PLANO DE ACÇÃO, DO ANO DE 2003

Documentos relacionados
PLANO DE ACÇÃO, DO ANO DE 2005

PLANO DE ACÇÃO DA REDE PORTUGUESA DE CIDADES SAUDÁVEIS PARA 2009

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES DE 2006

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES DE 2009

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES DE 2007

PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO PARA 2019

Cidades Saudáveis: desafio à escala Nacional e Europeia

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES DE 2004

II PLANO ESTRATÉGICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA REDE PORTUGUESA DE CIDADES SAUDÁVEIS

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2012

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES DE 2008

ANEXO IV MAPA DE INICIATIVAS / ACÇÕES

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES DE 2005

Plano de Actividades 2011

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES DE 2003

Ministério da Defesa Nacional. Secretaria-Geral do Ministério da Defesa Nacional. Cargo e Titular: Secretário-geral do Ministério da Defesa Nacional

Plano de Actividades Ano de 2012

PLANO DE ACÇÃO DA COMISSÃO SOCIAL INTER-FREGUESIAS DE CAMARATE, PRIOR VELHO E SACAVÉM

Ver será sempre a melhor metáfora de conhecer. Fernando Pessoa

(AEN 2001) Sede na Escola EB 2,3 de Nogueira - Braga (1994)

Estratégia de Dinamização e de Divulgação. Plano de Ação de 2016

com base no consenso fundamental alcançado em matérias de cooperação da capacidade produtiva, no âmbito do Plano de Acção para a Cooperação

Carta Local do Associativismo

Considerando o interesse de medir com regularidade os conteúdos da Web em português de forma a ter uma informação precisa sobre a sua evolução;

COMISSÃO EPISCOPAL DA EDUCAÇÃO CRISTÃ

Plataforma Territorial Supraconcelhia Entre Douro e Vouga PLANO DE ACÇÃO Grupo Operativo da Plataforma Fevereiro 2011

Protocolo de Cooperação 2011

REDE DE BIBLIOTECAS DE OVAR. Protocolo de Cooperação

Regulamento de Cooperação CAPÍTULO I. Da Natureza, Objecto e Objectivos da RBA. Artigo 1º. Natureza. Artigo 2º. Objecto. Artigo 3º.

RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE 2013

Programa Nacional de Juventude

Estratégia de Dinamização e de Divulgação. Plano de Ação

PLANO DE ACTIVIDADES e ORÇAMENTO 2013 DA DIRECÇÃO NACIONAL DA ACA

Plano de Atividades 2013

RELATÓRIO DE ATIVIDADES

REGULAMENTO INTERNO. Artigo 1º (Designação, Natureza e Sede)

LISTA CANDIDATA ÀS ELEIÇÕES PARA OS CORPOS SOCIAIS DA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE GEÓGRAFOS BIÉNIO

Conteúdos sobre segurança e saúde no trabalho Organismos e instituições

Estratégia Nacional de Educação para o Desenvolvimento (ENED) Plano operacional para Contribuição da APA

NAER NOVO AEROPORTO, S.A. Orientações específicas. I. Introdução

Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa

DOCUMENTO CONCEPTUAL: AVALIAÇÃO FORMATIVA INDEPENDENTE DA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE

Mapa de Pessoal do Turismo de Portugal, I.P. - Serviços Centrais

Associação Portuguesa de Geógrafos

Novo modelo de financiamento e apoio ao movimento associativo Apresentação das linhas gerais

PROTOCOLO. Núcleo de Planeamento e Intervenção Sem-Abrigo de Setúbal

PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO SECÇÃO REGIONAL DO SUL DA ORDEM DOS ARQUITECTOS

PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO 2019

PORTAL DAS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL COM INTERVENÇÃO NA SAÚDE

Estratégia Nacional de Educação para o Desenvolvimento (ENED) Plano operacional para Contribuição da APA

Plano de Acção da APP para o ano Objectivo 1: Manutenção do funcionamento regular da APP

1 Síntese dos trabalhos

Comunicação, divulgação de informação e interactividade

REGULAMENTO DO SERVIÇO MUNICIPAL DE PROTECÇÃO CIVIL. Introdução

Caracterização. Serve de base à preparação dos planos, das intervenções e do complemento de programação, nos quais está integrada.

Fórum Concelhio Para a Promoção da Saúde

PROGRAMA DE AÇÃO DA LISTA A TRIÉNIO 2018/2020

ACORDO QUADRO DE COOPERAÇÃO ENTRE A REPÚBLICA PORTUGUESA E A REGIÃO ADMINISTRATIVA ESPECIAL DE MACAU DA REPÚBLICA POPULAR DA CHINA.

PLANO DE ACÇÃO DA CONFERÊNCIA INTERNACIONAL SOBRE A REGIÃO DOS GRANDES LAGOS PARA A ERRADICAÇÃO DA APÁTRIDA Contexto

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO PLANO DE ACTIVIDADES

APRe! PLANO DE ACTIVIDADES PARA 2016

Plano de Actividades Plano de Actividades 2011

PLANO DE ACTIVIDADES E ORÇAMENTO 2009

1. Nota introdutória Actividades para Conhecer para Proteger Roteiros Ambientais... 4

PROJECTO CAMINHO II. (breve descrição e alguns elementos de avaliação)

LINHAS ORIENTADORAS PARA O DESENVOLVIMENTO DA REDE PORTUGUESA DE MUNICÍPIOS SAUDÁVEIS

ARTIGO 1.º (DEFINIÇÃO)

PLANO DE ACÇÃO DA REDE SOCIAL DE LISBOA ANO DE 2010 PRORROGAÇÃO PARA Aprovado em sede de CLAS a 04 de Julho de 2011

Política de Formação

PLANO DE ACÇÃO DA BIBLIOTECA ESCOLAR DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MOSTEIRO E CÁVADO 2009/2013

PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO entre a Casa da América Latina ea Câmara de Comércio e Indústria Luso-Mexicana

Ministério da Família e Promoção da Mulher

IV CONFERÊNCIA DE MINISTROS DO AMBIENTE DA COMUNIDADE DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA (CPLP) DECLARAÇÃO DE LUANDA

Comissão Nacional de Ciência e Tecnologia Combate à Desertificação

REGULAMENTO DO GABINETE DE ESTUDOS E PLANEAMENTO. Artigo 1.º. Definição e Finalidade

Biblioteca de Escola Secundária/3ºC de Vendas Novas. Plano de acção Nota introdutória

PLANO DE ACTIVIDADES 2011 PONTA DELGADA MARÇO 2011

PLANO DE ACTIVIDADES

Apresentação do programa Parlamento dos Jovens. 1. Objectivos do Programa

Resultados-Chave Relatório de Bolonha do ISCTE-IUL (2010/2011)

Liga Para o Estudo e Apoio à Inserção Social PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO

Medida de apoio à inovação

SISTEMA ESTATÍSTICO NACIONAL NOVA LEI EM 2008

DOCUMENTO DE TRABALHO AFECTAÇÃO ESTRATÉGICA DO ESPAÇO ORÇAMENTAL. Segmentos operacionais

PLANO DE ACTIVIDADES 2018/2019

Plano UMAR Açores -Associação para a Igualdade e Direitos das Mulheres

"Cartografia para PMOT: dificuldades do presente; desafios para o futuro" Câmara Municipal de Palmela Jacinta Almeida

Projecto de Lei n.º 1064/XIII/4.ª

Associação Portuguesa dos Enfermeiros Gestores e Liderança APEGEL. Plano de Atividades e Orçamento 2016

AVANÇAR NO FORTALECIMENTO DA ORDEM E NO REFORÇO DO PRESTÍGIO DOS ECONOMISTAS AO SERVIÇO DE PORTUGAL

Capítulo I. Definição, Objecto e Objectivos da RBAL. Cláusula 1.ª. Definição. Cláusula 2.ª. Objecto. Cláusula 3.ª. Objectivos

PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO entre Junta de Freguesia de Marvila e Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Macau)

REGULAMENTO DO CENTRO DE INVESTIGAÇÃO EM ARQUITECTURA, URBANISMO E DESIGN (CIAUD)

CAF COMMON ASSESSMENT FRAMEWORK. Modelo de auto-avaliação para a melhoria da qualidade dos serviços públicos

PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO PARA A CRIAÇÃO DA REDE DE BIBLIOTECAS DO CONCELHO DE ESPOSENDE JUSTIFICAÇÃO

Escola Secundária de Valbom

1. Nota introdutória Actividades para Conhecer para Proteger Roteiros Ambientais... 4

PROGRAMA DE FORMAÇÃO 2016

Transcrição:

PLANO DE ACÇÃO, DO ANO DE 2003 Este Plano de Acção congrega um conjunto de medidas a promover em 2003, com vista ao desenvolvimento estratégico da. Surge na sequência do Plano Estratégico para o Desenvolvimento da Rede, elaborado pelo grupo técnico, sob orientação do Conselho de Administração. À semelhança do Plano Estratégico, o Plano de Acção resulta da reflexão em torno de um conjunto de questões, por um lado, relacionadas com os objectivos e desafios que se colocam à Rede, no contexto nacional e internacional, e por outro, com as principais dificuldades e obstáculos que se têm feito sentir ao nível da consolidação e alargamento da Rede. O grupo técnico considera que, o desenvolvimento da Rede é um objectivo a médio e longo prazo que devera ser consolidado gradualmente através da concretização de objectivos específicos, definidos de acordo com prioridades de acção. Constituem objectivos específicos para 2003: Consolidar a Rede e dotá-la de meios humanos e materiais indispensáveis ao seu funcionamento; Divulgar o Projecto e a, estimulando e apoiando a adesão de novos membros; Intensificar a cooperação e a comunicação entre os municípios que integram a Rede; Promover, desenvolver e divulgar ferramentas de apoio ao trabalho dos municípios no contexto do Projecto Cidades Saudáveis; Desenvolver competências técnicas de suporte à intervenção nas áreas estratégicas do Projecto Cidades Saudáveis; 1

Estreitar a cooperação com órgãos da administração central e outros organismos públicos e privados, cujo âmbito de intervenção se relacione com as temáticas subjacentes ao Projecto Cidades Saudáveis; Trabalhar em parceria com a OMS e com as Redes Nacionais de Cidades Saudáveis da Europa. Constituem acções a desenvolver, no contexto dos objectivos específicos: 1. Consolidar a Rede e dotá-la de meios humanos e materiais indispensáveis ao seu funcionamento Recursos humanos indispensáveis: coordenador técnico; técnico de secretariado; técnico de contas; Manutenção dos serviços de ligação à internet/web site; Adquirir serviços de ligação ao Instituto Nacional de Estatística, no âmbito da avaliação e monitorização dos projectos locais de cidades saudáveis. 2. Divulgar o Projecto e a, estimulando e apoiando a adesão de novos membros Elaboração de suportes informativos sobre a Rede, designadamente, um folheto, em português e inglês; Actualizar periodicamente o site da Internet, com informação diversa, de âmbito nacional e internacional, e também sobre as actividades desenvolvidas no contexto da promoção da saúde e da qualidade de vida; Edição do Boletim Notícias da Rede; Promover a divulgação de informação sobre a Rede nos Boletins Municipais dos municípios que a compõem; Traduzir e editar para Português documentos produzidos pela OMS, que se considerem fundamentais para o trabalho da Rede e para a divulgação do Projecto em termos nacionais, designadamente, e edição do livro Planeamento Urbano Saudável ; Atribuição do 1º Prémio de Reconhecimento Científico Rede Portuguesa de Cidades Saudáveis ; Lançamento do 2º Prémio Jornalístico ; 2

Estabelecer contactos personalizados e agendar reuniões com as Câmaras Municipais interessadas, por forma a promover a adesão de, pelo menos, dois novos membros; 3. Intensificar a cooperação e a comunicação entre os municípios que integram a Rede Apoiar os municípios, designadamente através da disponibilização de informação para a elaboração do Perfil e Plano de Desenvolvimento de Saúde; Pesquisar fontes de financiamento existentes com interesse no âmbito do Projecto Cidades Saudáveis; Troca de experiências de boas práticas em saúde, entre os municípios da Rede; Troca de informação e consolidação de laços de solidariedade e de cooperação efectiva e permanente. 4. Promover, desenvolver e divulgar ferramentas de apoio ao trabalho dos municípios no contexto do Projecto Cidades Saudáveis Criar um banco de recursos de Boas Práticas em Saúde, com materiais dos diversos municípios; Edição de materiais de educação para a saúde, sobre os condicionantes sociais e ambientais da saúde; Utilizar uma grelha de indicadores comuns aos municípios da Rede, que deverá ser preenchida e actualizada anualmente, e que permita estabelecer comparações entre os municípios da Rede e outras Cidades da Europa pertencentes ao Projecto (MCAP Indicadores das Cidades Saudáveis); 5. Desenvolver competências técnicas de suporte à intervenção nas áreas estratégicas do Projecto Cidades Saudáveis Aquisição de novas competências, através de acções de formação; Fóruns de discussão internos sobre o Projecto Cidades Saudáveis, potenciando os conhecimentos dos técnicos com mais experiência nesta temática; 3

Participação em seminários/workshops nacionais e internacionais fundamentais para o desenvolvimento da Rede. 6. Estreitar a cooperação com órgãos da administração central e outros organismos públicos e privados, cujo âmbito de intervenção se relacione com as temáticas subjacentes aos Projecto Cidades Saudáveis Aprofundar a colaboração com a Direcção Geral da Saúde: - Ao nível da elaboração e validação de materiais de promoção da saúde produzidos pela Rede; - Na disponibilização de materiais temáticos na área dos condicionantes sociais e ambientais da saúde; - Colaboração no Boletim Notícias da Rede ; - Incentivar os serviços de saúde locais a colaborarem com as Câmaras Municipais ao nível da implementação/dinamização do Projecto Cidades Saudáveis. Potenciar o protocolo estabelecido com a Escola Nacional de Saúde Pública: - Promover formação específica para os técnicos da Rede, mediante uma proposta da Rede; - Divulgar o Projecto Cidades Saudáveis e os seus conceitos nos cursos oficiais desta escola; - Colaboração no Boletim Notícias da Rede. Reuniões de apresentação da Rede Portuguesa com Associação Nacional de Municípios e outras Associações de Municípios; Reforçar o papel da Rede Portuguesa junto das Áreas Metropolitanas de Lisboa e Porto; Definir linhas de colaboração com os Ministérios da Cidade, Ordenamento do Território e Ambiente; da Segurança Social e do Trabalho; Reuniões de apresentação da Rede aos grupos parlamentares da Assembleia da República. 4

7. Trabalhar em parceria com a OMS e com as Redes Nacionais de Cidades Saudáveis da Europa Participação nas reuniões de trabalho da Redes das Redes Nacionais de Cidades Saudáveis da Europa; Manter informação sobre a Rede no Boletim das Cidades Saudáveis Urban Voice; Organização conjunta do Seminário Ibérico, envolvendo municípios espanhóis e os municípios da Rede Portuguesa. 5