Quadro 1 Evolução anual do stock de empresas. Stock final



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Demografia de empresas, fluxos de emprego e mobilidade dos trabalhadores em Portugal ESTATÍSTICAS STICAS em síntese 2006 A informação que se divulga tem como suporte o Sistema de Informação Longitudinal de Empresas, Estabelecimentos e Trabalhadores (SILEET), cuja fonte é a operação estatística anual Quadros de Pessoal. Este estudo que tem por âmbito geográfico, Portugal continental e as regiões autónomas da Madeira e dos Açores, apresenta uma síntese dos dados mais relevantes sobre a demografia de empresas (criações e encerramentos), os inerentes fluxos de emprego (criações e extinções de postos de trabalho) e a mobilidade de trabalhadores no emprego. A nível sectorial, estão abrangidas todas as pessoas singulares ou colectivas com trabalhadores ao seu serviço em todas as actividades da CAE Rev.2.1, excepto as Actividades das Famílias com Empregados Domésticos (secção P), os Organismos Internacionais (secção Q) e a Administração Pública, Defesa e Segurança Social «obrigatória» (secção L). Nesta última actividade, bem como na Educação (secção M) e Saúde e Acção Social (secção N) só são incluídos os serviços da administração central, regional e local e os institutos públicos com trabalhadores em regime jurídico de contrato de trabalho. Quadro 1 Evolução anual do stock de empresas Anos Stock inicial Entradas Saídas Total (1) Criações Total Encerramentos (2) Stock final Variação anual (%) 1997 197.558 44.982 26.806 28.951 15.828 213.589 8,1 1998 213.589 45.642 29.860 30.412 17.538 228.819 7,1 1999 228.819 46.711 30.983 31.289 18.942 244.241 6,7 2000 244.241 60.163 41.171 35.703 23.158 268.701 10,0 2001 268.701 62.029 38.597 46.724 32.528 284.006 5,7 2002 284.006 64.061 39.875 48.277 33.069 299.790 5,6 2003 299.790 51.875 32.930 45.098 30.759 306.567 2,3 2004 306.567 49.584 29.864 43.212 30.494 312.939 2,1 2005 312.939 65.314 38.200 37.471 32.093 340.782 8,9 2006 340.782 49.359 33.921 46.117 n.d 344.024 1,0 Notas : n.d. - Estimativas não disponíveis por dependerem da disponibilização dos resultados dos Quadros de Pessoal de 2007; 1 - No total de entradas além das empresas criadas, estão incluídas as reentradas e os restantes casos derivados da melhoria de cobertura dos Quadros de Pessoal; 2 - As estimativas do número de encerramentos baseiam-se nas ausências, da base do SILEET, de empresas desde o ano t até 2006. Em 2006, o número de empresas registadas na base do SILEET ascendeu a 344.024, mais 1,0% do que em 2005. Esta variação foi a mais baixa da década de 1997 a 2006, em consequência, por um lado, do decréscimo no número de entradas de empresas face a 2005 (-24,4%) e, por outro, devido ao acréscimo de empresas que saíram da base (+23,1% do que no ano anterior). 1

Demografia de empresas, fluxos de emprego e 2006 mobilidade dos trabalhadores em Portugal No que respeita à evolução do número final de empresas ao longo da referida década, observam-se crescimentos em todos os anos, ainda que em desaceleração, excepto em 2000 e 2005, nos quais foram significativos os acréscimos do número de entradas de empresas. Os acréscimos verificados nestes dois anos, poderão ser justificados, em parte, pela introdução, no ano 2000, de meios informáticos para a recepção dos mapas dos Quadros de Pessoal facilitando-se, deste modo, aos empregadores, a sua entrega e por outro lado, devido à maior cobertura legal desta operação estatística cujos resultados foram mais evidentes em 2005 (Quadro 1). Em 2006, surgiram 33.921 novas empresas 9,9% do total de empresas e 68,7% do total de entradas - cujos postos de trabalho (113.390) representaram 3,7 % no total do postos de trabalho registado nesse ano, sendo a taxa de criação de postos de trabalho a mais baixa, a seguir a 2004, na década em análise (Quadro 2). Ao longo da década, as taxas de extinção de postos de trabalho nas empresas encerradas mostraram tendência para se aproximarem, progressivamente, das de criação nas empresas recém-criadas, tendo-se verificado variações líquidas positivas, embora pouco significativas e de sinal negativo nos anos 2003 e 2004. A variação líquida entre os postos de trabalho criados e extintos nas empresas recém-criadas e encerradas, atingiu o nível mais alto no ano 2000 (+1,9%) e mais baixo em 2004 (-0,6%), mostrando uma pequena recuperação no ano 2005 (+0,6%). Quadro 2 Criação e extinção de postos de trabalho resultantes do nascimento e encerramento de empresas Anos Nº de postos de trabalho Taxas Variação líquida Empresas criadas Empresas extintas Criação Extinção (criação - extinção) 1997 100.969 72.661 4,0 2,9 1998 116.027 86.580 4,4 3,3 1999 116.077 88.634 4,3 3,3 2000 170.602 116.619 6,1 4,2 2001 170.213 152.447 5,8 5,2 2002 151.822 149.315 5,4 5,3 2003 116.320 128.905 4,1 4,5 2004 104.937 121.921 3,6 4,2 2005 136.902 120.008 4,5 3,9 2006 113.390 _ 3,7 n.d 1,1 1,1 1,0 1,9 0,6 0,1-0,4-0,6 0,6 n.d. No período de 2001 a 2005, as taxas de natalidade líquida de empresas, foram muito reduzidas, destacando-se o ano de 2004 por ter apresentado sinal negativo não só no total de empresas (- 0,2%), como em todos os escalões de pessoal ao serviço, excepto no de 500 ou mais pessoas (+0,6%) (Quadro 3). Por outro lado, no quinquénio em referência, o escalão mais afectado pela maior proporção da mortalidade face à natalidade de empresas foi o de 50 a 99 pessoas. Em 2006, as taxas de natalidade - total e por escalão de dimensão foram inferiores às de 2005 não sendo, por enquanto, possível deduzir quanto aos efeitos desta evolução nas taxas de natalidade líquida por não se dispor de informação respeitante à mortalidade de empresas. No entanto, refere-se desde já, que, em relação a 2005, as pequenas empresas, com menos de 10 pessoas, registaram uma maior redução da taxa de natalidade do que os restantes escalões de dimensão. 2

Informar Melhor Conhecer Melhor www.gep.mtss.gov.pt Quadro 3 Taxas de natalidade, mortalidade, natalidade líquida e de rotação de empresas, por escalão de dimensão Total 1 a 9 10 a 19 20 a 49 50 a 99 100 a 249 250 a 499 500 ou mais 2001-2003 Taxas de natalidade 12,5 14,1 5,8 3,3 2,0 1,7 2,1 2,0 Taxas de mortalidade 10,8 12,1 5,0 3,8 3,5 3,0 2,6 2,4 Taxas de natalidade líquida 1,7 2,0 0,8-0,6-1,5-1,2-0,6-0,3 Taxas de rotação 23,3 26,2 10,8 7,1 5,4 4,7 4,7 4,4 Taxas de natalidade 9,5 10,8 3,0 2,4 1,6 1,6 1,9 2,0 Taxas de mortalidade 9,7 10,9 3,8 3,4 3,1 2,8 2,2 1,4 Taxas de natalidade líquida -0,2-0,1-0,8-1,0-1,5-1,2-0,4 0,6 Taxas de rotação 19,3 21,7 6,9 5,8 4,7 4,4 4,1 3,4 Taxas de natalidade 11,2 12,5 4,4 3,6 2,4 2,6 2,1 1,9 Taxas de mortalidade 9,4 10,5 3,6 3,2 2,9 2,2 1,6 1,9 Taxas de natalidade líquida 1,8 2,0 0,8 0,5-0,4 0,3 0,5 0,0 Taxas de rotação 20,6 23,0 8,0 6,8 5,3 4,8 3,7 3,8 Taxas de natalidade 9,9 11,0 3,7 2,8 1,9 1,9 1,1 0,8 No que respeita às variações líquidas de postos de trabalho criados e extintos, por escalão de dimensão e tomando como referência o mesmo período de 5 anos, destaca-se que estas foram sempre positivas nas empresas com menos de 10 pessoas ao serviço enquanto que nos escalões de 50 a 99 e de 500 ou mais pessoas, verificou-se o contrário. 2004 2005 2006 Nota: Não se disponibilizam os valores relativos às taxas de mortalidade, natalidade líquida e de rotação de empresas em 2006 por não se dispor de estimativas relativas a encerramentos nesse ano. Estas estimativas só estarão disponíveis após o apuramento dos resultados dos Quadros de Pessoal de 2007. À semelhança da evolução das taxas de natalidade em 2006, também as taxas de criação de postos de trabalho foram, em todos os escalões de dimensão, inferiores aos níveis registados em 2005. É nas empresas de menor dimensão, menos de 10 pessoas ao serviço, que as taxas de rotação quer do emprego quer de empresas se apresentam mais elevadas, o que se compreende atendendo ao seu ciclo de vida, em geral curto (Quadro 4). Quadro 4 Taxas de criação e de extinção de postos de trabalho associados ao nascimento e encerramento de empresas, por escalão de dimensão Total 1 a 9 10 a 19 20 a 49 50 a 99 100 a 249 250 a 499 500 ou mais 2001-2003 Taxas de criação 5,1 11,4 5,6 3,1 1,9 1,8 2,1 1,4 Taxas de extinção 5,0 9,2 5,0 3,7 3,5 3,1 2,5 2,6 Taxas de variação líquida 0,1 2,2 0,7-0,6-1,5-1,3-0,4-1,2 Taxas de rotação 10,2 20,6 10,6 6,9 5,4 4,9 4,6 4,0 Taxas de criação 3,6 7,8 2004 3,0 2,3 1,6 1,6 1,9 1,3 Taxas de extinção 4,2 7,7 3,8 3,4 3,2 2,8 2,6 1,4 Taxas de variação líquida -0,6 0,1-0,8-1,1-1,6-1,2-0,7-0,1 Taxas de rotação 7,8 15,6 6,8 5,8 4,7 4,4 4,5 2,8 Taxas de criação 4,5 8,9 2005 4,4 3,6 2,3 2,3 2,1 1,3 Taxas de extinção 3,9 7,5 3,6 3,2 2,7 2,1 1,5 1,5 Taxas de variação líquida 0,6 1,4 0,8 0,4-0,4 0,2 0,7-0,2 Taxas de rotação 8,4 16,5 8,0 6,8 5,0 4,4 3,6 2,8 2006 Taxas de criação 3,7 8,0 3,7 2,7 1,9 1,8 1,1 0,6 3

Demografia de empresas, fluxos de emprego e 2006 mobilidade dos trabalhadores em Portugal Os gráficos 1 e 2, com escalas iguais, ilustram o impacto dos níveis de natalidade e de mortalidade de empresas, nas taxas de criação e extinção dos respectivos postos de trabalho, nos sectores de actividade com maior peso no emprego e na estrutura empresarial. (%) Gráfico 1 - Taxas médias de natalidade e de mortalidade de empresas (2003-2005) 14,0 12,0 10,0 8,0 6,0 Taxas de natalidade Taxas de mortalidade 4,0 2,0 0,0 Total D DA DB DC DD DJ F G50 G51 G52 H I J K N Legendas: Indústrias transformadoras (D), indústrias alimentares, das bebidas e tabaco (DA), indústrias têxtil e do vestuário (DB), indústrias do couro e produtos de couro (DC), indústrias da madeira e da cortiça (DD), indústrias metalúrgicas de base e de produtos metálicos (DJ), construção (F), comércio de veículos automóveis, motociclos, combustíveis, manutenção e reparação de veículos (G50), comércio por grosso e agentes do comércio (G51), comércio a retalho (G52), alojamento e restauração (H), transportes, armazenagem e comunicações (I), actividades financeiras (J), actividades imobiliárias, alugueres e serviços prestados às empresas (K), saúde e acção social (N). Verifica-se, com efeito, que os sectores de actividade com as mais elevadas taxas de natalidade no período em referência (gráfico 1), foram as Actividades Imobiliárias, Alugueres e Serviços prestados às Empresas (13,6%), o Alojamento e Restauração (12,3%) e o Comércio a Retalho (10,4%). Por sua vez, as maiores taxas de mortalidade foram observadas na Indústria Têxtil e do Vestuário (12,3%), no Alojamento e Restauração (11,8%), na Construção (11,6%) e na Indústria do Couro e Produtos de Couro (11,3%). Em relação à taxa de natalidade líquida, as variações negativas mais acentuadas verificaram-se nos sectores de actividade industrial como, os Têxteis e Vestuário (-4,9%), Fabricação do Couro e Produtos de Couro (-4,0%) e Indústrias da Madeira (- 4,0%). Por outro lado, as variações positivas que se destacam, são as que se registaram nas Actividades Imobiliárias (+4,5%) e no sector da Saúde e Acção Social (+4,3%). 4

Informar Melhor Conhecer Melhor www.gep.mtss.gov.pt (%) Gráfico 2 - Taxas médias de criação e extinção de postos de trabalho relacionados com o nascimento e encerramento de empresas (2003-2005) 14,0 12,0 10,0 8,0 Taxas de criação Taxas de extinção 6,0 4,0 2,0 0,0 Total D DA DB DC DD DJ F G50 G51 G52 H I J K N Legendas: Indústrias transformadoras (D), indústrias alimentares, das bebidas e tabaco (DA), indústrias têxtil e do vestuário (DB), indústrias do couro e produtos de couro (DC), indústrias da madeira e da cortiça (DD), indústrias metalúrgicas de base e de produtos metálicos (DJ), construção (F), comércio de veículos automóveis, motociclos, combustíveis, manutenção e reparação de veículos (G50), comércio por grosso e agentes do comércio (G51), comércio a retalho (G52), alojamento e restauração (H), transportes, armazenagem e comunicações (I), actividades financeiras (J), actividades imobiliárias, alugueres e serviços prestados às empresas (K), saúde e acção social (N). As taxas de criação de postos de trabalho atingiram níveis mais elevados nos sectores do Alojamento e Restauração (6,2%), nas Actividades Imobiliárias, Alugueres e Serviços Prestados às Empresas (5,1%) e na Construção (5,1%). Tal como aconteceu relativamente às taxas de mortalidade, também as taxas de extinção de postos de trabalho foram maiores nas Indústrias do Couro (6,1%), Têxteis e do Vestuário (6%) e na de Construção (6%). De entre as actividades consideradas no gráfico 2, as taxas de criação líquida de emprego só foram positivas nos sectores da Saúde e Acção Social (+3,2%), Alojamento e Restauração (+1,3%) e nas Actividades Imobiliárias, Alugueres e Serviços Prestados às Empresas (+0,9%). Digno de referência é também o facto de no sector de Actividades Financeiras, não obstante a taxa de natalidade de empresas ter atingido 10% (gráfico 1), os postos de trabalho nas empresas recém-criadas cresceram apenas 0,8% e à taxa de mortalidade de 7% correspondeu a perda equivalente a 5,7% dos postos de trabalho neste sector (gráfico 2), contribuindo para que a variação líquida dos postos de trabalho tenha sido negativa (-4,9%). 5

Demografia de empresas e 2004 estabelecimentos em Portugal Principais sectores de actividade - CAE Rev.2.1 Em 2006, o número de empresas novas decresceu -11,2% face a 2005, reflectindo a tendência descendente constatada na generalidade das actividades e, em particular, nos sectores da Agricultura (-64,5%) e da Educação (-52,5%). No que se refere aos encerramentos em 2005, estes cresceram 5,2% relativamente ao ano anterior, destacando-se, a nível sectorial, as actividades do Comércio por Grosso (+12,2%), as Actividades Imobiliárias (+10,5%) e o Comércio a Retalho (+6,6%). Quadro 6 Ganhos e perdas de postos de trabalho resultantes de criações e encerramentos de empresas por sector de actividade Principais sectore s de actividade - CAE Rev.2.1 Quadro 5 Número de empresas novas e encerradas por sector de actividade Em consequência do decréscimo do número de empresas criadas de 2005 para 2006, verificou-se também uma diminuição nos correspondentes ganhos de emprego (-17,2%), devido, em grande parte, às variações negativas registadas nos sectores da Educação (-72,1%), da Agricultura (-60,3%) e a Saúde e Acção Social (-40,4%). Contrariamente ao acréscimo do número de encerramentos em 2005 face a 2004, o número de postos de trabalho extintos decresceu -1,6%, no mesmo período. Para esta redução contribuiram principalmente as Actividades Imobiliárias onde o número de postos de trabalho perdidos com o encerramento de empresas diminuiu -28,2% em relação a 2004. 2003 2004 200 5 20 06 200 3 2004 2005 A - Agricultura, Produ ção Animal, C aça e Silvicultura 2.762 2.593 6.590 2.617 2.899 2.411 2.2 61 B - Pesca 435 381 2.000 1.348 220 294 245 C - Indústrias Extractivas 441 259 18 7 1 73 476 312 1.1 84 D - Indústrias Transform adoras 19.037 14.200 17.843 17.74 0 30.706 31.766 29.644 DA - Ind. Alimen tares, das Bebidas e do Ta baco 1.834 1.602 2.783 2.180 2.087 2.136 2.8 00 DB - Ind. Têxtil e do Vestuá rio 6.911 4.549 4.217 4.808 11.403 11.416 10.348 DC - In d. Co uro e dos Produtos do Couro 1.181 879 1.667 2.172 2.491 2.906 3.6 16 DD - In d. M adeira e da C ortiç a e suas o bras 93 4 792 86 6 7 80 1. 609 1.6 66 1.2 83 DJ - Ind.Metalúrgicas d e Base e de Produ tos Metálicos 2.458 1. 904 2.929 2.432 3. 203 3.907 3.1 57 E - Prod. e Dist. de E lec tricid ade, G ás e Á gu a 11 6 88 21 7 3 20 33 141 29 F - Construção 19.545 16.740 20.248 23.02 7 25.469 20.351 21.855 G50 - Com ércio Veíc.Autom./ Mo toc./ C omb.,ma nut. / Rep.Veíc. 3.893 3.398 3.478 2.958 4.644 4.372 3.9 92 G51 - Com ércio p or Gro sso e Agen tes Com ércio 7.931 6.604 6.851 5.874 9.478 7.928 8.5 08 G 52 - Com ércio a Reta lh o e R ep. Ben s Pe ssoa is / Dom éstic os 13.055 12. 600 12.984 1 2.91 7 13.338 12. 770 12.3 89 H - Alojamen to e Resta uração 13.710 11.804 13.151 13.00 6 10.013 10.195 10.355 I - Tran sportes, Arma zen agem e Com unicações 6.204 3.333 2.997 2.891 4.577 4.317 4.1 41 J - Activida des Finance iras 646 526 76 6 5 13 7.433 1.487 5.1 41 K - Act.Im obiliárias/ Alugu eres/ Serviços Presta dos Empresa s 17.275 17.997 16.945 14.73 7 11.178 18.763 13.466 M - Educa ção 1.291 1.461 10.718 2.987 1.357 1.065 988 N - Saúde e Acção Social 4.845 5.254 9.313 5.549 1.699 2.144 1.4 24 Tota l 116.32 0 104.937 13 6.902 1 13.390 128.905 121. 921 120. 008 Nota: O s resultado s re ferent es a p erdas de em prego no ano 2006, nã o estã o disponíveis. Empresas novas Empresas encerradas 2003 2004 2005 2006 2003 2004 2005 A - Agricultura, Produção Animal, Caça e Silvicultura 1.080 975 4.301 1.525 1.172 979 1.053 B - Pesca 82 73 297 348 42 59 55 C - Indústrias Extractivas 67 51 55 52 90 63 83 D - Indústrias Transformadoras 3.225 2.712 3.112 2.985 4.167 4.128 4.224 DA - Ind. Alimentares, das Bebidas e do Tabaco 376 369 428 407 325 339 349 DB - Ind. Têxtil e do Vestuário 701 610 633 635 1.034 1.086 1.131 DC - Ind. Couro e dos Produtos do Couro 135 126 183 200 233 223 232 DD - Ind. Madeira e da Cortiça e suas obras 308 228 282 228 470 486 412 DJ - Ind.Metalúrgicas de Base e de Produtos Metálicos 604 469 541 495 666 633 654 E - Prod. e Dist. de Electricidade, Gás e Água 14 20 24 22 8 14 9 F - Construção 4.992 4.074 4.766 4.565 5.676 5.123 5.341 G50 - Comércio Veíc.Autom./ Motoc./ Comb.,Manut./ Rep.Veíc. 1.354 1.128 1.243 1.240 1.397 1.302 1.286 G51 - Comércio por Grosso e Agentes Comércio 2.743 2.334 2.411 2.233 2.416 2.404 2.698 G52 - Comércio a Retalho e Rep. Bens Pessoais / Domésticos 5.515 5.346 5.695 5.639 5.481 5.608 5.978 H - Alojamento e Restauração 4.326 4.082 4.722 4.647 4.002 4.202 4.395 I -Transportes, Armazenagem e Comunicações 1.658 1.416 1.187 1.134 1.044 1.487 1.260 J - Actividades Financeiras 212 186 225 204 139 122 169 K - Act.Imobiliárias/ Alugueres/ Serviços Prestados Empresas 4.364 4.270 4.952 5.447 3.108 2.869 3.169 M - Educação 300 344 1.068 507 212 252 239 N - Saúde e Acção Social 1.074 959 1.167 1.076 499 520 592 Total 32.930 29.864 38.200 33.921 30.759 30.494 32.093 Nota : Os resultados referentes a encerramentos no ano 2006, não estão disponíveis. 6 Nº G anhos Nº Nº P erdas Nº

Informar Melhor Conhecer Melhor www.gep.mtss.gov.pt As taxas de natalidade por região NUTS II, apresentaram nos anos 2003 a 2006 um comportamento irregular. No entanto, verifica-se que foi no ano 2003 que esta taxa atingiu o seu nível mais alto na maior parte das regiões, excepto no Norte e Centro, tendo esta última região registado o mesmo nível em 2005. Por outro lado, de 2005 para 2006, constatam-se quebras da taxa de natalidade em todas as regiões NUTS II do Continente, excepto em Lisboa. As taxas de criação de postos de trabalho também decresceram nas mesmas regiões, excluindo Lisboa onde se manteve estável nos 3%. Quadro 7- Taxas de natalidade e de mortalidade de empresas por NUTS II Taxas de natalidade Taxas de mortalidade 2003 2004 2005 2006 2003 2004 2005 Total 10,7 9,5 11,2 9,9 10,0 9,7 9,4 Norte 11,1 10,0 13,3 10,2 10,2 10,0 9,4 Centro 10,1 8,8 10,1 8,9 9,1 9,0 8,5 Lisboa 10,2 9,3 9,4 9,9 10,7 9,8 10,0 Alentejo 11,0 9,0 10,3 9,2 7,0 10,9 9,4 Algarve 12,0 10,9 11,9 11,6 9,7 9,6 10,4 R.A.Açores 11,5 8,3 10,0 10,3 9,6 9,1 10,4 R.A.Madeira 13,9 12,2 11,1 11,4 9,7 9,7 9,2 Quadro 8 Taxas de criação e extinção de postos de trabalho associados a criações e encerramentos de empresas por NUTSII Taxas de criação de postos de trabalho Taxas de extinção de postos de trabalho 2003 2004 2005 2006 2003 2004 2005 Total 4,1 3,6 4,5 3,7 4,5 4,2 3,9 Norte 4,6 3,8 5,7 4,1 5,4 4,7 4,4 Centro 4,0 3,8 4,6 3,4 4,3 3,9 3,4 Lisboa 3,3 3,0 3,0 3,0 3,8 3,9 3,5 Alentejo 4,9 4,1 4,7 4,0 3,2 4,7 4,5 Algarve 5,7 5,4 6,4 5,9 4,4 4,5 5,0 R.A.Açores 4,5 3,8 3,8 3,9 3,5 3,3 4,3 R.A.Madeira 4,7 5,1 4,0 5,1 3,9 3,2 3,0 No que respeita à evolução em 2005 das taxas de mortalidade e de extinção de postos de trabalho, observam-se reduções nas regiões Norte, Centro, Alentejo e da Madeira. Note-se que na região de Lisboa, as taxas de mortalidade de empresas foram superiores às médias nacionais em todo o período 2003 2005, enquanto que as taxas de extinção de postos de trabalho foram sempre inferiores. 7

Demografia de empresas, fluxos de emprego e 2006 mobilidade dos trabalhadores em Portugal Em 1997, foram criadas 26.806 empresas com um total de 100.969 postos de trabalho. Deste conjunto de empresas, sobreviveram até 2006, 9.881 unidades, ou seja, 36,9% do número inicial. Em termos de volume de emprego, constatam-se crescimentos da dimensão média das empresas sobreviventes, registando um total de 85.012 postos de trabalho em 2006, embora este número seja inferior (-15,8%) ao registado no primeiro ano de vida da geração de empresas nascidas em 1997. Verifica-se igualmente que a capacidade de sobrevivência é maior nas empresas de maior dimensão. Quadro 9 Sobrevivência de empresas criadas em 1997 e correspondentes postos de trabalho Escalões de Criações em 1997 Sobrevivências em 2006 dimensão Nº (%) Nº (% ) 1 a 9 25.301 94, 4 8.151 82,5 10 a 19 965 3,6 1.048 10,6 20 a 49 422 1,6 497 5,0 50 a 99 86 0,3 120 1,2 100 a 249 24 0,1 41 0,4 250 a 499 8 0,0 18 0,2 500 ou mais pessoas.. 6 0,1 Total 26.806 100, 0 9.881 100,0 Postos de trabalho 100.969 85.012 O gráfico 3 mostra que do total de trabalhadores por conta de outrem observados no triénio 2004 2006, 34,4% mantiveram o mesmo emprego, 14,2% mudaram de empresa e 19,8% entraram pela primeira vez na base do SILEET. Relativamente aos trabalhadores que saíram da referida base, a percentagem de 23,6% refere-se ao triénio 2003 2005 dado que os resultados de 2006 não estão disponíveis. Gráfico 3 - Distribuição dos trabalhadores segundo a m obilidade no em prego (2004-2005) Saídas ( 2003-2005) 23,6 Entradas novas 19,8 Mudanças de emprego 14,2 Sem mobilidade 34,4 0 5 10 15 20 25 30 35 40 (%) 8

Informar Melhor Conhecer Melhor www.gep.mtss.gov.pt Os dados do quadro 10 revelam que em todas as situações perante a mobilidade no emprego predominam os trabalhadores das pequenas empresas (1 a 9 pessoas). Importa, contudo, salientar que 18,9 % do total das mudanças de emprego ocorreram nas empresas de grande dimensão, ou seja, com 500 ou mais pessoas ao serviço. Quanto à distribuição dos trabalhadores por escalão etário, 53,4% dos trabalhadores sem mobilidade e 36,9% dos que saíram da base tinham entre 36 e 55 anos e 39,2% dos recém-entrados tinham menos de 26 anos. Os trabalhadores que mudaram de emprego entre 2004 e 2006, concentram-se nos grupos etários dos 26 aos 35 anos (39,6%) e dos 36 aos 55 anos (38,1%). No que respeita à distribuição por género, a percentagem de homens, sempre maior que a das mulheres, é mais elevada no grupo de trabalhadores que mudaram de emprego enquanto que nas mulheres é mais alta no grupo das primeiras entradas na base. Quadro 10 Distribuição dos trabalhadores segundo a mobilidade no emprego (2004 2006) 1 a 9 10 a 19 20 a 49 50 a 99 100 a 249 250 a 499 500 ou mais Total 15 a 25 anos 26 a 35 anos 36 a 55 anos 56 ou mais anos Total Masculino Feminino Total Por escalão de dimensão Sem mobilidade Mudanças de emprego Entradas novas Saídas da base (2003-2005) 24,7 25,5 32,2 33,8 12,0 12,2 12,4 13,0 15,6 15,3 15,2 14,9 10,9 10,2 9,0 9,2 12,1 10,8 9,0 9,4 6,9 7,1 5,6 5,6 17,8 18,9 16,6 14,2 100,0 100,0 100,0 100,0 Por escalão etário 6,2 18,2 39,2 21,1 31,5 39,6 29,6 27,6 53,4 38,1 26,5 36,9 8,9 4,1 4,8 14,3 100,0 100,0 100,0 100,0 Por género 57,3 60,2 53,3 56,8 42,7 39,8 46,7 43,2 100,0 100,0 100,0 100,0 9

Demografia de empresas, fluxos de emprego e 2006 mobilidade dos trabalhadores em Portugal Principais conceitos utilizados Criação de empresas no ano t corresponde a empresas que entram pela primeira vez na base do SILEET no ano t e cujo ano de início de actividade é idêntico ao ano t; Encerramentos de empresas no ano t correspondem a empresas cuja última presença na base do SILEET até 2006, foi no ano t-1; Mobilidade de trabalhadores compreende situações de mobilidade, por parte do trabalhador por conta de outrem, na base do SILEET, nomeadamente as entradas, reentradas, saídas da base e as mudanças de empregador. Abrange também a situação de ausência de mobilidade. Saídas temporárias no ano t correspondem a ausências temporárias da base do SILEET no ano t e a um retorno à base num momento posterior. Stock final de empresas no ano t obtém-se deduzindo ao total de entradas (criações, melhorias de cobertura e reentradas) o total de saídas (encerramentos e saídas temporárias) registadas no ano t; Stock inicial de empresas no ano t é igual ao stock final das empresas no ano t-1; Taxa de criação de postos de trabalho, resultante da criação de empresas no ano t obtém-se pelo quociente entre o número de postos de trabalho criados nas empresas recém-criadas no ano t e o número total de postos de trabalho existentes no mesmo período. Taxa de extinção de postos de trabalho, resultante do encerramento de empresas no ano t obtém-se pelo quociente entre o número de postos de trabalho extintos pelo encerramento de empresas e o número total de postos de trabalho existentes no mesmo período. Taxa de mortalidade obtém-se pelo quociente entre o número de empresas encerradas e o número de unidades no final do período t. Taxa de natalidade equivale ao quociente entre as empresas criadas e o número de empresas no final do período t. Taxa de natalidade líquida corresponde à diferença entre a taxa de natalidade e a de mortalidade. Taxa de rotação de postos de trabalho, no ano t é igual à soma das taxas de criação e extinção de postos de trabalho. Taxa de rotação de empresas corresponde à soma das taxas de natalidade e de mortalidade. Total de entradas de empresas no ano t corresponde à soma do número de empresas criadas, de reentradas na base e do número de casos de melhoria de cobertura; Total de saídas de empresas no ano t equivale à soma do número de encerramentos e de saídas temporárias da base no ano t; Variação líquida de postos de trabalho, no ano t corresponde à diferença entre a taxa de criação e a taxa de extinção de emprego. Informar Melhor Conhecer Melhor Informações complementares estão disponíveis no Gabinete de Estratégia e Planeamento do Ministério Trabalho e da Solidariedade Social Rua Castilho, 24 1250-069 Lisboa 21 310 87 23-21 310 87 55 dados@gep.mtss.gov.pt Internet: http://www.gep.mtss.gov.pt Lisboa, Julho de 2008 10