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Transcrição:

Esta é a décima primeira edição do ano de 2018 do boletim Termômetro Tributário do CEPER-FUNDACE. Na última edição, divulgada em outubro, foram analisados os valores referentes aos principais impostos federais do mês de agosto de 2018. Dando continuidade à análise, esta edição discute os dados de arrecadação dos principais impostos federais referentes ao mês de setembro de 2018, comparando-os com os dados registrados no mesmo mês de 2017, conforme reportado na Tabela 1. Ressalta-se que, desde a edição de maio de 2018, os municípios de Porto Ferreira, Descalvado e Santa Rita do Passa Quatro foram excluídos da análise por não pertencerem mais à jurisdição da DRF Ribeirão Preto. Adicionalmente, desde a edição de outubro deste ano, a análise dos dados de arrecadação é referente somente à contribuição dos estabelecimentos residentes em cada município. Anteriormente, era contabilizada toda a arrecadação das empresas - considerando-se a sede e suas filiais situadas em outros municípios - no município sede. Outra alteração foi a inclusão da arrecadação de Pessoas Físicas. Tabela 1: Arrecadação de Impostos Federais - grupos selecionados e total geral Brasil, estado de São Paulo, região de Ribeirão Preto e município sede (Setembro) Brasil Estado de São Paulo Região de Ribeirão Preto Município de Ribeirão Preto 2017 2018 Var % 2017 2018 Var % 2017 2018 Var % 2017 2018 Var % IPI 4.419.778 4.546.298 2,9% 1.877.718 2.004.407 6,7% 14.429 15.912 10,3% 7.022 7.995 13,9% PIS/PASEP 5.074.369 5.141.200 1,3% 1.873.699 1.748.347-6,7% 21.504 19.468-9,5% 12.761 10.803-15,3% IRRF 14.801.556 14.415.369-2,6% 6.196.603 5.823.985-6,0% 43.012 37.723-12,3% 20.152 20.573 2,1% CSLL 4.432.450 5.022.433 13,3% 2.145.689 2.054.784-4,2% 18.654 18.423-1,2% 10.308 10.162-1,4% IRPJ 7.419.219 9.358.253 26,1% 3.630.902 4.046.036 11,4% 38.660 40.019 3,5% 23.556 21.010-10,8% COFINS 19.535.725 19.493.934-0,2% 7.837.583 7.161.023-8,6% 78.187 71.505-8,5% 46.090 38.664-16,1% TOTAL 72.203.188 72.529.811 0,5% 30.017.837 28.365.224-5,5% 404.260 392.529-2,9% 226.358 218.044-3,7% Fonte: Receita Federal Nota: Total geral se refere à arrecadação de todos os impostos, não somente os selecionados. Dados em R$ de dez./2017 Em nível nacional, a arrecadação de impostos federais atingiu o total de R$ 72,5 bilhões no mês de setembro de 2018, registrando expansão de 0,5% em relação ao mesmo mês de 2017. Com exceção do IRRF e da COFINS, com recuos de 2,6% e 0,2%, respectivamente, todas as demais rubricas analisadas apresentaram crescimento, com destaque para os aumentos na arrecadação do IRPJ (26,1%) e da CSLL (13,3%). No estado de São Paulo, a arrecadação totalizou R$ 28,3 bilhões em setembro de 2018, representando recuo de 5,5% na comparação com setembro de 2017. Dentre as rubricas, apenas IRPJ (11,4%) e IPI (6,7%) registraram aumento. Houve queda na arrecadação de todos os demais impostos: COFINS (queda de 8,6%), PIS/PASEP (queda de 6,7%), IRRF (queda de 6,0%) e CSLL (queda de 4,2%). A região de Ribeirão Preto encerrou o mês de setembro com um total arrecadado de R$ 392,5 milhões, recuo de 2,9% frente ao mesmo mês de 2017. As rubricas analisadas apresentaram resultados diversos na comparação anual. Os resultados foram positivos apenas para o IPI e IRPJ,

com crescimento de 10,3% e 3,5%, respectivamente. Dente as variações negativas, as mais expressivas foram para o IRRF (queda de 12,3%) e PIS/PASEP (queda de 9,5%). Por fim, no município de Ribeirão Preto, a arrecadação atingiu a marca de R$ 218,0 milhões, registrando queda de 3,7% em relação ao total arrecadado em setembro de 2017. O IPI e o IRRF apresentaram variações positivas, com crescimento na arrecadação de 13,9% e 2,1%, respectivamente. As demais rubricas analisadas apresentaram recuo, com destaque para a COFINS (queda de 16,1%) e o PIS/PASEP (queda de 15,3%). Tabela 2: Arrecadação de Impostos Federais - grupos selecionados e total geral Brasil, estado de São Paulo, região de Ribeirão Preto e município sede (Acumulado Janeiro a Setembro) Brasil Estado de São Paulo Região de Ribeirão Preto Município de Ribeirão Preto 2017 2018 Var % 2017 2018 Var % 2017 2018 Var % 2017 2018 Var % IPI 35.396.305 39.255.245 10,9% 15.251.421 16.961.583 11,2% 124.410 140.635 13,0% 68.210 69.303 1,6% PIS/PASEP 43.303.236 47.205.817 9,0% 16.158.483 16.934.161 4,8% 170.977 186.666 9,2% 99.102 107.222 8,2% IRRF 151.367.987 150.436.620-0,6% 68.665.338 67.235.777-2,1% 428.288 422.350-1,4% 210.145 223.818 6,5% CSLL 54.669.446 58.640.334 7,3% 24.057.885 25.341.181 5,3% 273.592 288.753 5,5% 164.781 169.776 3,0% IRPJ 93.541.401 104.152.324 11,3% 41.862.515 46.288.296 10,6% 556.333 619.230 11,3% 340.914 348.160 2,1% COFINS 160.794.765 176.991.467 10,1% 66.443.508 69.642.027 4,8% 606.520 662.955 9,3% 342.125 372.601 8,9% TOTAL 668.307.294 714.731.088 6,9% 280.854.955 295.208.271 5,1% 3.577.623 3.898.587 9,0% 2.075.901 2.251.949 8,5% Fonte: Receita Federal Nota: Total geral se refere à arrecadação de todos os impostos, não somente os selecionados. Dados em R$ de dez./2017 A Tabela 2 apresenta a arrecadação acumulada entre janeiro e setembro de 2018 e a compara com o mesmo período de 2017. No acumulado até setembro, a arrecadação de impostos federais alcançou R$ 714,7 bilhões, alta de 6,9% frente às cifras registradas entre janeiro e setembro de 2017. Nessa base de comparação, o IRRF foi a única rubrica com variação negativa, registrando queda de 0,6%. Todas as demais rubricas analisadas apresentaram crescimento: IRPJ (11,3%), IPI (10,9%), COFINS (10,1%), PIS/PASEP (9,0%) e CSLL (7,3%). No estado de São Paulo, a arrecadação acumulada no período de janeiro a setembro de 2018 totalizou R$ 295,2 bilhões, um acréscimo de 5,1% em relação a igual período do ano anterior. Semelhante ao cenário nacional, apenas IRRF teve queda (redução de 2,1%). A arrecadação dos demais impostos registrou crescimento, com destaque para o IPI (11,2%) e IRPJ (10,6%). Na região de Ribeirão Preto, o total arrecadado no acumulado do ano até setembro teve expansão de 9,0% em relação ao acumulado no mesmo período do ano anterior. O total arrecadado foi da ordem de R$ 3,8 bilhões, com aumento na arrecadação de todos os impostos, com exceção do IRRF (queda de 1,4%). As variações positivas mais expressivas foram do IPI (13,0%) e IRPJ (11,3%). Por fim, no município de Ribeirão Preto, o valor total arrecado acumulou R$ 2,2 bilhões, com alta de 8,5% frente aos R$ 2,0 bilhões arrecadados no acumulado de janeiro a setembro de 2017. Todas as rubricas tiveram crescimento. Destaque COFINS (8,9%) e PIS/PASEP (8,2%), com as variações mais significativas.

Bilhões As Figuras 1 e 2 complementam a análise, apresentando a trajetória da arrecadação nos últimos cinco anos, para os meses de setembro e os valores acumulados entre janeiro e setembro. Também são feitas comparações com os períodos equivalentes de anos anteriores. A Figura 1 mostra que a arrecadação registrada em setembro de 2018 foi a maior para o mês desde 2015, no entanto com crescimento pouco considerável frente ao mesmo mês do ano anterior. Na Figura 2, por sua vez, é possível observar que o total de impostos arrecadados, entre janeiro e setembro de 2018, registrou o segundo maior patamar dos últimos cinco anos, com crescimento em relação a 2017. O resultado positivo foi o segundo consecutivo na comparação anual dos valores acumulados de janeiro a setembro. Figura 1: Arrecadação de Impostos Federais Brasil (Setembro) Anos selecionados Total Arrecadado e Variação % em relação ao ano anterior 80.0 70.0 60.0 50.0 40.0 30.0 20.0 10.0 0.0-0,9% -9,8% Fonte dos dados: Receita Federal Nota: Dados em R$ de dezembro de 2017 10,0% 0,5% Sep-14 Sep-15 Sep-16 Sep-17 Sep-18

Bilhões Figura 2: Arrecadação de Impostos Federais - Brasil (Acumulado Janeiro a Setembro de 2018) Anos selecionados Total arrecadado e Variação % em relação ao ano anterior 736.0 728.0 720.0 712.0 704.0 696.0 688.0 680.0 672.0 664.0 656.0 648.0 640.0 632.0 624.0 616.0-1,6% -8,0% 1,9% Fonte dos dados: Receita Federal Nota: Dados em R$ de dezembro de 2017 6,9% 2014 2015 2016 2017 2018 O relatório da Receita Federal http://idg.receita.fazenda.gov.br/dados/receitad ata/arrecadacao/relatorios-do-resultado-da- arrecadacao/arrecadacao- 2018/setembro2018/analise-mensal-set-2018.pdf traz indicadores que ajudam a compreender o aumento de 0,5% na arrecadação dos impostos federais de setembro de 2018, em comparação ao mesmo mês do ano anterior. As maiores contribuições foram do Imposto Sobre a Importação e o IPI Vinculado à Importação, com crescimento real de 19,14% no total arrecadado frente ao mesmo mês de 2017. Contribuíram de forma mais significativa para o resultado o crescimento de 5,79% no valor em dólar das importações e de 31,32% na taxa de câmbio em associação com as reduções de 4,65% na alíquota média do IPI vinculado e de 14,26% na alíquota média do Imposto de Importação. Destaque também para o IRPJ e a CSLL, com um crescimento real de 21,34%, refletindo a melhora do resultado das empresas e a redução no montante de compensações tributárias, sobretudo, no valor recolhido desses dois tributos. No acumulado entre janeiro e setembro de 2018, o Imposto Sobre a Importação e o IPI Vinculado à Importação tiveram um crescimento real de 25,40% em relação ao mesmo período de 2017. Este resultado decorre, principalmente, do crescimento de 22,23% no valor em dólar das importações e do aumento médio de 13,56% na taxa de câmbio. Na mesma base de comparação, destaque também para a variação real positiva na arrecadação conjunta da COFINS e do PIS/PASEP (9,85%). O crescimento de 5,46% do volume de vendas de bens, associado ao aumento das alíquotas do PIS/COFINS sobre os combustíveis, contribuiu para o aumento na arrecadação dos dois impostos. Outros dados ajudam a contextualizar a arrecadação tributária frente ao comportamento da economia brasileira. Segundo a Pesquisa Mensal de Serviços do IBGE, no mês de setembro de 2018, o setor de Serviços recuou 0,3% em

relação ao mês anterior, na série com ajuste sazonal, após registrar alta de 1,4% em agosto de 2018. Três das cinco atividades consideradas na pesquisa contribuíram para o resultado negativo. Destaque para a queda no volume de Serviços Profissionais, Administrativos e Complementares (queda de 1,4%) e Transportes, Serviços Auxiliares aos Transportes e Correio (queda de 1,3%). Juntos os dois segmentos respondem por mais da metade do setor. Também exerceu impacto negativo, a atividade de Outros Serviços que recuou 3,2%, revertendo o aumento de 1,0% registrado no mês anterior. Por outro lado, Serviços de Informação e Comunicação e os Serviços Prestados às Famílias, com crescimento de 0,4% e 1,4%, respectivamente, foram as duas atividades com contribuição positiva. Na comparação com setembro de 2017, o volume de serviços registrou expansão de 0,5%. O resultado foi acompanhado pelo crescimento em três atividades: Serviços de Informação e Comunicação (2,2%), Transportes, Serviços Auxiliares aos Transportes e Correio (1,6%) e Serviços Prestados às Famílias (0,4%). Contribuíram negativamente, as atividades de Serviços Profissionais, Administrativos e Complementares (-2,3%) e Outros Serviços (- 4,0%). Ainda segundo o IBGE, no mês de setembro de 2018, a produção industrial brasileira encolheu 1,8% (com ajuste sazonal). O resultado acumulou a terceira queda consecutiva na comparação mensal, registrando retração acumulada de 2,7% no período. Houve recuo em todas as grandes categorias econômicas. A produção de Bens de Consumo Duráveis apresentou a variação mais acentuada, registrando queda de 5,5%, na comparação com agosto de 2018, resultante, principalmente, da retração na produção de automóveis. As categorias Bens de Capital (-1,3%), Bens Intermediários (-1,0%) Bens de Consumo Semi e Não-Duráveis (-0,7%) recuaram num ritmo menos intenso, com variações abaixo da média nacional. Entre os 26 ramos de atividades pesquisados, 16 registraram recuo em setembro de 2018 frente ao mês anterior. Os principais impactos negativos foram de Veículos Automotores, Reboques e Carrocerias (-5,1%) Máquinas e Equipamentos (-10,3%) e Bebidas (- 9,6%). No confronto com setembro de 2017, a Indústria assinalou recuo de 2,0%, acompanhada pela queda da produção em três das quatro grandes categorias econômicas. O recuo mais expressivo foi de Bens de Consumo Duráveis (- 4,5%). As duas outras categorias com redução da produção foram Bens Intermediários (-2,6%) e Bens de Consumo Semi e Não-Duráveis (-1,4%). Apenas a categoria de Bens de Capital apresentou variação positiva, registrando crescimento de 3,9%. Ainda na comparação anual, treze ramos de atividades industriais registraram queda na produção. O principal impacto negativo foi de Produtos Alimentícios (-11,8%). Dentre os treze setores com expansão da produção, destaque para Produtos Farmoquímicos e Farmacêuticos (22,9%), Metalurgia (9,0%) e Veículos Automotores, Reboques e Carrocerias (3,9%).