Recomendações técnicas para controle das principais pragas da soja em Roraima

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Transcrição:

Nº. 005Nov./98 P.1-4 Recomendações técnicas para controle das principais pragas da soja em Roraima Marcos Antônio Barbosa Moreira 1 A cultura da soja apresenta-se como uma alternativa para a produção de grãos nas áreas de cerrado de Roraima, cuja área abrange 17% do Estado, face a sua adaptabilidade a diferentes agroecossistemas. A soja apresenta produtividade média de 2300 Kg, podendo alcançar até 4000Kg sob condições experimentais. A área plantada em Rorama é de 800 ha, cultivada sob condições de sequeiro ou irrigada, existindo mercado potencial para 20.000 ha. Outro fator favorável à soja em Roraima está relacionado à alta intensidade luminosa durante todo o ano, que possibilita colher duas safras por ano sob condições irrigadas e de sequeiro, podendo assim, disponibilizar o produto no mercado na entresafra das regiões produtoras do Centro-Sul do país. Entretanto, como fator limitante, surgem as pragas, principalmente as desfolhadoras, como as lagata e besouros e as sugadoras, como o complexo de percevejos, que estão associadas à cultura, provocando prejuízos. Os prejuízos advindos do ataque destas pragas à cultura, podem variar em função do tamanho da infestação, das condicionantes ambientais, dos sistemas de cultivo, da época de semeadura, condução da planta, do tipo de controle e da época da tomada da decisão para efetuar o mesmo. 1 Pesquisador Embrapa Roraima

Comunicado Técnico COT 00598, CPAF-RR, Nov../98 2 Quando as populações das pragas atingem níveis elevados, de acordo com as condicionantes ambientais favoráveis, são capazes de provocar o dano econômico, portanto, requerem que sejam controladas O presente trabalho objetiva descrever as principais pragas que ocorrem na cultura da soja e sugerir recomendações para o controle das mesmas. As pragas foram agrupadas em função da época de ocorrência das mesmas na cultura da soja, e descritas conforme Galo et al. (1978). Pragas da fase inicial: Esta fase compreende o período da semeadura até a fase de desenvolvimento V2-3 ou seja, aproximadamente 30 dias após a emergência, sob condições normais. Lagarta elasmo ou broca do colo - Elasmopalpus lignosellus As lagartas são de coloração branco-esverdeada a amarelada, com faixas transversais marrom ou marrom avermelhadas. Penetram na planta logo abaixo do nível do solo fazendo galerias ascendentes. O sintoma característico é o murchamento generalizado da planta devido ao broqueamento do caule. Por fim, a planta tomba com facilidade através da ação do vento, da água ou de implementos agrícolas. Besourinho preto - Blapstinus punctulatus Ataca as plântulas recém-emergidas, anelando-as ao nível do solo. Ocorre em épocas secas. A fase crítica do ataque ocorre da germinação até a formação da folha unifoliada, o que corresponde ao décimo dia após a emergência das plântulas. Em Roraima, durante o período seco ou de veranico, esta praga está associada ao início da germinação provocando danos nos cotilédones ou nas folhas cotiledonares, causando redução do vigor da planta e facilitando a penetração de fitopatógenos. Formigas cortadeiras - Atta spp. e Acromyrmex spp. As formigas consideradas cortadeiras dos gêneros Atta e Acromyrmex, são pragas importantes, mas somente são prejudiciais logo no início da implantação da cultura até 30 dias após a emergência, podendo atacar a cultura durante todo o seu ciclo. Deve-se observar a presença dessas pragas logo na implantação da cultura. Causam o desfolhamento e redução no stand. Vaquinhas -Diabrotica spp Podem ocorrer durante todo o ciclo da cultura, tanto na forma de larva (danos de menor expressão), destruindo raízes e nódulos, quanto na forma adulta, destruindo folhas, flores e vagens (danos de maior expressão). Lagartas desfolhadoras (Anticarsia gemmantalis e Pseudoplusia sp.) Devem ser controladas quando forem encontradas em média 40 lagartas/pano de batida, ou quando o índice de desfolhamento atingir 30% antes da floração e 15% no

Comunicado Técnico COT 00598, CPAF-RR, Nov../98 3 início da floração. A ação de controle deve ser adotada quando a média da amostragem do pano de batida ( 1,0 m x 1,0 m) apresentar 40 lagartas pequenas ou 30 lagartas pequenas e 10 grandes/pano de batida. Percevejos Várias espécies de percevejos, pricipalmente da família Pentatomidae, são consideradas as pragas de maior importância para a cultura da soja. Dentre as principais espécies se destaca um complexo de sugadores onde Nezara viridula, Piezodorus guildinii e Euschistos heros são as mais abundantes. Estes sugadores por se alimentarem diretamente dos grãos, na maioria das vezes, causam grandes prejuízos no rendimento e na qualidade das sementes. As inspeções para avaliar a ocorrência dos percevejos devem ser executadas no início da floração até a formação das vagens e enchimento dos grãos. As amostras devem ser feitas a 5 m da bordadura até 50 m do interior da lavoura (entrada do percevejo na cultura e o seu raio de ação). Os percevejos causam redução no rendimento e na qualidade da semente. São agentes transmissores de doenças fúngicas, como a mancha fermento e podem retardar a maturação das plantas e dificultar a colheita. A ação de controle deve ser efetuada quando forem encontrados 4 percevejos adultos ou ninfas com mais de 0,5 cm de comprimento por pano de batida ou quando o plantio for destinado à produção de sementes, forem encontrados 2 percevejos. OBS: Recomenda-se para controlar os percevejos, adicionar sal de cozinha + a metade do inseticida recomendado, na dosagem de 500g do sal/100 litros de água. (menos para monocrotofós) Broca das Axilas - Epinotia aporema A lagarta nas primeiras fases larvais apresenta coloração branca, enquanto nas últimas assume a coloração bege. Penetra no caule da soja, através da axila situada na base do pecíolo, abrindo uma galeria descendente, causando quebra dos ramos ou do caule. Deve-se efetuar o controle quando 25 a 30% das plantas apresentarem ponteiros atacados. Lagartas das vagens - Spodoptera sp. Além das vagens, alimentam-se de folhas e também de grãos. As lagartas possuem cor geral marrom logo após a eclosão, passando à cor preta nos últimos ínstares. Lagarta enroladeira - Hedylepta indicata Esta lagarta enrola as folhas da soja para se abrigar. Alimenta-se do parênquima das folhas, possui coloração verde-escura, de aspecto oleoso, podendo medir, ao final do ciclo 12-15 mm.

Comunicado Técnico COT 00598, CPAF-RR, Nov../98 4 Lagarta falsa-medideira - Pseudoplusi includens A lagarta apresenta coloração verde-clara, com algumas linhas longitudinais esbranquiçadas no dorso e se move como se estivesse medindo palmos. TABELA 1- Recomendação de inseticidas para o controle das principais pragas da cultura da soja em Roraima. Nome técnico Dosagem Carência (Dias) Formulação Classe toxicológica Pragas Controladas 1 Triclorfon) 0,8 a 2,0 L/ha 7 CE II 1,2,3,4,5,6 e 7 Cipermetrina 40 a 100 ml/ha 30 CE II 1, 2,3,4 e 5 Endosulfan 0,5 a 1,25 l/ha 30 CE II 1, 2, 3 e 9 Permetrina 40 a 130 ml/ha 60 CE II 1,2,3 e 4 Permethrin 100 ml/ha 60 CE II 1, 2 e 3 Monocrotofós 300 a 750 ml/ha 21 CE I 1, 2, 3,4,5, 6 e 8 Lufenuron 150 a 300 ml/ha 14 CE IV 1 Betacyflutrin 20 a 60 ml/ha 20 SC II 1 e 3 Carbaryl 0,4 a 0,7 l/ha 20 SC II 1, 2 e 3 Carbaryl 1,9 a 2,25 L/ha 14 SC II 1 e 2 Bacilos 250 a 500 g/ha NA PM IV 1 e 2 thuringiensis Lambdacyhalothrin 100 a 150 ml/ha 30 CE II 1 e 3 Fenvalerate 0,28 a 0,5 L/ha 30 CE I 1, 2 e 3 Cyflutrin 125 a 300 ml/ha 20 CE I 1, 2, 3 e 4 Fenitrothion 1,0 a 2,0 L/ha 14 CE II 1,2,3,4, 5 e 7 Cypermetrin 75 a 150 ml/ha 30 CE II 1 e 2 Cypermetrin 150 a 250 ml/ha 30 CE II 4 e 5 Decis+Endosulfan 250 a 500 ml PC/ha CE I 1, 2,3 e 4 Imidacloprid) 300 g para 100 kg de sementes NA PM IV 6 1-lagartas da soja 2-falsa-medideira 3-Percevejo verde 4-Percevejo marrom 5-Percevejo pequeno 6- Broca das vagens 7- Broca-das-axilas 8-Lagarta enroladeira 9-Vaquinhas (Formulações) CE= Concentrado Emulsionável; PM= Pó Molhável; TS= Tratamento de semente; PS= Pó Seco; SC= Suspensão Concentrada (Classe Toxicológica) I- altamente tóxico; II- Moderadamente tóxico; III- Pouco tóxico; IV- praticamente atóxico Carência: NA (Não se aplica )

Comunicado Técnico COT 00598, CPAF-RR, Nov../98 5 Bibliografia Consultada: GALLO, D.; NAKANO, O.; SILVEIRA NETO, S.; CARVALHO, R.P.L.; BATISTA, G.C.; BERTI FILHO, E.; PARRA, J.R P.; ZUCCHI, R.A.; ALVES, S.B. Manual de entomologia agrícola. São Paulo : Agronômica Ceres, 1978. 531p. COMPÊNDIO de defensivos agrícolas: guia prático de produtos fitossanitários para uso agrícola. 5.ed. São Paulo: Andrei, 1996. 506p.