A integração da Aviação de Segurança Pública e Defesa Civil à Política Nacional de Atenção às Urgências.

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Transcrição:

A integração da Aviação de Segurança Pública e Defesa Civil à Política Nacional de Atenção às Urgências. Ricardo Sales Coordenação Geral de Urgência e Emergência / Ministério da Saúde 13/11/15

Política Nacional de Atenção às Urgências Marcos Legais Portaria nº 2.048/GM, de 05/11/2002 (Regulamenta o atendimento das urgências e emergências); Portaria nº 1.863/GM, de 29/09/2003 (Institui a Política Nacional de Atenção às Urgências, a ser implantada em todas as unidades federadas, respeitadas as competências das três esferas de gestão)

PORTARIA MS/1863-29 DE SETEMBRO DE 2003 COMPONENTES DA POLÍTICA 1.Pré-hospitalar fixo 2.Pré-hospitalar móvel 3.Hospitalar 4.Pós-hospitalar

Política Nacional de Atenção às Urgências Princípios fundamentais 1. Buscar equilibrar a demanda e a oferta de cuidados; 2. Ações para reorganização da assistência de urgência no país; 3. Ordenar as portas de entrada e atender a pacientes graves ou de risco desconhecido que antes não tinham acesso ao cuidado.

Veículos de Atendimento Pré-Hospitalar Móvel Definição conforme Portaria 2048: Ambulância é considerada um veículo (terrestre, aéreo ou aquaviário) que se destine exclusivamente ao transporte de enfermos. Classificação: As ambulâncias são classificadas em tipo A, B, C, D, E ou F A Portaria ainda traz a definição de materiais, equipamentos, medicamentos e tripulação.

Classificação: Veículos de Atendimento Pré-Hospitalar Móvel Tipo E: Aeronave de asa fixa ou rotativa utilizada para transporte inter-hospitalar de pacientes e aeronave de asa rotativa para ações de resgate dotadas de equipamentos médicos homologados. Tripulação para o Tipo E: Piloto, médico, enfermeiro e caso necessário um profissional capacitado para salvamento. A aeronave é considerada uma unidade de Suporte Avançado para atendimento pré-hospitalar primário ou secundário.

Aviação conforme Portaria 2.048/2002 Dispõe sobre o emprego da aeronave para o Transporte Aeromédico; Tipos de aeronave: 1. Asa Rotativa: Quando a gravidade do quadro clínico do paciente exigir uma intervenção rápida; 2. Asa Fixa: Para percorrer grandes distâncias.

Aviação conforme Portaria 2.048/2002 Operações: Devem seguir normas e legislações específicas Requisitos gerais: 1. O Serviço deve estar integrado a um serviço de APH e a Central de Regulação das Urgências; 2. Possuir um diretor médico com capacitação específica; 3. Os profissionais devem ter capacitação específica.

Demais legislações Vigentes 1) Aviação de Segurança Pública e de Defesa Civil. A) LEGISLAÇÃO GERAL: LEI 7.565- Código Brasileiro de Aeronáutica. RBHA 91 (Subparte K)-Regras gerais de operações para aeronaves civisoperações aéreas de segurança pública e/ou de defesa civil. B) LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA: IAC 3134-Transporte aéreo público de enfermos. Res. CFM 1671/03- Normatiza o atendimento pré hospitalar (APH). Res. CFM 1672/03- Normatiza o transporte inter hospitalar (TIH). Res. CFM 2110/14 Normativa os serviços de APH

Aeronaves empregadas no setor saúde Setor Público e Privado: Público: CBM, PM, PRF, Forças armadas, SAMU 192, entre outros; Privado: Empresas especializadas para transporte a partir da contratação do serviço.

Aeronaves vinculadas a programas do Ministério da Saúde Unidades financiadas 2.522 USB. 582 USA. 226 Motos. 12 Embarcações. 7 Aeromédicos.

Aeronaves vinculadas a programas do Ministério da Saúde Financiamento Convênio com Ministério da Justiça/PRF (R$ 35.000,00 mês/unid); Custeio junto ao SAMU 192: 1. Custeio de Habilitação: R$ 38.500,00 / R$ 50.050,00 AL; 2. Custeio de Qualificação: R$ 48.221,00 / R$ 62.687.30 AL Requisitos Atender o disposto na Portaria MS 1010/2012

Ricardo Sales ricardo.sales@saude.gov.br