Representantes dos Empregadores: FAESC Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina Andreia Barbieri - Suplente;



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Transcrição:

CONSELHO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DE FLORIANÓPOLIS Ata da Sexagésima Nona Reunião Ordinária do Conselho de Previdência Social de Florianópolis (CPS Fpolis), vinculado à Gerência Executiva do INSS em Florianópolis. DATA: 28 de Julho de 2011. HORÁRIO : 09:00 as 11:00 hs Local: Auditório do SIASS Sistema de Atenção à Saúde do Servidor - Praça Pereira Oliveira, nº 13 1º andar Centro Florianópolis I PRESENÇAS Representantes do Governo: INSS/Gerência Executiva em Florianópolis (GexFlo)/Gerente Executivo José Crispim Correa Presidente; Procuradoria Federal Especializada junto ao INSS em Florianópolis/Marvina da Silva Araújo - Suplente; INSS/Gex Flo/Chefe da APS Fpolis/Continente Helizabeth C. Hammes Suplente Serviço de Benefícios; INSS/Gerência Executiva em Florianópolis (GexFlo)-Miguel de Lima Tavares Titular; Representantes dos Aposentados e Pensionistas: AFABB/SC Associação dos Funcionários Aposentados e Pensionistas do Banco do Brasil de Santa Catarina - João Antonio F. Leite -Titular; ASAPREV Associação dos Aposentados e Pensionistas da Previdência Social da Grande Florianópolis ASAPREV-FLN - José Fernandes Cruz - Titular ASAPREV Associação dos Aposentados e Pensionistas da Previdência Social da Grande Florianópolis ASAPREV-FLN - João Alfredo Campos Suplente; Representantes dos Empregadores: FAESC Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina Andreia Barbieri - Suplente; Representantes dos Trabalhadores: FETAESC Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Santa Catarina Rosélia Loch Suplente; SIMESC Sindicato dos Médicos do Estado de Santa Catarina - Lucila Moura Santos Cardoso Titular; CUT Central Única dos Trabalhadores - Rogério Manoel Corrêa Suplente. Convidados SEAC/SINDESP Thaís de Souza Pasin Convidados Governo: INSS GEXFLO Maria de Lourdes Fantini Costa INSS GEXFLO Celina Lombardi INSS GEXFLO Camila Arla dos Santos

INSS GEXFLO - Mônica Ventura Dias II - AUSÊNCIAS JUSTIFICADAS: INSS/Gerência Executiva em Florianópolis (GexFlo)/ Fabiano Zilli Suplente do Presidente; Procuradoria Federal Especializada junto ao INSS em Florianópolis/Maria Albertina Amante Miot Suplente; INSS/Gex Fpolis/Chefe Serviço de Benefícios Arnaldo Pescador Titular; AFABB/SC Associação dos Funcionários Aposentados e Pensionistas do Banco do Brasil de Santa Catarina Julionir Bortoloto Andriguetti - Suplente; INSS/Gerência Executiva em Florianópolis (GexFlo)/Henri Cesar Moreira da Silva Suplente SEAC Sindicato das Empresas de Asseio Conservação e Serviços Terceirizados do Estado de Santa Catarina Evandro Fortunato Linhares Titular FAESC Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina Emerson Cardozo Gava Titular; FETAESC Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Santa Catarina Edson Ricardo Rachadel - Titular SHRBS Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Florianópolis Hamilton Peluso Suplente; III - AUSÊNCIAS NÃO JUSTIFICADAS: - Sem ocorrências. IV ABERTURA Verificada a existência de quorum, o Gerente Executivo do INSS em Florianópolis e Presidente deste Conselho, Jose Crispim Correa, abriu a reunião, agradecendo a presença de todos. V - APROVAÇÃO DA ATA DA SEXAGÉSIMA OITAVA REUNIÃO ORDINÁRIA Submetida à aprovação do plenário, a ata foi aprovada. VI - APROVAÇÃO DA ORDEM DO DIA O Presidente deste CPS e presidente do plenário, José Crispim Corrêa submeteu à apreciação, sendo aprovada a seguinte Ordem do Dia: 1. Reabilitação profissional. VII - ORDEM DO DIA : 1. Reabilitação Profissional. Sra. Maria de Lourdes, Chefe da Unidade Técnica de Reabilitação Profissional da GEXFLO, iniciou sua palestra apresentando a relação da Previdência Social e a Reabilitação Profissional no Brasil. RP é um serviço prestado pelo INSS, em caráter obrigatório, independentemente de carência, aos beneficiários que estão parcial ou totalmente incapacitados para a sua atividade profissional em decorrência de doença ou acidente de qualquer natureza ou causa, e ainda aos portadores de deficiência, tendo por finalidade a promoção dos meios para a sua reinserção no mercado de trabalho e na sociedade. São considerados a Clientela: Beneficiário em percepção de auxílio doença ( acidentário ou previdenciário); Aposentado por tempo de contribuição ou idade que permanece em atividade laborativa; Aposentado por invalidez;

Beneficiário sem carência para o auxílio doença; Dependente pensionista maior de 18 anos portador de deficiência; Dependente maior de 16 anos portador de deficiência, e Pessoas portadoras de deficiência sem vínculo com a Previdência ( mediante Convênio de cooperação técnico financeiro). Quanto a Fundamentação Legal, consta: Inciso III e IV do Art. 203 da Constituição 88 Art. 89 a 93 da Lei 8213 /91 Art. 25,30,40, 136 a 141 do Dec.3048 Dec 129 de 22/05/1991 promulgando a Convenção 159 da OIT de 01/06/1983 Sra. Lourdes explanou um breve histórico da RP no Brasil. Reabilitação Profissional presente na legislação brasileira desde 18/11/1943, época dos IAP. Na década de 60 e 70 criação dos CRP - Centros de Reabilitação Profissional - localizados nos grandes centros urbanos. A rede de atendimento se expande com a criação dos NRP - Núcleos de Reabilitação Profissional. Até o final da década de 80, cabia ao Ministério da Previdência Social, através dos extintos INAMPS e INPS, a assistência integral aos trabalhadores afastados do trabalho em razão de doença ou acidente de trabalho e que compreendia: tratamento médico-cirúrgico, reabilitação física( fisioterapia, terapia ocupacional e ainda assistência psicológica) e a reabilitação profissional. Constituição de 1988 - define as áreas de atuação da Saúde, Previdência Social e Assistência Social. Lei Orgânica de Saúde de 1990- define as atribuições do SUS. A reabilitação física passa a ser de competência do SUS, estando o INSS encarregado da reabilitação profissional e do pagamento dos benefícios durante o período de afastamento do trabalho. Em 10 de junho de 1999: publicação do Decreto 3.081 implantando a nova estrutura da Previdência Social, descentralizando os serviços para as Gerências Executivas dando-lhes maior autonomia. Em junho de 2.000 : forma-se grupo de trabalho para elaboração de um novo modelo de reabilitação profissional. Em janeiro de 2001 é apresentado à sociedade o novo modelo de reabilitação profissional da Previdência Social: O Reabilita Por que o Reabilita? Concentração de unidades de reabilitação em grandes centros - pouca capilaridade para a prestação do serviço; Dificuldades de gerenciamento, controle e acompanhamento dos resultados obtidos; Nas 100 Gerências Executivas do INSS, apenas 66 contavam com uma unidade de reabilitação profissional - poucas localidades prestando o serviço; Reabilitação profissional muitas vezes entendida como reabilitação física - visão limitada da abrangência do conceito; Dificuldades de re-inserção do reabilitando no mercado de trabalho devido ao preconceito e desconhecimento do serviço de reabilitação - não articulação com a sociedade. O que se busca?

Disponibilização da Reabilitação Profissional nas Agências da Previdência-APSno âmbito de todas as Gerências Executivas; Ampliação do alcance das ações através da possibilidade de parcerias para a diversificação do atendimento; Envolvimento da comunidade no processo de reintegração do reabilitado no mercado de trabalho. Estrutura Organizacional nas Gerências: Serviço/Seção de Gerenciamento de Benefícios por Incapacidade - GBENIN Unidade Técnica de Reabilitação Profissional - UTRP Equipes de Reabilitação Profissional das APS - ERPAPS Equipes de reabilitação profissional das APS ERPAPS Constituídas por médico perito e orientador profissional que desenvolvem as funções básicas da reabilitação profissional nas APS Funções Básicas Avaliação do Potencial Laborativo Orientação e Acompanhamento do Programa Profissional Articulação com a comunidade com vistas a reintegração no mercado de trabalho Acompanhamento e pesquisa de fixação no mercado de trabalho De que forma? Avaliando: as perdas e restrições funcionais, nível de escolaridade, faixa etária, outras experiências profissionais, situação e vínculos empregatícios e mercado de trabalho de origem Definindo: Potencialidades, habilidades e aptidões e prognóstico de retorno ao trabalho Buscando condições para: a readaptação do segurado ( troca de função /atividade) na empresa de vínculo ou. Orientando: para escolha consciente de nova função/atividade a exercer no mercado de trabalho no caso de inexistência de vínculo. Encaminhando para o preparo profissional utilizando os recursos disponíveis na comunidade (cursos e treinamentos provenientes de parcerias, contratos e credenciamentos). Acompanhando, in loco, o programa de RP, desenvolvido pelo segurado. Acompanhando: através da Pesquisa de Acompanhamento e Fixação no Mercado de Trabalho, a situação do reabilitado após seu retorno ao trabalho e a eficácia do programa desenvolvido. Recursos materiais São os recursos indispensáveis ao desenvolvimento do processo de reabilitação profissional à conseqüente reinserção no mercado de trabalho. Sua concessão fica condicionada à prescrição pela equipe de reabilitação mediante estudo das características de cada caso e em conformidade com as exigências da fase do processo reabilitatório. Compreendem: prótese e órtese, bem como seu reparo ou substituição; taxas de inscrição e mensalidade de cursos profissionalizantes; implemento profissional; instrumento de trabalho; documentos para habilitação profissional; auxílio transporte e auxílio alimentação

Reabilita Parcerias Sindicatos e Entidades Profissionalizantes Universidades, Sociedade Civil Organizada Nministério público do Trabalho Ministério do Trabalho e Emprego Empresas Governos Municipais e Estaduais Sra. Lucila considera difícil a empresa absorver e aceitar a RP. Sra. Maria de Lourdes salientou que as empresas tem papel social e nós estamos sempre buscando parcerias. O 1º passo é a conscientização e o 2º passo é ajudá-los na definição. Sr. José Fernandes avaliou que o conceito da RP é muito dirigido para a questão de volta ao trabalho. Acredita que deveria haver uma Reabilitação para a vida, através de uma conscientização. Deu exemplos de que na ASAPREV tem psicóloga e voluntários para dar apoio e acredita que o INSS deveria ter esse encaminhamento. Poderia haver parcerias para atender pessoas que estão nessa situação de depressão por endividamento com empréstimos consignados. Questionou se no INSS alguma vez foi dado algum tratamento no âmbito desse assunto. Sr. Crispim esclareceu que a RP no âmbito do INSS é reabilitar a pessoa ativa no mercado de trabalho, dando condições de ser novamente laboralmente ativa. Exemplificou que o INSS está preparando seus servidores para se aposentarem, cumprindo já assim uma função social. Assim também as empresas além do nixo de mercado, têm também esta função social. As empresas deveriam preparar seus empregados para a aposentadoria. Sr. João, ASAPREV, avaliou que a última reunião do CPS foi uma propaganda da CEF. Sr. Crispim esclareceu que foi apresentada versão do lado do mercado e também o debatedor do INSS com a realidade do que acontece no dia-a-dia. Sr. José Fernandes externou que precisaria de uma conceituação da Reabilitação para a vida. Sr. Crispim sugeriu que apresentem, a ASAPREV, uma proposta da avaliação, um esboço do que querem encaminhar. Sra. Lourdinha também acredita que esta questão do empréstimo consignado é um problema estrutural do país. A Previdência Social cumpre o papel social dela. Sr. Rogério questionou se a partir das mudanças em que a parte física ficou com o SUS, a situação ajudou, melhorou ou piorou para os segurados e para o INSS. Questionou também com relação aos números: quantos trabalhadores são atendidos, quantos retornaram as atividades, quanto foi investido pelo INSS nesses retornos. Finalmente questionou se há alguma penalidade que justifique o comprometimento das empresas. Sra. Maria de Lourdes considera que a divisão do Ministério da Saúde e da Previdência Social na prática da RP foi um dificultador. Deu como exemplo se um segurado precisar de uma cirurgia pelo SUS e o atendimento for demorado, terá como consequência uma sequela estabilizada, que é um dificultador. Quanto aos números há possibilidade de verificar e repassar. Sra. Lourdes pensa que as empresas precisam fazer um acompanhamento do empregado, não perdê-lo de vista e dar boa acolhida no retorno. O INSS não tem carater fiscalizador. O Ministério Público poderá fiscalizar a empresa e dar prazo para que sejam abertas vagas para os segurados, para assim não serem multadas. Há casos em que as empresas se adiantam e vão até a RP solicitar segurados para preenchimentos das vagas disponíveis. Sra. Thaís, SEAC, relatou que acompanha de perto o processo de fiscalização e deu seu testemunho que todas as empresas estão sendo fiscalizadas todo mês. Informou que as

multas são altíssimas, a empresa tem que abrir vaga. Ocorre que há muitos trabalhadores que preferem ficar encostados a voltarem reabilitados. Sr. Crispim comentou que muitos querem permanecer em auxílio doença para continuar paralelamente fazendo bicos, para ganhar dos dois lados. Sr. Rogério lembrou que há 3 anos atrás solicitou que uma segurada de Palhoça viesse até o CPS dar um depoimento sobre as dificuldades em que se encontrava devido às negativas de beneficio por parte dos médicos peritos. O objetivo do pedido era para que os conselheiros tivessem uma real noção da realidade e dificuldades que os segurados enfrentam nos consultórios. Ela se encontrava sem nenhuma uma fonte renda, pois não recebia do INSS e não tinha condições de retornar ao trabalho. Contudo o pedido dele não foi aprovado, pois no CPS é vedado o tratamento de assuntos relacionados a processos individuais de segurados ou contribuintes durante as reuniões do Conselho. (Resolução nº 1.304, de 10 de Dezembro de 2008). Sr. Miguel contrapondo o espírito argumentativo da colocação do Sr Conselheiro suplente da ASAPREV, por uso de uma aparente dialética com nuances de retórica, na qual impingia única e total responsabilidade de todas penúrias dos aposentados à Previdencia Social, postulou: "Desculpem, mas não me resta outra forma de expor certa realidade, somos, na verdade uma Sociedade que Mutila. E somos todos responsáveis por esta realidade, sejamos nós governo, empregados, empregadores, sindicatos, aposentados... E não damos resposta aos efeitos desta mutilação e da desproteção destes mutilados. Um exemplo disto é o fato, já citado, do pretenso "milagre" que a legislação previdenciária realiza, por força de restrição de lei, após a inclusão de deficientes (principalmente os adquiridos) em vagas de cotas nas empresas, levando a negativa do retorno ao benefício previdenciário (já que o assistencial admite) pelo mesmo CID anterior, um efeito danoso da aplicação da reabilitação profissional, que se teima em não ser discutivo." Aproveitando a oportunidade da fala, Sr. Miguel, registrou também o fato de que se deveria proceder, nas avaliações periciais, motivados por acidentes de trabalho com sequelas de substancioso comprometimento da capacidade laboral, e com visível perda da capacidade de auto-controle psíquico do periciado, mesmo que motivado pela tentativa de melhora, que se procedesse o encaminhamentos preventivo à Reabilitação Profissional para fins de garantia dos prazos legais, já que nela o beneficiário se mantém em qualidade de segurado. VIII OUTROS ASSUNTOS Sr. Crispim deixou a palavra livre. Sr. João Leite lembrou que o aposentado é muito vulnerável, pela idade, deficiências familiares, problemas múltiplos. Considera que os aposentados são eleitores abandonados, não fosse pelo Sr. Paulo Paim, que tem sido a voz dos aposentados. O tema Empréstimo Consignado voltou a tona e Sr. Crispim sugeriu a criação de um Grupo de Trabalho, onde o catalizador será a ASAPREV, que enviará os convites para formalização do grupo. Sr. Rogério passou a expor 4 situações: 1- Com relação a limpeza da área externa da APS Continente, na Av. Ivo Silveira. A Gerente da APS, Sra Helizabeth confirmou que já foi providenciado. 2- Apresentou 2 artigos no jornal: No Notícias do Dia, uma entrevista com Paulo Cesar Regis da Souza, Presidente da ANASPS, que cita que no passado havia 100 contribuintes para 10 beneficiários, e hoje é quase ao contrário. Outro artigo no Diário catarinense que trata dos segurados que esperam auxílio. 3- Lembrou sobre o impasse que estavam tempos atrás sobre a liberação do FGTS, para quem estava em aposentadoria por invalidez, informou que conseguiram

resolver. 4- Comentou que no próximo dia 09/08 haverá uma audiência pública do Ministério Público Federal onde será debatido o atendimento do INSS à população. IX DEFINIÇÃO DA PAUTA DA PRÓXIMA REUNIÃO: - Empréstimo Consignado Palestra com o Francisco Teixeira Nobre - Asaprev Florianópolis - Diretor Administrativo X - ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar, o presidente do plenário, representante do Governo José Crispim Correa, agradeceu a presença de todos, convidou para a próxima reunião no dia 25/08/2011 e declarou encerrada a sexagésima nona reunião ordinária do Conselho de Previdência Social de Florianópolis. Para constar, eu, Mônica Ventura Dias, secretária do CPS de Florianópolis, lavrei a presente ata. Florianópolis, em 28 de Julho de 2011. José Crispim Correa Presidente do CPS de Florianópolis, vinculado à Gerência Executiva em Florianópolis