Contributos para o Conhecimento no Contexto Internacional do Sector OPMNM - Outros Produtos Minerais Não Metálicos



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Transcrição:

Conttrri ibuttos parra o Conhecimentto no Conttextto Intterrnaci I ionall do Secttorr OPMNM -- Outtrros Prroduttos Miinerraiis Não Mettálliicos - Viddrroo ee Arrt tiggooss ddee Viddrroo - Prroodduut tooss Ceerrââmi iccooss - Azzuul leej jooss,, LLaaddrri ilhhooss,, Moossaai iccooss ee Plaaccaass Ceerrââmi iccaass - TTi ijool looss,, TTeel lhhaass ee Ouut trrooss Prroodduut tooss Baarrrroo ppaarraa Coonnsst trruuççããoo - Cimeennt too,, Caal l ee Geessssoo - Prroodduut tooss ddee Beet tããoo,, Geessssoo,, Cimeennt too ee Maarrmoorri itee - TTrraabbaal lhhoo ddaa Peeddrraa - Seerrrraaggeem,, Coorrt tee ee Accaabbaameennt too - Ouut trrooss Prroodduut tooss Minneerraai iss Nããoo Meet táál liccooss Divveerrssooss Reeaal lizzaaççããoo ddee IAPPMEEI I I Maai ioo 22000077 Página 1 de 26

ÍNDICE Página 2 de 296

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Agradecimentos GEE Gabinete de Estratégia e Estudos do Ministério da Economia e Inovação APICER - Associação Portuguesa da Indústria de Cerâmica A todas as Entidades públicas e privadas, nacionais e internacionais, que disponibilizam ao público dados e informações sobre as várias actividades económicas e que, por essa via, tornaram possível o respectivo tratamento neste trabalho, contribuindo positivamente para um maior conhecimento integrado de todos os interessados nessas matérias e cujas fontes são citadas no decorrer da apresentação aqui espelhada. Página 5 de 296

0. Introdução e âmbito do Sector OPMNM

0. Introdução e Âmbito do Sector OPMNM Com este trabalho pretendeu-se reunir, organizar, integrar e analisar um conjunto de informações e dados dispersos, actuais tanto quanto a sua disponibilidade o permitiu, como contributo para um melhor conhecimento (quantitativo e qualitativo) e uma visão global fundamentados do sector de Outros Produtos Minerais Não Metálicos (OPMNM) e de cada um dos seus 8 subsectores de actividade económica. Foram usadas fontes internacionais e nacionais onde se incluem as Nações Unidas sobre o comércio internacional, o Eurostat relativamente aos dados sobre a União Europeia e cada um dos Estados-Membros, o INE e o GEE Gabinete de estratégia e Estudos do Ministério da Economia e Inovação de Portugal, bem como dados de Federações e Associações empresariais subsectoriais mundiais, europeias e portuguesas. Não obstante poderem existir diferenças metodológicas entre os apuramentos de dados sobre o sector entre as suas diferentes origens nacional, comunitária e mundial, mesmo assim, entendemos por preferível avançar com comparações nas diferentes variáveis onde tal era exequível. O horizonte temporal abrangido na maior parte das análises tem como anos - limite 1996 e 2005, foi condicionado pela existência de dados e é variável consoante o assunto e o subsector, muito embora se tenha pretendido introduzir no trabalho uma metodologia de abordagem por assuntos comuns, quer ao sector, quer aos subsectores. Normalmente, os valores indicados estão expressos em Euros e foram considerados a preços correntes e, por conseguinte, não foram alvo de qualquer tratamento específico. Este facto deverá ser tido em conta nas possíveis leituras e interpretações a retirar a partir deles e dos respectivos indicadores. Página 7 de 296

O sector de actividade económica de Fabricação de Outros Produtos Minerais Não Metálicos (subsecção DI da indústria transformadora, divisão 26 da CAE) compreende os seguintes principais subsectores (grupos): Fabricação de Vidro e de Artigos de Vidro (CAE 261) [adiante designado por vidro e artigos de vidro ] Fabricação de Produtos Cerâmicos Não Refractários e Refractários (CAE 262) [adiante incluído na designação produtos cerâmicos e do barro ] Fabricação de Azulejos, Ladrilhos, Mosaicos e Placas Cerâmicas (CAE 263) [adiante incluído na designação produtos cerâmicos e do barro ] Fabricação de Tijolos, Telhas e Outros Produtos de Barro para Construção (CAE 264) [adiante incluído na designação produtos cerâmicos e do barro ] Fabricação de Cimento, Cal e Gesso (265) [adiante incluído na designação cimento e betão ] Página 8 de 296

Fabricação de Produtos de Betão, Gesso e Marmorite (CAE 266) [adiante incluído na designação cimento e betão ] Serragem, Corte e Acabamento da Pedra (CAE 267) [adiante designado por trabalho da pedra ] Fabricação de Outros Produtos Minerais Não Metálicos Diversos (CAE 268) [adiante designado por outros produtos minerais não metálicos diversos ou opmnm diversos ] Para efeitos de análise em termos comunitários, encontram-se agrupados / tratados os subsectores da seguinte forma: vidro e artigos do vidro 261 produtos cerâmicos e do barro 262 + 263 + 264 cimento e betão 265 + 266 trabalho da pedra 267 outros produtos minerais não metálicos diversos 268 Página 9 de 296

São 63 o nº total de produtos tratados no sector OPMNM, sendo abrangidos os que abaixo se indicam por cada um dos subsectores (grupos). Página 10 de 296

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1. Destaque dos Aspectos Mais Relevantes

1. Destaque dos Aspectos Mais Relevantes Para um conhecimento e comparabilidade do sector em termos de outras áreas geográficas, países ou zonas económicas é aconselhável a visualização dos restantes pontos deste trabalho. Neste destaque, realçaremos, apenas, os aspectos mais significativos do sector OPMNM em Portugal e dos respectivos subsectores. O nº médio de empresas do sector OPMNM foi de 4.701, no período 1999-2004, tendo ocorrido uma redução líquida de 172 empresas no período, tendo este rumo sido contrariado pelos subsectores do betão, gesso e marmorite e trabalho da pedra. O subsector dos azulejos, ladrilhos, mosaicos e placas cerâmicas manteve, em termos líquidos, o nº de empresas. O emprego sectorial era de 61.365 PT em 2004, quando empregava 73.176 trabalhadores em 1999. A redução foi de 11.811 postos de trabalho líquidos. A trajectória foi inversa nos subsectores trabalho da pedra e outros produtos minerais não metálicos diversos. Face ao emprego no sector na U E-25 representou aprox. 4,2% do total de activos dos OPMNM 2002. O nível etário dos trabalhadores do sector foi predominante no escalão entre os 25 e os 49 anos de idade, sendo a média nacional superior à comuniária. O sexo na população empregada predominante foi o masculino, sendo que, apesar disso, em Portugal a % de mulheres na vida activa sectorial é superior à comunitária. A dimensão empresarial sectorial média predominante, atendendo ao nº de PT, foi a de pequena empresa com 14 trabalhadores, tendo reduzido 2 PT por empresa entre 1999 e 2004, passando de 15 para 13. Os OPMNM diversos registaram um aumento embora a sua classificação em termos de dimensão se tenha mantido. A dimensão de média empresa pelo critério PT, apenas é atribuível aos subsectores do cimento, cal e gesso e dos azulejos, ladrilhos, mosaicos e placas cerâmicas, embora próximos do limite inferior de PT (>50). Contudo, nestes subsectores, verificou-se que predominou a grande empresa, atendendo ao critério volume de negócios médio por empresa (média sectorial ~1 milhão de Euros). Página 13 de 296

Comparativamente com a média sectorial comunitária em termos de emprego, Portugal está longe da grande dimensão dos cerca de 50% das empresas dos OPMNM que tinham mais de 250 trabalhadores. Somente 189 das 4.709 empresas (2004) ou sejam, 4%, tinham registo IPAC, em Junho de 2006, quanto à certificação dos respectivos Sistemas de Gestão de Garantia da Qualidade pelas Normas NP-EN-ISO 9001:2000. Eram 14 as empresas com certificações IPAC dos respectivos Sistemas de Gestão Ambiental. O valor da produção médio esteve na ordem dos 4,5 mil milhões, tendo tido no sector uma pequena variação, inferior a +3%, entre os anos de 2004 e 1999. Registaram um decrescimento efectivo da produção média, por ordem de valor absoluto, os subsectores dos tijolos, telhas e outros produtos do barro para construção, produtos cerâmicos, cimento, cal e gesso e trabalho da pedra. Foi de 6,5% o peso dos OPMNM no total da produção da indústria transformadora nacional em 2004. A quota portuguesa na produção sectorial de 186 biliões da U E-25, em 2002, rondou os 2,4%, colocando Portugal no lugar de 10º produtor comunitário. A média de produção por empresa do sector foi de 954,5 mil. Destacaram-se muito acima da média as empresas do cimento, cal e gesso com 26.871,7 mil por empresa e muito abaixo da média o trabalho da pedra com 311,8 mil por unidade empresarial, demonstrando uma enorme amplitude entre o máximo e o mínimo de produção por empresa. A produção por trabalhador média do sector, em valor, foi de 66.859 e foi crescente, tendo passado dos 60.148 para os 73.743, constituindo uma variação média de +4,2% ao ano. A excepção de variação negativa coube ao subsector de trabalho da pedra. Excepcionalmente muito positiva foi a média de produção por trabalhador do cimento, cal e gesso com 405.825 por empregado. A menor das produções por trabalhador assinalou-se nos produtos cerâmicos. Página 14 de 296

O volume de negócios médio rondou os 4,8 mil milhões, havendo liderança dos subsectores dos produtos de betão, gesso, cimento e marmorite, cimento, cal e gesso e vidro e artigos do vidro, seguindo-se os produtos cerâmicos. A trajectória de variação do volume de negócios sectorial foi crescente em, apenas, +3,9%. Houve crescimentos relativos mais acentuados nos OPMNM diversos, vidro e artigos do vidro, azulejos, ladrilhos, mosaicos e placas cerâmicas e produtos de betão, gesso, cimento e marmorite. Os restantes subsectores verificaram decrescimentos médios reais. A relação média valor da produção / volume de negócios do sector rondou os 94%, não muito longe dos 94,8% observados no sector na U E-25, em 2002. O cimento, cal e gesso e produtos cerâmicos evidenciaram-se por estarem abaixo destas médias. No período, a produção perdeu importância relativamente ao volume de negócios no caso do vidro e artigos de vidro e dos produtos cerâmicos. Evidencia-se um excesso do valor de produção face ao volume de negócios, o qual se foi acentuando a partir de 2000 no caso dos tijolos, telhas e outros produtos do barro para construção. Em 2004, a comercialização no mercado nacional dos produtos do sector OPMNM português foi de 73% e de 27% no mercado internacional. Deste último, revestiu-se de preponderante importância o mercado da U E 24 com 22%. As médias de exportação e importação sectoriais, considerando os 10 anos compreendidos entre 1996-2005, foram de 963,6 milhões e de 621,5 milhões, respectivamente. O comportamento crescente das exportações entre 1996 e 2005 foi mais acentuado no cimento, cal e gesso, produtos de betão, gesso, cimento e marmorite e OPMNM diversos e não foi acompanhado pelo decrescimento verificado nos produtos cerâmicos e trabalho da pedra. A taxa de variação 2005/1996 das importações foi de +90,2% (ritmo médio de variação anual de +7,4%), bastante superior à correspondente taxa de variação das exportações de +52,6% (ritmo médio de +4,8% ao ano). Página 15 de 296

O nível de variação positiva das importações, entre aqueles anos, foi mais forte no cimento, cal e gesso, vidro e artigos do vidro e produtos de betão, gesso, cimento e marmorite A quota portuguesa nas exportações mundiais médias do sector de ~103,4 mil milhões de USD era de 1,33% em 2004, correspondendo ao 19º lugar no ranking mundial dos países exportadores 2004 de OPMNM e 11º país da U E-25 maiores exportadores aqui lideradas pela Alemanha e Itália. Acima daquela média, em termos subsectoriais, estava o trabalho da pedra com 2,65% de quota do respectivo mercado exportador, seguindo-se os produtos cerâmicos com 2,56% e os azulejos, ladrilhos, mosaicos e placas cerâmicas com 1,99%. A menor das quotas mundiais relativas foi a dos OPMNM diversos. A quota nacional na importação mundial 2004 do sector foi de 0,8%, correspondente à 31ª posição no ranking mundial dos países importadores de OPMNM e ao 16º lugar dos países comunitários importadores. A quota de importação portuguesa do sector pesou 1,6% no total das importações nacionais. Utilizando as importações / volume de negócios médios sectoriais deduziríamos que representariam 13% e as exportações / volume de negócios médios seriam de 1/5. Esta última relação, comparada com a taxa de exportação de 2004 (27%) representaria uma subida importante. Contudo, como o VN do sector não cresceu acentuadamente, diríamos que terá ocorrido uma redução da procura interna que terá sido contrabalançada pelo aumento da procura do mercado externo. O saldo da balança comercial médio dos OPMNM foi de +342,1 milhões para o qual contribuem positivamente o vidro e artigos do vidro e o trabalho da pedra e de forma contrária o cimento, cal e gesso, OPMNM diversos e produtos de betão, gesso, cimento e marmorite. Os saldos da balança comercial variaram, entre 2005 e 1996, a cerca de +1,5% ao ano, destacando-se os azulejos, ladrilhos, mosaicos e placas cerâmicas pela sua elevada positividade e o vidro e artigos do vidro pela elevada negatividade. Página 16 de 296

A taxa de cobertura sectorial das importações pelas exportações média foi de 158%. No entanto, teve um movimento decrescente, passando dos 198% em 1996 para os 159% em 2005. Esse movimento foi acompanhado pelo vidro e artigos do vidro, produtos cerâmicos e trabalho da pedra. As dez melhores taxas médias de cobertura por famílias de produtos das 63 analisadas no sector, 1996-2005, são atribuídas: o Garrafões, garrafas, etc. (redução 2005/1996); o Outras obras de vidro (redução 2005/1996). o Pias, lavatórios, etc.; o Louça doméstica não porcelana; o Estatuetas; o Peças isolantes (redução 2005/1996); o Painéis etc, cimento/aglutinantes (redução 2005/1996); o Pedra de cantaria/construção (redução 2005/1996); o Pedra para calcetar; o Ardósia natural trabalhada (redução 2005/1996); Com as piores taxas médias de cobertura por famílias de produtos destacam-se: o Ampolas; o Vidro para relógios; o Vidro óptico; o Vidro em esferas; o Gesso; o Obras de gesso; o Corindo artificial; o Mica. Apesar da diminuta quota nacional no comércio externo, Portugal possui vantagens por se localizar na U E-25 que movimentou no comércio sectorial mundial 56,7% das exportações e 45,1% das importações. A quota conjunta da China e Hong-Kong foi de 10,4% das exportações 2004. Portugal poderia potencialmente maximizar as suas vantagens sectoriais se actuasse em parceria com a Espanha, passando a quota conjunta a 6,6% da exportação mundial, semelhante ao peso das exportações dos EUA (6,8%), do Japão (6,2%) e da França Página 17 de 296

(5,9%), com uma clara vantagem face aos seus concorrentes EUA e França porque, comparativamente, Portugal e Espanha importam apenas 3,9% do total mundial, sendo 2 países com uma balança comercial excedentária nos OPMNM. Entre os principais destinos das exportações nacionais sectoriais médias (~70%) encontram-se os países: Espanha - o qual evoluiu para uma relevância para além da média -; França - que tem mantido uma quota relativamente estável -; Alemanha, Reino e EUA cujas parcelas de mercado têm vindo a perder expressão relativa 1996-2005. Como principal origem das importações nacionais médias está a Espanha com mais de metade das transacções sectoriais de entrada. Estas, com os produtos OPMNM provenientes da França, Itália e Alemanha perfazem a média acumulada de 79%. O VAB médio da indústria OPMNM portuguesa foi de 1,8 mil milhões, o qual teve uma variação negativa de quase 9% entre 1999 e 2004, contrariamente ao que sucedeu no vidro e artigos do vidro, azulejos, ladrilhos, mosaicos e placas cerâmicas e OPMNM diversos. Enquanto que em Portugal cerca de 54% do VAB foi gerado nos subsectores cimento e betão e no vidro e artigos do vidro, na média da UE-25 teve uma expressão mais significativa de 2/3 (2002). No conjunto ocorreu no sector nacional no período uma destruição de valor absoluto na ordem dos -161 milhões, passando de 1.845 milhões em 1999 para 1.684 milhões em 2004. Assinalam-se por estarem nos extremos, a perda de VAB no subsector tijolos, telhas e outros produtos do barro para construção que esteve próximo dos -50% (~ -80 milhões ) entre os anos referidos e dos cimentos, cal e gesso com -82 milhões (-20%) e o ganho de VAB do subsector OPMNM diversos superior a +50%. O peso do VAB do sector na indústria transformadora representou em Portugal 10%, superior à correspondente importância relativa média observada na U E-25 que se situou nos 3,9% do total da respectiva indústria (2002). O VAB por unidade de volume de negócios sectorial nacional foi em média de 37,3%, passando de 39,6% em 1999 para 34,8% em 2004., enquanto que, comparativamente, a média da U E-25 foi menor correspondendo a 35,3% (2002). Página 18 de 296

A variação sectorial decrescente no período teve uma excepção no subsector nacional de trabalho da pedra. Com VAB/VN acima da média sectorial nacional evidenciaram-se os tijolos, telhas e outros produtos de barro para construção (média 49,9%), os produtos cerâmicos (média 46,2%) e o cimento, cal e gesso (média 44,6%). Os produtos de betão, gesso, cimento e marmorite (média 24,2%) e os OPMNM diversos (média 28,1%) tiveram um VAB/VN abaixo da média sectorial. A produtividade aparente do factor trabalho do sector nacional situou-se em média nos 26,4 mil. Em 2002, Portugal encontrava-se na 16ª posição comunitária com uma produtividade por trabalhador do sector OPMNM de 27,1 mil, correspondendo a, apenas, cerca de 62% da média sectorial da U E-25 de 43,9 mil, enquanto a Polónia se colocava na 5ª melhor posição de produtividade com 62,2 mil (+ 41,7% acima da média comunitária). O movimento ascendente no período 1999-2004 verificado na produtividade aparente do factor trabalho do sector português não foi seguido nos tijolos, telhas e outros produtos de barro para construção (média 26.476 ) e cimento, cal e gesso (média 210.931 ), os quais perderam -6.088 e -19.464, respectivamente. A produtividade dos produtos de betão, gesso, cimento e marmorite praticamente estabilizou (média 26.314 ). O investimento anual bruto em bens tangíveis acumulado médio do sector português rondou os 319 milhões, 1999-2004, tendo variado negativamente no período. Seguiram este movimento negativo do investimento os subsectores dos produtos cerâmicos, tijolos, telhas e outros produtos de barro para construção, produtos de betão, gesso, cimento e marmorite e trabalho da pedra. Portugal ocupou o 7º lugar em valor absoluto no grupo dos países maiores investidores em OPMNM da U E-25, sendo a Itália o principal investidor, seguindo-se-lhe a Espanha e a Alemanha. A média do investimento anual em bens tangíveis por subsector foi de cerca de 40 milhões. Página 19 de 296

Os subsectores OPMNM nacionais com maior nível de investimento, acima daquela média, estão o do vidro e artigos do vidro (média 52 milhões ), produtos de betão, gesso, cimento e marmorite (média 50 milhões ) e trabalho da pedra (média 49 milhões ). Contudo, subsectorialmente, os movimentos do investimento por unidade de volume de negócios no sector português que foi em média de 6,7% (equivalente à 6ª posição comunitária em 2002) e do investimento por unidade de VAB que foi de 17,9% (correspondente ao 10º posicionamento comunitário 2002), só não seguiram um sentido idêntico de decrescimento no caso dos OPMNM diversos. O subsector nacional que fez o maior esforço de investimento por unidade de VN foi o dos tijolos, telhas e outros produtos do barro para construção com uma média de 15% foi, também, o que disponibilizou mais VAB para investimento (média 29,4%). O menor esforço de investimento por unidade de VN verificou-se nos produtos de betão, gesso, cimento e marmorite com 4,4%, e o subsector que menos VAB disponibilizou para investimento foi o do cimento, cal e gesso (média 11%). Portugal encontrava-se imediatamente próximo dos recém Estados - Membros da U E quanto ao maior esforço demonstrado de investimento sectorial relativamente, quer ao VAB, quer ao volume de negócios, respectivos. Assinala-se a sua proximidade com a Polónia nestes domínios, embora este país tenha sido o 6º maior investidor em valor absoluto, à frente do investimento do sector nacional. A rendibilidade líquida das vendas média do sector nacional foi em média de +5,4%, sendo inicialmente de +7,2% e de +5,3% em 2004. O decrescimento foi comum aos vários subsectores com excepção do do vidro e artigos do vidro. Do conjunto dos subsectores, se se retirar a rendibilidade média do cimento, cal e gesso que foi de +19,5%, a qual introduz uma distorção da análise dada a amplitude do seu afastamento em relação à generalidade, então, teremos que a média da rendibilidade no período cairá para os +2,2%. Quer os produtos cerâmicos, quer o trabalho da pedra tiveram uma média positiva de rendibilidade não obstante, terem sido as mais baixas com, +0,3% e +0,8%, respectivamente. Página 20 de 296

O caso mais gritante de perda de rendibilidade nos 6 anos analisados assinala-se nos tijolos, telhas e outros produtos de barro para construção, tendo passado dos +11,9% em 1999 para os -5,5% em 2004. O nível médio dos custos operacionais totais face ao volume de negócios do sector foi em Portugal inferior (81,5%) ao da U E-25 (85,9%), em 2002. Os elevados custos energéticos fazem parte dos custos operacionais críticos para o sector, prendendo-se com os elevados consumos energéticos dos processos produtivos, a sua eficiência e os tipos de fontes energéticas utilizadas. Os custos médios com Pessoal por trabalhador do sector foram de 14,4 mil em Portugal (19,5% por unidade de valor de VN), enquanto a média na U E-25 foi de 27,8 mil (21,2% por unidade de valor de VN). Portugal encontrava-se no 15º lugar comunitário quanto aos Custos com Pessoal médios por trabalhador (ordem decrescente). A rendibilidade operacional média do sector foi de +18,5% em Portugal superior à média comunitária de +14,1% (2002), correspondendo à 6ª melhor comunitária naquele ano. A Alemanha foi o país com a menor taxa de rendibilidade operacional bruta (+8,4%). A vantagem da rendibilidade operacional dos OPMNM portugueses tem a ver com a sua baixa taxa de incorporação de bens e serviços e outros custos operacionais por unidade de VN, possivelmente justificada pela sua especificidade de mix subsectorial e de produtos e à sua proximidade das fontes de matérias-primas que, de alguma forma, compensam os elevados custos energéticos envolvidos. Página 21 de 296

Apresentam-se como importantes os seguintes factores de incremento da competitividade da actividade sectorial nacional os: o custos energéticos; o custos de transporte; o custos de investimento de instalação de novas unidades produtivas ou de modernização/manutenção das existentes; o custos das taxas comunitárias impostas no comércio de emissões de CO 2, quando excedidos os limites admissíveis; o custos de controlo e monitorização dos impactos ambientais; o custos derivados da aplicação da iniciativa comunitária REACH quanto ao manuseamento e transporte de produtos químicos; o níveis de reincorporação de materiais recuperados e reciclados nos processos produtivos; o níveis de inovação tecnológica associada aos processos de produção e aos produtos e de inovação não tecnológica ligada à organização e outros factores de competitividade; o níveis de formação, escolaridade e competências dos recursos humanos empregados. Página 22 de 296

Pretende-se que, com o quadro abaixo, se possa obter uma visão conjunta e resumida do sentido dos movimentos ocorridos no sector OPMNM nacional e nos seus subsectores face àquele, possibilitando a respectiva caracterização nas variáveis analisadas nos períodos considerados. Nos subsectores encontram-se assinalados a sombreado os movimentos inversos aos do sector OPMNM. Página 23 de 296

Os desafios a enfrentar passam pela definição de estratégias conjuntas dos diferentes intervenientes directa e indirectamente ligados à actividade económica empresarial do sector e de cada um dos seus subsectores em particular, de forma a alcançar, entre outros, a/o: o Criação de parcerias nacionais / grupos empresariais para obtenção de ganhos de dimensão face à dimensão europeia; o Identificação, dinamização, criação e fortalecimento da 'clusterização', atendendo aos respectivos "benchmark" reconhecidos internacionalmente; o Desenvolvimento da colaboração com entidades reconhecidas ligadas ao "benchmark", aos clusters de outros países e aos pólos "mundiais" específicos; o Adopção de estratégias de antecipação ao aparecimento de produtos substitutos e de novos perfis consumidores; o Intensificação da educação / formação / competências dos recursos humanos; o Reforço da criatividade e "design" dos produtos nacionais; o Aumento da aprendizagem de estilos e desenvolvimento de capacidades criativas de antevisão de tendências e modas decorativas através, entre outras, da ligação às escolas e ateliers destas áreas que 'ditam'as tendências futuras; o Melhoria da eficiência na articulação entre as diferentes actividades em termos de fileira, através da cooperação empresarial estratégica com visão a montante, a jusante e transversal com actuação integrada do sistema de valor; o Intensificação da Investigação, Desenvolvimento e Inovação nacional conjunta / internacional e aproximação das empresas ao sistema científico e tecnológico nacional / internacional; o Aumento dos registos de patentes e direitos de propriedade de invenções e inovações; o Adopção de medidas activas / aquisição para exploração industrial pelas empresas no sentido da implementação das MTD's aplicáveis ao sector e dos inventos e inovações existentes; Página 24 de 296

o Aumento do nº de empresas com sistemas de gestão da garantia da qualidade, da gestão ambiental e gestão da higiene, saúde e segurança no trabalho; o Incremento da utilização pelas empresas e da sua maior e melhor adaptação às exigências IPPC e aos requisitos REACH; o Aumento da adopção pelas empresas da certificação de produtos; o Fomento do registo e obtenção dos certificados de qualidade dos produtos nos países com requisitos de procura externa que os justifiquem; o Maior utilização e divulgação da garantia da qualidade como meio para fomentar as vendas nos mercados de exportação com elevados padrões de exigência; o Aumento da capacidade de concorrência via esforço conjunto de campanhas de marketing internacional centradas no reconhecimento de produtos nacionais certificados com os níveis de qualidade, protecção ambiental e do risco para a saúde humana conforme as exigências das autoridades e consumidores nos mercados de venda ou pelas organizações internacionais; o Adopção/implementação das medidas de verificação/certificação da qualidade dos produtos importados; o Incremento de sistemas comuns de recolha, tratamento, reciclagem e recuperação de resíduos, águas e gases provenientes dos processos produtivos; o Aumento do aproveitamento de resíduos reciclados para incorporação em alguns dos produtos até aos limites tecnicamente admissíveis; o Aumento do esforço de racionalização de custos no sistema de criação de valor; o Esforço de aumento do valor acrescentado nacional ao nível dos factores de produção e do investimento com redução da dependência externa quanto a bens de equipamento; o Incremento da utilização racional de energia e de adaptação das empresas a fontes energéticas alternativas para redução do peso desses custos nos custos totais; o Incremento de agrupamentos empresariais regionais/transfronteiriços para acesso a condições de fornecimento energético mais favoráveis; Página 25 de 296

o Esforço de melhoria organizacional das empresas quanto a versatilidade e funcionalidade na redução dos tempos de resposta às rápidas mutações em resultado da inovação e da alteração das preferências dos consumidores e dos mercados; o Adopção de sistemas integrados de gestão e de plataformas electrónicas de comercialização e comunicação com o mercado via TIC; o Esforço de melhoria dos sistemas de gestão empresarial com introdução das TIC, sistemas de contabilidade analítica e de controle de gestão; o Criação de parcerias nacionais/ internacionais / grupos empresariais para obtenção de ganhos de dimensão face à dimensão dos concorrentes europeus; o Definição / implementação de estratégias empresariais conjuntas de abordagem dos mercados internacionais, incluindo a promoção da imagem e das marcas nos diferentes potenciais mercados alternativos aos tradicionais, bem como o desenvolvimento do potencial de utilização das cadeias de distribuição e venda das empresas nacionais em operação noutros mercados; o Reforço do associativismo empresarial ao nível internacional; o Organização do registo nacional de importadores / comerciantes de produtos visando a melhoria da comunicação / inserção na rede de cooperação do potencial "cluster " / pólo; o Melhoria da viabilidade económica produtiva recorrendo a processos de internacionalização por via da participação no capital de empresas locais; o Estabelecimento de acordos com fabricantes fornecedores de bens de equipamento para os OPMNM para transferência de tecnologia ou produções para o mercado português; o Desenvolver campanhas junto dos consumidores dos mercados 'étnicos'e das populações migrantes com envolvimento de empresários e das comunidades portuguesas residentes; o Desenvolver campanhas junto dos consumidores das principais cadeias internacionais de distribuição e venda em operação em diversos mercados. Página 26 de 296