8º CONGRESSO IBEROAMERICANO DE ENGENHARIA MECANICA Cusco, 23 a 25 de Outubro de 2007



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8º CONGRESSO IBEROAMERICANO DE ENGENHARIA MECANICA Cusco, 23 a 25 de Outubro de 2007 SIMULAÇÃO DE EDIFICIOS: ESTABELECIMENTO DAS CONDIÇÕES LIMITES DE CONFORTO TÉRMICO PARA SALA DE AULA Doutoranda Clélia Mendonça de Moraes, Prof. Dr. Kamal Abdel Radi Ismail Faculdade de Engenharia Mecânica. Universidade Estadual de Campinas - Unicamp Rua Mendeleiev, s/n - Cidade Universitária "Zeferino Vaz" Barão Geraldo, Campinas - Brasil clelia.moraes@yahoo.com.br, kamal@fem.unicamp.br RESUMO O estudou das condições do ambiente interno e externo em um recinto fechado mostrou a importante de pesquisar o clima tropical como no Brasil. Neste artigo propor-se uma nova metodologia, para avaliar os métodos de desempenho térmico da envoltória da edificação e sua correlação com sensações de conforto humano. Escolheu-se uma sala de aula como modelo para identificar comportamento térmico real. A Estação Meteorológica identificou o cume de temperatura obtida de 27.28 a 29.3ºC, com 85% de umidade relativa e no interior da sala de aula a sensações de conforto humano apresentou o cume de temperatura de 21,77 a 22,36ºC com 70 a 90% de umidade. A analise das temperaturas do ambiente externo e interno obtidas forma comparada com as ferramentas de avaliações dos edifícios como CSTB, Arquitrop e Energyplus com as respostas da sensação de conforto térmico obtido com as aplicações de questionários permitindo assim determinar a condição limite do conforto térmico. Neste trabalho, foi focalizado o conforto térmico, características climáticas, respostas das simulações computacionais analisadas de acordo com a Carta Bioclimática de Givoni tratada sob a optica do Controlador Universal Nebuloso para a elaboração de projeto arquitetônico integrado. PALAVRAS CHAVES: Simulação de edifícios, Experimental, Sala de aula e Métodos de conforto térmico, Comforto ambiental, métodos de Givoni, Controlador Universal Nebuloso e Projeto integrado. 1395

INTRODUÇÃO O inicio da elaboração de um projeto de edificação do ponto de vista do conforto ambiental nasce quando os agentes promotores da construção civil: os arquitetos, os engenheiros ou projetistas traçam os primeiros riscos no papel, sugerindo uma certa implantação em função das dimensões do lote e do diagrama de insolação. Neste momento, uma parcela significativa do futuro do conforto térmico e do consumo energético do edifício pode ser ali determinada. Observa-se que já neste momento os edifícios devem ser pensados e integrados ao ambiente construído já existente e ao clima local, enfim determinando aspectos formais, funcionais, adequando materiais e técnicas de projeto. Segundo a teoria de Gaia de Lovelock (2001), os debates sobre o conforto térmico e a sustentabilidade possuem um papel decisivo na construção do território edificado e mais precisamente dentro de estudo de caso, na escala do edifício, procuram indicar a necessidade de reduzir o impacto ambiental através da maior eficiência energética possível, visando manter a homestase do planeta enquanto um ecossistema 'estável', sendo mais compatível com conceitos de sustentabilidade. As características climáticas locais deveriam ser o ponto de partida para a concepção dos edifícios determinando o material a serem utilizados em seu andamento externo. Aquecimento, refrigeração, ventilação, utilização da disponibilidade de luminosidade solar, tudo isto deve ser levado em conta ao se construir um edifício no qual haveria além da preocupação com o conforto térmico a busca de tentar-se obter edifícios com ambientes integrados. Quando as medidas tradicionais de projeto adotadas inicialmente como implantação, radiação solar, sombreamento, etc. demonstram-se insuficientes, pode-se recorrer a sistemas passivos de resfriamento ou aquecimento, ou seja, sistemas que não utilizam equipamentos mecânicos, que normalmente implicam em pouco custo adicional e pouca manutenção. Quando os sistemas passivos são insuficientes, recorre-se então a sistemas ativos, ou seja, a equipamentos mecânicos com custo adicional de instalação, funcionamento e manutenção. Com o objetivo de evitar ou minimizar o uso de sistemas ativos, sugere-se utilizar uma série de procedimentos de projeto, em sintonia com medidas voltadas para sistemas passivos. Ao se comparar os métodos de conforto ambiental é possível avaliar a abrangência e a precisão de cada método, seja relativa ao edifício ou à sensação de conforto humano. Partindo-se desse contexto esta pesquisa vem desenvolvendo a avaliação de metodologias de conforto térmico e fatores de aclimatação, sendo esses obtidos através de levantamento experimental e simulações computacionais. Limitados pelas condições impostas ao experimento, dado o fato de que vivemos no Brasil, um país com grande variação climática, uma solução para lidar com a determinação do fator humano 'subjetivo', na determinação do conforto térmico, estabeleceu-se a análise vinculada a ambientes de salas de aula, climatizadas ou não, com / sem ocupação verificando as condições limites de conforto. A resposta obtida com a aplicação de questionário sobre o estado de conforto passa a ser diagnosticada diretamente sobre o usuário os alunos. A questão de definir os limites para condições de conforto térmico aceitáveis em edificações pode ter implicações importantes no projeto e no consumo de energia da edificação. O estabelecimento deste limite afeta a avaliação da utilidade em se utilizar ventilação natural e decisões referentes à necessidade da climatização de ambientes, bem como o nível de consumo de energia para aquecimento e, especialmente, de resfriamento em edificações. Em edificações climatizadas o estabelecimento de limites superiores de temperatura e velocidade (muitas vezes velocidades bem baixas, conforme ocorre nas edificações brasileiras significam que, quando a temperatura interna atingir aquele limite, o sistema de resfriamento será ativado, embora em muitos casos temperaturas mais elevadas, com uma maior velocidade do ar, possam ser confortáveis para os ocupantes. Uma maior temperatura interna pode, naturalmente, diminuir o ganho de calor (carga térmica) da edificação e assim diminuir o consumo de energia com o resfriamento. Também o impacto dos limites da umidade no conforto afeta o consumo de energia para a desumidificação do ar em ambientes climatizados, especialmente em climas úmidos e quentes. Como o efeito da umidade no conforto depende fortemente da velocidade do ar, o estabelecimento de limites baixos de velocidade aumenta o consumo de energia gasto na desumidificação (Givoni, 1992). Em edificações não climatizadas padrões (normas) de conforto afetam as estratégias de projeto no que se refere à escolha de materiais de construção e no projeto da ventilação natural. Limites de conforto são também a base das cartas bioclimáticas, que auxiliam na formulação apropriada de princípios de projeto para diferentes climas (Olgyay,1963; Givoni, 1976). Pessoas vivendo em regiões quentes e aclimatadas àquele tipo de ambiente normalmente preferirão temperaturas mais elevadas e sofrerão menos em ambientes quentes que aqueles provenientes de climas frios, o que justifica a necessidade de diferentes padrões de conforto para países/regiões com diferentes condições climáticas e estágios de desenvolvimento econômico.

A interferência de pré-frontais na resposta de conforto térmico pode ser um fator de alteração do padrão de desempenho de um ambiente de sala de aula, para tanto uma especial atenção é necessária, monitorando as condições ambientais externas a aproximação da pré-frontal provoca a alteração da relação de pressão e umidade e certamente alterará a percepção humana quanto ao conforto térmico temperatura, umidade e velocidade do ar. Por meio da aplicação de um questionário similar ao modelo proposto por Fanger (1972), Humphreys (1978), Orstein (1992) e Leite (2002) relacionou-se perguntas sobre a sensação térmica e das características ambientalfísicas do edifício. Para obter uma análise precisa da grande gama de variações pretendidas e a performance ao longo do dia observou-se a subjetividade implicita na avaliação pelos ocupantes alunos sobre o sua sensação de conforto térmico. A importância desse tema reside no fato que já é provado que trabalhar em ambientes inadequados e desconfortáveis diminui a capacidade física e de raciocínio. Assim os arquitetos, engenheiros e projetistas devem estar atentos tanto às temperaturas fora dos limites de conforto; enfatizando que as condições do ambiente devem buscar propiciar condições o mais adequadas possíveis aos limites do corpo humano. Na maioria das escolas e universidade brasileiras os alunos permanecem por períodos maiores de 3 horas diárias assistindo à aula, o que acaba por indicar um vasto campo de testes para avaliação de condições de conforto e suas componentes subjetivas como também fatores de aclimatação região de origem assimetria de conforto espacial da própria sala de aula. Conhecendo melhor as características de ambientação do ser humano e a sua variação no que diz respeito a aclimatação é possível indicar índices de conforto locais adaptados aos local propriamente dito. Identificar os fatores que implicam num diferencial para adaptabilidade do ser humano a climas variados, tem sua importância direta para estabelecermos padrões que levem a períodos de aclimatação menores, e mais confortáveis e mais salubres. Estabelecendo os parâmetros de conforto através dos dados coletados diretamente junto a população local, evidenciamos os limites ideais de conforto térmico, que certamente são em função da aclimatação humana no clima local. A utilização do software Controlador Universal Nebuloso embasado na Teoria Fuzzy usada em modelo qualitativo de tomada de decisão, pode ser utilizada na associação de condições atmosféricas a qualidade de conforto térmico para fornecer um dinice de conforto térmico. Tal levantamento indica novos padrões de desempenho para edificações que por sua vez seriam indicadores do potencial para economia de energia. Preliminarmente, já foi avaliado um recinto destinado à sala de aula através de programas de simulação e também através de monitoramento instrumental para obtenção do comportamento térmico real do recinto e de sua envoltória. Os resultados iniciais desse trabalho foram apresentados em Congressos Internacionais. Avaliou-se também as resposta de conforto térmico dos ocupantes levando em consideração as tendências individuais de cada aluno por meio de questionário, sendo este último aplicado simultamente ao monitoramento das variáveis físicas do recinto. Para o estudo metodológico preliminar dos métodos de conforto relativos às sensações humanas realizaram-se uns estudos comparativos dos modelos de conforto térmico parametrizados segundo autores Fanger, (Clima 2005) para a amostra de desconforto e de Orstein (1992) para estrutura do questionário. Apresentando a avaliação de metodologias de conforto térmico e fatores de aclimatação: avaliação de modelos com simulações e levantamentos experimentais 'in loco'. Neste artigo discute-se a Carta Bioclimática de Givoni que se baseia em temperaturas internas do edifício, propondo estratégias construtivas para adequação da arquitetura ao clima. Com base na Carta de Givoni atualizada para o Brasil pelo Prof. Dr. Lamberts entre outros. Este artigo apresenta a alteração dos limites das zonas de conforto para bordas com a utilização do Controlador Universal Nebuloso. Os limites apresentados são bem definidos para as zonas de conforto sendo própria para países com características climáticas bem definidas. Porém não apresentam flexibilidade para países com grande variação climática que abranja o rico levantamento da sensação térmica humana devido às transformações que um ser humano se submete ao longo do ciclo de vida, as atividades diferentes que exigem níveis diferentes de confortos térmicos, estados diferentes de saúde e aclimatação são conseqüências. Assim como o conforto térmico tem influência no desempenho humano, é necessário introduzir uma inovação tecnológica nos limites da carta bioclimatica conhecida como o software Controlador Universal Nebuloso (Universal Fuzzy Controller) que usa regras fuzzy como meio de expressar a sensações de cada ser humano em determinada circunstância e associando estas sensações subjetivas aos graus variáveis do verdadeiro modelo do raciocínio; uma vez que são capazes de simular as características humanas. Uma vez levantadas estas sensações poderão ser monitoradas sincronizadas com as circunstâncias ambientais ótima através da criação dos gradientes de temperatura, a velocidade do vento e a umidade permitida por sensores inteligentes. Este artigo descreve as etapas para se transformar o limite de cada zona de conforto em borda de corte para garantir o perfeito funcionamento dos mecanismos homeostaticos do ser humano e imitar a natureza ao se utilizar de uma menor quantidade de energia. RESULTADOS

Todos os modelos de avaliação térmica mostram picos máximos de temperatura de 27,28ºC à 29,3ºC, temperatura que, aliada à uma atividade metabólica sedentária de uma sala de aula e a uma umidade aproximada de 85%, causa uma sensação humana de conforto fora do campo do mapa psicométrico (Fig. 1). Usando o questionário de avaliação, também vemos que mais de 20% dos alunos se sentem desconfortáveis durante todo o dia, enquanto que mais de 70% apontam para um desconforto durante o período vespertino. O método Fanger mostra que as taxas de desconforto devem ficar abaixo de 20%. As medições experimentais mostram que o pico da temperatura ocorre próximo ao fim das aula, ao meio-dia às 17:00h. Comparando com as simulações, o Energyplus mostra que o pico de temperatura foi de 27,8ºC às 14:00h, diminuindo aos poucos durante à tarde, enquanto que o Arquitrop mostra um pico de 29,3ºC próximo das 9:00h e também mostra queda na temperatura no período vespertino. Um pico de temperatura diferente é mostrado pelo método CSTB, que fica na marca de 27,28ºC próximo das 9:00h, com uma queda da temperatura interna também no período da tarde. Em sintonia com as medições experimentais de temperatura, também temos um questionário de avaliação. Ferramentas de simulação são muito importantes para se estabelecer o pior cenário de temperatura e mostrar a efetividade das correções das medidas, mas sozinhas não podem cumprir a nem a tarefa de avaliar o comportamento térmico de um ambiente, nem estabelecer a distribuição das sensações dos ocupantes. Está claro que os esforços para se conseguir melhores modelos de simulação estão resumidos a um modelo de ambiente experimental em escala real, já que vemos que os diferentes modelos não mostraram muitas discrepâncias nos níveis máximos de temperatura. O que deve ser levado em conta é que eles são apenas modelos, e não a construção real e o limite de uma linha padrões de conforto não permite uma região de transição para adaptação de uma zona de conforto a outra. Carta de Givoni Extreme internal temperature Arquitrop 29.3 ºC 08h45min Energyplys 26.00ºC 16h Cstb 27.28ºC 9h h i Fig. 1: Carta Psicrométrica e Zona de Conforto Em 1969 (Givoni) concebeu uma carta bioclimática para edifícios que corrigia algumas limitações do diagrama idealizado por Olgyay. A carta de Givoni se baseia em temperaturas internas do edifício, propondo estratégias construtivas para adequação da arquitetura ao clima, enquanto que Olgyay aplicava seu diagrama estritamente para as condições externas. Givoni concebeu, então, uma carta bioclimática adequada para países em desenvolvimento, na qual os limites máximos de conforto da sua carta anterior foram expandidos. Existe um trabalho que faz uma revisão bibliográfica abordando o tema bioclimatologia aplicada à arquitetura, com o objetivo de selecionar uma metodologia bioclimática a ser adotada para o Brasil. Neste estudo foram analisadas as metodologias de vários autores, entre eles Watson e Labs, Olgyay, Givoni e Szokolay. Com base nas análises concluiu-se que o trabalho de Givoni de 1992 para países em desenvolvimento é o mais adequado as condições brasileiras. A carta desenvolvida pela Universidade Federal de Florianópolis é construída sobre o diagrama psicrométrico, que relaciona a temperatura do ar e a umidade relativa. Obtendo os valores destas variáveis para os principais períodos do ano climático da

localizado, o arquiteto poderá ter indicações fundamentais sobre estratégia bioclimática a ser adotada no desenho do edifício. Os dados de temperatura e umidade relativa do ar exterior podem ser plotados diretamente sobre a carta, onde são identificadas nove zonas (Fig 2.) de atuação na carta, conforme a seqüência: 1) zona de conforto; 2) zona de ventilação; 3) zona de resfriamento evaporativo; 4) zona de massa térmica para resfriamento; 5) zona de arcondicionado; 6) zona de umidificação; 7) zona de massa térmica para aquecimento; 8) zona de aquecimento solar passivo; 9) zona de aquecimento artificial. Os limites da carta bioclimática propostos para o Brasil apresentam limites rígidos pode ser feito através de programas computacionais que utilizam a lógica crisp, aquela que define limites rígidos, mas a noção de conforto é extremamente subjetiva e envolve variáveis complexas. Nas pesquisas de satisfação com o ambiente, para as mesmas condições, são obtidas várias respostas, em função das características dos respondentes. Não se consegue precisar o quanto é quente uma temperatura, na avaliação das pessoas, e conseqüentemente se o ambiente é confortável ou não. Quando se transpõem os resultados das pesquisas com satisfação com o usuário paras as condições delimitadas, por uma zona de conforto haverá uma grande probabilidade de que as pessoas se sintam em conforto térmico no ambiente interior. Porém a delimitação entre uma zona e outra corresponde a uma linha, qual deve ser a resposta adotada. Desta forma, o termo conforto, subjetivo e vago, sugere ser tratado pela lógica fuzzy, aquela que representa a imprecisão do pensamento humano. Como exemplo pode-se citar os ambientes refrigerados ou mesmo ventilados artificialmente, onde é comum determinados grupos de usuários reagirem de forma diversa a mesma temperatura. Neste caso há excesso ou carência de condicionamento de ar, gerando desconforto e perda de energia elétrica ou humana. A linha que limita uma zona de conforto a outra poderia sugerir soluções ventilação, em que o ar-condicionado é alternado ventilação natural. Ou seja, a construção de edifícios com janelas que mantivessem-se fechadas nos períodos em que o verão é intenso o uso de ar condicionado pudesse ser explorado com mais intensidade. Enquanto que em outras épocas do ano onde o clima é mais ameno as janelas poderiam ser abertas para ventilar o ambiente bem como renovar o ar. Tais posturas já são adotas em edifício que apresentam uma preocupação com um edifício ecologicamente consciente. Como o edifício Commerzbank que representa para a Alemanha uma grande corporação financeira, que, como muitas outras, é atraída pelas vantagens políticas e financeiras decorrentes do reconhecimento de contribuição para com políticas verdes. Os empreendedores mantiveram, como fator determinante de projeto, as preocupações de não romper com os padrões internacionais de conforto ambiental e qualidade espacial. Respeitando esta preocupação, a solução de projeto aplicada para o edifício alto de escritórios expressar seu caráter ecológico foi encontrada no sistema misto de ventilação, em que o ar-condicionado é alternado com técnicas passivas de climatização. Tais soluções poderiam otimizar o condicionamento de ar em respostas ao perfil do usuário e não somente através de uma dita temperatura média, pré-estabelecida, pode-se tentar obter o máximo conforto térmico com um mínimo de gasto energético. Neste trabalho é apresentado a utilização o software Controlador Universal Nebuloso nos limites da carta bioclimática de Givoni, apresentando alteração do limite de cada zona de conforto em borda, ou seja uma faixa de transição. Umidade Relativa (%) 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 5 0,0300 30% 0,0250 2 4 0,0200 20% 0,0150 1 0,0100 10% 11 3 0,0050 9 8 7 6 0,0000 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 TBS[ºC] TBU[ºC] Fig. 2: Gráfico da Zona de Conforto CONCLUSÕES

Descrição da cada zona de conforto com a utilização do Controlador Nebuloso - apresentando o limite margem. Com base na Carta de Givoni, atualizada para o Brasil pelo Prof. Dr. Lamberts entre outros, apresenta-se à alteração dos limites das zonas de conforto para bordas com a utilização do Controlador Universal Nebuloso (UFC). Os limites apresentados são bem definidos para as zonas de conforto, porém não apresentam flexibilidade entre a transição de uma zona de conforto para outra. Conhecendo-se melhor a característica de ambientação do ser humano e sua variação no que diz respeito à aclimatação, é possível indicar índices de conforto, adaptados ao local. Identificar os fatores que implicam num diferencial para adaptabilidade do ser humano a climas variados tem sua importância direta para estabelecermos padrões que levam a períodos de aclimatação menores, mais confortáveis e mais salubres. Assim, como o conforto térmico tem uma influência direta no desempenho humano, sugere-se que se introduza uma inovação tecnológica nos limites da carta bioclimatica pelo software Controlador Universal Nebuloso (UFC), o qual usa regras Fuzzy como meio de expressar as sensações de cada ser humano, em determinadas circunstâncias, e associando estas sensações subjetivas aos graus variáveis do verdadeiro modelo de raciocínio já que é capaz de simular as características humanas. Uma vez levantadas estas sensações poderão ser monitoradas e sincronizadas com as circunstâncias ambientais ideais, criando-se gradientes de temperatura e umidade do ar medidas por sensores inteligentes. Apresentamos a seguir os limites da carta bioclimática (Tabela 1.) propostos para o Brasil são bem definidos, por serem elaborados por meio de programas computacionais que utilizam a lógica CRISP, a qual define limites rígidos, mas a noção de conforto é extremamente subjetiva e envolve variáveis complexas. Tabela 1. Limites da zona de conforto LIMITES DA ZONA DE CONFORTO Umidade Relativa 20% e 80% 1. Zona de Conforto TSB 18ºC e29ºc TBU 17g/kg e 49g/kg Nas pesquisas de satisfação com o ambiente, para as mesmas condições são obtidas várias respostas, em função das características dos respondentes. Não se consegue precisar o quanto uma temperatura é quente na avaliação das pessoas e, consequentemente se o ambiente é confortável ou não. Quando se transpõem os resultados das pesquisas sobre satisfação do usuário para as condições delimitadas por uma zona de conforto, existe grande probabilidade de que as pessoas se sintam em conforto térmico no ambiente interior. Porém, a delimitação entre uma zona e outra corresponde a uma linha que deve ser a resposta a ser adotada. Desta forma, o termo conforto - subjetivo e vago - pode ser tratado pela lógica Fuzzy, a qual representa a imprecisão do pensamento humano. Ao se elaborar uma área de transição entre uma zona de conforto e outra pode-se construir edificações que apresentam flexibilidade às mudanças de temperatura de uma determinada região. Como exemplo podem-se citar os ambientes refrigerados ou mesmo ventilados artificialmente, onde normalmente determinados grupos de usuários reagem de forma diversa à mesma temperatura. Neste caso há excesso ou carência de condicionamento de ar, gerando desconforto e perda de energia elétrica ou humana. A linha que limita uma zona de conforto a outra poderia sugerir soluções de ventilação em que o ar-condicionado poderia ser alternado com ventilação natural. Ou seja, nos edifícios com janelas que permanecessem fechadas nos períodos de verão intenso, o uso de ar condicionado poderia ser explorado com mais frequência. Da mesma forma, em outras épocas do ano, quando o clima é mais ameno, as janelas poderiam ser abertas para ventilar o ambiente bem como renovar o ar. Tais posturas já são adotas em projetos de edifícios ecologicamente conscientes como por exemplo, o edifício Commerzbank que representa para a Alemanha uma grande corporação financeira, que como muitas outras, é admirada pelas vantagens políticas e financeiras decorrentes do reconhecimento de contribuição para com políticas verdes. Os empreendedores mantiveram como fator determinante no projeto, a preocupação de não romper com os padrões internacionais de conforto ambiental e qualidade espacial. Respeitando esta preocupação, a solução de projeto aplicada para o edifício alto de escritórios expressa seu caráter ecológico pelo sistema misto de ventilação, em que o ar-condicionado é alternado com técnicas passivas de climatização. Tais soluções poderiam otimizar o condicionamento de ar em resposta ao perfil do usuário e não somente através de uma dita temperatura média pré-estabelecida. Pode-se portanto tentar obter o máximo conforto térmico com um mínimo de gasto energético. Com a utilização do software Controlador Universal Nebuloso (UFC) nos limites da Carta Bioclimática de Givoni, encontra-se uma alteração do limite de cada zona de conforto na borda, ou seja uma faixa de transição. Ao retratar tais posturas a Carta de Givoni permite formular uma nova proposta para que os

agentes da construção civil elaborem projetos que adaptem a arquitetura ao clima utilize tecnologicas passivas e ativas na elaboração do projeto e construção da edificação. O Controlador Universal Nebuloso utiliza rótulos de saída em funções isoladas ( singletons ) o que simplifica o processo de avaliação determinado pelas regras de avaliação conforme as condições de cada regra sejam satisfeitas. Elas são elaboradas segundo os resultados estimados durante determinado estágio, quando uma regra pode ser melhor satisfeita que outra, tornando-se, assim, mais aplicável. As regras de avaliação (Tabela 2.) utilizadas no programa estão descritas, na tabela a seguir: - Entradas: TBS e o TBU - Saída: umidade relativa - Regras: relação das entradas com as saídas Tabela 2. Regras de avaliação utilizadas no software (UFC) TBS TBU Baixa Media Alta Frio Baixa Alta Alta Ligeiramente Frio Baixa Media Alta Ótimo Baixa Media Media Ligeiramente Quente Baixa Media Media Quente Baixa Baixa Media Conjunto de regras: SE TBU é media & TBS é ótima ENTAO umidade é media SE TBU é Baixa ENTAO umidade é baixa O programa computacional pede interpretações das variáveis de entrada através de curvas. Para o presente estudo foi considerada a Curva de Gauss, tanto para temperatura, como para a umidade. As variáveis de entrada de temperatura e de umidade foram as descritas acima, com aquelas características que submetidas ao conjunto de regras, também detalhado acima, nos mostram a condição de conforto térmico sugerida. A partir destas considerações, ocorreu a substituição de uma linha por uma borda entre uma zona de conforto e outra. O Controlador não determina apenas a temperatura média em função da padronização de uma região, mas também as regras estabelecidas para as associadas a cada zona de conforto, estabelecendo a faixa de conforto para determinado usuário na medida de sua necessidade. Assim, a variável conforto com rótulos alto, médio, baixo e aceitável, passa a ser a variável de entrada de outro sistema Fuzzy que determinam a formulação da borda entre uma zona de conforto e a outra. Nesta Figura 3 pode-se ver que a linha reta é a de menor conforto, enquanto que as que a entrelaçam são de maior conforto. 0,03 0,025 0,02 0,015 0,01 0,005 0 0 5 10 15 20 25 30 35 Fig. 3, vemos que a linha reta é a de menor conforto, enquanto que o entrelaçam e o mais confortável

TRABALHO FUTURO Esta publicação descreve uma pesquisa em desenvolvimento com o propósito de estudar os métodos de conforto térmico e seu as suas particularidades apresentadas por com uma pesquisa experimental em uma sala de aula em 2004/2005 na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, cidade de São Paulo. Sendo os primeiros resultados já publicados no Plea 2004 e Clima 2005 / 2007, Roomvent 2007. A proxima etapa desta pesquisa é estudar projetos arquitetônicos com a utilização das tecnologias solares passivas e ativas que fornecam todos os conhecimentos necessários à elaboração de projetos que integre tecnologias em beneficio do consumo de energia. TRABALHO FUTURO Faculdade de Engenharia Mecânica. Universidade Estadual de Campinas Unicam; CNPq Fundação de Amparo a Pesquisa; Prefeitura Muncipal de Araraquara, aos estudantes, professores e funcionários da Universidade de São Paulo Campus São Paulo. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1]MORAES, C.M.; TRIBESS, A.; FRANCO, I.M.; ANDRADE, M.T.C.A, ANDERS, G.C.; OLIVEIRA, G. Experimental study of human thermal comfort sensations in classrooms: Complementary evaluation with methods of building envelope performance and questionary application. Holanda, 2004. Anais. Holanda: Eidhoven, 2004. p755-760. [2]MORAES, C.M.; ISMAIL, KAMAL A.R. The influence of ventilate sill design as a device to improve natural ventilation inside school building in hot and humid climate. Filândia, 2007. Anais. Helsinki: Filândia,2007. p487-495.