REGULAMENTO SOBRE OS ORGANISMOS DE INVESTIMENTO COLECTIVO DE TITULARIZAÇÃO DE ACTIVOS 25 de Abril de 2018
Objectivos da Sessão Apresentar o Projecto de Regulamento sobre os Organismos de Investimento Colectivo (OIC) de Titularização de Activos; Colher contribuições ou sugestões de melhoria.
Índice I. ENQUADRAMENTO CONCEPTUAL 1.1. Titularização de activos 1.2. Organismos de Investimento Colectivo de Titularização de Activos (OIC-TA) 1.3. Características dos Créditos que compõem a Carteira dos OIC-TA 1.4. Processo de Titularização de Activos 1.5. Benchmarking Titularização de Créditos em Portugal II. ENQUADRAMENTO REGULAMENTAR 2.1. Estrutura do Diploma 2.2. Objecto e Âmbito do Diploma 2.3. Processo de Autorização 2.4. Processo de Registo 2.5. Deveres dos OIC-TA e da entidade gestora 2.6. Avaliação dos activos
I. ENQUADRAMENTO CONCEPTUAL
1.1. Titularização de Activos Titularização de Activos: Operação de cessão de direitos aptos a gerar fluxos financeiros com o objectivo destes virem a servir de garantia a situações jurídicas representadas por valores mobiliários, nomeadamente: 1. Unidades de Participação de Titularização 2. Obrigações Titularizadas N.º 1 do artigo 2.º do DLP n.º 6- A/15, de 16 de Novembro Regime Jurídico dos OIC de Titularização de Activos (RJOICTA)
1.2. Organismos de Investimento Colectivo de Titularização de Activos (OIC-TA) Fundos de Investimento de Titularização Emitem Unidades de Participação Sociedades de Investimento de Titularização Emitem Obrigações Titularizadas Carteira de Activos: Limite mínimo: 75% em créditos Carteira de Activos: Aquisição inicial ou subsequente de créditos
1.3. Características dos Créditos que compõem a Carteira dos OIC-TA
1.4. Processo de Titularização de Activos Devedor Capital Serviços Activos VMT Originador OICT Investidores Capital Capital Partes envolvidas na Titularização de Activos SNR Auditor Externo e Contabilistas Bancos de Investimento Consultores Legais Depositário Liquidatário Servicer (gestor dos créditos) Trustee (Representante dos Investidores) Agentes de requalificação do crédito Consultores Fiscais
1.5. Benchmarking Titularização em Portugal Decreto-lei n.º 453/99 - regula a titularização de créditos. Em Novembro de 2017 a Caixa Montepio de Évora vendeu 580,6 milhões de crédito em incumprimento, numa operação conhecida como Évora Finance NPL (Non-Performing Loans). Dois veículos: FTC/STC Créditos: - Curto/médio prazo; - Longo prazo (Hipotecário) Créditos em incumprimento: 20.169 contratos Notação de Risco da Moody s:baa3 (nível de investimento) Capital Serviços Activos Montepio JP Morgan Investidores VMT Capital Capital Valor médio dos contratos 28 Mil Tranches: Sénior - Equity Mezzanine
II. ENQUADRAMENTO REGULAMENTAR
2.1. Estrutura do Diploma 37 artigos, 10 capítulos e 5 anexos Capítulo I Disposições Gerais Capítulo VI Organização da Contabilidade, Encargos e Receitas Capítulo II Autorização para a Constituição das SIT Capítulo VII Conflito de Interesses Capítulo III Registo das SIT e dos FIT Capítulo VIII Operação de Notação de Risco no Âmbito de Operações de Titularização Capítulo IV Exercício da Actividade Capítulo IX Fundos de Investimento de Titularização Capítulo V Activos Capítulo X Disposições Finais
2.2. Objecto e Âmbito do Diploma Objecto artigo 1.º Autorização p/constituição e Registo das SIT Registo dos FIT Requisitos relativos aos meios humanos, materiais e técnicos Notação de Risco no âmbito das operações de titularização Conflito de Interesses
2.2. Objecto e Âmbito do Diploma Objecto artigo 1.º Regras prudenciais e de Contabilidade Deveres de Informação à CMC e ao Público Conteúdo mínimo do Regulamento de Gestão Natureza, avaliação, limites e princípios dos activos CMS dos FIT e CSM das SIT Conteúdo do prospecto da OP de VM emitidos
2.2. Objecto e Âmbito do Diploma Âmbito artigo 2.º Sociedades de Investimento de Titularização SIT Fundos de Investimento de Titularização FIT
2.3. Autorização para constituição das SIT Autorização da CMC (n.º 1 do artigo 3.º) Elementos do pedido de autorização das SIT (n.º 2 do artigo 3.º)
2.4. Processo de registo das SIT e dos FIT Registo na CMC (artigo 7.º) Elementos do pedido de registo dos FIT (artigo 9.º) Elementos do pedido de registo das SIT (artigo 8.º)
2.5. Deveres dos OIC-TA e da Entidade Gestora OIC-TA artigo 15.º: Organizar a contabilidade Gerir os activos da carteira Segregar os patrimónios autónomos Controlar as aplicações previstas em instrumentos financeiros ENTIDADE GESTORA artigo 16.º: Proteger os legítimos interesses dos titulares das UP Abster-se de negócios que geram conflito de interesses com os titulares das UP Garantir uma estrutura organizacional e procedimentos internos adequados e proporcionais à sua dimensão e complexidade
2.5. Deveres dos OIC-TA e da Entidade Gestora Informação mensal artigo 17.º: Balancete mensal; Composição da carteira; Rendimentos distribuídos; Número de unidades de participação transaccionadas; Posições mantidas em contratos de derivados. Informação semestral artigo 18.º: o Composição da carteira de investimento; o Capital, desempenho e comissões; o Participantes e unidades de participação; o Aquisição e alienação de activos; o Relatório e contas. Informação anual artigo 19.º: o Relatório de gestão; o Balanço, demonstração dos resultados, demonstração dos fluxos de caixa e anexos; o Relatório de auditor externo registado na CMC; o Acta da Assembleia Geral sobre aprovação das contas; o Demais documentos de prestação de contas exigidos por lei ou regulamento
2.6. Avaliação dos Activos Periodicidade Mínima: Semestral Artigo 24.º Método: Justo Valor ou Valor Conservador Regulamento de Gestão ou Regulamento Interno Métodos e Critérios de Avaliação Relatório e Contas
Questões No actual contexto da economia nacional qual o futuro e tendências da Titularização de Activos? Como avaliar o quadro jurídico (Regime Jurídico e Proposta de Regulamento) dos OIC de titularização de Activos? Quais os principais desafios que a Titularização de Activos pode enfrentar em Angola?
OBRIGADO! Runa Lima Miguel Maienga contribuicoes.diploma@cmc.gv.ao
www.cmc.gv.ao institucional@cmc.gv.ao