ORDEM DE SERVIÇO Nº 08/2014



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Transcrição:

ORDEM DE SERVIÇO Nº 08/2014 O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE, no exercício de suas atribuições legais, de conformidade com o art. 57, inciso XVIII, da Lei Orgânica do Município de Porto Alegre, e art. 20, inciso VI, do Regimento deste Legislativo, aprovado pela Resolução nº 1.178, de 16 de julho de 1992, bem como tendo em vista o art. 55 da Lei Municipal nº 5.811, de 08 de dezembro de 1986, que estabelece o Sistema Classificado de Cargos e Funções desta Câmara Municipal: considerando os avanços administrativos no âmbito da Câmara Municipal de Porto Alegre e a necessidade de constante busca de aprimoramento dos serviços administrativos; considerando a competência de regulamentar a aplicação da Lei Estatutária, cabendo à Administração da Câmara Municipal estabelecer critérios para decisões e procedimentos administrativos pertinentes às referidas normas em relação a seus funcionários; considerando o Parecer Coletivo nº 3/2010 e a Informação 22/2013, ambos do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul, que reconsideram o disposto na Súmula nº 15, emitida pelo mesmo órgão, referente ao pagamento de indenização de férias proporcionais aos servidores; considerando as determinações da Lei Complementar Municipal 133, de 1985 referentes ao tratamento dado a licenças consideradas como efetivo exercício pelo servidor; considerando o Decreto nº 3.197, de 5 de outubro de 1999, que internalizou no Brasil a integralidade dos comandos da Convenção nº 132 da Organização Internacional do Trabalho, conferindo-lhe força de lei; considerando a necessidade de gradativa diminuição de processos de débitos deixados por servidores exonerados neste Legislativo; considerando que o município de Porto Alegre não possui comando normativo que estabeleça um período mínimo para o servidor obter o direito a um período de férias remuneradas anuais, nos termos do inciso I do artigo 5º da convenção supracitada; e considerando o princípio da vedação ao enriquecimento sem causa da Administração Pública; D E T E R M I NA Art. 1º Esta Ordem de Serviço estabelece os procedimentos básicos sobre o processo administrativo relativo a férias e licença prêmio no âmbito da Câmara Municipal de Porto Alegre. Parágrafo único. Para os fins desta Ordem de Serviço, consideram-se:

I período aquisitivo de férias cada intervalo de um ano de efetivo exercício do servidor, contados a partir de sua respectiva data de ingresso na Câmara Municipal de Porto Alegre, observado o disposto no art. 15, caput; II direito a férias garantia prevista ao servidor de usufruir o período de trinta dias de férias, anualmente, prevista no art. 81, da Lei Complementar nº 133 de 31 de dezembro de 1985, e implementada quando completa a contagem de cada período aquisitivo de férias, nos termos do inciso anterior; III direito ao gozo de férias faculdade que indica o momento em que está legalmente autorizado o servidor a usufruir o direito de férias previsto no inciso anterior; IV momento de fruição de férias indica a opção fática do servidor de quando irá gozar o seu direito a férias, que deverá respeitar o disposto no inciso anterior; V exercício ano-calendário civil. Art. 2º As férias devem ser solicitadas junto ao Setor de Ingressos e Acompanhamento, através de formulário específico contendo a assinatura do servidor, da chefia imediata e do Diretor da área ou Vereador, com no mínimo 5 (cinco) dias úteis de antecedência. Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica ao servidor à disposição da Câmara Municipal de Porto Alegre, devendo este realizar a solicitação de férias junto a seu órgão de origem, comunicando o período autorizado à sua chefia imediata, além de seu Diretor da Área ou Vereador. Art. 3º As opções de gozo ou de conversão em pecúnia de um terço da licençaprêmio previstas, respectivamente, nos incisos I e III do art. 165 da Lei Complementar nº 133, de 31 de dezembro de 1985, devem ser requeridas formalmente junto à Seção de Protocolo e Arquivo, que as autuará em Processo Administrativo. 1º O requerimento de gozo de licença-prêmio deve ser protocolado, nos termos do caput, com antecedência mínima de 10 (dez) dias da data de seu início. 2º Fica facultado requerer, exclusivamente para fins de gozo, o fracionamento do mês de licença-prêmio em períodos de 15 (quinze) dias. 3º Para efeitos desta Ordem de Serviço, considera-se 1 (um) mês de licençaprêmio o período de 30 (trinta) dias. 4º A conversão de licença-prêmio em pecúnia deve ser requerida pelo próprio servidor, salvo motivo de doença impeditiva quando o formulário de requerimento poderá ser preenchido por pessoa da família devidamente autorizada mediante Procuração específica, com reconhecimento de firma. Art. 4º Em caso de não cumprimento pelo servidor dos prazos de antecedência mínima para as solicitações previstas nos artigos 2º e 3º, serão estas indeferidas pelo Diretor Administrativo de ofício.

Art. 5º Em caso de solicitação de férias ou gozo de licença prêmio de servidor investido em função de chefia, a entrega do requerimento de designação de seu respectivo substituto deverá atender ao prazo mínimo de 5 (cinco) dias úteis de antecedência disposto no caput do artigo 2º, para instrução da Diretoria Administrativa. Art. 6º Autorizadas as férias ou a licença-prêmio, somente poderão ocorrer alterações por interesse do servidor ou por imperiosa necessidade do serviço, através de requerimento, com justificativas que, se aceitas, devem submeter-se, em qualquer uma das hipóteses, à ocorrência respectiva dos seguintes procedimentos: I no caso de interesse do servidor, desde que requerida e justificada com antecedência mínima de 40 (quarenta) dias do início do período integral anteriormente marcado, a transferência das férias dar-se-á exclusivamente com as concordâncias formalmente expressas: a) do Presidente e do Diretor-Geral, para os funcionários lotados no Gabinete da Presidência; b) do Vereador ou Vereadora-líder de Bancada e do Diretor-Geral, para os funcionários lotados na Bancada Partidária; c) do Vereador ou Vereadora e do Diretor-Geral, para os funcionários lotados no Gabinete Parlamentar; d) da chefia imediata, da chefia mediata, do Diretor da área, quando houver, e do Diretor-Geral, para os funcionários lotados nas demais Unidades (Procuradoria, Assessorias, Coordenadorias, Serviços, Seções e Setores); II no caso de necessidade de serviço, numa das seguintes hipóteses: a) por motivo de designação para o exercício de função gratificada ou cargo em comissão, como titular ou substituto; b) quando houver confirmação, no início de nova Sessão Legislativa: 1. em cargo em comissão de direção ou assessoramento técnico; ou 2. em função gratificada de chefia. Art. 7º Para efeitos desta Ordem de Serviço, consideram-se alterações de férias ou de licença-prêmio as transferências ou cancelamentos assim definidos: a) transferência quando há definição de novo período; b) cancelamento quando não há definição de novo período. Art. 8º Iniciado o período de férias, ou de gozo de licença-prêmio, será admitida suspensão nos seguintes casos: I pelos motivos previstos no art. 76, incisos III e XVI, alíneas b, d, e e h, no art. 141, inciso II, e no art. 150, todos da Lei Complementar nº 133 de 1985; II por motivo de designação para o exercício de cargo em comissão ou função gratificada, como titular ou em substituição.

Parágrafo único. No caso de suspensão de férias ou licença-prêmio pelos motivos previstos no inciso I, ou no inciso II na hipótese de substituição, o período restante a ser usufruído reiniciará imediatamente após o término do afastamento, não sendo necessária comunicação por parte do servidor. Art. 9º A solicitação de cancelamento de férias obrigará o funcionário a devolver os valores já pagos, a qualquer título, em até 03 (três) parcelas, a partir do mês subseqüente ao do pagamento. Parágrafo único. Havendo marcação de novas férias antes do término da devolução dos valores mencionados no caput, será descontado dos valores a receber o saldo da importância ainda não devolvida. Art. 10. A Administração examinará, para cada funcionário, somente um único pedido de alteração de férias ou de gozo de licença-prêmio, dentre aquelas previstas no art. 4º, dentro do mesmo exercício em que houver a solicitação. Art. 11. Desde que obedeçam aos prazos previstos constantes na relação de datas de pagamento da Folha, os pagamentos relativos à conversão de férias em pecúnia e do terço constitucional, e o pagamento relativo à conversão em pecúnia de licença-prêmio serão efetuados: I - na folha de pagamento imediatamente anterior ao início das férias, no caso da conversão de férias em pecúnia e do terço constitucional; II - na folha de pagamento do mês do pedido, no caso da conversão em pecúnia de licença-prêmio. Parágrafo único. Não sendo cumpridos os prazos mencionados no caput, o pagamento será realizado no mês subseqüente. Art. 12. Os valores pagos a título de férias e de conversão de licença-prêmio em pecúnia corresponderão aos dados existentes do cadastro funcional do servidor: I para as férias, na data de início do período destas; e pecúnia. II para a licença- prêmio, na data do requerimento de sua conversão em Parágrafo único. Serão considerados quitados todos os valores pagos no caso de transferência de férias por interesse do servidor ou por necessidade de serviço motivada pela designação para o cargo em comissão ou função gratificada, titular ou em substituição, sendo pagos os adicionais correspondentes à diferença, se houver, decorrentes de alteração cadastral, por ocasião do novo período solicitado. Art. 13. Para efeitos de aplicação do disposto no 2º do art. 165 da Lei Complementar Municipal nº 133/85 considera-se efetuada a opção pelo funcionário, quanto ao modo de fruir a licença-prêmio, após a necessária autorização do requerimento pela Direção-Geral.

Art. 14. Ao servidor nomeado em cargo efetivo na Câmara Municipal de Porto Alegre, oriundo de cargo regido pelo Estatuto dos Funcionários Públicos do Município de Porto Alegre, sem interrupção, é garantida a continuidade da contagem de seu período aquisitivo, desde que não tenha sido indenizado proporcionalmente pelos períodos adquiridos no cargo de origem por motivo de seu desligamento. 1º. Somente terá direito ao gozo férias o servidor referido no caput após um ano de efetivo exercício, de acordo com os 2º e 3º do art. 81 da Lei Complementar Municipal 133 de 1985. 2º. O servidor referido no caput deverá informar sua situação funcional quando de seu ingresso na Câmara Municipal de Porto Alegre, caso contrário prevalecerá, para fins de contagem de período aquisitivo, a data de ingresso em seu cargo neste Legislativo como início de contagem, de acordo com o artigo 1º, I. Art. 15. Servidor nomeado para cargo comissionado na Câmara Municipal de Porto Alegre terá a data de entrada em exercício como base para início da contagem de seu primeiro período aquisitivo neste Legislativo. Art. 16. O Servidor perderá o direito a férias: I - referente ao período mais antigo, caso se verifique, no implemento do direito a férias, a acumulação do terceiro período aquisitivo consecutivo sem o respectivo gozo de férias, nos termos do art. 85 da Lei Complementar 133 de 1985; II - referente ao período aquisitivo ainda não completo no caso de, em um exercício, serem computados mais de trinta dias de faltas ao serviço, consecutivos ou não, nos termos do art. 88 da Lei Complementar 133 de 1985. Art. 17. No caso de afastamento configurado como efetivo exercício, nos termos do artigo 76 da Lei Complementar 133 de 1985, inalterada fica a contagem dos períodos aquisitivos do servidor. 1º Caso se verifique acúmulo de 3 (três) períodos aquisitivos consecutivos sem gozo de férias pelo servidor, em virtude de afastamento referido no caput, aplicar-se-á o disposto no inciso I do artigo anterior. 2º. Para fins do disposto no art. 86 da Lei Complementar Municipal 133, de 1985, o servidor somente terá direito ao gozo de férias após decurso, em exercício, de período igual ao de afastamento, a partir da data de retorno ao serviço. 3º. Na computação do período de protelamento do direito ao gozo, disposto no parágrafo anterior, e nos termos do art. 86 da Lei Complementar 133, de 1985, somente serão considerados os períodos superiores a cento e oitenta dias em cada exercício em que esteve afastado o servidor. 4º. Na computação do período em exercício necessário para aquisição do direito ao gozo disposto no 2º, não serão considerados os dias de afastamento previstos no art. 76 da Lei Complementar Municipal 133, de 1985.

Art. 18. Em caso de afastamento não configurado como efetivo exercício, suspender-se-á a contagem do período aquisitivo de férias por tempo igual ao de afastamento. Art. 19. O servidor afastado em função da licença aguardando aposentadoria, prevista no art. 45, caput, da Lei Orgânica do Município de Porto Alegre, terá interrompido o período aquisitivo de férias em contagem. Parágrafo único. A interrupção referida no caput será efetivada a partir da data de afastamento do servidor. Art. 20. Antes de implementado o direito a férias do período aquisitivo em contagem, é permitida ao servidor a antecipação de seu gozo, respeitando a organização da escala anual referida no art. 83 da Lei Complementar Municipal 133, de 1985. 1º A antecipação referida no caput somente poderá ser efetivada dentro do exercício em que o servidor virá a implementar o direito a férias. 2º Ao servidor investido em cargo em comissão, bem como ao servidor em estágio probatório, não se aplica o disposto no caput. Art. 21. Em caso de exoneração, aposentadoria ou vacância em virtude de exclusão por falecimento, nos termos dos incisos I, VI e VII do artigo 70 da Lei Complementar 133 de 1985, o servidor fará jus ao pagamento da remuneração de férias proporcionalmente aos meses de efetivo exercício, descontadas eventuais parcelas já fruídas. 1º. Caso seja tornada sem efeito a exoneração, o funcionário devolverá atualizados os valores recebidos a título de indenização de férias, em até 03 (três) parcelas, a partir da folha de pagamento do mês subseqüente. 2º. O pagamento de que trata este artigo corresponderá a 1/12 (um doze avos) por mês de efetivo exercício, ou fração superior a quatorze dias, da remuneração a que fizer jus o servidor no mês em que for publicado o ato que formalizar qualquer uma das hipóteses previstas no caput. Art. 22. Em caso de exoneração a pedido, aposentadoria ou vacância em virtude de exclusão por falecimento, nos termos dos incisos I, VI e VII do artigo 70 da Lei Complementar 133 de 1985, o servidor investido em cargo efetivo fará jus ao pagamento do saldo de licença-prêmio a que tiver direito. Parágrafo único. Em caso de vacância em virtude de exclusão por falecimento de servidor investido em cargo comissionado, aplicar-se-á o disposto no caput. Art. 23. Ficam impossibilitados de requerer a conversão em pecúnia de licençaprêmio os funcionários exonerados que não optaram por uma das formas de fruição enquanto na atividade, não cumprindo assim a exigência legal prevista no inciso III do artigo 165 da Lei Complementar 133, de 1985.

Parágrafo único. Excetuam-se, do disposto no caput, os funcionários exonerados, quando ocorrer a impossibilidade jurídica de gozo pela extinção do respectivo cargo. Art. 24. Esta Ordem de Serviço entra em vigor na data de sua publicação. Art. 25. Ficam revogadas as Ordens de Serviço nº 22, de 30 de dezembro de 2003, e nº 21, de 30 de dezembro de 2008. GABINETE DA PRESIDÊNCIA DA CÂMARA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE, 1º de julho de 2014. Ver. Professor Garcia, Presidente.