jan/12 mai/12 set/12 jan/13 mai/13 set/13 jan/14 mai/14 set/14 jan/15 mai/15 set/15 jan/16 mai/16 set/16 jan/17 mai/17 set/17 jan/18 mai/18 set/18 jan/19 ASSESSORIA ECONÔMICA Dados divulgados entre os dias 08 de abril e 12 de abril Inflação (IPCA e INPC) O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou variação de 0,75% em março de 2019, conforme o IBGE. O resultado foi o maior para o mês de março desde 2015 (0,43%). No mesmo mês de 2018, a inflação havia sido de 0,09%. Assim, a inflação acumulada em 2019 alcançou 1,51%, e, em 12 meses, registrou 4,58%, superior aos 3,89% dos 12 meses encerrados em fevereiro. Entre os grupos de produtos e serviços pesquisados, Alimentação e Bebidas (1,37%) e Transportes (1,44%) tiveram as elevações de maior peso, respondendo por 80% do índice de março. Nos Alimentos, a alimentação no domicílio aumentou 2,07%. A aceleração no preço dos Transportes foi puxada pela alta de 3,49% nos combustíveis. Na Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA), por sua vez, o IPCA avançou 1,18% em março, ante avanço de 0,15% em fevereiro. Destaque também para a alta em Alimentos (1,69%), enquanto Transportes teve aumento de 2,62%. Assim, o IPCA acumula crescimento em 12 meses de 5,17%. No que diz respeito ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), em março, sua variação no país foi de 0,77%, acumulando alta de 4,67% em 12 meses. Na RMPA, o INPC registrou variação de 1,27%, com variação acumulada de 1,40% entre janeiro e março de 2019, registrando alta de 5,27% em 12 meses. A aceleração da inflação verificada no mês de março foi concentrada em dois grupos, sendo influenciada principalmente pelas questões climáticas sobre o preço dos alimentos e pela alta nos combustíveis, que refletiram o reajuste da Petrobrás no preço às refinarias. A alta, que superou a expectativa de 0,60% prevista pelo mercado, implicou inflação acumulada em 12 meses acima da meta da inflação (4,25%). Todavia, o resultado de março, apesar de ter sido ruim, foi pontual, não indicado um risco de processo inflacionário disseminado, o que reforça a expectativa de juros baixos ao longo de 2019. 12% 11% 10% 9% 8% 7% 6% 5% 4% 3% 2% 1% 0% Limite superior da meta Limite inferior da meta Inflação (IPCA) Variação acumulada em 12 meses Centro da Meta 4,58% Comércio (PMC) Em fevereiro, o volume de vendas do Varejo Restrito brasileiro registrou estabilidade (0,0%) na comparação com o mês anterior, na série com ajuste sazonal. Conforme a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do IBGE, frente a fevereiro de 2018, o índice de volume de vendas apresentou Elaboração: Assessoria Econômica Fecomércio RS aumento de 3,9%. Assim, o índice acumulado no ano registra aumento de 2,8%, e em 12 meses de 2,4%. No Rio Grande do Sul (RS), comparado ao mês anterior, o Varejo Restrito teve variação de -1,0%, na série dessazonalizada. Em relação ao mês de fevereiro do ano passado, houve
crescimento de 5,1%, o mesmo aumento verificado quando se considera o acumulado no ano. Em 12 meses, o índice acumula 4,8% de alta. No Varejo Ampliado, que inclui as atividades de material de construção e veículos, motos, partes e peças, frente a fevereiro de 2018, foi verificada elevação de 7,6% para o Brasil (BR) e de 9,5% no RS. Dessa forma, o volume de vendas do Varejo Ampliado registrou no acumulado do ano altas de 5,4% no país, e 6,9% no Rio Grande do Sul, e em 12 meses, 4,9% e 6,3%, respectivamente. No Varejo Restrito gaúcho, na comparação interanual, destaque para a variação na atividade de combustíveis e lubrificantes, que registrou crescimento de 16,3%. No Varejo Ampliado, a atividade de veículos, motos, partes e peças teve alta de 30,2%, enquanto no segmento de materiais de construção houve aumento de 6,7%. O resultado da PMC de fevereiro mostrou estabilidade no varejo brasileiro e retração no comércio gaúcho na margem, reforçando a dificuldade de manter um crescimento sustentado, como vem sendo observado nos últimos meses. A expansão em relação ao mesmo período do ano anterior se mantém; porém, é importante considerar que pelo carnaval ter ocorrido em março, o mês em questão apresentou mais dias úteis em relação a fevereiro de 2018, o que implica maior cuidado ao considerar as magnitudes desse crescimento. Dessa forma, mesmo em um cenário de inflação controlada e baixa Selic, o mercado de trabalho ainda fraco e um consumidor cauteloso limitam uma expansão mais vigorosa do comércio. 20,0% 15,0% Volume de vendas do Varejo Ampliado Acumulado em 12 meses em relação aos 12 meses anteriores 10,0% 5,0% 0,0% 6,3% 4,9% -5,0% -10,0% -15,0% dez/11 abr/12 ago/12 dez/12 abr/13 ago/13 dez/13 abr/14 ago/14 dez/14 abr/15 ago/15 dez/15 abr/16 ago/16 dez/16 abr/17 ago/17 dez/17 abr/18 ago/18 dez/18 dez/13 mar/14 jun/14 set/14 dez/14 mar/15 jun/15 set/15 dez/15 mar/16 jun/16 set/16 dez/16 mar/17 jun/17 set/17 dez/17 mar/18 jun/18 set/18 dez/18 Rio Grande do Sul Brasil Elaboração: Assessoria Econômica Fecomercio-RS Serviços (PMS) 6,0% Pesquisa Mensal de Serviços (Varaiação do volume acumulado em 12 meses) 4,0% 2,0% 0,0% -2,0% 0,7% -1,5% -4,0% -6,0% RS BR Fonte:IBGE Elaboração: Assessoria Econômica/ Fecomércio-RS
Em fevereiro, no Brasil, conforme a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada pelo IBGE, a atividade de serviços registrou novamente queda, com variação de -0,4% em relação ao mês anterior, na série com ajuste sazonal. Para o Rio Grande do Sul (RS), a retração apurada foi de 0,8% no período. Frente a fevereiro de 2018, houve crescimento de 3,9% no Brasil, enquanto no Rio Grande do Sul foi registrado avanço de 0,8%. No acumulado em 12 meses, o volume de serviços prestados cresceu 0,7% no país, maior valor desde março de 2015 (1,0%); já no estado gaúcho houve recuo de 1,5%. Em termos desagregados, no resultado interanual, duas das cinco atividades contempladas na pesquisa no Rio Grande do Sul apresentaram retração. As quedas ocorreram em outros serviços (-7,8%) e serviços de informação e comunicação (-1,1%). No país, houve crescimento nas cinco atividades, com destaque para serviços de informação e comunicação (6,3%), outros serviços (4,9%) e serviços prestados às famílias (4,4%). O resultado de fevereiro da PMS mostrou a segunda retração na margem dos serviços, tanto no Brasil quanto no RS. Dessa forma, os dados revelam, mais uma vez, a dificuldade do setor em manter seu ritmo de crescimento. Ainda assim, ao comparar com o mesmo período do ano passado, registrou-se a sétima taxa positiva para o Brasil; para o RS, houve crescimento após três meses de retração. Produção Industrial A produção Industrial regional teve, no mês de fevereiro, variação de -1,4%, na série com ajuste sazonal. Comparativamente a fevereiro de 2018, foi registrado crescimento de 7,2%. Com isso, no acumulado do primeiro bimestre do ano, a produção industrial aumentou 6,7%, ao passo que em 12 meses houve alta de 5,9%. Assim, para os dois acumulados o estado teve desempenho superior ao da média nacional (no ano -0,3%; em 12 meses 0,5%.). Em termos desagregados, o resultado frente a fevereiro de 2018 teve influencia dos aumentos de 51,9% na produção de veículos automotores, reboques e carrocerias; e de 30,6% na Fabricação de coque, produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis. Representaram baixas a fabricação de produtos alimentícios (- 3,6%), e de outros produtos químicos (-5,2%). 102,0 100,0 98,0 96,0 94,0 92,0 90,0 88,0 86,0 84,0 82,0 80,0 Produção Industrial Rio Grande do Sul Volume acumulado em 12 meses Número índice (Out/2008 = 100) out/08 jan/09 abr/09 jul/09 out/09 jan/10 abr/10 jul/10 out/10 jan/11 abr/11 jul/11 out/11 jan/12 abr/12 jul/12 out/12 jan/13 abr/13 jul/13 out/13 jan/14 abr/14 jul/14 out/14 jan/15 abr/15 jul/15 out/15 jan/16 abr/16 jul/16 out/16 jan/17 abr/17 jul/17 out/17 jan/18 abr/18 jul/18 out/18 jan/19 Elaboração: Assessoria Econômica / Fecomércio RS Safra Agrícola A estimativa de março para a safra de 2019 é de 230,1 milhões de tn. Esse valor representa um aumento de 1,6% em relação a 2018, quando a safra foi de 226,5 milhões de tn. O crescimento frente ao ano passado é influenciado pela alta de 11,9% da produção de milho. Por outro lado, a produção de soja deve ter queda de 4,5%, ao passo que o arroz deve se reduzir em 10,6%, frente o ano passado. O Rio Grande do Sul segue sendo o terceiro maior produtor nacional, com participação de 14,7% na produção total, ficando atrás de Mato Grosso (27,0%) e Paraná (15,9%). A safra gaúcha deverá totalizar 33,9 milhões de tn em 2019, uma alta de 2,4% frente ao resultado de 2018 (33,1 milhões de tn). Para os principais
produtos arroz, milho e soja, as variações deverão ser de -12,2%, 5,7% e 25,0% respectivamente. Estimativa Produção Agrícola 2019 Rio Grande do Sul Variação em relação à produção de 2018 19% 22% 25% 0% 2% 6% 7% -22% -20% -19% -19% -18% -17% -13% -12% -12% -9% -8% -6% -6% -4% -4% Uva Batata - inglesa (2ª Safra) Girassol Trigo Centeio Aveia Amendoim (1ª Safra) Arroz Sorgo Cana-de-açúcar Elaboração: Assessoria Econômica / Fecomércio RS Feijão (1ª Safra) Triticale Mandioca Laranja Cevada Banana Fumo Soja Tomate Batata - inglesa (1ª Safra) Feijão (2ª Safra) Milho (1ª Safra) Boletim Focus PROJEÇÕES FOCUS INDICADORES SELECIONADOS Última Semana 2019 2020 Atual Última Semana Atual IPCA PIB (Crescimento) Taxa de Câmbio fim de período 3,90% 4,06% 4,00% 4,00% 1,97% 1,95% 2,70% 2,58% R$/US$ 3,70 R$/US$ 3,70 R$/US$ 3,75 R$/US$ 3,78 Meta Taxa Selic fim de período (% a.a.) 6,5% 6,5% 7,50% 7,50% IPCA nos próximos 12 meses 3,74% Fonte: Banco Central (Boletim Focus de 12 de abril de 2019) Dados que serão divulgados entre os dias 15 de abril e 18 de abril Indicador Referência Fonte IBC-Br Fevereiro de 2019 Banco Central Caso queira receber o Semanal, em versão eletrônica, entre em contato através do e-mail:
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