Textos para leitura e exploração 1º Ano A/B



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Transcrição:

COMPONENTE CURRICULAR EDUCAÇÃO FÍSICA Textos para leitura e exploração 1º Ano A/B ENSINO MÉDIO 1º Semestre / 2013

ÍNDICE PARTE I - Modalidade Esportiva Basquetebol...3 PARTE II - Importância do Alongamento nas Práticas de Atividades Físicas...11 PARTE III - Condicionamento Físico...14 PARTE IV-Voleibol...17 PARTE V- Linguagem e Consciência Corporal...25 FONTES PESQUISADAS...27 Página 2

Parte I MODALIDADES ESPORTIVAS - BASQUETE A prática do basquete no Brasil começou quando o norte-americano Augusto Shaw introduziu o esporte na Associação Atlética Mackenzie de São Paulo, em 1896. Quadra de jogo As medidas das quadras de basquetebol se diferenciam ligeiramente segundo os países. Em qualquer caso, é uma área retangular com umas dimensões que oscilam entre os 29x 15 metros até 22 x 13 metros, e em cada extremo há uma tabela vertical de aproximadamente 2 x 1,05 metros está fixada em uma coluna, suspensa no teto ou montada de outra forma, de tal meneir a que sua borda inferior fique a 2,90 metros do solo. As cestas encontram-se firmemente presas nas tabelas em uma altura de 3,05 metros sobre a área de jogo. Equipe Uma equipe convencional de jogadores de basquetebol, dirigida por um treinador, é formada por uma armador, dois alas e dois pivôs. No inicio da partida, os jogadores se posicionam formando um círculo de 61 centímetros de raio no meio da quadra, ficando um jogador de cada equipe no centro do circulo para tentar conseguir a posse de bola. O Jogo começa com o lançamento da bola ao ar, pelo árbitro, entre os dois jogadores adversários e esta só pode ser tocada quando atingir o ponto mais alto. A equipe que não ganhou a posse de bola fica com a seta a seu favor. FUNDAMENTOS Empunhadura A empunhadura é um fundamento que esta relacionada com a correta execução de todos os fundamentos que envolvem seu manuseio. Passe O passe é o fundamento mais importante dentro de uma partida de basquetebol. Estatisticamente é o fundamento que tem uma maior incidência dentro do jogo, ou seja, que acontece um maior numero de vezes. Passe de peito É um tipo de passe utilizado para curtas distancias. É um passe rápido e retilíneo. O aluno segura a bola com ambas as mãos a altura do peito com afastamento Antero posterior de pernas. A bola é impulsionada a frente por meio da extensão de braços. Passe picado Página 3

Semelhante ao movimento do passe de peito com uma leve inclinação do tronco a frente no movimento de dar o passe. Passe por cima da cabeça A bola é segurada com ambas as mãos acima da cabeça, com braços ligeiramente flexionados e cotovelo apontado para frente. Passe de ombro Este passe é utilizado para atingir distancia, principalmente em jogadas de contra-ataque. A bola é segurada com ambas as mãos e levada a altura do ombro, ao lado da cabeça. Drible Drible é o ato de bater a bola, impulsionando-a contra o solo com uma das mãos. Regras de Drible Um jogador não poderá tirar o pé-de-pivô do chão para iniciar uma progressão sem antes executar um drible. Um jogador poderá tirar o pé-de-pivô do chão para executar um passe ou um arremesso, mas a bola deverá deixar sua mão antes que o pé retorne ao solo. O pé-de-pivô é determinado da seguinte forma: Jogador recebe a bola com um dos pés no chão: Aquele pé é o pé-de-pivô. Jogador recebe a bola com os dois pés no chão: Quando retirar um dos pés, o outro será considerado pé-de-pivô. Jogador recebe a bola no ar e um dos pés toca o solo antes do outro: o pé que primeiro toca o solo é o pé-de-pivô. Jogador recebe a bola no ar e cai com os dois pés ao mesmo tempo: Quando retirar um dos pés, o outro será considerado pé-de-pivô. Arremesso Para executar um bom arremesso é importante que os joelhos, quadris e cotovelos estejam flexionados antes da ação. Extensão total destas articulações no ato do arremesso. Quando a flexão estiver quase completa, flexione o punho rapidamente em direção a cesta. Com uma das mãos Partindo da posição fundamental, com o peso do corpo na perna da frente, a bola na altura do peito, o jogador flexionará as pernas simultaneamente a elevação da bola acima da cabeça. Jump Driblando em direção a cesta e parando numa posição de equilíbrio, flexionando as pernas,saltar elevando a bola acima e à frente da cabeça com ambas as mãos e executar o arremesso no momento mais alto do pulo. Rebote É a recuperação da bola após um arremesso não convertido. Página 4

Bandeja É um arremesso próximo da cesta, caracteriza-se por um arremesso em deslocamento onde é permitido duas passadas ritmadas antes do arremesso. Assistência É um passe certeiro que encontra outro companheiro de equipe, livre de marcação, e acaba convertido em cesto. O jogador que faz a assistência é tão importante como o jogador que marca o cesto. Enterradas É movimento que conjuga o salto e a colocação com firmeza da bola diretamente na cesta. Ponte-aérea É quando um jogador lança a bola diretamente a um de seus parceiros, que pula recebe a bola e finaliza a jogada arremessando a bola antes de tocar o chão. Também pode ser feita com um jogador arremessando a bola na tabela com outro jogador pegando o rebote e finalizando a jogada imediatamente em seguida com arremesso ou enterrada. REGRA OFICIAL DE BASQUETE Após a aprovação da diretoria do Springfield College, a primeira partida oficial do esporte recémcriado foi realizada no ginásio Armory Hill, no dia 11 de março de 1892, em que os alunos venceram os professores pelo placar de 5 a 1, na presença de cerca de 200 pessoas. A primeira bola de basquete foi feita pela A. C. Spalding & Brothers, de Chicopee Falls (Massachussets) ainda em 1891, e seu diâmetro era ligeiramente maior que o de uma bola de futebol. As primeiras cestas sem fundo foram desenhadas por Lew Allen, de Connecticut, em 1892, e consistiam em cilindros de madeira com borda de metal. No ano seguinte, a Narraganset Machine & Co. teve a idéia de fazer um anel metálico com uma rede nele pendurada, que tinha o fundo amarrado com uma corda mas poderia ser aberta simplesmente puxando esta última. Logo depois, tal corda foi abolida e a bola passou a cair livremente após a conversão dos arremessos. Em 1895, as tabelas foram oficialmente introduzidas. Naismith não poderia imaginar a extensão do sucesso alcançado pelo esporte que inventara. Seu momento de glória veio quando o basquete foi incluído nos Jogos Olímpicos de Berlim, em 1936, e ele lançou ao alto a bola que iniciou o primeiro jogo de basquete nas Olimpíadas. Atualmente, o esporte é praticado por mais de 300 milhões de pessoas no mundo inteiro, nos mais de 170 países filiados à FIBA. Assim era a cesta de pêssegos usada quando o basquete foi inventado. Ela era fechada embaixo porque só valiam os pontos quando a bola permanecia lá dentro. As cestinhas com redes, presas em aros de ferro, foram adotadas em 1896. Ao lado da cesta, sempre havia uma escada ou um bastão para sua retirada. Logo depois, criou-se um dispositivo para abrir o fundo da rede com a ajuda de um barbantinho. O formato atual passou a ser utilizado em 1898. As primeiras regras James Naismith escreveu as primeiras regras do esporte, contendo 13 itens. Embora as regras foram modificadas ao passar do tempo, os princípios essenciais permanecem constantes. 1. A bola pode ser arremessada em qualquer direção com uma ou ambas as mãos. Página 5

Atualmente: Esta regra é ainda verdadeira, pois a bola pode ser jogada ou passada em qualquer direção. A única mudança a esta regra é a infração de backcourt. Uma vez que a bola cruza o meio da quadra, não pode ser passada para atrás da linha do meio da quadra a menos que é tocada por um jogador defensivo primeiro. 2. A bola pode ser tapeada para qualquer direção com uma ou com ambas as mãos (nunca usando os punhos). Atualmente: A bola ainda pode ser tapeada longe com uma ou ambas as mãos. Pode ser tapeada das mãos de um jogador ou tapeada longe durante um arremesso. Esta regra levou à evolução do arremesso bloqueado, pois jogadores defensivos podem bloquear um arremesso enquanto está em seu caminho à cesta. 3. Um jogador não pode correr com a bola. O jogador deve arremessá-la do ponto onde pegá-la. Exceção será feita ao jogador que receba a bola quando estiver correndo a uma boa velocidade. Atualmente: Um jogador não pode correr com a bola, pois ele deve driblar ou passar a bola. Um jogador correndo com a bola é indicado como "andando com a bola." 4. A bola deve ser segura nas mãos ou entre as mãos. Os braços ou corpo não podem ser usados para tal propósito. Atualmente: A bola só pode ser segurada nas mãos ou os braços de um jogador. Um jogador não pode usar o seu corpo para segurar a bola nem obstruir a bola de ser recebida por um jogador nem de entrar na rede. 5. Não será permitido sob hipótese alguma puxar, empurrar, segurar ou derrubar um adversário. A primeira infração desta regra contará como uma falta, a segunda desqualificará o jogador até que nova cesta seja convertida e, se houver intenção evidente de machucar o jogador pelo resto do jogo, não será permitida a substituição do infrator. Atualmente: As ofensas notadas ainda se aplicam hoje e resultam em expulsões. Como a regra de Naismith, um jogador pode ser descartado de uma partida por intenção de ferir. Uma falta intencional é desnecessário ou contato excessivo contra um oponente que resulta em dois arremessos e posse da bola. Um jogador que comete uma falta intencional pode ser expulsado do jogo ou suspendido durante um período de tempo. 6. Uma falta consiste em bater na bola com o punho ou numa violação das regras 3, 4 e 5. Atualmente: Os jogadores da NBA são permitidos ser mais criativos, pois usam passes como o passe de peito, passe de pulo, passe atrás-das-costas e o passe fora do cotovelo, como o fez o armador Jason Willians no Rookie Challenge de 2000. 7. Se uma equipe fizer três faltas consecutivas, será marcado um ponto a mais para o adversário (Consecutivo significa sem que o adversário faça falta neste intervalo entre faltas). Atualmente: Embora esta regra não está mais em efeito, depois de cinco faltas num quarto uma equipe está na penalidade e a equipe que foi cometida as faltas ganham dois lances livres. 8. Um ponto é marcado quando a bola é arremessada ou tapeada para dentro da cesta e lá permanece, não sendo permitido que nenhum defensor toque na cesta. Se a bola estiver na borda e um adversário move a cesta, o ponto será marcado para o lado que arremessou. Atualmente: Esta regra mudou no sentido que a cesta agora tem um buraco e a bola não permanece aí. Entretanto, um jogador não pode tocar a borda quando a bola foi arremessada e está em seu caminho à cesta. A infração de goaltending originou desta regra. 9. Quando a bola sai da quadra, deve ser jogada de volta à quadra pelo jogador que primeiro a tocou. Em caso de disputa, o fiscal deve jogá-la diretamente de volta à quadra. O arremesso da bola de volta à quadra é permitido do tempo máximo de 5 segundos. Se demorar mais do que isto, a bola passará para o adversário. Se algum dos lados insistir em retardar o jogo, o fiscal poderá marcar uma falta contra ele. Página 6

Atualmente: A regra de cinco segundos ainda existe hoje e se um jogador não arremessa a bola dentro de cinco segundos, a bola é dada à outra equipe. A regra de cinco segundos também declara que um jogador que está in-bounds deve passar, arremessar ou driblar dentro de cinco segundos ou perderá a posse da bola. 10. O árbitro deve ser o juiz dos jogadores e deverá observar as faltas e avisar ao árbitro quando três faltas consecutivas forem marcadas. Ele deve ter o poder de desqualificar jogadores, de acordo com a regra 5. Atualmente: Na NBA hoje há três árbitros que determinam faltas e expulsões. 11. O árbitro deve ser o juiz da bola e deve decidir quando a bola está em jogo, a que lado pertence sua posse e deve controlar o tempo. Deve decidir quando um ponto foi marcado e controlar os pontos já marcados, além dos poderes normalmente utilizados por um árbitro. Atualmente: Os árbitros da NBA ainda determinam a posse da bola. Entretanto, há outras pessoas (timekeepers) que controlam o relógio de jogo e verificam jogadores substitutos num jogo. Um scorekeeper é uma pessoa que mantêm a estatística de um jogo tal como a contagem, estatística individual e faltas. 12. O tempo de jogo deve ser de dois meio-tempos de 15 minutos cada, com 5 minutos de descanso entre eles. Atualmente: Isto mudou, pois os partidos da NBA atualmente incluem dois meio-tempos consistindo de quatro 12-minutos quartos. Os jogos que são empatados enquanto expira o tempo entram num período cinco minutos de prorrogação. Há uma pausa de 15-minutos entre os dois meio-tempos. 13. A equipe que marcar mais pontos dentro deste tempo será declarada vencedora. Em caso de empate, o jogo pode, mediante acordo entre os capitães, ser continuado até que outro ponto seja marcado. Atualmente: A equipe com mais pontos no final do jogo é declarada a vencedora. Se um jogo está empatado, entra em prorrogação, que continua até que uma equipe tenha mais pontos no final de uma prorrogação de cinco minutos. Transição de campo - Um jogador cuja equipe está de posse de bola, na sua zona de ataque, não pode provocar a ida da bola para a sua zona de defesa (retorno). Regra dos 24 segundos Quando uma equipe está de posse da bola, dispõe de 24 segundos para a lançar ao cesto do adversário Regra dos 8 segundos Quando uma equipe ganha a posse da bola na sua zona de defesa, deve, dentro de 8 segundos, fazer com que a bola chegue à zona de ataque Regra dos 5 segundos Um jogador que está sendo marcado não pode ter a bola em sua posse (sem driblar) por mais de 5 segundos. Regra dos 3 segundos Um jogador não pode permanecer mais de 3 segundos dentro da área restritiva (garrafão) do adversário, enquanto a sua equipa esteja na posse da bola. Falta pessoal Página 7

É uma falta que envolve contato com o adversário, e que consiste nos seguintes parâmetros: Obstrução, Carregar, Marcar pela retaguarda, Deter, Segurar, Uso ilegal das mãos, Empurrar. Falta antidesportiva Falta pessoal que, no entender do árbitro, foi cometida intencionalmente, com objetivo de prejudicar a equipe adversária. Falta técnica Falta cometida por um jogador sem envolver contato pessoal com o adversário, como, por exemplo, contestação das decisões do árbitro, usando gestos, atitudes ou vocabulário ofensivo, ou mesmo quando não levantar imediatamente o braço quando solicitado pelo árbitro, após lhe ser assinalada falta. Falta da equipe Se uma equipe cometer num período, um total de quatro faltas, para todas as outras faltas pessoais sofrerá a penalização de dois lançamentos livres. Número de faltas Um jogador quecometer cinco faltas está desqualificado dapartida. Lançamento livre Na execução, os vários jogadores, ocupam os respectivos espaços ao longo da linha de marcação, não podem deixar os seus lugares até que a bola saia das mãos do executante do lance livre ; não podem tocar a bola na sua trajetória para o cesto, até que esta toque no aro. Penalizações de faltas pessoais Se a falta for cometida sobre um jogador que não está em ato de lançamento, a falta será cobrada por forma de uma reposição de bola lateral, desde que a equipe não tenha cometido mais do que 4(quatro) faltas coletivas durante o período, caso contrário é concedido ao jogador que sofreu a falta o direito a dois lances livres. Se a falta for cometida sobre um jogador no acto de lançamento, o cesto conta e deve, ainda, ser concedido um lance livre. No caso do lançamento não tiver resultado cesto, o lançador irá executar o(s) lance(s) livres correspondentes às penalidades (2 ou 3 lances livres, conforme se trate de uma tentativa de lançamento de 2 ou 3 pontos). Linha de lances-livres e áreas restritivas: Segundo a nova regra, as áreas restritivas (três segundos) são as retangulares marcadas na quadra de jogo. Essa marcação deverá ser um retângulo e não mais um trapézio. Área de cesta de três pontos: A distância da linha de três pontos é de 6,75m, e não mais 6,25m como atualmente. Linhas para reposição lateral: As duas pequenas linhas devem ser marcadas na margem externa da quadra, no lado oposto ao da mesa de controle e das áreas de banco, com sua margem mais distante afastada 8,325m da margem interna da linha final, ou seja, alinhada ao topo da linha de três pontos. Página 8

Durante os últimos minutos da partida e dos períodos extras, seguindo um tempo debitado concedido para o time que tenha o direito a uma reposição de bola na sua quadra de defesa, o arremesso de fora para dentro subsequente será dado do lado oposto ao da mesa de controle, da linha de reposição e não mais da linha central estendida. Semicírculos nos quais não serão consideradas/marcadas cargas ofensivas: Os semicírculos nos quais não serão consideradas as cargas ofensivas devem ser marcadas na quadra de jogo com a margem interna deles estando a 1,25m do ponto central da cesta, em projeção no piso. Uma falta ofensiva (carregar) nunca deverá ser marcada caso o contato do atacante ocorra com um defensor que esteja dentro do semicírculo. 24 segundos: Se a reposição for administrada na quadra de defesa, caso exigido pelas regras respectivas, o relógio de 24 segundos deve ser ajustado da seguinte forma: se o relógio mostra que faltam 14 segundos ou mais no momento em que o jogo é paralisado, ele não deverá ser ajustado e permanecerá o mesmo tempo; se restarem 13 segundos ou menos no aparelho de 24 segundos no momento em que o jogo é paralisado, o relógio deve ser ajustado para 14 segundos. CURIOSIDADES A primeira bola de basquete foi feita pela A. C. Spalding & Brothers, de Chicopee Falls (Massachussets) ainda em 1891, e seu diâmetro era ligeiramente maior que o de uma bola de futebol. As primeiras cestas sem fundo foram desenhadas por Lew Allen, de Connecticut, em 1892, e consistiam em cilindros de madeira com bordas de metal. A primeira bola usada foi uma bola de futebol. As equipes tinham nove jogadores e as cestas eram de madeira e fixadas nas paredes. Por volta de 1897 forem regulamentadas as equipes de cinco jogadores. O jogo estendeu-se rapidamente pelo Estados Unidos e Canadá e por outras partes do mundo jogado por homens e mulheres. Também chegou a ser um esporte popular informal ao ar livre. Os soldados norte americanos participantes da segunda guerra mundial popularizaram o esporte em muitos outros países. Um grande numero de universitário norte americanos adotou o jogo entre 1893 e 1895. em 1950 chegou a ser um esporte de colégio, deste modo o caminho para o crescimento do interesse no basquetebol profissional. No ano seguinte, a Narraganset Machine & Co. teve a idéia de fazer um anel metálico com uma rede nele pendurada, que tinha o fundo amarrado com uma corda mas poderia ser aberta simplesmente puxando esta última. Logo depois, tal corda foi abolida e a bola passou a cair livremente após a conversão dos arremessos. Em 1895, as tabelas foram oficialmente introduzidas. O basquete foi incluído nos Jogos Olímpicos de Berlim, em 1936, e ele lançou ao alto a bola que iniciou o primeiro jogo de basquete nas Olimpíadas. O primeiro jogo oficial de basquetebol foi realizado no ginásio da YMCA em Springfield, Massachusetts, no dia 20 de Janeiro de 1892. Com dois times de nove jogadores cada, foram usadas uma bola de futebol e cestas de pêssegos na sacada a 3,048 m do solo. O pequeno Julian Newman, de apenas 11 anos e 1,35m de altura, é o principal destaque da equipe do colégio Downey Christian, em Orlando, na Flórida (EUA). O garoto tem, pelo menos, 35 centímetros e 4 anos a menos que qualquer companheiro de equipe. Passou a jogar na equipe juvenil após marcar 91 pontos em uma partida. Para afiar a sua pontaria, Julian faz, em média, 100 lances-livres, 200 dribles e 200 arremessos diários. Página 9

OSCAR SCHMIDT Depois de Hortência e Ubiratan, Mão Santa é o terceiro brasileiro a ganhar a honoraria. A cerimônia está marcada para o dia 8 de setembro, em Springfield Do seleto grupo já faziam parte os campeões mundiais Ubiratan Maciel e Hortência. Nesta sexta-feira, Oscar Schmidt se juntou a eles. O Mão Santa foi eleito para integrar o Hall da Fama do Naismith Memorial, em Springfield. O ex-cestinha foi um dos cinco primeiros eleitos para integrar a classe de 2013. Além dele, que foi indicado pelo Comitê Internacional, foram escolhidos de forma direta Roger Brown (Associação Americana de Basquete), Edwin B. Henderson (Comitê dos Pioneiros Afro- Americanos), Richard Guerin (Comitê de Veteranos) e Russ Granik (Comitê Colaborador de Eleição Direta). O anúncio foi feito em Houston, durante o fim de semana do All-Star Game. Oscar já fazia parte do Hall da Fama da Federação Internacional de Basquete. Oscar é um dos maiores jogadores da história do basquete nacional. Anotou 49.737 pontos na carreira. Pela seleção brasileira, conquistou o ouro no Pan de Indianápolis, em 1987, com uma vitória histórica sobre os Estados Unidos. Além disso, disputou os Jogos Olímpicos de Moscou, Los Angeles, Seul, Barcelona e Atlanta, somando 1.093 pontos. Defendeu clubes na Itália (Caserta e Pavia) e na Espanha (Forum Valladolid). No Brasil, vestiu as camisas do Palmeiras, Sírio, Corinthians, Bandeirantes, Barueri e Flamengo. Parte II A IMPORTÂNCIA DO ALONGAMENTO NAS PRÁTICAS DE ATIVIDADES FÍSICAS INTRODUÇÃO Alongamento é o conjunto de técnicas utilizadas para se manter ou para se aumentar a amplitude de movimentos, visando obter melhora da flexibilidade através da viabilização de amplitudes de arcos de movimento superiores às originais (DANTAS, 1999). Segundo Gennari aput Carneiro (2002) o alongamento é uma prática fundamental para o bom funcionamento do corpo, proporcionando maior agilidade e elasticidade, além de prevenir lesões, pois causará um aquecimento e relaxamento dos músculos, além de aumentar a flexibilidade que é a capacidade que as articulações detêm de terem uma amplitude de movimento (ADM) para as quais foram projetadas (todas as articulações têm um limite de amplitude). Existem cinco tipos distintos de alongamentos, são eles: o alongamento passivo, o ativo, o estático, o dinâmico e o balístico. O passivo é realizado com a ajuda de forças externas (companheiros e aparelhos), aumentando a amplitude de movimento lentamente até a moderada tensão do músculo, sendo mais utilizado em casos de reabilitação, enquanto o ativo trata-se de um alongamento voluntário dos músculos. O alongamento estático é aquele que mantém a posição, que pode ou não ser repetida, sendo lento e controlado, proporcionando uma segurança e comodidade técnica do movimento. No dinâmico ao alcançar determinada amplitude, retorna-se a posição inicial, é utilizado em treinamentos mais específicos, alcançando menores picos de tensão. Por fim têm-se o balístico, que é uma seqüência do dinâmico com insistência na amplitude final do movimento, nele têm-se uma Página 10

inibição do reflexo de estiramento e gera maior possibilidade de lesões além de dificuldade de controle da carga (SILVA ROSSI e MARIANO, 2007). O alongamento muscular pode promover vários benefícios ao organismo, como por exemplo: prevenção de lesões esportivas, melhora da consciência corporal, diminuição do estresse e das tensões musculares obtidas no decorrer do dia, sensação de bem estar, melhora da circulação sangüínea, auxílio no bom alinhamento postural e até no preparo do organismo para realizar outros tipos de atividades físicas (MORAES,2007). Na prática de atividades físicas o alongamento pode maximizar o desempenho de um atleta em muitos tipos de movimento especializado, de acordo com o esporte que se pratica. Os exercícios de alongamento devem ser parte integrante de qualquer treinamento, tanto na fase de aquecimento como durante o relaxamento. Suaves e harmoniosos, também contribuem para o relaxamento psicológico, além de tornar ainda mais efetivo o treinamento da flexibilidade (FISIOWEB, 2002). Qualquer pessoa pode aprender a fazer alongamentos. A respiração é fundamental: quando se respira fundo aumenta-se o relaxamento muscular. É a respiração que dá o ritmo ao exercício e por isso deve ser lenta e profunda. Na utilização do alongamento é necessário que sejam respeitados os seus limites, pois um exagero pode causar lesões nos músculos e tendões.nesse processo, a flexibilidade será adquirida aos poucos, necessitando de regularidade e relaxamento. Os alongamentos conseguem obter resultados positivos por aumentarem a temperatura da musculatura e por produzirem pequenas distensões na camada de tecido conjuntivo que revestem os músculos (GENNARI, 2002). Alongamentos são exercícios voltados para o aumento da flexibilidade muscular, que promovem o estiramento das fibras musculares, fazendo com que elas aumentem o seu comprimento. O alongamento é uma prática fundamental para o bom funcionamento do corpo, proporcionando maior agilidade e elasticidade, além de prevenir lesões. Neste estudo buscamos demonstrar, através de revisão de literatura, os benefícios proporcionados pela utilização do alongamento antes e depois da prática de atividades físicas, elucidando a maneira correta do seu uso, relatando e comentando as experiências obtidas. METODOLOGIA O presente estudo será apenas de caráter de revisão de literatura, caracterizados pela análise e pela síntese da informação disponibilizada por todos os estudos relevantes publicados sobre um determinado tema, de forma a resumir o corpo de conhecimento existente e levar a concluir sobre o assunto de interesse(cooper e Hedges,1994) apresentando como fonte principal de consultas de artigos obtidos na Internet (fontes de dados,scielo, bireme, medline ), apresentando relatos e conclusões a respeitos do tema proposto, a partir de análises de conhecimentos existentes. RESULTADOS Foi constatado que o principal benefício do alongamento é aumentar a flexibilidade. Segundo o Dr. Fabio Ravaglia, presidente da ONG Ortopedia & Saúde, o principal efeito dos alongamentos é o aumento da flexibilidade. Quando o músculo é alongado há aumento na movimentação da articulação, que é comandada por esse músculo. Com isso, aumenta a flexibilidade e diminui o risco de lesões, afirma o ortopedista. Toseti e Paião apud Achour (1998) cita: Os exercícios de alongamento podem proporcionar diversos benefícios, sendo capaz de evitar o encurtamento músculos-tendineos, aumentar ou manter a flexibilidade,reduzir os riscos de lesões músculo-articulares, melhorar a coordenação, melhorar as posturas estáticas e dinâmicas, além de Página 11

melhorar os problemas posturais. Acrescenta ainda que esses exercícios eliminam ou reduzem o incomodo de nódulos musculares; melhoram a circulação sanguínea; evitam a utilização de esforços adicionais no trabalho e no esporte; diminuem o excesso de rigidez e a simetria muscular e ainda reduzem, a tensão muscular antagonista e aproveitam mais economicamente a força dos músculos agonistas. Segundo Cavini (2008) antes e depois da prática de qualquer atividade física é necessário à realização de exercícios de alongamento, num primeiro momento para preparar a musculatura para o inicio dos exercícios (aquecimento) e num segundo como prevenção de efeitos pós-treino ( esfriamento ) como dores musculares. Ele ainda cita como os principais benefícios, a melhoria da aptidão física, relaxamento mental e físico, aumento da consciência corporal, redução de riscos de lesões no sistema músculo esquelético, aumento da capacidade de contração muscular, redução de dores musculares pós-exercícios, redução de tensão muscular e diminuição de cólicas menstruais. No pós-treino Natalie ( 2007) ratifica como benefícios do alongamento a sua capacidade de evitar compensações e sobrecargas músculo-esquelética tardias, em virtude de um músculo encurtado. Apesar da maioria dos resultados terem se mostrados positivos em relação à prevenção de lesões, Natalie aput Fabianne (2007) mostra que os alongamentos não previnem lesões. Comandada por Stephen Thacker, diretor do CDC (Centro de Controle de Doenças e prevenções), a pesquisa O impacto do alongamento no risco de lesões esportivas: uma revisão sistemática da literatura analisou cerca de 350 estudos científicos sobre alongamento e concluiu: Não há evidências suficientes que apóiem ou suspendam a rotina de exercícios de alongamento pré e pós-corrida com o intuito de prevenir lesões entre atletas amadores e profissionais. O alongamento é uma prática muito importante antes e após a realização de atividades físicas, proporcionando uma melhor condição de vida, pois irá lhe oferecer uma maior flexibilidade inicial que facilitará a realização da atividade, além de evitar dores após a realização da atividade. Página 12

Parte III CONDICIONAMENTO FÍSICO É através do condicionamento físico que se condiciona o corpo para a prática esportiva, ou até mesmo para quem visa uma boa forma manter um dia-a-dia saudável. Para um bom programa de condicionamento físico recomenda-se exercitar por em torno de 60 minutos diariamente. Pode-se combinar atividades físicas para incluir exercícios moderados como andar de bicicleta e mais intensos como corrida. É bastante provável que os exercícios das aulas de educação física na escola não sejam suficientes para atingir o total necessário para com condicionamento físico. Por isso é muito importante que adolescente pratiquem atividades físicas como parte regular do seu estilo de vida. Esse tipo de treino aumenta força e massa muscular, diminuindo o percentual de gordura, aumentando a flexibilidade, melhorando a capacidade aeróbia e anaeróbia, enfim melhorando seu condicionamento físico geral. Tipos de exercícios o corpo precisa para um programa de condicionamento físico Em geral o programa de exercícios físicos precisa fazer duas coisas: elevar a frequência cardíaca e mover os músculos do corpo. Ao buscar por condicionamento físico o programa de exercícios precisa incluir algo para cada uma dessas áreas básicas de condicionamento: * Resistência cardiorrespiratória. * Força muscular. * Resistência muscular. * Alongamentos e Flexibilidade. Página 13

No exercício aeróbio há o uso de oxigênio. O exercício aeróbio é um exercício de longa duração, contínuo e de baixa e moderada intensidade. São exemplos de exercícios aeróbios: Caminhar, correr, andar, pedalar, nadar,dançar. Anaeróbio é um exercício de alta intensidade e curta duração. Envolve um esforço intenso realizado por um número limitado de músculos. São exemplos de exercícios anaeróbios, os exercícios de velocidade com ou sem carga, de curta duração e alta intensidade, como a corrida de cem metros rasos, os saltos, o arremesso de peso. Exercícios de força ou exercícios resistidos, com peso como a musculação também é considerada um exercício anaeróbio. Capacidade Aeróbica: É a capacidade que o organismo tem de captar, transportar e utilizar o oxigênio, ou seja, o oxigênio consumido no metabolismo da célula muscular aumenta proporcionalmente à intensidade de esforço físico até um valor limite denominado consumo máximo de oxigênio. Ela é obtida através de testes de esforço específicos, cujo objetivo é produzir a maior alteração metabólica aeróbica possível, determinando-se a intensidade individual máxima de esforço. A resistência cardiorrespiratória é a mesma coisa que resistência aeróbica. Ela é a capacidade de exercitar continuamente o coração e pulmões por certo período de tempo. Quando a pessoa se exercita, seu coração bate mais rápido mandando mais oxigênio para o corpo. Se a pessoa não tiver bom condicionamento o coração e pulmões devem trabalhar mais pesado durante o exercício. Corrida de longa distância e natação são exemplos de atividades físicas que ajudam o coração e pulmões a trabalhar melhor. Resistência anaeróbia : A capacidade de prolongar esforços de alta intensidade é um dos efeitos mais marcantes do treinamento com pesos. O aprimoramento desta qualidade de aptidão ocorre em função da maior capacidade contrátil e principalmente metabólica dos músculos treinados com pesos. As repetições acima de dez e abaixo de vinte parecem ser as mais eficientes para estimular a resistência anaeróbia. Os intervalos de descanso costumam ficar entre um e dois minutos. Resistência Muscular: É o tempo máximo em que um indivíduo é capaz de manter a força isométrica (parado) ou dinâmica (movimento) num determinado treino. Força muscular é a medida máxima de força que pode ser produzida por um músculo ou um grupo de músculos ou seja é a capacidade de mover um músculo contra resistência. Para ficar mais forte é preciso puxar ou empurrar contra resistência, como seu próprio peso, equipamentos de musculação ou pesos livres. Exercício físico regular mantém os músculos fortes e torna mais fácil desempenhar atividades físicas no dia a dia. Página 14

Um exemplo de atividade é a corrida que melhora a freqüência cardíaca e torna o músculo cardíaco mas forte. Existem dois tipos de força, a dinâmica e a estática. A dinâmica é executada por um grupo muscular com o corpo em movimento, quanto que a estática é a força executada frente á um corpo imobilizado. Flexibilidade A flexibilidade é a capacidade de mover as articulações e músculos na máxima amplitude que eles podem. Ter boa flexibilidade ajuda a prevenir lesões como estiramentos musculares. Por isso aquecimento e alongamento antes de exercícios físicos são importantes. Agilidade é a capacidade física que permite mudar as direções do corpo no menor tempo possível. Para a agilidade a flexibilidade é importante. Velocidade é a qualidade física particular do músculo e das coordenadas neuromusculares que permite a execução de uma sucessão rápida de gestos que constituem numa só e mesma ação; de uma intensidade máxima e de uma duração breve ou muito breve. Podem ser três tipos: ºVelocidade de ração ºVelocidade de deslocamento ºVelocidade dos membros Página 15

Parte IV VOLEIBOL Falaremos de um esporte, cujas seleções masculina e feminina brasileiras, estão entre as melhores do mundo. Ao contrário da primeira impressão, não é de futebol que se trata esse texto, mas sim do voleibol. O Voleibol é um esporte executado em uma quadra com duas equipes separadas por uma rede, e seu objetivo é colocar a bola no chão da equipe adversária. Para isso, a sua principal característica é o uso das mãos. Atualmente, o vôlei é bastante praticado em escolas e nas ruas, o que mostra uma popularidade considerável desse esporte. Foi criado em um clube nos Estados Unidos a Associação Cristã de Moços por William George Morgan. Para isso, ele procurou mesclar elementos do tênis com algumas coisinhas do basquete, resultando no voleibol. As primeiras regras foram apresentadas em 1897 e permitiam que esse esporte fosse praticado em locais abertos, como parques e praias, e em locais fechados, como quadras e ginásios. Nessa época, não havia limitações para o número de pessoas em quadra, mas a indicação era para manter a bola em movimento sobre uma rede de um lado para outro da quadra, misturando mesmo o tênis com o basquetebol. Iniciava-se a partida jogando a bola para o lado da quadra adversária e, sem que o adversário deixasse cair a bola no chão, eles deviam devolvê-la, até que alguém deixasse a bola cair. A bola no chão da quadra adversária equivalia a um ponto para o seu time. O Voleibol é um dos esportes preferido dos brasileiros, e em todo o mundo. Uma prova disso é em relação ao time profissional brasileiro que já conquistou muitas vitórias, são várias medalhas de ouro, que já entraram para a história, com jogadores experientes e que com certeza ainda vão ser campeões muitas vezes. É um esporte que envolve bastante o trabalho em equipe, além de ter seus benefícios. Esse é um esporte que não é tão difícil, porém é importante saber as regras para poder se destacar. REGRAS Cada equipe de voleibol é constituída por 12 jogadores: seis efetivos (sendo um líbero) e seis suplentes. Em quadra, portanto, ficam dois times de seis jogadores. As equipes são separadas por uma rede no meio da quadra. O jogo começa com um dos times que deve sacar. Logo depois do saque a bola deve ultrapassar a rede e seguir ao campo do adversário onde os jogadores tentam evitar que a bola entre no seu campo usando qualquer parte do corpo (antes não era válido usar membros da cintura para baixo, mas as regras foram mudadas). O jogador pode rebater a bola para que ela passe para o campo adversário sendo permitido dar três toques na bola antes que ela passe, sempre alternando os jogadores que dão os toques. Caso a bola caia é ponto do time adversário. O jogador pode encostar na rede (desde que não interfira no andamento do jogo), exceto na borda superior, caso isso ocorra o ponto será para o outro time. O mesmo jogador não pode dar 2 ou mais toques seguidos na bola, exceção no caso do toque de Bloqueio. Página 16

O campo É retangular, com a dimensão de 18 x 9 metros, com uma rede no meio colocada a uma altura variável, conforme o sexo e a categoria dos jogadores (exemplo dos seniores e juniores: masculino -2,43 m; femininos 2,24 m). Há uma linha de 3 metros em direção do campo para a rede, dos dois lados e uma distância de 6 metros até o fim da quadra. Fazendo uma quadra de extensão de 18 metros de ponta a ponta e 9 metros de lado a lado. As partidas de voleibol são confrontos envolvendo duas equipes disputados em ginásio coberto ou ao ar livre conforme desejado. O campo mede 18 metros de comprimento por 9 de largura (18 x 9 metros), e é dividido por uma linha central em um dos lados de nove metros que constituem as quadras de cada time. O objetivo principal é conquistar pontos fazendo a bola encostar na quadra adversária ou sair da área de jogo após ter sido tocada por um oponente. Acima da linha central, é postada uma rede de material sintético a uma altura de 2,43 m para homens ou 2,24 m para mulheres (no caso de competições juvenis, infanto-juvenis e mirins, as alturas são diferentes). Cada quadra é por sua vez dividida em duas áreas de tamanhos diferentes (usualmente denominadas "rede" e "fundo") por uma linha que se localiza, em cada lado, a três metros da rede ("linha de 25 metros"). No voleibol, todas as linhas delimitadoras são consideradas parte integrante do campo. Deste modo, uma bola que toca a linha é considerada "dentro" (válida), e não "fora" (inválida). Acima da quadra, o espaço aéreo é delimitado no sentido lateral por duas antenas postadas em cada uma das extremidades da rede. No sentido vertical, os únicos limites são as estruturas físicas do ginásio. Caso a bola toque em uma das antenas ou nas estruturas físicas do ginásio, o ponto vai automaticamente para o oponente do último jogador que a tocou. A bola empregada nas partidas de voleibol mede aproximadamente 65 cm de perímetro e pesa em torno de 270g. Estrutura O voleibol é jogado por pontos, e não por tempo. Cada partida é dividida em sets que terminam quando uma das duas equipes conquista 25 pontos. Deve haver também uma diferença de no mínimo dois pontos com relação ao placar do adversário - caso contrário, a disputa prossegue até que tal diferença seja atingida. O vencedor será aquele que conquistar primeiramente três sets. Como o jogo termina quando um time completa três sets vencidos, cada partida de voleibol dura no máximo cinco sets. Se isto ocorrer, o último recebe o nome de tie-break e termina quando um dos times atinge a marca de 15, e não 25 pontos. Como no caso dos demais, também é necessária uma diferença de dois pontos com relação ao placar do adversário. Cada equipe é composta por doze jogadores, dos quais seis estão atuando na quadra e seis permanecem no banco na qualidade de reservas. As substituições são limitadas. Cada técnico pode realizar no máximo seis por set, e cada jogador só pode ser substituído uma única vez - com exceção do líbero - devendo necessariamente retornar à quadra para ocupar a posição daquele que tomara originalmente o seu lugar. Os seis jogadores de cada equipe são dispostos na quadra do seguinte modo. No sentido do comprimento, três estão mais próximos da rede, e três mais próximos do fundo; e, no sentido da largura, dois estão mais próximos da lateral esquerda; dois, do centro da quadra; e dois, da lateral Página 17

direita. Estas posições são identificadas por números: com o observador postado frente à rede, aquela que se localiza no fundo à direita recebe o número 1, e as outras seguem-se em ordem crescente conforme o sentido anti-horário. Posicionamento e rotação. No início de cada set, o jogador que ocupa a posição 1 realiza o saque, e, acerta a bola com a mão tencionando fazê-la atravessar o espaço aéreo delimitado pelas duas antenas e aterrissar na quadra adversária. Os oponentes devem então fazer a bola retornar tocando-a no máximo três vezes, e evitando que o mesmo jogador toque-a por duas vezes consecutivas. O primeiro contato com a bola após o saque é denominado recepção ou passe, e seu objetivo primordial é evitar que ela atinja uma área válida do campo. Segue-se então usualmente o levantamento, que procura colocar a bola no ar de modo a permitir que um terceiro jogador realize o ataque, ou seja, acerte-a de forma a fazê-la aterrissar na quadra adversária, conquistando deste modo o ponto. No momento em que o time adversário vai atacar, os jogadores que ocupam as posições 2, 3 e 4 podem saltar e estender os braços, numa tentativa de impedir ou dificultar a passagem da bola por sobre a rede. Este movimento é denominado bloqueio, e não é permitido para os outros três atletasque compõem o restante da equipe. Em termos técnicos, os jogadores que ocupam as posições 1, 6 e 5 só podem acertar a bola acima da altura da rede em direção à quadra adversária se estiverem no "fundo" de sua própria quadra. Por esta razão, não só o bloqueio torna-se impossível, como restrições adicionais se aplicam ao ataque. Para atacar do fundo, o atleta deve saltar sem tocar com os pés na linha de três metros ou na área por ela delimitada; o contato posterior com a bola, contudo, pode ocorrer no espaço aéreo frontal. Após o ataque adversário, o time procura interceptar a trajetória da bola com os braços ou com outras partes do corpo para evitar que ela aterrisse na quadra. Se obtém sucesso, diz-se que foi feita uma defesa, e seguem-se novos levantamento e ataque. O jogo continua até que uma das equipes cometa um erro ou consiga fazer a bola tocar o campo do lado oponente. Se o time que conquistou o ponto não foi o mesmo que havia sacado, os jogadores devem deslocar-se em sentido horário, passando a ocupar a próxima posição de número inferior à sua na quadra (ou a posição 3, no caso do atleta que ocupava a posição 4). Este movimento é denominado rodízio. Líbero O líbero é um atleta especializado nos fundamentos que são realizados com mais frequência no fundo da quadra, isto é, recepção e defesa. Esta função foi introduzida pela FIVB traente para o público. Um conjunto específico de regras se aplica exclusivamente a este jogador. O líbero deve utilizar uniforme diferente dos demais, não pode ser capitão do time, nem atacar, bloquear ou sacar. Quando a bola não está em jogo, ele pode trocar de lugar com qualquer outro jogador sem notificação prévia aos árbitros, e suas substituições não contam para o limite que é concedido por set a cada técnico Por fim, o líbero só pode realizar levantamentos de toque do fundo da quadra. Caso esteja pisando sobre a linha de três metros ou sobre a área por ela delimitada, deverá exercitar somente levantamentos de manchete, pois se o fizer de toque por cima (pontas dos dedos) o ataque deverá ser executado com a bola abaixo do bordo superior da rede. Pontos Existem basicamente duas formas de marcar pontos no voleibol: Página 18

A primeira consiste em fazer a bola aterrissar sobre a quadra adversária como resultado de um ataque, de um bloqueio bem sucedido ou, mais raramente, de um saque que não foi corretamente recebido. A segunda ocorre quando o time adversário comete um erro ou uma falta. Diversas situações são consideradas erros: A bola toca em qualquer lugar exceto em um dos doze atletas que estão em quadra, ou no campo válido de jogo ("bola fora"). O jogador toca consecutivamente duas vezes na bola ("dois toques"). O jogador empurra a bola, ao invés de acertá-la. Este movimento é denominado "carregar ou condução". A bola é tocada mais de três vezes antes de retornar para o campo adversário. A bola toca a antena, ou passa sobre ou por fora da antena em direção à quadra adversária. O jogador encosta na borda superior da rede. Um jogador que está no fundo da quadra realiza um bloqueio. Um jogador que está no fundo da quadra pisa na linha de três metros ou na área frontal antes de fazer contato com a bola acima do bordo superior da rede ("invasão do fundo"). Postado dentro da zona de ataque da quadra ou tocando a linha de três metros, o líbero realiza um levantamento de toque que é posteriormente atacado acima da altura da rede. O jogador bloqueia o saque adversário. O jogador está fora de posição no momento do saque. O jogador saca quando não está na posição 1. O jogador toca a bola no espaço aéreo acima da quadra adversária em uma situação que não se configura como um bloqueio ("invasão por cima"). O jogador toca a quadra adversária por baixo da rede com qualquer parte do corpo exceto as mãos ou os pés ("invasão por baixo"). O jogador leva mais de oito segundos para sacar. No momento do saque, os jogadores que estão na rede pulam e/ou erguem os braços, com o intuito de esconder a trajetória da bola dos adversários. Esta falta é denominada screening Os "dois toques" são permitidos no primeiro contato do time com a bola, desde que ocorram em uma "ação simultânea" - a interpretação do que é ou não "simultâneo" fica a cargo do arbitro. A não ser no bloqueio. O toque da bola no bloqueio não é contabilizado. A invasão por baixo de mãos e pés é permitida apenas se uma parte dos membros permanecer em contato com a linha central. FUNDAMENTOS Os principais fundamentos do voleibol são: Saque ou serviço O saque ou serviço marca o início de uma disputa de pontos no voleibol. Um jogador posta-se atrás da linha de fundo de sua quadra, estende o braço e acerta a bola, de forma a fazê-la atravessar o espaço aéreo acima da rede delimitado pelas antenas e aterrissar na quadra adversária. Seu principal objetivo consiste em dificultar a recepção de seu oponente controlando a aceleração e a trajetória da bola. Existe a denominada área de saque, que é constituída por duas pequenas linhas nas laterais da quadra, Página 19

o jogador não pode sacar de fora desse limite. Um saque que a bola aterrissa diretamente sobre a quadra do adversário sem ser tocada pelo adversário - é denominado em voleibol "ace", assim como em outros esportes tais como o tênis. No voleibol contemporâneo, foram desenvolvidos muitos tipos diferentes de saques: Saque por baixo ou por cima: indica a forma como o saque é realizado, ou seja, se o jogador acerta a bola por baixo, no nível da cintura, ou primeiro lança-a no ar para depois acertá-la acima do nível do ombro. A recepção do saque por baixo é usualmente considerada muito fácil, e por esta razão esta técnica não é mais utilizada em competições de alto nível. Jornada nas estrelas: um tipo específico de saque por baixo, em que a bola é acertada de forma a atingir grandes alturas (em torno 25 metros). O aumento no raio da parábola descrito pela trajetória faz com que a bola desça quase em linha reta, e em velocidades da ordem de 70 km/h. Popularizado na década de 80pela equipe brasileira, especialmente pelo ex-jogador Bernard, ele hoje é considerado ultrapassado, e já não é mais empregado em competições internacionais. Saque com efeito: denominado em inglês "spin serve", trata-se de um saque em que a bola ganha velocidade ao longo da trajetória, ao invés de perdê-la, graças a um efeito produzido dobrandose o pulso no momento do contato. Saque flutuante ou saque sem peso: saque em que a bola é tocada apenas de leve no momento de contato, o que faz com que ela perca velocidade repentinamente e sua trajetória se torne imprevisível. Viagem ao fundo do mar: saque em que o jogador lança a bola, faz a aproximação em passadas como no momento do ataque, e acerta-a com força em direção à quadra adversária. Supõe-se que este saque já existisse desde a década de 1960 e tenha chegado ao Brasil pelas mãos do jogador Feitosa. De todo modo, ele só se tornou popular a partir da segunda metade dos anos 1980. Saque oriental: o jogador posta-se na linha de fundo de perfil para a quadra, lança a bola no ar e acerta-a com um movimento circular do braço oposto. O nome deste saque provém do fato de que seu uso contemporâneo restringe-se a algumas equipes de voleibol feminino da Rússia. Passe Também chamado recepção, o passe é o primeiro contato com a bola por parte do time que não está sacando e consiste, em última análise, em tentativa de evitar que a bola toque a sua quadra, o que permitiria que o adversário marcasse um ponto. Além disso, o principal objetivo deste fundamento é controlar a bola de forma a fazê-la chegar rapidamente e em boas condições nas mãos do levantador, para que este seja capaz de preparar uma jogada ofensiva. O fundamento passe envolve basicamente duas técnicas específicas: a "manchete", em que o jogador empurra a bola com a parte interna dos braços esticados, usualmente com as pernas flexionadas e abaixo da linha da cintura; e o "toque", em que a bola é manipulada com as pontas dos dedos acima da cabeça. Quando, por uma falha de passe, a bola não permanece na quadra do jogador que está na recepção, mas atravessa por cima da rede em direção à quadra da equipe adversária, diz-se que esta pessoa recebeu uma "bola de graça". Manchete Página 20

É uma técnica de recepção realizada com as mãos unidas e os braços um pouco separados e estendidos, o movimento da manchete tem início nas pernas e é realizado de baixo para cima numa posição mais ou menos cômoda, é importante que a perna seja flexionada na hora do movimento, garantindo maior precisão e comodidade no movimento. Ela é usada em bolas que vem em baixa altura, e que não tem chance de ser devolvida com o toque. É considerada um dos fundamentos da defesa, sendo o tipo de defesa do saque e de cortadas mais usado no jogo de voleibol. É uma das técnicas essenciais para o líbero mas também é empregada por alguns levantadores para uma melhor colocação da bola para o atacante. Levantamento O levantamento é normalmente o segundo contato de um time com a bola. Seu principal objetivo consiste em posicioná-la de forma a permitir uma ação ofensiva por parte da equipe, ou seja, um ataque. A exemplo do passe, pode-se distinguir o levantamento pela forma como o jogador executa o movimento, ou seja, como "levantamento de toque" e "levantamento de manchete". Como o primeiro usualmente permite um controle maior, o segundo só é utilizado quando o passe está tão baixo que não permite manipular a bola com as pontas dos dedos. Também costuma-se utilizar o termo "levantamento de costas", em referência à situação em que a bola é lançada na direção oposta àquela para a qual o levantador está olhando. Quando o jogador não levanta a bola para ser atacada por um de seus companheiros de equipe, mas decide lançá-la diretamente em direção à quadra adversária numa tentativa de conquistar o ponto rapidamente, diz-se que esta é uma "bola de segunda". Ataque O ataque é, em geral, o terceiro contato de um time com a bola. O objetivo deste fundamento é fazer a bola aterrissar na quadra adversária, conquistando deste modo o ponto em disputa. Para realizar o ataque, o jogador dá uma série de passos contados ("passada"), salta e então projeta seu corpo para a frente, transferindo deste modo seu peso para a bola no momento do contato. O voleibol contemporâneo envolve diversas técnicas individuais de ataque: Ataque do fundo: ataque realizado por um jogador que não se encontra na rede, ou seja, por um jogador que não ocupa as posições 2-4. O atacante não pode pisar na linha de três metros ou na parte frontal da quadra antes de tocar a bola, embora seja permitido que ele aterrisse nesta área após o ataque. Diagonal ou Paralela: indica a direção da trajetória da bola no ataque, em relação às linhas laterais da quadra. Uma diagonal de ângulo bastante pronunciado, com a bola aterrissando na zona frontal da quadra adversária, é denominada "diagonal curta". Cortada ou Remate: refere-se a um ataque em que a bola é acertada com força, com o objetivo de fazê-la aterrissar o mais rápido possível na quadra adversária. Uma cortada pode atingir velocidades de aproximadamente 200 km/h. Largada: refere-se a um ataque em que jogador não acerta a bola com força, mas antes toca-a levemente, procurando direcioná-la para uma região da quadra adversária que não esteja bem coberta pela defesa. Explorar o bloqueio: refere-se a um ataque em que o jogador não pretende fazer a bola tocar a quadra adversária, mas antes atingir com ela o bloqueio oponente de modo a que ela, posteriormente, aterisse em uma área fora de jogo. Ataque sem força: o jogador acerta a bola mas reduz a força e conseqüentemente sua aceleração, Página 21