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SONDAGEM INDUSTRIAL. Recuperação da atividade. Utilização da capacidade instalada efetiva em relação ao usual Índice de difusão (0 a 100 pontos)*

70,7% 66,7% 30,8% 40,9% 24,1% 57,7% das empresas gaúchas utilizam capital próprio como principal fonte de financiamento

69,8% 53,0% 27,8% 29,9% 22,1% 52,5% das indústrias gaúchas utilizam capital próprio como principal fonte de financiamento

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SONDAGEM INDUSTRIAL. Indústria segue em recuperação. Utilização da capacidade instalada efetiva em relação ao usual Índice de difusão (0 a 100 pontos)

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40,7 44,3 45,4 Queda em relação ao mês anterior. 27,3 29,1 39,4 Insatisfatória 36,0 35,3 45,0 Insatisfatória 21,8 24,7 40,6 Muito difícil

Transcrição:

INVESTIMENTOS NA INDÚSTRIA POTIGUAR 2018-2019 Principais Resultados 59% das empresas investiram em 2018, contra 58% de 2017. Porém, em 2013 o percentual foi de 81%; 29% das empresas realizaram parcialmente seus investimentos e 26% o fizeram como planejado; em 2017, os percentuais corresponderam a 26% e 29%, respectivamente; 75% dos investimentos realizados em 2018 foram financiados com capital próprio, contra 71% em 2017 e 67% em 2016; 16% dos investimentos foram financiados por bancos públicos de desenvolvimento, ante 22% em 2017 e 24% em 2016; 67% das empresas apontaram que a regulação ou burocracia limitaram suas decisões de investimento em 2018; 64% das indústrias consultadas planejam investir em 2019, contra 73% da pesquisa de 2017; 86% das empresas potiguares declararam que sua capacidade instalada atual está adequada para atender à demanda esperada para 2019; na pesquisa de 2017 eram 84%; 52% das empresas pretendem direcionar os investimentos de 2019 para a inovação, das quais, 25% na melhoria do processo produtivo atual, 18% em novos produtos e 9% em novos processos produtivos. Para maiores informações sobre Investimentos na Indústria nacional, favor acessar o link: http://www.portaldaindustria.com.br/estatisticas/investimentos-na-industria/ Resumo e Comentários Apesar da saída da recessão em 2017, a economia nacional persistiu em fraco ritmo de crescimento, que se aprofundou no final de 2018. Esse cenário se manifesta em todos os estados e vários fatores se combinam para retroalimentá-lo. Por um lado, as elevadas taxas de desemprego e de inadimplência reduzem a capacidade de consumo e a renda das famílias, e por outro, a elevada ociosidade da indústria, juntamente com as dificuldades de acesso ao crédito, limitam o avanço da produção corrente e dos investimentos. A trajetória dos investimentos retrata a situação do setor produtivo no contexto da crise atual, bem como sinaliza perspectivas de tendência. Esse confronto entre as intenções de investimentos na indústria no ano anterior e o balanço do que realmente se efetivou no final de cada exercício vem sendo feito, anualmente, pela CNI em parceira com Federações de Investimento na Indústria - Ano 7, nº 1, junho de 2019 1

Indústria. No caso da FIERN, a Pesquisa de Investimentos 2018-2019 contou com a consulta a 70 indústrias dos setores extrativo mineral e de transformação, no período de 30 de janeiro a 8 de abril de 2019. Os resultados mostram que, no início de 2018, 73% das indústrias potiguares consultadas planejavam investir ao longo do ano, mas que apenas 59% o fizeram. O cenário de investimentos realizados não mudou muito em comparação ao dos anos recentes: em 2017 e 2016, 58% das indústrias investiram. Mas, em 2013, período anterior à crise, 81% das empresas concretizaram investimentos. Os principais fatores limitantes aos investimentos em 2018 foram atribuídos à regulação ou burocracia, por 67% das empresas e à limitação de recursos financeiros, assinalada por 57%. Sobre este aspecto, o percentual de empresas que investiu com recursos próprios aumentou de 67% para 75% entre 2016 e 2018, o que pode estar relacionado à menor disponibilidade de financiamento de fontes oficiais, fato já conhecido. Com efeito, a pesquisa constata que as indústrias do Rio Grande do Norte também foram afetadas pelo recuo no acesso a financiamentos de bancos oficiais de desenvolvimento, de 24% para 16% entre 2016 e 2018, o que, de certa forma, foi amenizado pelo aumento na captação de recursos de bancos comerciais privados, de 2% para 7%. Sobre as intenções de investimentos, 64% das empresas manifestaram interesse em realizá-los em 2019, contra 73% no início do ano anterior. Além dos fatores acima mencionados, outro aspecto que deve ter contribuído para o recuo nas pretensões de investir diz respeito ao elevado índice de ociosidade da indústria potiguar, uma vez que 86% do total de entrevistados responderam que a capacidade produtiva atual de suas empresas está adequada para atender a demanda prevista para 2019. Isto significa que é possível aumentar a produção sem precisar adquirir mais máquinas e equipamentos. Se este é a realidade, então, por que 64% das empresas responderam que planejam investir? Neste caso, foi identificado que o principal objetivo dos investimentos é a inovação, para 52% das indústrias que pretendem investir, das quais 25% em melhoria do processo produtivo atual, 18% em novos produtos e 9% em novos processos produtivos. Comparando-se os resultados da pesquisa do Rio Grande do Norte com os divulgados no dia 14/06 pela CNI para o Brasil, observam-se que os resultados do conjunto do país são mais favoráveis. A explicação deve estar nas distintas composições amostrais. A análise nacional inclui apenas empresas de grande porte (250 ou mais empregados), enquanto a consulta potiguar também incorpora médias (50 a 249 empregados) e pequenas (10 a 49 empregados), exatamente os estratos que vêm enfrentando maior nível de dificuldades durante a crise. Dessa maneira, é maior o percentual de indústrias nacionais que reportou ter investido em 2018, a saber 75% (ante 59% no RN), assim como as intenções de investimentos para 2019, reportado por 80% (contra 64% das potiguares). Afora as distinções acima, aspectos importantes dos resultados dos dois grupos convergiram, quais sejam, a capacidade produtiva atual de 88% das indústrias nacionais e 86% das potiguares encontra-se adequada à demanda esperada para 2019; que 75% das empresas - no Brasil e no Rio Grande do Norte - investiram com recursos próprios em 2018; que a natureza do principal investimento foi a aquisição de máquinas e equipamentos, para 75% e 71%, respectivamente; e que os principais objetivos dos investimentos planejados para 2019 estão relacionados com a inovação, para 53% e 52%, na mesma ordem. Investimento na Indústria - Ano 7, nº 1, junho de 2019 2

Investimentos em 2018 Na pesquisa realizada junto a 70 empresas das indústrias extrativas e de transformação no período de 30 de janeiro a 8 de abril de 2019, 59% dos entrevistados afirmaram que investiram em 2018, contra 58% da pesquisa de 2019. 65 81 Percentual de empresas que investiram no ano Participação (%) no total de respostas válidas 67 72 58 58 59 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 Dentre as empresas que investiram em 2018, 78% delas apontaram ter destinado seus investimentos à continuação de projetos anteriores, enquanto 22% aplicaram em novos projetos. MAIORIA DAS EMPRESAS REALIZOU SEUS INVESTIMENTOS PARCIALMENTE Das empresas que tinham planos de investir em 2018, 29% informaram ter realizado seus investimentos apenas parcialmente, 26% realizaram como planejado, 13% adiaram para depois de 2019 ou cancelaram e 11% adiaram para 2019. Destaque-se que 21% dos respondentes declararam não ter planejado investimentos para 2018. 11% 13% Realização dos planos de investimento Participação (%) no total das empresas 21% Não havia investimento planejado para 2018 Realizados como planejados Realizados parcialmente 29% 26% Adiados para 2019 Adiados para depois de 2019 ou cancelados Investimento na Indústria - Ano 7, nº 1, junho de 2019 3

Das empresas que investiram em 2018, 78% destinaram seus recursos à continuação de projetos anteriores. O restante dos investimentos (22%) foi aplicado em novos projetos. DIFICULDADES COMO REGULAÇÃO OU BUROCRACIA, RECURSOS FINANCEIROS E DEMANDA LIMITARAM O INVESTIMENTO Em 2018, a regulação ou burocracia foi o principal fator limitante do investimento, assinalado por 67% das empresas. Os outros fatores limitantes foram os recursos financeiros (57%), a demanda (49%), os fatores técnicos (39%) e outros fatores locais (29%). Sobre o papel da demanda, é importante destacar que para uma fração das empresas (34%) ela atuou como fator estimulante dos investimentos. Fatores de estímulo ou desestímulo ao investimento em 2018 Participação (%) no total de respostas válidas 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 24 24 43 33 18 7 10 22 29 64 43 25 28 22 15 6 2 3 7 0 3 6 Regulação ou Recursos Outros Fatores Demanda burocracia financeiros técnicos 19 30 17 Muito limitante Limitante Sem influência Estimulante Muito estimulante COMPRA DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS FOI O PRINCIPAL INVESTIMENTO REALIZADO EM 2018 O tipo/natureza do principal investimento realizado em 2018 foi a compra de máquinas e equipamentos, apontado por 71% das empresas que investiram no ano. Em seguida, aparecem a categoria outra natureza (10% das indicações), a melhoria da gestão (10%), a aquisição de novas tecnologias (5%), a capacitação de pessoal (2%) e pesquisa e desenvolvimento (2%). Investimento na Indústria - Ano 7, nº 1, junho de 2019 4

Natureza do principal investimento realizado em 2018 Participação (%) do total de empresas que investiram 2% 5% 2% 10% 10% 71% Aquisição de máquinas e equipamentos Aquisição de novas tecnologias (incluindo automação e digitais) Capacitação de pessoal Melhoria da gestão de negócios Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) Outra natureza AUMENTARAM AS COMPRAS DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS A maioria das empresas que investiu em 2018 (93%) comprou máquinas e equipamentos. Esse percentual é maior que os observados em 2017 (83%) e 2016 (82%). Percentual de empresas que compraram máquinas e equipamentos Participação (%) do total das empresas que investiram 93 82 83 2016 2017 2018 A INDÚSTRIA POTIGUAR ESTÁ INVESTINDO MAIS NA MELHORIA DO PROCESSO PRODUTIVO ATUAL A maioria das indústrias potiguares que investiram em 2018 apontaram como objetivos principais para a realização dos investimentos, por ordem de importância, a melhoria do processo produtivo atual (39%), a manutenção da capacidade produtiva (20%), o aumento da capacidade produtiva atual (17%), a introdução de novos produtos (12%), o lançamento de novos processos produtivos (7%) e outros (5%). Na pesquisa de 2017 esses percentuais eram de 30%, 28%, 26%, 7%, 7% e 2%, respectivamente. Investimento na Indústria - Ano 7, nº 1, junho de 2019 5

Principal objetivo/razão do investimento realizado em 2018 Participação (%) no total das empresas que investiram no ano 12% 7% 5% 39% Melhoria do processo produtivo atual Manutenção da capacidade produtiva Aumento da capacidade da linha atual Introdução de novos produtos 17% 20% Introdução de novos processos produtivos Outros Investimento na Indústria - Ano 7, nº 1, junho de 2019 6

MAIORIA DOS INVESTIMENTOS FOI REALIZADO COM CAPITAL PRÓPRIO Em média, 75% dos investimentos realizados em 2018 foram financiados com recursos próprios, enquanto a participação de recursos de terceiros ficou em 25%. Os bancos oficiais de desenvolvimento (BNDES, Banco do Nordeste, etc) mantiveram-se na liderança do ranking com a principal fonte de recursos de terceiros em 2018, embora o percentual de respostas tenha caído de 22% para 16%. Os bancos comerciais privados, com 7% das assinalações, aparecem em segundo lugar (contra 5% de 2017); seguido por outros, que ficou estável em 2%. Distribuição média das fontes de financiamento dos investimentos realizados Percentual médio (%) considerando somente empresas que investiram 100 80 60 7 2 2 2 5 7 24 22 16 Outros Bancos comerciais privados 40 20 0 67 71 75 2016 2017 2018 Bancos oficiais de desenvolvimento Recursos próprios Investimento na Indústria - Ano 7, nº 1, junho de 2019 7

Investimentos em 2019 CAPACIDADE PRODUTIVA É ADEQUADA À DEMANDA ESPERADA Os resultados da Pesquisa Investimento na Indústria mostram que 86% das empresas respondentes declararam que sua capacidade produtiva atual está adequada ou mais do que adequada para atender à demanda prevista para 2019. O percentual de empresas que a consideravam pouco adequada representou 14% das assinalações (contra 16% da pesquisa anterior). Adequação da capacidade produtiva para atender à demanda prevista Participação (%) no total de empresas 17 6 3 11 Muito pouco adequada Pouco adequada 63 Adequada Mais do que adequada Muito mais do que adequada EXPECTATIVA É DE MENOR INVESTIMENTO 64% das indústrias consultadas declararam que pretendem investir em 2019. Trata-se do menor percentual de intenção dos últimos quatro anos. Em relação ao ano de 2018 (73%) o declínio foi de 9 pontos percentuais. 100 Intenções de investimento Participação (%) no total de respostas 90 80 70 70 67 73 64 60 50 40 2016 2017 2018 2019 Investimento na Indústria - Ano 7, nº 1, junho de 2019 8

Dentre as empresas que planejam investir em 2019, 58% delas deverão fazê-lo na continuação de projetos já existentes, enquanto 42% investirão em novos projetos. MAIS INVESTIMENTOS EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS 65% das empresas potiguares que pretendem investir em 2019 afirmaram que seu principal investimento será a aquisição de máquinas e equipamentos. Em segundo lugar, foi apontada a melhoria da gestão do negócio, assinalado por 13% das empresas. Em seguida, aparecem aquisição de novas tecnologias (9%), melhoria de marketing e vendas (7%), capacitação de pessoal (2%) e pesquisa e desenvolvimento (2%). Já 2% não responderam à questão. Natureza do principal investimento em 2019 Percentual (%) do total de empresas que pretendem investir 2% 2% Aquisição de máquinas e equipamentos 2% 13% 9% 7% 65% Aquisição de novas tecnologias (incluindo automação e tecnologias digitais) Capacitação de pessoal Melhoria da gestão do negócio Melhoria de marketing e vendas Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) Sem resposta INVESTIMENTOS SERÃO DESTINADOS AO AUMENTO DA CAPACIDADE DA LINHA ATUAL O principal objetivo apontado pelos empresários potiguares para a realização dos investimentos previstos para 2019 foi o aumento da capacidade da linha atual, com 33% das assinalações (ante 40% da pesquisa anterior). Em seguida aparecem, por ordem de importância, melhoria do processo produtivo atual (25%), introdução de novos produtos (18%), manutenção da capacidade produtiva (13%), introdução de novos processos produtivos (9%) e outros (2%). Investimento na Indústria - Ano 7, nº 1, junho de 2019 9

Objetivos dos investimentos previstos Participação (%) no total de empresas que pretendem investir Aumento da capacidade da linha atual 33 40 Introdução de novos produtos 18 24 Melhoria do processo produtivo atual 19 25 Manutenção da capacidade produtiva Introdução de novos processos produtivos 3 9 13 12 2019* 2018 Outros 2 2 *O principal objetivo/razão do investimento previsto para 2019, no final de 2018. OBJETIVO DOS INVESTIMENTOS É ATENDER PRIORITARIAMENTE AO MERCADO INTERNO Os investimentos previstos para 2019 terão como objetivo atender à demanda do mercado interno, conforme 76% das assinalações (contra 81% da pesquisa anterior). Entre as empresas que pretendem investir em 2019, 18% irão atender igualmente aos mercados interno e externo, 4% atenderão principalmente ao mercado externo e 2% somente o mercado externo. 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 Mercado de destino dos investimentos planejados Participação (%) no total das empresas que pretendem investir 2 2 5 7 4 15 19 12 18 Somente o mercado externo 41 31 37 42 45 44 2016 2017 2018 2019 38 38 Principalmente o mercado externo Igualmente os mercados interno e externo Principalmente o mercado interno Somente o mercado interno No que diz respeito ao mercado externo, das empresas industriais potiguares que pretendem investir em 2019, 83% apontaram que não têm investimento produtivo no exterior e não pretendem ter, enquanto 12% não têm investimento produtivo no exterior e pretendem ter, 1% já têm investimento e pretende reduzir ou vender, 1% já tem Investimento na Indústria - Ano 7, nº 1, junho de 2019 10

investimento e não pretendem aumentar ou reduzir esse investimento, 1% já possui investimento produtivo e pretende expandir e os 2% restantes não responderam à questão. Investimento produtivo no exterior Percentual (%) do total de empresas 12% 1% 1%1% 2% Não tem investimento produtivo e não pretende investir Não tem investimento produtivo, mas pretende investir Já tem investimento produtivo e pretende reduzir ou vender investimento Já tem investimento produtivo e não pretende aumentar ou reduzir investimento Já tem investimento produtivo e pretende aumentar investimento 83% Sem resposta A DEMANDA É O MAIOR FATOR DE ESTÍMULO ÀS DECISÕES INVESTIMENTO EM 2019 49% das empresas afirmaram que a demanda será o maior fator de estímulo à intenção de investir em 2019, enquanto 40% assinalaram que este fator atuará como limitante à intenção de investir e 11% apontaram que não influenciará nas decisões de investimento. Outros dois fatores pesquisados atuarão fortemente como limitadores à intenção de investir em 2019, quais sejam, regulação ou burocracia e recursos financeiros, conforme 62% e 52% das assinalações, respectivamente. No que diz respeito aos fatores técnicos (tecnologia, mão de obra, matéria-prima, etc) e a categoria outros, a maioria das empresas citou que esses fatores não influenciarão nas suas decisões de investimento em 2019: 38% e 60%, respectivamente. Investimento na Indústria - Ano 7, nº 1, junho de 2019 11

Fatores que afetarão aa decisões de investimento em 2019 Participação (%) no total de respostas válidas 100 90 12 17 17 8 10 80 70 60 50 40 30 20 10 0 28 11 36 13 Demanda 35 19 45 38 24 23 28 8 6 6 5 Recursos financeiros Regulação ou burocracia 22 20 Fatores técnicos 60 10 Outros Muito limitante Limitante Sem influência Estimulante Muito estimulante FICHA TÉCNICA População objetivo: Empresas das indústrias extrativa e de transformação com 35 ou mais empregados. Método de amostragem: Amostragem probabilística, com peso maior para as grandes empresas. Período de coleta: 30 de janeiro a 8 de abril de 2019. Perfil da amostra: 70 empresas, sendo 35 pequenas, 25 médias e 10 grandes. EXPEDIENTE: Investimento na Indústria, Ano 7, nº 1, junho de 2019. Coordenação Técnica: Unidade de Economia e Estatística. Elaboração: Silvana Maria de Araújo, Sandra Lúcia Barbosa Cavalcanti e Ediene Maria da Cruz. Fones: (84) 3204-6271 ou 3204-6291. E-mails: silvana@fiern.org.br; sandra@fiern.org.br; edienecruz@fiern.org.br. Home page: http://www.fiern.org.br Investimento na Indústria - Ano 7, nº 1, junho de 2019 12