRUÇÃO NORMATIVA SRFB Nº 1597, PUBLICADO NO DOU 03/12/2015



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Transcrição:

Edição nº 160 03 de dezembro de 2015. ALERTA GERENCIAL Alterações na Legislação Federal INSTRUÇÃO NORMATIVA SRFB Nº 1597, PUBLICADO NO DOU 03/12/2015 Foi publicada na data de hoje, 03 de dezembro de 2015, no Diário Oficial da União, a Instrução Normativa nº 1597, da Secretaria da Receita Federal do Brasil, a qual dispõe sobre a Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB), devida pelas empresas referidas nos arts. 7º e 8º da Lei nº 12.546, de 14 de dezembro de 2011. Tais modificações devem-se às alterações realizadas pela Lei nº 13.161, de 31 de agosto de 2015, que determinou uma majoração das alíquotas incidentes sobre as receitas brutas das empresas, na chamada desoneração da folha de salários. Como regra geral, as empresas que tributavam a CPRB a uma alíquota de 1% passaram a ter uma tributação a 2,5%, ao passo que as empresas que tributavam a 2%, passarão a tributar a receita bruta a uma alíquota de 4,5%. Da mesma forma, a lei passou a permitir que a empresa que comercializasse as mercadorias incluídas na desoneração, pudesse optar por continuar na sistemática de tributação sobre o faturamento, ou se preferiria retornar a tributação sobre a folha de salários. Dentre os assuntos tratados pela Instrução normativa destaca-se: a) a alteração das tabelas I e II da Instrução Normativa RFB nº 1.436/2013 que tratam do rol de atividades desoneradas; b) a CPRB obrigatória, em relação às empresas enquadradas, até 30.11.2015 e opcional a partir de 1º.12.2015; c) a retenção de 3,5% por ocasião da contratação de empresas para execução de serviços relacionados na tabela I da Instrução Normativa RFB nº 1.436/2013, mediante cessão de mão de obra; d) a CPRB em relação às obras de construção civil enquadradas nos grupos 412, 432, 433 e 439 da CNAE 2.0 e matriculadas no Cadastro Específico do INSS (CEI); e) regras para a apuração da receita auferida e receita esperada. Ainda, foi revogado o 3º do art. 19 da Instrução Normativa RFB nº 1.436/2013 que previa a declaração da CPRB no Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional - Declaratório (PGDAS-D) a partir do período de apuração janeiro de 2014. Prazo para optar pela desoneração A principal diretriz da nova legislação diz respeito à dúvida que afligia muitas empresas, no que concerne ao prazo dos contribuintes para optarem em qual sistemática gostariam de ser tributados no exercício de 2015. De acordo com a instrução, as empresas estão obrigadas ao regime de tributação pelo faturamento, até 30 de novembro de 2015, ao passo que a partir de 01 de dezembro tal enquadramento passou a a ser facultativo. Ainda, foi determinado que, para o ano de 2015, a manifestação pela permanência na sistemática de tributação pelo faturamento será feita mediante o pagamento da contribuição incidente sobre a receita bruta relativa à competência dezembro de 2015, cujo pagamento é realizado em janeiro de 2016, já sobre as alíquotas novas determinadas pela Lei. Caso a empresa não manifeste essa opção, estará submetida, em relação à competência de dezembro, à tributação sobre a folha de pagamento na forma prevista no art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991.

A partir de 2016, a opção se dará mediante o pagamento da contribuição incidente sobre a receita bruta relativa a janeiro de cada ano ou à 1ª (primeira) competência para a qual haja receita bruta apurada, e será irretratável para todo o ano-calendário. Considerando a importância das modificações trazidas, sugerimos a leitura da legislação anexa. Estamos à disposição para maiores esclarecimentos, através da Gerência Técnica e de Suporte aos Conselhos Temáticos GETEC/CONTEC. GETEC/ECONTEC Fone: 51-3347-8705 E-mail: contec@fiergs.org.br

Instrução normativa 1597, de 1 de dezembro de 2015 - Secretaria da Receita Federal do Brasil Altera a Instrução Normativa RFB nº 1.436, de 30 de dezembro de 2013, que dispõe sobre a Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB), destinada ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS), devida pelas empresas referidas nos arts. 7º e 8º da Lei nº 12.546, de 14 de dezembro de 2011. (DOU 3.12.2015) O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do art. 280 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista o disposto nos arts. 7º e 9º da Lei nº 12.546, de 14 de dezembro de 2011, nos arts. 1º e 2º da Lei nº 13.161, de 31 de agosto de 2015, e no Decreto nº 7.828, de 16 de outubro de 2012, Resolve: Art. 1 Os arts. 1º, 9º, 13, 17 e 19 da Instrução Normativa RFB nº 1.436, de 30 de dezembro de 2013, passam a vigorar com a seguinte redação: "Artigo 1º As contribuições previdenciárias das empresas que desenvolvem as atividades relacionadas no Anexo I ou produzem os itens listados no Anexo II incidirão sobre o valor da receita bruta, em substituição às contribuições previdenciárias incidentes sobre a folha de pagamento, previstas nos incisos I e III do caput do art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, considerandose os períodos e as alíquotas definidos nos Anexos I e II, e observado o disposto nesta Instrução Normativa. 5º As empresas de que trata o caput estarão sujeitas à CPRB: I - obrigatoriamente, até o dia 30 de novembro de 2015; e II - facultativamente, a partir de 1º de dezembro de 2015. 6º A opção pela CPRB será manifestada: I - no ano de 2015, mediante o pagamento da contribuição incidente sobre a receita bruta relativa à competência dezembro de 2015; e II - a partir de 2016, mediante o pagamento da contribuição incidente sobre a receita bruta relativa a janeiro de cada ano ou à 1ª (primeira) competência para a qual haja receita bruta apurada, e será irretratável para todo o ano-calendário. 7º No caso de empresas que contribuam simultaneamente com base nos Anexos I e II, a opção de que trata o 6º valerá para ambas as contribuições, vedada a opção por apenas uma delas. 8º A contribuição previdenciária das empresas de que trata o caput que não fizerem a opção pela CPRB na forma prevista no 6º incidirá sobre a folha de pagamento na forma prevista no art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991, durante todo o ano-calendário.

9º No caso de empresas que se dediquem a atividades ou fabriquem produtos sujeitos a diferentes alíquotas da CPRB, o valor da contribuição será calculado mediante aplicação da respectiva alíquota sobre a receita bruta correspondente a cada atividade ou produto." (NR) "Artigo 9º No caso de contratação de empresas para execução de serviços relacionados no Anexo I, mediante cessão de mão de obra, na forma definida pelo art. 31 da Lei nº 8.212, de 1991, que estejam sujeitas à CPRB, a empresa contratante deverá reter 3,5% (três inteiros e cinco décimos por cento) do valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços, observando-se os seguintes períodos: 5º A retenção será de 11% (onze por cento) caso a empresa contratada: I - não opte por antecipar a sua inclusão na tributação substitutiva de que trata o art. 1º, no período de 3 de junho a 31 de outubro de 2013; II - não opte, na forma prevista no 6º do art. 1º ou no 2º do art. 13, pela tributação substitutiva de que trata o art. 1º, a partir de 1º de dezembro de 2015. 6º A empresa prestadora de serviços de que trata o caput deverá comprovar a opção pela tributação substitutiva de que trata o art. 1º, fornecendo à empresa contratante declaração de que recolhe a contribuição previdenciária na forma do caput dos arts. 7º ou 8º da Lei nº 12.546, de 2011, conforme modelo previsto no Anexo III. 7º No caso de retenção para fins de elisão de responsabilidade solidária, a retenção será de 11% (onze por cento) até 19 de junho de 2014 e de 3,5% (três inteiros e cinco décimos por cento) a partir de 20 de junho de 2014, para as empresas sujeitas à CPRB. " (NR) "Artigo 13. II - para obras matriculadas no CEI no período compreendido entre 1º de abril de 2013 e 31 de maio de 2013, a contribuição previdenciária incidirá sobre a receita bruta até o término das obras; III - para obras matriculadas no CEI no período compreendido entre 1º de junho e 31 de outubro de 2013, a contribuição previdenciária poderá incidir sobre a receita bruta ou sobre a folha de pagamento na forma prevista nos incisos I a III do caput do art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991, de acordo com a opção; IV - para obras matriculadas no CEI no período compreendido entre 1º de novembro de 2013 e 30 de novembro de 2015, a contribuição previdenciária incidirá sobre a receita bruta até o término da obra; e V - para obras matriculadas no CEI a partir de 1º de dezembro de 2015, a contribuição previdenciária poderá incidir sobre a receita bruta ou sobre a folha de pagamento na forma prevista nos incisos I a III do caput do art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991, de acordo com a opção. 1º No cálculo da CPRB pelas empresas de que trata o caput, serão excluídas da base de cálculo, observado o disposto no art. 3º, as receitas provenientes das obras a que se referem o inciso I e os incisos III e V que optarem por recolher a contribuição previdenciária na forma dos incisos I a III do caput do art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991. 2º A opção a que se referem os incisos III e V do caput será exercida por obra de construção civil e

manifestada mediante o pagamento da contribuição incidente sobre a receita bruta relativa à competência de cadastro no CEI ou à 1ª (primeira) competência subsequente para a qual haja receita bruta apurada para a obra, e será irretratável até o seu encerramento. " (NR) "Artigo 17. 2º A "receita auferida" será apurada com base no ano-calendário anterior, que poderá ser inferior a 12 (doze) meses, quando se referir ao ano de início ou de reinício de atividades da empresa. 3º A "receita esperada" é uma previsão da receita do período considerado e será utilizada no anocalendário de início ou de reinício de atividades da empresa. 6º No caso de empresas que tiveram suas atividades reiniciadas, aplica-se: I - o disposto no 2º, se o período em que ficou inativa for inferior a 12 (doze) meses; ou II - o disposto no 3º, se o período em que ficou inativa for superior a 12 (doze) meses." (NR) "Artigo 19. 2º II - a CPRB relativa ao período de apuração (PA) compreendido entre janeiro de 2014 e novembro de 2015 deverá ser informada, por meio do Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional - Declaratório (PGDAS-D), disponível no Portal do Simples Nacional na Internet, no endereço eletrônico <http://www.receita.fazenda.gov.br/simplesnacional>; e " (NR) Art. 2 Os Anexos I e II da Instrução Normativa RFB nº 1.436, de 2013, ficam substituídos pelos Anexos I e II, respectivamente, desta Instrução Normativa. Art. 3 Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União. Art. 4 Fica revogado o 3º do art. 19 da Instrução Normativa RFB nº 1.436, de 30 de dezembro de 2013. JORGE ANTONIO DEHER RACHID