PREFEITURA MUNICIPAL DE GOIÂNIA AGÊNCIA DA GUARDA MUNICIPAL DE GOIANIA NORMAS GERAIS DE AÇÃO



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Transcrição:

PREFEITURA MUNICIPAL DE GOIÂNIA AGÊNCIA DA GUARDA MUNICIPAL DE GOIANIA NORMAS GERAIS DE AÇÃO EDIÇÃO 2012

2 NORMAS GERAIS DE AÇÃO (NGA) ÍNDICE INTRODUÇÃO DAS FINALIDADES DOS PRINCIPIOS DAS DIRETRIZES CAPÍTULO I POSTURA PROFISSIONAL E ATITUDE DO AGENTE 1 - O agente não poderá praticar as seguintes condutas 1.1 - Quando estiver na viatura 2 - Mantendo atitudes corretas 3 - Uniforme 4 - Dos procedimentos Operacionais 4.1 - Procedimentos básicos 4.1.1 - Código Q 4.1.2 - Código alfa numérico internacional CAPÍTULO II PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS 1 - Introdução 2 - Das finalidades 3 - Modalidades de policiamento I - Policiamento fixo II - Policiamento aproximado III - Policiamento por monitoramento eletrônico IV - Policiamento integrado V - Policiamento motorizado 4-Da responsabilidade a) Das ocorrências b) Dos registros c) Das irregularidades CAPÍTULO III 1-POLICIAMENTO COMUNITÁRIO I - Guarda comunitária II - Objetivo da guarda comunitária III - Fatores que abrangem a guarda comunitária CAPÍTULO IV ATUAÇÃO DA GUARDA COMUNITÁRIA 1- Objetivos da Guarda Comunitária 2- Tipos de integração externa 3- O papel dos GMs 4- Medidas para prevenção dos delitos 2

3 CAPÍTULO V DIVISÃO DA GUARDA AMBIENTAL 1- O Patrulhamento da divisão ambiental 2- Procedimentos 3- Do monitoramento 4- Atribuições do guarda ambiental 5- Compete ao guarda ambiental coibir CAPÍTULO VI DOS GUARDAS MUNICIPAIS LOTADOS EM POSTOS FIXOS GENERALIDADES 1-ATRIBUIÇÕES 1.1-Normas gerais, obrigações e proibições 2-PROCEDIMENTOS 2.1-Procedimentos no patrulhamento preventivo 2.2-Procedimentos na ronda interna 2.3-Procedimentos na segurança de funcionários e visitantes 2.4-Procedimentos na entrada e saída de pessoas 2.5-Procedimentos na entrada e saída de veículos 2.6-Procedimentos em portarias ou recepção 2.7-Procedimentos quando for acompanhar visitantes 2.8-Procedimentos na vigilância/policiamento noturno 2.9-Procedimentos em prédios escolares 2.10-Procedimentos na segurança de cemitérios 2.11-Procedimentos em apoio ao conselho tutelar 2.12-Procedimento em albergue municipal 3-LOCAL DE CRIME 3.1-Providencias no local de crime CAPÍTULO VII DOS GRUPOS ESPÉCIAIS - GRUPO DE PROTEÇÃO AO CIDADÃO (GPC) - GRUPO DE AÇÕES DE RESPOSTA RÁPIDA (GARRA) - GRUPO DE PROTEÇÃO AMBIENTAL (GPA) - GRUPO DE PROTEÇÃO DO PODER LEGISLATIVO (GPPOL) - NUCLEO DE INTELIGENCIA E LEVANTAMENTO DE DADOS (NILD) - NUCLEO DE APOIO A FISCALIZAÇÃO (NAF) CAPÍTULO VIII CENTRO DE COMUNICAÇÃO OERACIONAL DA GM (CCO) 1-Competências 2-Atribuições 3-Monitoramento de alarmes 4-Procedimentos para atendimento em geral 4.1- Ao receber aviso de ocorrência de qualquer natureza 4.2- Ao receber aviso de ocorrência de natureza de crime contra pessoa, patrimônio, administração dentre outros. 5-Do sistema de naturezas 6-Procedimentos operacionais quanto ao nível de ocorrência 6.1-Velocidade de viaturas quanto ao nível de ocorrência 3

4 7-Linguagem de comunicação CAPÍTULO IX CENTRO DE FORMAÇÃO, ESTUDOS E APERFEIÇOAMENTO DA AGMGO CAPÍTULO X REGISTRO DE OCORRÊNCIA (R.O) PREENCHIMENTO DE REGISTRO DE OCORRÊNCIA 1-INTRODUÇÃO 2-OBJETIVO 3-RELATÓRIOS E REGISTROS 4-DO REGISTRO DE OCORRÊNCIA NA AGÊNCIA DA GUARDA MUNICIPAL 5-PADRONIZAR PROCEDIMENTOS E REGISTRO DE OCORRÊNCIAS CAPÍTULO XI CODIGO DE CONDUTA PARA MOTORISTAS 1-REQUISITOS 2-PROCEDIMENTOS CAPÍTULO XII DO RÁDIO COMUNICADOR 1-Procedimentos para operar rádio transceptor 2-Comunicação 3-Procedimento para comunicação quando em patrimônios 4-Utilização do telefone 5-Das viaturas CAPÍTULO XIII ATUAÇÃO DA GM EM EVENTOS 1-Procedimentos 1.1-Nas instalações municipais 1.2-Em locais interditos 1.3-Apoio á autoridades CAPÍTULO XIV ATENDIMENTO DE OCORRÊNCIAS ENVOLVENDO MENORES 1-Infrações penais envolvendo menores 2-Procedimento operacional na proteção a criança e ao adolescente 3-Diretrizes para lidar com infrações penais envolvendo menores 3.1- Crianças e/ou adolescentes em situações de risco 3.2- Crianças e/ou adolescentes vítimas de infrações administrativas 3.3- Crianças e/ou adolescentes autores de atos infracionais CAPÍTULO XV CUIDADO NAS ABORDAGENS 1-ABORDAGEM 1.1-Princípios da abordagem 1.2-Procedimentos na abordagem 1.3-Tipos de busca pessoal 1.4-Procedimentos na busca pessoal 4

5 1.5-Abordagem de suspeito em grupo 1.6-Abordagem em instalações 1.7-Abordagem em pessoas em fundada suspeita 1.8-Abordagem em locais ermos 1.9-Abordagem em locais movimentados 1.10-Abordagem a veículos 1.11-Busca em veículos CAPÍTULO XVI PATRULHAMENTO EM MOTOCICLETAS 1-ABORDAGEM A AUTOMÓVEL COM 02 ( duas ) MOTOCICLETAS 1.1-CORRIGINDO POSSÍVEIS ERROS Esclarecimentos 2-ABORDAGEM A AUTOMÓVEL COM 03 (três) MOTOCICLETAS 2.1 - Sequência: 2.2 - Corrigindo possíveis erros. Esclarecimentos 3-ABORDAGEM A MOTOCICLETA OU SIMILAR COM 02 (duas) MOTOCICLETAS 1- Seqüência 2- Corrigindo possíveis erros Esclarecimentos 4-ABORDAGEM A MOTOCICLETA OU SIMILAR COM 03 (três) MOTOCICLETAS 1- Sequência 2- Corrigindo possíveis erros 5-PONTO DE ESTACIONAMENTO PARA MOTOCICICLETA 1- Seqüência CAPÍTULO XVII MAPA OPERACIONAL PARA ABORDAGENS PROCEDIMENTOS PROCEDIMENTOS PARA USO CORRETO DE ALGEMAS 1- Fundamentação legal: 1.1- Técnicas de como algemar; 1.2- Considerações. 2- Procedimentos para uso de algemas em infrator que esteja armado 2.1- Correções 3- Técnicas prisão 4- Ato de prender 5- Busca pessoal 6- Guarda de detido 7- Condução de detido 8- Apresentação de detido 9- Exame de corpo de delito 5

6 AMPARO LEGAL PARA O GM Deslocando para a Ocorrência 1-PROCEDIMENTO DA GUARNIÇÃO MOTORISTA (a comando) Seqüência Corrigindo possíveis erros Esclarecimentos Atendimento ao chamado da C.C.O 2-PROCEDIMENTO DA GUARNIÇÃO Seqüência Corrigindo possíveis erros Esclarecimentos 3-CHEGANDO AO LOCAL DA OCORRÊNCIA Seqüência Corrigindo possíveis erros Esclarecimento 4-LOCALIZAÇÃO DE PESSOAS EM FUNDADA SUSPEITA Seqüência Atenção Esclarecimentos 5-ABORDAGEM A PESSOAS EM FUNDADA SUSPEITA Verbalização Seqüência Corrigindo possíveis erros Esclarecimentos 6-REALIZAÇÃO DA BUSCA PESSOAL Seqüência Abordagem Corrigindo possíveis erros Esclarecimentos 7-CONDUZINDO A REPARTIÇÃO PÚBLICA COMPETENTE Seqüência Corrigindo possíveis erros Esclarecimentos 8-APRESENTAÇÃO DA OCORRÊNCIA NA REPARTIÇÃO PÚBLICA COMPETENTE Seqüência Corrigindo possíveis erros Esclarecimentos 9-ENCERRAMENTO DA OCORRÊNCIA Seqüência Corrigindo possíveis erros 10-ABORDAGEM A PESSOA(S) INFRATORA(S) DA LEI Amparo legal para o GM Procedimentos Corrigindo possíveis erros 10.1-Localização das pessoas infratoras da lei 11-ABORDAGEM A PESSOA(S) INFRATORA(S) DA LEI (CMT DA GUARNIÇÃO) Sequência 12-ABORDAGEM A VEÍCULO OCUPADO POR INFRATOR (ES) DA LEI 6

7 Amparo legal para o GM Seqüência Espera-se da guarnição Corrigindo possíveis erros 13-VISTORIA E IDENTIFICAÇÃO DE VEÍCULO Amparo legal para o GM Vistoria e identificação de veiculo (andamento) Seqüência Espera-se que Corrigindo possíveis erros Esclarecimentos 1-vistoria interna 2-verificação de chassi 3- vistoriar o porta malas 14-AVERIGUAÇÃO DE SUBSTÂNCIA ILEGAL Amparo legal para o GM Seqüência Corrigindo possíveis erros Esclarecimentos 15-LOCALIZAÇÃO E APREENSÃO DE SUBSTÂNCIA ILEGAL Importante Seqüência Espera-se que Corrigindo possíveis erros Esclarecimentos 16-APREENSÃO DE SUBSTÂNCIA ILEGAL Seqüência Espera-se que Corrigindo possíveis erros Esclarecimento 17-BUSCA E APREENSÃO DOMICILIAR Procedimentos Amparo legal para o GM Seqüência Corrigindo possíveis erros Esclarecimentos 18-VEÍCULO LOCALIZADO Procedimentos Amparo legal para o GM Seqüência Corrigindo possíveis erros 19-VIAS DE FATO Procedimentos Amparo legal para o GM Seqüência Corrigindo possíveis erros Esclarecimento 20-PERTUBAÇÃO DO SOCEGO PÚBLICO Procedimentos Amparo legal para o GM 7

8 Seqüência Corrigindo possíveis erros Esclarecimentos 21-ALARME DISPARADO Procedimentos Amparo legal para o GM Seqüência Corrigindo possíveis erros Esclarecimentos 22-PRESERVAÇÃO DE LOCAL DE CRIME Procedimentos Amparo legal para o GM Seqüência Corrigindo possíveis erros Esclarecimento 23-AÇÃO DO GM PARA PRESERVAR O LOCAL DE CRIME Seqüência Corrigindo possíveis erros 24-TERMINO DA PRESERVAÇÃO DO LOCAL DE CRIME E REGISTRO DA OCORRÊNCIA Seqüência Corrigindo possíveis erros Esclarecimento 25-OCORRÊNCIA DE DANO/DEPREDAÇÃO Procedimentos Amparo legal para o GM Seqüência Corrigindo possíveis erros Esclarecimentos 26- ACIDENTE DE TRANSITO Procedimentos Seqüência Corrigindo possíveis erros Esclarecimentos 27-OCORRÊNCIA ENVOLVENDO AUTORIDADE(S) Procedimentos Amparo legal para o GM Seqüência 1 parte da ocorrência 2 parte da ocorrência Espera-se que Corrigindo possíveis erros Esclarecimentos 28-ACOMPANHAMENTO E CERCO Á AUTOMÓVEL Amparo legal para a GM Seqüência Fique atento Veja que Esclarecimentos 29-REITEGRAÇÃO DE POSSE 8

9 Etapas Amparo legal para o GM Seqüência Corrigindo possíveis erros Esclarecimentos 30-PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DE TÉCNICAS E ARMAS DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO Uso do bastão tonfa Fundamentação legal Seqüência 31-TONFA CONTRA CIDADÃO ARMADO COM MATERIAL CONTUNDENTE Seqüência 32-USO DE ESPAGIDOR DE AGENTES QUÍMICOS Fundamentação legal Seqüência Lembre-se 33-DISPOSITIVO DE CONDUTIVIDADE ELÉTRICA - DCE Legislação Dos procedimentos Procedimentos de guarda, manutenção e cautela Teste de centelha Entrada de serviço com arma de energia paralisante Seqüência de ações para utilizar o DCE REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS INTRODUÇÃO Buscando aprimorar os conhecimentos e padronizar os procedimentos de todos os servidores da Agência da Guarda Municipal de Goiânia, a presente NGA vêm nortear os princípios básicos operacionais da AGMGO, trazendo uma maior qualidade nos serviços prestados por esta instituição a população e para os órgãos públicos municipais de Goiânia. DA FINALIDADE A GUARDA MUNICIPAL é uma instituição civil, uniformizada, baseada na hierarquia e disciplina, encontra fundamentação legal no 8º do art. 144 CF, investida de poder de polícia administrativa e amparado pelas leis 180/08, lei 183/09 e decreto 2390/09, foi instituída para garantir a proteção da população, bens, serviços e instalações municipais, o pleno exercício das atividades e serviços executados pelo Município; incolumidade das pessoas, apoio à comunidade, proteção às crianças, adolescentes e idosos, sejam de ordem social, psicológica, pessoal ou patrimonial; com exercícios de prevenção nas vias públicas, Defesa ambiental, logradouros públicos, apoio aos munícipes e colaboração ás autoridades de segurança pública que atuam no Município. 9

10 DOS PRINCÍPIOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS Antes de iniciar os procedimentos básicos para sua atuação operacional, é imprescindível que o agente, por um momento, reflita sobre quem ele é? Qual seu papel como GUARDA MUNICIPAL? Qual a melhor maneira de executar o seu trabalho? Em primeiro lugar, é necessário frisar que o GUARDA MUNICIPAL é um cidadão e, quando em serviço, esta em contato direto com outros cidadãos como ele, sendo assim todos, são membros da mesma sociedade, incluindo ai os eventuais cidadãos infratores. Para o bom desempenho de suas atribuições profissionais, cumpre e faz cumprir as leis, respeitando e protegendo a dignidade da pessoa humana e ainda, mantendo, defendendo e promovendo os DIREITOS HUMANOS. Seja um GUARDA MUNICIPAL discreto, reservado e preserve a privacidade das pessoas. Não se esqueça de que o treinamento é vital para que você esteja sempre preparado para as intervenções diversas, exigidas de um GUARDA MUNICIPAL moderno. Embora você tenha recebido a autoridade para usar a força se necessário, deverá pautar-se pelos princípios da legalidade, proporcionalidade e necessidade. Sempre de maneira proporcional ao agravo, portanto o GUARDA MUNICIPAL é, entretanto, um cidadão comum da sociedade, diferenciado apenas pela sua qualificação e pelo fato de ser um cidadão a serviço da população. Portanto, esteja ciente que sua missão como GUARDA MUNICIPAL é SERVIR E PROTEGER a comunidade e os bens municipais. O Guarda Municipal deve preocupar-se em cumprir, em todos os momentos, os deveres impostos pela lei, servindo ao Município e protegendo todos os bens municipais e as pessoas. Desta forma, o Município e a sociedade estarão cientes que podem contar com profissionais imbuídos do mais alto grau de responsabilidade e profissionalismo. Tenha como base o uso seletivo da força, ética e técnica, incluindo, principalmente, o seu uso extremo, que diz respeito ao emprego letal das armas de fogo quando estritamente necessário para a defesa da vida. O Guarda Municipal não deve praticar e nem ao menos tolerar a prática de atos de tortura, em nenhuma circunstância, nem mesmo em estado de grave perturbação da ordem ou de instabilidade política. O papel do GM é proteger e socorrer a comunidade e os bens públicos, o que inclui inclusive, denunciar aqueles GUARDAS MUNICIPAIS que assim não procederem. O GM deve lembrar que a integridade física e psicológica das pessoas sob sua custódia, é de sua responsabilidade. Se necessário, tome medidas imediatas para assegurarlhes socorro e atenção médica. Como não é sua tarefa julgar, nem determinar culpa ou inocência, aplicando a pena, ao lidar com qualquer situação, atenha-se ao fato de que toda pessoa acusada de um delito, terá o direito a que se presuma sua inocência enquanto não for legalmente comprovada sua culpa. Dessa forma, ao iniciar o treinamento dos diversos conceitos e procedimentos contidos nesta Normas Gerais de Ação, considere que apenas o conhecimento teórico não será suficiente para que você tenha os recursos necessários para sua atuação. O conhecimento prático, a sua experiência pessoal, aliada a de outros GUARDAS MUNICIPAIS mais antigos, bem como um treinamento continuado e cuidadoso é que lhe darão as habilidades necessárias para trabalhar profissionalmente. CONHECER A TEORIA É IMPORTANTE! TREINAR É FUNDAMENTAL! 10

11 DAS DIRETRIZES São Diretrizes a serem observadas no desempenho das atividades do Guarda Municipal: a) Deve o GM ser um agente de persuasão, um solucionador de problemas, um mediador de conflitos e sobre tudo um agente de relações públicas; b) Para uso da força sempre que possível usar de inteligência, planejamentos, técnicas e táticas de armamento de menor potencial lesivo; c) Aproximação com a comunidade, instituindo uma filosofia de Guarda Comunitária; d) Formação e capacitação permanentes e periódicas; e) Vinculação das ações de segurança de acordo com orientações previstas nas Diretrizes da SENASP; f) Padronização de procedimento administrativo e operacional. g) Adoção de recursos tecnológicos apropriados, a serviço da qualidade do trabalho; h) Participação da Agência da Guarda Municipal nas ações preventivas e de execução nas atividades de áreas de risco e Defesa Civil; i) Ação preventiva, ostensiva na proteção ao Meio Ambiente em geral; j) Proteção às crianças adolescente, idosos e adultos em situação de risco; k) A segurança nas escolas municipais, Paço Municipal e outras instalações com o controle, fiscalização, acompanhamento e banco de informações. CAPÍTULO I POSTURA PROFISSIONAL E ATITUDE DO AGENTE Ter conhecimento da Legislação em vigor e discernimento nas ações a serem tomadas é fundamental no desempenho de suas funções, mas não é o suficiente. No desempenho de suas atividades, você é a imagem da instituição em que atua. 1 O agente da AGMGO não poderá praticar as seguintes condutas: Conversar demasiadamente com particulares durante seu turno de trabalho, tanto com colegas quanto com familiares para evitar distração; Ser indiscreto quando, uniformizado; Colocar as mãos nos bolsos; Cruzar os braços; Quando conversar com cidadãos: a) não utilizar gíria ; b) não elevar, desnecessariamente, seu tom de voz; c) manter-se atento ao serviço; Equipamentos de trabalho devem permanecer nos locais específicos para uniformes. Apoiar - se em postes, paredes, veículos etc.; Aceitar brinde ou qualquer produto em decorrência do serviço; 11

12 Afastar-se de seu posto de trabalho salvo com o consentimento de seu superior imediato; Usar celular para conversas longas; Usar equipamentos sonoros conectados aos ouvidos; Alimentar-se ou fumar em locais desapropriados; 1.1 - Quando estiver na viatura: Em movimento: VTR operacional a) não colocar os braços ou outras partes do corpo para fora da VTR; b) não reclinar o banco de forma exagerada; c) manter atitudes adequadas. Estacionada: VTR operacional a) A VTR deverá ser estacionada preferencialmente de ré para que a mesma fique de frente para a rua pronta para sair, deixando um espaço livre para a passagem de pedestres, as portas deverão ficar entre abertas de maneira discreta para que sirva de barreira para um possível ataque contra a guarnição; (giroflex deverá estar ligado) b) o banco não deverá ficar reclinado de forma exagerada; c) mantenha atitudes adequadas; d) mantenha-se em pé fora da viatura com a retaguarda protegida; e) motorista ao lado da mesma, exceto em caso de urgência; f) Se a equipe afastar-se da viatura, deverá o motorista permanecer ao lado da viatura; g) Em casos excepcionais, em que seja necessária toda a equipe afastar-se da viatura, a mesma deve ser trancada. 2 - Mantendo atitudes corretas: Conserve-se voltado para o fluxo de veículos, a fim de não se envolver em acidentes de trânsito. Esta atitude proporciona melhor condição para que você oriente os usuários através de gestos e/ou apitos; Posicione-se sempre em local visível para que seja visto pelos cidadãos; Direcione as ações para a segurança da equipe e depois dos cidadãos; Procure inteirar-se de todas as ordens acerca do serviço que executará; Discipline e controle o setor em que esteja efetuando a ronda/patrulhamento; Atue sempre de maneira imparcial e objetiva, sendo cortês com os cidadãos; 3 - Uniforme: Certifique-se dos padrões adotados pelo Código de Ética da AGMGO. 4 - Dos Procedimentos Operacionais: Os procedimentos operacionais são as regras que o agente deverá seguir no desempenho diário de suas atividades. Algumas destas regras são básicas e se aplicam as situações de rotina. Outras são específicas e vão orientar a atuação do agente em situações particulares. 12

13 4.1 - Procedimentos Básicos: O agente deverá, para o bom desempenho de suas funções: Dominar os códigos Q e alfa numérico, abaixo especificados, pois eles são fundamentais para a comunicação do agente com a C.C.O e viaturas de apoio; Apresentar-se para o início das atividades no horário estabelecido, uniformizado adequadamente e com todos os acessórios necessários ao trabalho que irá realizar; Deslocar-se ao seu posto de trabalho de acordo com as orientações do órgão; Preencher relatórios e/ou formulários de acordo com as normas dentro do prazo definido pelo órgão; Solicitar apoio ao seu superior imediato sempre que ocorrer alguma situação para a qual não se sinta preparado para solucionar; Ter iniciativa e agilidade no caso de ocorrências emergenciais; 4.1.1 - Código Q: QAP Na escuta, prossiga; QRF Almoço, jantar, café; QRA Qual o nome do operador/prefixo do rádio?; QRM Interferência de outra estação; QRU Qual a mensagem; QRV A disposição; QRX Aguarde, espere; QSL Confirmação de recebimento; QSO Entrar em contato com outras estações; QSP Retransmissão da mensagem, ponte com outra estação; QTA Cancelamento de mensagem; QTH Local, endereço; QTR Qual a hora exata?; QSY Mudança de canal; TKS Obrigado(a); QTI Qual o seu destino no momento; QRT Parar, parado, desligado, fora do ar, fim de transmissão. 4.1.2 - Código Alfa Numérico Internacional: A ALFA B BRAVO C CHARLES D DELTA E ECO F FOXTROT G GOLF H HOTEL I INDIA J JULIET K KILO L LIMA M MIKE N NOBEMBER O OSCAR P PAPA Q QUEBEQ R ROMEO S SIERRA T TANGO U INIFORM V VICTOR W - WHISKY X X-RAY Y YANKEE Z ZULU 0 negativo 1 primeiro 2 segundo 3 terceiro 4 quarto 5 quinto 6 sexto 7 sétimo 8 oitavo 9 nono 13

14 CAPÍTULO II PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS 1 - Introdução: O patrulhamento destina-se á rondas, realizadas em setores pré-definidos, podendo ser a pé ou motorizado. De acordo com a tipicidade de cada posto, o servidor da Agência da Guarda Municipal de Goiânia deverá receber instruções específicas sobre o local de trabalho, bem como equipamentos disponíveis e procedimentos. No patrulhamento a pé ou de bicicleta num período de 60 (sessenta) minutos contínuos, será garantido 10 (dez) minutos de descanso, exceto nos casos de atendimento de ocorrência ou em outras questões. Construir conjuntamente com a comunidade, medidas preventivas de ações e operações que viabilizem um nível satisfatório de segurança na utilização dos espaços públicos e instalações municipais. 2 - Das Finalidades: 3 - Modalidades de Policiamento: Proteger os Bens, Serviços e Instalações Municipais, através do Sistema Integrado de Segurança e de ações preventivas e ostensivas, em concordância com o artigo 144, 8º da Constituição Federal, onde a Guarda Municipal, através de pessoal devidamente habilitado e uniformizado, exercerá as atribuições concernentes, oferecendo um nível satisfatório de segurança nas instalações, encaminhando e orientando as ocorrências contra a pessoa, patrimônio ou contra a administração pública municipal, apoiando a continuidade dos serviços públicos. Construir conjuntamente com integrantes da comunidade medidas de segurança e combinações para utilização, com responsabilidade e normas definidas, visando a preservação dos bens, serviços e instalações municipais, observando o princípio de que segurança é responsabilidade de todos. O sistema integrado de policiamento é o conjunto de modalidades de policiamento utilizados pela Agência da Guarda Municipal de Goiânia, separadamente ou em conjunto, no qual cabe à Guarda Municipal estabelecer o tipo ideal de atendimento, após levantamento e avaliação de viabilidade técnica, podendo ser: I - Policiamento fixo II - Policiamento aproximado 14

15 III - Policiamento por monitoramento eletrônico IV - Policiamento integrado V - Policiamento motorizado (patrulhamento) I Policiamento fixo: O policiamento fixo é a forma de atendimento caracterizado pela permanência integral do Guarda Municipal no posto de serviço (tipo guarita). II Policiamento aproximado: O policiamento aproximado é a forma de atendimento caracterizada pela lotação do Guarda Municipal em posto próximo, no qual efetua rondas a pé em horário predeterminado e permanente policiamento do próprio setor de trabalho. Exemplo: GM em Escolas, Cemitérios, parques, etc. III Policiamento por monitoramento eletrônico: O policiamento por monitoramento eletrônico é a forma de atendimento caracterizada pela utilização de equipamentos eletrônicos, podendo ser: Sistema de Alarmes Eletrônicos; Circuito Fechado de TV. IV Policiamento integrado: O policiamento integrado é a forma de atendimento caracterizada pela utilização de duas ou mais instituições de segurança em operações simultâneas. V Policiamento motorizado: (patrulhamento) O policiamento motorizado é a forma de atendimento caracterizada pela utilização de veículos, motos ou bicicletas do tipo patrulha e de patrulhamento periódico e sistemático, tendo como objetivo principal o apoio e presença constante. Atendimento ao sistema de alarmes eletrônicos e atendimento de ocorrências diversas fazendo com que se consiga uma sensação de segurança. O patrulhamento destina-se à rondas realizadas em setores pré-definidos, podendo ser a pé ou motorizado, mas em suas respectivas áreas de atuação, ou seja, o GM deve atuar dentro de suas atribuições legais. 4 - Da Responsabilidade a) Das Ocorrências: O servidor da Agência da Guarda Municipal é responsável por proteger, atender, orientar e encaminhar aos Órgãos competentes (POLICIA JUDICIARIA) quando necessário qualquer ocorrência de natureza contra a pessoa, patrimônio ou contra a administração pública, no interior dos patrimônios e nos casos de flagrantes. Todas as ocorrências que forem encaminhadas aos distritos policias civis será obrigatório o fornecimento de um número de Ocorrência pela C.C.O. 15

16 b) Dos Registros: Serão registrados na Central de Comunicação Operacional (C.C.O) toda e qualquer ocorrência no interior ou nas proximidades dos próprios públicos, seja com policiamento fixo, monitorados com vigilância eletrônica ou ocorrências de natureza contra a pessoa, patrimônio ou contra a administração pública municipal e inclusive flagrantes diversos, e orientará e encaminhará as Direções e/ou responsáveis para os Registros nas Delegacias de Policia e/ou outros. c) Das Irregularidades: O Guarda Municipal, será responsável pelo exercício irregular de suas atribuições, responderá civil, penal e administrativamente por todos os atos ou omissões, direta ou indiretamente, cometida na área em que tiver trabalhando. CAPÍTULO III 01 - POLICIAMENTO COMUNITÁRIO I - Guarda Comunitária: Não é uma técnica ou uma especialização, mas sim o desenvolvimento de um trabalho para um objetivo comum, estreitando o relacionamento entre os executores da Segurança Urbana, com as comunidades as quais estão servindo. É trocar idéias, informações e resolver os problemas de segurança pública em conjunto. a) O agente de segurança pública comunitário da Agência Guarda Municipal de Goiânia, deve em conjunto com a comunidade, com finalidade de ajudar e corrigir situações que ameaçam a tranqüilidade e a segurança local; b) O agente comunitário da GM deve ser a referencia na área de segurança da vizinhança, não apenas respondendo chamadas de ocorrência, mas conhecer as pessoas, seus hábitos, costumes e inseguranças, e agir preventivamente antes do ato delituoso acontecer;c) Auxiliar não somente nos atos relacionados a crimes ou contravenções, mas atuar também nas questões de interface com as demais secretarias municipais, agilizando as demandas da comunidade local; II - Objetivos da Guarda Comunitária: a) Trabalho integrado com a comunidade; b) Cooperação, e atuação democrática; c) Apoio da comunidade, através de informações; d) Laços de confiança com a comunidade; e) Soluções rápidas de Problemas; f) Interesses comuns com a comunidade; g) Resultados imediatos; h) Resposta rápida aos chamados; i) Ação e atuação imediata do poder público; j) Comunidade indica suas necessidades; k) Parceria com a comunidade; l) Nível satisfatório da redução da insegurança. 16

17 III.Fatores que abrangem a Guarda Comunitária: I.Parceria: a) O agente comunitário deve trabalhar em conjunto com a comunidade na definição de problemas relacionados com a criminalidade, determinação das suas causas e implementação de soluções que irão reduzir estes problemas; b) O agente deve ter a consciência e transmitir para a comunidade que dessa parceria resultará a melhoria na qualidade de vida de todos e a qualidade dos serviços executados pela Agência da Guarda Municipal. II.Poder: a) O poder é conquistado pelo agente comunitário, através da autoridade e responsabilidade para solucionar os problemas que afetam a comunidade; III.Resolução de Problemas: a) O agente deve estimular a participação da comunidade para identificar as causas da criminalidade, sua análise e intermediação de ações conjuntas na busca das soluções. IV.Responsabilidade: a) O agente comunitário da AGMGO deve ter em mente e repassar para as pessoas, que segurança é responsabilidade de todos, não depende apenas do governo, mas de um conjunto formado pela comunidade e pelo poder público; V.Orientação para prestação da Guarda Comunitária: a) O agente comunitário deve passar por treinamento sistemático, pois o guarda comunitário deve ser um planejador, um solucionador de problemas, um mediador de conflitos, um coordenador e, sobretudo um agente de relações públicas. VI - Regras fundamentais na execução da Guarda Comunitária: I-O tipo de segurança não deve ser imposta: a) A Guarda Comunitária deve desenvolver-se essencialmente ouvindo as opiniões da comunidade e seus anseios e a partir dai, conjuntamente encontrar a melhor solução para os problemas de segurança; b) A Guarda Comunitária deve caracterizar-se pelo seu planejamento com base em levantamentos estatísticos e informações coletadas, e ouvir a opinião dos moradores do bairro para formular o planejamento; c) O agente comunitário deve permitir que os cidadãos tenham a oportunidade de expressar de que maneira desejam que sua comunidade seja guarnecida; d) Após todo o processo de planejamento com participação da comunidade, o agente comunitário em situação de ocorrência deve executar o que foi decidido, ai sim o agente deve ter a prerrogativa do poder institucional, e atuar sem interferências seguindo as técnicas de segurança e normas estabelecidas. II. A Guarda Comunitária deve executar um serviço que atenda as expectativas de sua comunidade: a) Manter instrumentos que possa avaliar o grau de satisfação da comunidade a respeito dos serviços executados; 17

18 b) Fica a cargo da D.A.O da AGMGO a responsabilidade de avaliar constantemente os serviços da Guarda Comunitária, possibilitando mudanças e correções na forma de atendimento á comunidade. III. Saber o que a comunidade quer: a) Um dos fatores mais importantes está em saber quais são as expectativas da comunidade e o que esta espera da Guarda Comunitária. IV. Incentivar a participação da comunidade na solução dos problemas de segurança: a) Para obter êxito o agente comunitário deve desempenhar suas funções com apoio da comunidade a qual presta serviço; b) A Guarda Comunitária deve buscar o apoio e participação de todos os seguimentos da comunidade, para contribuir de forma decisiva na resolução dos problemas de segurança. V. Mostrar á comunidade as deficiências da Agência da Guarda Municipal e o que se pode fazer com os meios que dispõe: a) No sistema de parceria guarda-comunidade, a Guarda Municipal não deve esconder do povo as deficiências em termos de pessoal e material, pois existem dois aspectos que são fundamentais na solução dos problemas de segurança da comunidade. VI. O agente comunitário deve manter-se disponível, dando resposta imediata referente aos problemas que afetam a comunidade: a) O agente comunitário que executa a Guarda Comunitária é responsável por tomar providências cabíveis em relação aos problemas que surjam na sua área, através da identificação dos mesmos e encaminhamento de uma solução da forma mais rápida possível. VII. Continuidade na interação Guarda Comunitária: a) A Agência da Guarda Municipal deve manter a parceria estabelecida com Guardacomunidade. CAPÍTULO IV ATUAÇÃO DA GUARDA COMUNITÁRIA 1 - OBJETIVOS DA GUARDA COMUNITÁRIA: a) Trabalho integrado com a comunidade; b) Cooperação, e atuação democrática; c) Apoio da comunidade, através de informações; d) Laços de confiança com a comunidade; e) Soluções rápidas de Problemas; f) Interesses comuns com a comunidade; g) Resultados imediatos; h) Resposta rápida aos chamados; i) Ação e atuação imediata do poder público; j) Comunidade indica suas necessidades; k) Parceria com a comunidade; l) Nível satisfatório da redução da insegurança 18

19 2 - TIPOS DE INTEGRAÇÃO EXTERNA: I. Da conquista: São os primeiros contatos realizados pelo comandante de Grupo, com determinadas pessoas da comunidade, com a finalidade aproximação e avaliação do tipo de trabalho a ser realizado; II. Visitas tranqüilizadoras: São aqueles contatos realizados pelos Guardas Municipais, eventualmente ou após algum delito com objetivo de aferir o grau de confiança e o nível dos serviços executados pela Guarda Comunitária; III. Visitas Tranqüilizadoras de manutenção: São contatos realizados diariamente através do agente comunitário escalado para o serviço, num curto espaço de tempo, o suficiente para inspecionar o local, dialogar com pessoas e prosseguir no cumprimento de suas tarefas. IV. Métodos utilizados na aproximação Guarda-comunidade: a. Proporcionar visitas da comunidade nas UCR s (Unidades de Comando Regionais) e á Sede da Agência da Guarda Municipal. O distanciamento que há entre os agentes da Guarda Municipal e comunidade, podem ser encurtada a partir de um programa de visitas da comunidade ou de seus representantes á própria Agência da Guarda Municipal, a fim de inteirá-la das atividades que são desenvolvidas na prestação do serviço de segurança comunitária. b. O Guarda Municipal é morador e visinho da comunidade. A preferência para lotação do agente em determinada área ou inspetoria, deve ser para os que moram na própria comunidade. O agente que mora na comunidade possui maiores informações e condições para opinar e gerir sobre os problemas locais. V. Princípios básicos da segurança comunitária: a. Preocupação em ouvir a comunidade: O Guarda Municipal ouve diretamente as preocupações da comunidade e direciona seus esforços com base nessas informações. b. Desenvolve a consciência mútua: O contato permanente do povo com a Guarda Municipal, desenvolve uma maior confiança e interesse pelo serviço de segurança; c. Estabelece um raio de ação maior para a Agência da Guarda Municipal: O agente comunitário da Guarda Municipal tem um papel mais amplo como orientador dentro de sua comunidade; d. Participação e envolvimento da Comunidade: A comunidade se sente na obrigação de aceitar sua responsabilidade de participar na resolução dos problemas de segurança; e. Antecipação dos problemas de forma preventiva: Tanto o Guarda Municipal como a comunidade se antecipa aos problemas e previne em muitos casos que ocorram ou que continuem; f. Personaliza o serviço do agente comunitário da Agência da Guarda Municipal: Os agentes comunitários da AGMGO moram e trabalham diretamente com a comunidade as quais prestam serviço; g. Integralidade no serviço: O agente comunitário da AGMGO pode ser acionado a qualquer momento, para auxiliar a comunidade. VI - O papel dos GMs: 19

20 O exercício de Guarda Comunitária, como nova forma de pensar e de fazer Polícia Ostensiva, significa a aproximação do agente de segurança das pessoas, nesta proposta encontra destaque o agente comunitário da AGMGO, que convivendo no seu dia a dia com a comunidade, identifica os problemas que afetam a região, discutindo e buscando soluções conjuntas. Nesta tarefa difícil de integrar o povo com a Agência da Guarda Municipal, o GM tem um papel importante que é provocar essa aproximação, alem de assumir o papel de coordenador nessa integração. Essa coordenação consiste basicamente em: a. Promover encontros com a comunidade; b. Manter reuniões com outros órgãos da Prefeitura e de sua área de responsabilidade; c. Participar e auxiliar nas reuniões regionais do Conselho Municipal de Segurança; d. Desenvolver um trabalho que atenda as expectativas da comunidade; VII. Medidas para prevenção dos delitos: a. Diagnóstico das dinâmicas criminais e dos fatores de risco (seja de vitimização, seja de recrutamento pelo crime), locais e gerais; b. Plano de ação, que seja capaz de formular uma agenda, identificar prioridades e recursos, e estipular metas. Sua implementação importa em tarefas de coordenação e na garantia de cumprimento de metas e cronogramas. É conveniente implantar projetos piloto e observá-los, criticamente, como experimentos-demonstração; c. Devem ser definidos indicadores capazes de monitorar e avaliar o desempenho dos projetos implementados, tanto no seu processo de gestão quanto nos impactos das suas ações. CAPÍTULO V DIVISÃO DA GUARDA AMBIENTAL D.G.A A D.G.A foi criada com o objetivo de fazer valer o artigo 225 da CF. Todos tem direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem como de uso comum do povo, essencial á sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e a coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. 1 - O Patrulhamento da Divisão Ambiental A Guarda Municipal Ambiental realiza monitoramento diortunamente e sistemático. São realizados patrulhamentos nas proximidades de parques, unidades de conservação, áreas de preservação permanente, praças, patrimônio artístico e cultural e áreas com relevante interesse ecológico. 02 - Procedimentos: Deverão os integrantes da Divisão Ambiental (D.G.A), ao iniciar o turno de trabalho: Verificar as condições dos equipamentos utilizados e viaturas; Zelar e responsabilizar - se pelos equipamentos e objetos utilizados; Verificar se á ocorrências pendentes; Dar ciência ao superior hierárquico; Em todos os deslocamentos dar ciência a C.C.O; 20